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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
HIDRÁULICA GERAL – CCET148
PROF. DRº MARCONI GOMES DE OLIVEIRA
EDUARDO DE ASSIS OLIVEIRA

RESUMO: “ESTAÇÕES ELEVATÓRIAAS, BOMBAS, LINHAS DE RECALQUE”

RIO BRANCO – ACRE


2023
EDUARDO DE ASSIS OLIVEIRA

RESUMO: “ESTAÇÕES ELEVATÓRIAAS, BOMBAS, LINHAS DE RECALQUE”

Trabalho apresentado à disciplina de


Hidráulica Geral, do curso de Engenharia
Civil da Universidade Federal do Estado do
Acre – UFAC, como requisito para a
obtenção de nota parcial N2.
Discente: Eduardo de Assis Oliveira
Docente: Profº. Dr. Marconi Gomes

RIO BRANCO – ACRE


2023
Resumo do capítulo 11 do livro Manual de Hidráulica

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS, BOMBAS, LINHAS DE RECALQUE


11.1 – Principais tipos de bombas:
As normas e especificações do Hydraulic Institute estabelecem quatro classes de bombas:
centrífugas, rotativas, de êmbolo (ou de pistão), e de poço profundo (tipoturbina).

11.2 – bombas centrífugas


As bombas centrífugas podem ser classificadas como:
1. Movimento do líquido: Sução simples ou dupla sucção.
2. Admissão do líquido: Radal, diagonal ou helicoidal.
3. Número de rotores: Um estágio ou estágios múltiplos.
4. Tipo de Rotor: fechado, semifechado, aberto e a prova de entupimento.

11.3 – Potência dos conjuntos elevatórios


𝐻𝑔 = Altura geométrica
𝐻𝑠 = Altura de sucção
𝐻𝑟 = Altura de recalque
𝐻𝑔 = 𝐻𝑟 + 𝐻𝑠
𝐻𝑚𝑎𝑛 = Altura manométrica
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑔 + 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠 (ℎ𝑓 )
𝑃 = Potência em cv ou, praticamente, em HP. (1 cv equivale a 0,986 HP)
𝛾 = Peso específico do líquido
𝑄 = Vazão ou descarga, em m³/s
𝜂 = Rendimento global do conjunto elevatório
𝛾𝑄𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75𝜂
Admitindo-se um rendimento global médio de 67% e exprimindo a vazão em l/s
𝑄𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
50
11.4 – Potência instalada
Deve-se admitir, na prática, uma certa folga para os motores elétricos. Os seguintes
acréscimos são recomendáveis:
50% para bombas até 2 HP
30% para bombas de 2 a 5 HP
20% para bombas de 5 a 10 HP
15% para bombas de 10 a 20 HP
10% para bombas de mais de 20 HP

11.5 – Rendimento das máquinas


O rendimento das máquinas até certo ponto pode variar com a potência, por motivos
construtivos, sendo mais elevado para as grandes máquinas. Os motores elétricos empregados
por determinado fabricante de bombas, por exemplo, acusaram em média os seguintes
rendimentos:

Rendimento de motores elétricos


HP 1/2 3/4 1 1¹/² 2 3 5 10 20 30 50 100
𝜼𝒎 64% 67% 72% 73% 75% 77% 81% 84% 86% 87% 88% 90%

As bombas centrífugas de 1 750 rpm, fornecidas pelo mesmo fabricante, apresentaram os


seguintes rendimentos medianos:

Rendimento de bombas centrífugas


Q, l/s 5 7,5 10 15 20 25 30 40 50 100 200
𝜼𝒃 52% 61% 66% 68% 71% 75% 80% 84% 85% 87% 88%

11.6 – Curvas características das bomba centrífugas


Os resultados de ensaio de uma bomba centrífuga, funcionando com velocide constante
(número de rotações por minuto), podem ser representados em um diagrama traçando-se as
curvas características de carga, rendimento e potência absorvida, em relação à vazão.

11.7 – Alterações nas condições de funcionamento


As alterações na altura manométrica real de uma bomba centrífuga trazem as seguintes
consequências:
a) aumentando-se a altura manométrica, a capacidade Q (vazão) e a potencia
absorvida diminuem;
b) reduzindo-se a altura manométrica, a descarga Q e a potência absorvida elevam-se.

