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INSTITUTO SUPERIOR
POLITÉCNICO DA HUÍLA
CONSTRUINDO O CONHECIMENTO NA INTERACÇÃO
‘
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CÍVIL E DESIGN
HIDRÁULICA APLICADA
Tema:
Máquinas hidráulicas: Bombas Centrifugas
-Sua Aplicação Na Engenharia Civil
Docente
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Eng. Emília Amaral
Integrantes:
André Vasco Tchitumba Justino Rubén Isaias
André Navalha Manuel A. F. Emiliano
Antoniel Baião Olga Luísa Gabriela Lemos
Armérito António Paula Diu
Gideão Martinho Samuel Gabriel Noé
João Jose Fernando
Docente
______________________
Eng. Emília Amaral
ARIMBA, Fevereiro de 2021
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................... 4
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5
2. MÁQUINAS HIDRÁULICAS ........................................................................................... 6
2.1. BOMBAS CENTRIFUGAS ............................................................................................ 6
2.2. PARTES DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA ................................................................ 8
2.2.1. IMPELIDOR OU ROTOR .......................................................................................... 9
2.2.2. CARCAÇA ................................................................................................................ 10
2.2.3. EIXO DA BOMBA ................................................................................................... 10
2.2.4. GAXETA E SELO MECÂNICO .............................................................................. 11
2.2.5. MANCAIS ................................................................................................................. 12
2.3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UMA BOMBA CENTRIFUGA ............... 12
2.4. VAZÃO DO SISTEMA ................................................................................................ 13
2.5. POTÊNCIA HIDRÁULICA ......................................................................................... 13
2.6. POTÊNCIA CONSUMIDA PELA BOMBA ............................................................... 14
2.7. EFEITO DA MUDANÇA DA ROTAÇÃO DA BOMBA ........................................... 14
2.8. APLICAÇÃO DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS NA ENGENHARIA CIVIL ........... 16
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 17
4. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 18
RESUMO
O presente trabalho apresenta pesquisas acerca de Maquinas Hidráulicas: Bombas Centrifugas,
sua classificação e constituição, apresenta também caminhos para cálculos diretamente
relacionados a bombas centrifugas, sua utilização e aplicação na Engenharia Civil.
1. INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje é essencial que consigamos aproveitar ao máximo os recursos naturais
disponíveis, com a escassez da água nos grandes reservatórios torna-se importante o
aproveitamento de água pluvial ou oriunda dos lenções freáticos. Após capitados esses recursos
são geralmente armazenados em cisternas ou reservatórios inferiores, gerando um problema de
hidráulica, pois será necessário transferir a água até um reservatório superior, para que possa
ser distribuída pela gravidade para diferentes partes da casa ou da edificação. Para isso ocorrer
necessitamos bombear o fluído até o local desejado, um dos modelos de bomba mais utilizado
é a Bomba Centrifuga.
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2. MÁQUINAS HIDRÁULICAS
Uma máquina pode ser definida como um transformador de energia.
Nas máquinas de fluido ocorre a troca de energia entre um sistema mecânico e um fluido, ou
seja, a transformação de energia mecânica em energia de fluido ou energia de fluido em energia
mecânica.
As máquinas de fluido podem ser divididas em dois grupos principais:
O princípio fundamental da bomba centrifuga foi demonstrado por Demour em 1730 em forma
de dois tubos retos em forma de Tê; o qual é posto em rotação.
A rotação do componente horizontal ao Tê gera uma força centrifuga, que é capaz de ultrapassar
o peso do liquido.
Em uma bomba de fluxo misto, a potência consumida aumenta até certo ponto,
mantendo-se constante até certos valores consecutivos de vazão e decresce em
seguida. Esta curva tem como ponto positivo não sobrecarregar o motor em
qualquer ponto de trabalho, entretanto este tipo de curva não é obtido em todas as
bombas. Estas curvas também são conhecidas como "no over loading.
Para facilitar o conhecimento de uma máquina, pode-se adotar o recurso didático de dividi-la
em partes. Faremos a seguir um estudo das principais partes da bomba centrifuga e da função
de cada parte na bomba. Abaixo temos a figura que mostra uma visão geral das partes de uma
bomba centrifuga.
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Figura 7- Diferentes partes de uma bomba centrífuga
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Quanto ao número de rotores:
a) Estágio único;
b) Múltiplos estágios (este recurso reduz as dimensões e melhora o rendimento, sendo
empregadas pra médias e grandes alturas manométricas como, por exemplo, na
alimentação de caldeiras e na captação em poças profundos de águas e de petróleo,
podendo trabalhar até com pressões superiores a 200kg/cm2, de acordo com a
quantidade de estágios da bomba.