11.8 – Bombas trabalhando em série e em paralelo


Instalando-se duas ou mais bombas em série, deve-se considerar a soma das alturas de
elevação que caracterizam cada uma das bombas, admitindo-se a mesmavazão unitária.
Se as bombas trabalharem em paralelo, admite-se a mesma altura manométrica, somando-
se as vazões das unidades instaladas, desde que não seja alterada a altura manométrica (bombas
semelhantes).

11.9 – Velocidade específica


Conceitualmente, a velocidade específica é o número de rotações por minuto de uma
bomba ideal, geometricamente semelhante à bomba em consideração e capaz de elevar 75 l/s
de água a uma altura de 1 m (potência efetiva de 1 cv).
Em unidades métricas, a velocidade específica pode ser calculada pela seguinte expressão:
√𝑄
𝑁𝑠 = 3,65 × 𝑟𝑝𝑚 ×
𝐻 3/4
onde
Q = vazão em m¾/s;
H = altura manométrica em metros.

11.10 – Estações elevatórias


Com exceção de casos especiais, as bombas devem ser abrigadas em edificações próprias,
ou seja, casas de bombas ou salas de bombas. As casas de bombas devem ter iluminação e
ventilação adequadas e ser suficientemente espaçosas para a instalação e movimentação dos
grupos elevatórios, incluindo-se espaço para a parte elétrica dos mesmos (quadros, chaves
elétricas, etc.).
No mínimo devem ser previstas duas bombas, sendo uma de reserva, alternando-se o
trabalho das unidades. Se forem previstas três bombas iguais, cada uma deverá ter capacidade
para elevar 50% da vazão nominal do sistema. As bombaspoderão ser instaladas em cota superior
ou inferior a do nível das águas a serem recalcadas.

11.11 – Poços de sucção


As eletrobombas são uma das partes de um sistema elevatório. O projeto das outras partes
tem implicações no funcionamento das próprias bombas e na economia total do conjunto. O
trabalho de uma determinada bomba pode ser consideravelmentemelhorado com a adoção de
disposições e dispositivos adequados.
Apesar das sua influência sobre o sistema elevatório, os poços de sucção nem sempre
merecem a atenção devida. Em conseqüência, são frequentes os defeitos nessa parte das
instalações.
Os principais defeitos prendem-se aos seguintes pontos:
• condições e diretrizes do fluxo;
• entrada de ar e vórtices;
• dimensões.

11.12 – Peças especiais


Na extremidade da canalização de sucção deve ser instalado um crivo com área livre
(aberturas) superior a duas vezes a seção do tubo de sucção. As peças de redução de diâmetro
na entrada das bombas devem ser do tipo excêntrico. Não devem ser instaladas curvas
horizontais, cotovelos ou tês junto à entrada das bombas.
Nas canalizações de recalque devem ser instaladas válvulas de retenção ou válvulas
especiais de vedação, para impedir o retorno do líquido através das bombas. As válvulas de
bloqueio devem ser assentadas após essas válvulas. Se forem previstos golpes de ariete
elevados, deverão ser considerados dispositivos especiaispara atenuá-los.
11.13 – Localização e assentamento das bombas
As bombas (e as turbinas) são máquinas usuais nos sistema hidráulicos.Também é usual
que sejam máquinas rotativas acopladas, respectivamente, a motores e geradores elétricos,
formando os chamados "conjuntos motor-bomba" (outurbinagerador).
Bombas acopladas a motores de combustão também são comuns, especialmente em locais
de difícil acesso ao sistema de energia elétrica ou quando aconfiabilidade do suprimento de
energia for questionável, como é o caso dos sistemasde incêndio durante o sinistro.
Os conjuntos motor-bomba devem ser concebidos, projetados e instalados de forma a não
receber nem transmitir esforços às tubulações adjacentes, de jusante oude montante.

11.14 – Canalização de sucção


A canalização de sucção deve ser a mais curta possível, evitando-se ao máximo peças
especiais, como curvas, cotovelos, etc. A tubulação de sucção deve ser sempre ascendente até
atingir a bomba. Podem-se admitir trechos perfeitamente horizontais. Sempre que diversas
bombas tiverem suas canalizações de sucção ligadas a uma tubulação única (de maior
diâmetro), as conexões deverão ser feitas por meio de Y(junções), evitando-se o emprego de
tês.

11.15 – Velocidade máxima nas tubulações


Para as tubulações, adotam-se diâmetros maiores, com o objetivo de reduzir asperdas de
carga. A velocidade da água na boca de entrada das bombas, geralmente,está compreendida
entre 1,5 a 5 m/s, podendo-se tomar 3 m/s como um termo médiorepresentativo.
Na seção de saída das bombas, as velocidades são mais elevadas, podendo atingir o dobro
desses valores. As tubulações de recalque de grande extensão devem ser dimensionadas pelo
critério econômico, escolhendo-se o diâmetro comercial maisvantajoso. As velocidades, nesse
caso, são relativamente baixas: 0,75 a 1,5 m/s.
Para as linhas de recalque curtas, ou apenas para as tubulações imediatas dasbombas,
admitem-se velocidades mais elevadas.

11.16 – NPSH: ENERGIA DISPONÍVEL NO LÍQUIDO NA ENTRADA DA BOMBA


A sigla NPSH do inglês "Net Positive Suction Head" é adotada universalmente para
designar a energia disponível na sucção, ou seja, a carga positiva e efetiva na sucção.

11.17 – Cavitação
Quando a pressão absoluta em um determinado ponto se reduz a valores abaixode um certo
limite, alcançando o ponto de ebulição da água (para essa pressão) esselíquido começa a ferver
e os condutos ou peças (de bombas, turbinas ou tubulações)passam a apresentar, em parte,
bolsas de vapor dentro da própria corrente. O fenômeno de formação e destruição dessas
bolsas de vapor, ou cavidades preenchidas com vapor, denomina-se cavitação.
Sempre que a pressão em algum ponto de uma bomba ou turbina atinge o limitecrítico
(pressão de vapor), as condições de funcionamento tornam-se precárias e as máquinas começam
a vibrar, em conseqüência da cavitação. Os efeitos da cavitaçãotransmitem-se para as estruturas
próximas, reduzindo o rendimento e podendocausar sérios danos materiais às instalações.
O fenômenos de cavitação podem também ocorrer em câmaras e condutos fixos, nos
pontos de pressão muito baixa e velocidade muito elevada.

11.18 – Canalização de recalque. Dimensionamento econômico. Fórmula de Bresse


Teoricamente, o diâmetro de uma linha de recalque pode ser qualquer. Se for adotado um
diâmetro relativamente grande, resultarão perdas de carga pequenas e, em consequência, a
potência do conjunto elevatório será reduzida. As bombas serãode custo mais baixo, mas o custo
da linha de recalque será elevado. Se, ao contrário,for estabelecido um diâmetro relativamente
pequeno, resultarão perdas elevadas, exigindo maior potência para as máquinas. O custo da
canalização será baixo e os conjuntos elevatórios serão dispendiosos, consumindo mais energia.
Existe um diâmetro conveniente para o qual o custo total das instalações é um mínimo.
𝐷 = 𝐾√𝑄
que é a conhecida fórmula de Bresse, aplicável às instalações de funcionamento contínuo.
Verifica-se, portanto, que o dimensionamento de uma linha de recalque é feito por
imposições econômicas, o mesmo acontecendo com as linhas que alimentam as usinas
hidrelétricas.
No Brasil, têm sido adotados valores para K entre 0,9 e 1,4. Entretanto o valor desse
coeficiente na fórmula de Bresse é conseqüência dos preços da eletricidade, dos materiais e
das máquinas empregadas nas instalações, variando portanto com o tempo e com a região
considerada
Para o dimensionamento das linhas de recalque de bombas que funcionam apenas
algumas horas por dia, propôs-se a fórmula
𝐷 = 1,3𝑋1/4 √𝑄
É critério de alguns engenheiros estabelecer, para o caso de instalaçõesprediais, diâmetros
tais que a perda de carga unitária decorrente satisfaça a certos limites (geralmente 10 a 20%).