2.2.2. CARCAÇA
A carcaça e a parte da bomba onde, no seu interior, a energia de velocidade é transformada em
energia de pressão, o que possibilita o liquido alcançar o ponto final do recalque. E no seu
interior que está instalado o conjunto girante (eixo-rotor) que torna possível o bombeamento
do liquido. A carcaça pode ser concêntrica, voluta, dupla voluta ou difusora.
O selo mecânico tem a função de promover a selagem, com o propósito de evitar que o fluido
seja emitido para o meio externo (atmosfera). Os selos mecânicos podem ser aplicados na
maioria dos casos, pois possuem muitas vantagens em relação as gaxetas. Além disso, são
indicados para casos onde os retentores convencionais (gaxetas) não podem ser aplicados,
especialmente em casos de alta pressão, temperatura, velocidade e presenças de sólidos em
suspensão
Vejamos a seguir os principais conceitos sobre mecânica dos fluidos voltados para bombas
centrífugas e sistemas de bombeamento. Esses conceitos são essenciais para compreendermos
os parâmetros envolvidos no cálculo da vazão e da pressão que a bomba deverá possuir.
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Devido à característica complexa do escoamento através de uma bomba centrifuga, o
comportamento real de uma bomba não pode ser previsto, de modo preciso, a partir de uma
base teórica. Assim, o comportamento real de uma bomba é sempre determinado por via
experimental. A partir destes testes, as características da bomba são determinadas e
apresentadas numa curva denominada curva característica da bomba. Esta informação é
essencial para o projeto de sistemas hidráulicos.
𝑚
𝑄𝑚 = (2)
𝑡
Relações:
1,0m3/h=1.000L/h
1,0m3/h = 4,4 GPM
2.5. POTÊNCIA HIDRÁULICA
O trabalho útil feito por uma bomba centrífuga é naturalmente o produto do peso do
líquido deslocado pela altura desenvolvida. Considerando-se este trabalho na unidade de
tempo, temos a potência hidráulica, que é expressa pela fórmula:
Γ.𝑄.𝐻
𝑃ℎ = (4)
270
Onde, 270 = fator de conversão.
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2.6. POTÊNCIA CONSUMIDA PELA BOMBA
Para calcular a potência consumida pela bomba, basta utilizar o valor do rendimento
da bomba, pois a potência hidráulica não é igual à potência consumida, pois existem perdas
por atrito no próprio conjunto (motor, bomba, etc.)
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 ℎ𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑎
𝜂𝑏 = (5)
𝑃𝑜𝑡è𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎
Apesar de cada ponto de operação possuir um fH0 próprio, para efeito de avaliações concerne
ntes à variação de rotação, somente o do ponto rated interessa. Portanto, quando nada for
mencionado o fH0 refere-se ao ponto rated. Abaixo estão alguns exemplos dos efeitos na curva
do sistema ao variar o fH0:
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a) A vazão é proporcional à rotação.
𝑄 𝑁
= (6)
𝑄1 𝑁1
𝐻 𝑁 2
=( ) (7)
𝐻1 𝑁 1
𝑃 𝑁 3
=( ) (8)
𝑃1 𝑁 1
Perda de carga: a perda de Pressão ou perda de carga (∆P) provocada pelo atrito no
Potência (Pu): Potência utilizada no recalque da vazão “Q” a altura total de elevação “H”.
Relações :
1CV=75kgfm/s
1W=0,102kgfm/s
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1CV=736W
1 CV = 0,736 KW
a) Irrigação:
b) Drenagem:
c) Abastecimento:
De forma resumida, são aplicadas para bombear a água de poços artesianos, drenar
terrenos e captar água de lençol freático, isto é, sempre que for necessário aumentar a
pressão e a velocidade de escoamento de um sistema.
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3. CONCLUSÃO
As Maquinas Hidráulicas: Bombas Centrifugas desempenham um papel de extrema
importância para inúmeras atividades do dia-dia, servem de grande auxilio para vários trabalhos
na Engenharia Civil como: irrigação, drenagem e abastecimento, muitas delas são de fácil
manuseio podendo até ser aplicadas em casa para uso doméstico.
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4. BIBLIOGRAFIA
Marcos Carvalho Campos. (2015). Máquinas Hidráulicas. Curitiba: Livro cientific.
Maria Lúcia Cochlar. (2018). BOMBA CENTRÍFUGA. Sul de Santa Catarina: Universidade do
Sul de Santa Catarina.
Silva Andouglas Gonçalves. (2016). Mecânica dos Fluidos. Rio Grande do Norte: Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA. (2009). MAQUINAS HIDRÁULICAS- TURBINAS E
BOMBAS. Lisboa: Grupo de Hidráulica.
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