11.19 – Condutos forçados das intalações hidrelétricas


As canalizações forçadas das usinas ("penstocks") também são dimensionadas pelo
critério econômico. Nesse caso, porém, as velocidades econômicas são cerca de duas vezes
maiores, em conseqüência de se considerar, para a força, o preço de venda bem inferior ao que
se considera para a instalação de recalque, onde se tomapara a força motriz o preço de compra.
Uma das fórmulas práticas aplicáveis ao pré-dimensionamento das tubulaçõesforçadas
de grande diâmetro foi proposta pelo Bureau of Reclamation dos EUA.
𝑣 = 0,125√2𝑔𝐻
Onde:
𝑣 = velocidade econômica
𝐻 = altura de queda
É também bastante conhecida a fórmula de Barrows, que nas unidades originais é a
seguinte:

7 𝑓𝑏𝑆𝑄 3
𝐷 = 0,215 √
𝑐𝑖𝐻

Onde:
𝑓 = coeficiente de atrito (0,02 a 0,03)
𝑏 = valor de 1 HP durante 1 ano (US$ 5 a 25)
𝑆 = carga admissível (8.000 a 10.000 lb/pol²)
𝑄 = vazão média (pés³/s)
𝑐 = custo do material do tubo (US$ 0,05 a 0,09/librra)
𝑖 = taxa fixa anual de juros e amortização (0,10 a 0,12)
𝐻 = diferença de nível (pés)

11.20 – Equipamentos elétricos das instalações


1. Motores elétricos
2. Equipamentos de partida
3. Número de rotações por minuto
4. Tensões elétricas usuais (voltagens)

11.21 – Instalação, operação e manutenção de bombas


Para o recebimento, instalação, operação e manutenção de bombas, sugerem-se as
recomendações básicas relacionadas a seguir:
1. Recebimento
2. Local de instalação
3. Fundações
4. Alinhamento
5. Tubulações
6. Processos de escorvamento de bomba
7. Motor elétrico
8. Gaxetas
9. Mancais
10. Selos mecânicos
11. Causas de funcionamento deficiente
11.22 – Ariete hidráulico
O ariete ou carneiro hidráulico é um aparelho destinado a elevar água por meioda própria
energia hidráulica. Aplica-se no caso de uma fonte, de um córrego, etc. Oaparelho é instalado
em nível inferior ao do manancial, na cota mais baixa possível. A água que chega ao ariete
inicialmente sai por um válvula externa até o momento em que é atingida uma determinada
velocidade elevada. Nesse instante, a válvula fecha-se, repentinamente, ocasionando um
sobrepressão que possibilita a elevação da água.
A diferença de nível ou queda aproveitável para acionar o aparelho não deverá see inferior
a 1 m.
𝑄×ℎ
𝑞= ×𝜂
𝐻

11.23 – Elevação da água por ar comprimido (sistema air-lift)


O air-lift é um sistema comumente empregado para a retirada de água de poçosprofundos.
Consiste na introdução de ar comprimido em quantidade e pressão adequadas, para provocar a
elevação da água (a água misturada com bolhas de ar pesa menos e tende a subir).
Entre as vantagens do sistema, citam-se grande capacidade, simplicidade, segurança e
flexibilidade. O equipamento mecânico fica instalado acima do solo, em local de fácil acesso.
O inconveniente é ser o rendimento mecânico frequentemente baixo.

11.24 – Escolha racional de uma bomba. A seleção do equipamento destinado a


movimentar fluidos analisada sob o ponto de vista hidráulico
Nas instalações destinadas à movimentação de fluidos, a seleção do melhor
equipamento para os fins de recalque ou aumento de pressão pode ser feita a partir de uma
grande variedade de bombas. Há tipos que se adaptam melhor a determinadas condições, como,
por exemplo, pressões desejadas, temperaturas e viscosidade do fluido a ser bombeado, etc.
Basicamente, contudo, só há duas categorias de bombas: bombas volumétricas ou estáticas e
bombas de escoamento ou dinâmicas.

1. Bombas volumétricas ou estáticas


Os elementos móveis das bombas estáticas deslocam uma quantidade de fluidoque é fixada
pelas dimensões e pela geometria, contra uma pressão que é determinada pelas alturas de
recalque e de sucção, e ainda pelas perdas devidas aoatrito no sistema de tubulação.
A vazão é aproximadamente proporcional à velocidade. A pressão máxima é limitada
somente pelas folgas necessárias entre os elementos móveis e o corpo estacionário, e ainda pela
resistência dos materiais empregados. O produto das forças aplicadas aos elementos móveis
pelas velocidades dará a energia gasta na bomba. Entre as bombas volumétricas ou estáticas
estão as bombas recíprocas e asrotativas.

2. Bombas de escoamento ou dinâmicas


São incluídas nessa categoria bombas centrífugas com velocidade de descargaradial no
rotor, bombas axiais com velocidade de descarga axial e bombas de tipo intermediário, com
velocidade de descarga diagonal.

3. Velocidade do rotor
Nas bombas dinâmicas, a pressão na entrada do rotor é menor do que na superfície do
líquido, o que depende, aliás, da altura de sucção e da vazão. Devido aessa diferença de pressão,
a bomba é capaz de levantar o líquido. Nas pás do rotor,a pressão é ainda mais baixa do que na
entrada, dependendo da velocidade relativa do líquido. Aumentando a velocidade do rotor ou
baixando o nível do poço, essa pressão pode atingir a pressão de vapor do líquido, o que produz
o fenômeno da cavitação. Portanto a cavitação é influenciada pela altura de sucção e pela vazão.

11.25 – Escolha de bombas


A escolha da bomba é determinada, principalmente, pelas condições de operação e de
manutenção e, ainda, por considerações econômicas. Naturalmente, o comprador está
interessado em instalar uma unidade que forneça a vazão desejada de fluído para a pressão
necessária.

1. Vazão, pressão e rendimento

2. Velocidade específica

3. Motores de acionamento

4. Outros fluidos
A modificação do peso específico não tem influência sobre a vazão e a pressão, se é
expresso em metros do fluido movimentado, mas a potência modifica-se proporcionalmente ao
peso específico. Mais importantes são as propriedades pressão de vapor e viscosidade. A
pressão de vapor tem grande influência sobre as condições de cavitação; a viscosidade modifica
a vazão, a pressão e o rendimento da bomba.
5. Cavitação, pressão de vapor
A fim de levar em conta a pressão de vapor, os fabricantes fornecem, para cada tipo de bomba,
não a altura de sucção H, mas uma quantidade NPSH (net positive suctionhead), ou um valor
equivalente.

6. Viscosidade
7. Considerações econômicas
Entram em consideração os custos de instalação e de operação. Os custos de instalação
incluem bomba, motor, tubulação e acessórios. Os preços da bomba dependem do tamanho,
determinado pela vazão e pressão, e do rendimento. A pressão é influenciada pelas perdas na
tubulação, que são inversamente
proporcionais a D elevado a 5, de modo que um aumento do diâmetro D pode reduzira pressão
necessária. A redução da pressão diminui também a potência do motor, que é diretamente
proporcional à pressão H. É evidente que o motor deve ser escolhido de acordo com a potência
máxima de serviço e não superdimensionado, como acontece muitas vezes.
8. Materiais usados
Dois problemas distintos influenciam o material usado na construção de bombas. O
primeiro determina o uso de materiais com resistência suficiente para resistir às solicitações
antecipadas devido à pressão e temperatura; o segundo surgecom respeito à corrosão e erosão,
dependendo das propriedades do fluido movimentado, da velocidade e do conteúdo de
partículas sólidas no fluido.
Bombas centrífugas para serviço normal e pressões até 150 m e mais, para pequenos
tamanhos, têm a carcaça de ferro fundido, o eixo de aço de alta resistênciae as partes sujeitas a
desgaste, de bronze. Os rotores são normalmente fundidos deferro, aço ou bronze.
As bombas para alta pressão são fabricadas de aço forjado ou fundidas, às vezes, em aço
inoxidável.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de hidráulica. 8. ed., atual. São
Paulo: Edgard Blücher, 2007. BARBOSA, João Roberto.

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