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UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SÃO JOÃO DEL-REI

ENERGIAS RENOVÁVEIS – TE

PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

Professor: Eduardo Moreira Vicente


Sumário
Sumário
1. Turbinas Hidráulicas

2. Equipamento Eletromecânico

3. Bibliografia

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Turbinas Hidráulicas
Foram publicados vários estudos sobre os engenhos
precursores das turbinas hidráulicas. A evidencia mais antiga é a
roda hidráulica romana, que tinha sido previamente
implementada na Índia e na China, e depois chegou à Europa
através do Egito.
Mais tarde, durante a Idade Média e o Renascimento,
generaliza-se o uso dos moinhos hidráulicos, além dos eólicos.
Exemplos disso são as rodas d’água de Aleppo (Síria) e de
Córdoba (Espanha). Outro caso interessante é o dos moinhos de
regolfo na Península Ibérica e na América, muito próximos em
sua forma e fundamentos às turbinas hidráulicas.
Logo, os estudos de Euler, Burdin e Forneyron
prepararam o campo para o avanço definitivo de Pelton, Kaplan,
Francis e outros.
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Turbinas Hidráulicas
- Localização da turbina dentre os componentes da usina

Como visto anteriormente, um aproveitamento típico


poderia ser o que está representado na Figura 1, no qual se
indicam as partes principais de uma mini hidráulica, que dispõe
de: uma captação em forma de represa, uma condução forçada
como sistema de alimentação da água da turbina, o edifício da
usina no qual se localiza a turbina, com todos seus elementos
acessórios, e o gerador elétrico.

Destaca-se que um dos menores componentes da usina


é precisamente a turbina, ainda que seja nela onde se realiza a
captura da energia hidráulica da corrente, para logo convertê-la
em energia elétrica no gerador.

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Turbinas Hidráulicas

Figura 1 – Elementos principais de uma usina hidráulica. 5


Turbinas Hidráulicas
- Percurso da água na turbina

Quando seguimos a trajetória teórica da água no interior


da turbina (Figura 2 e 3), encontramos seus elementos principais.
Na extremidade final da condução de alimentação da água à
usina (conduto forçado, canal de derivação, etc.), situa-se a
câmara espiral da turbina. A mesma converte a direção do fluxo
de unidirecional e tangencial à turbina, em radial, e com
admissão completa de todo o perímetro até o interior da turbina.

A cessão uniforme de vazão até o seguinte componente,


o distribuidor, faz com que a vazão na câmara espiral seja
reduzida conforme avança na periferia do distribuidor, de
modo que a câmara tem uma seção decrescente, como um
espiral em forma de caracol.
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Turbinas Hidráulicas

Figura 2 – Corte esquemático de uma turbina de eixo vertical. 7


Turbinas Hidráulicas

Figura 3 – Corte esquemático de uma turbina Francis. 8


Turbinas Hidráulicas
Logo, o fluxo alcança o componente giratório da turbina,
o rotor, que está dividido em uma série de canais através de
divisórias direcionais que conduzem a água ao mesmo tempo
em que transferem parte do seu potencial energético ao próprio
eixo do rotor, que o transmite, por sua vez, ao gerador elétrico.

O último trecho deste percurso pelo interior da turbina


está constituído pelo tubo de aspiração. Este componente é,
essencialmente, um conduto de seção crescente no sentido do
fluxo, que evacua a água até o canal de desague, devolvendo-a
ao curso do rio. Este elemento reduz a pressão na saída do rotor
e, assim, contribui com o aumento da queda disponível na
turbina. No entanto, sua altura está limitada pela possibilidade
de alcançar a pressão de saturação, com efeitos destrutivos na
área de saída da água do rotor.
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Turbinas Hidráulicas

Figura 4 – Detalhe dos tubos de aspiração em uma mini usina hidráulica.


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Turbinas Hidráulicas
- Tipos de turbinas hidráulicas

Segundo a forma de realizar a conversão de energia


hidráulica em mecânica, existem dois tipos de turbinas:

- Turbinas de ação ou de impulso (Pelton, Turgo, Ossberger ou


Michell-Banki. Trabalham sob pressão atmosférica. Toda a
energia foi convertida em cinética no conduto.

- Turbinas de reação (Francis e Hélice, ou Kaplan). Trabalham


sob pressão superior à atmosférica, na entrada; como
possuem um conduto de aspiração, estão em depressão na
saída do rotor.

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Turbinas Hidráulicas

a) b)

Figura 5 – Micro turbina de ação tipo: a) Michell-Banki, b) Pelton. 12


Turbinas Hidráulicas

a) b)

Figura 6 – Micro turbina de reação tipo: a) Francis, b) Kaplan. 13


Turbinas Hidráulicas
Uma vez determinados a vazão e a queda disponível, é
preciso escolher a máquina que melhor se adapte às
características da queda. Existem vários critérios que ajudam
nesta escolha. A Tabela 1 traz um resumos desses critérios.

a) Velocidade especifica (NS)

Aplicável a todos os tipos de turbina, tem o mesmo valor


para turbinas semelhantes. As variedades de utilização são:

 Turbinas de ação, Pelton 3 < NS < 30


 Turbinas Michell-Banki 51 < NS < 150
 Turbinas Francis 50 < NS < 500
 Turbinas Kaplan 420 < NS < 1200

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Tabela 1 - Características principais das turbinas.

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Tabela 1 - Características principais das turbinas. 16
Turbinas Hidráulicas
b) Queda líquida (Hn)

As turbinas Pelton podem ser instaladas em grandes


quedas, superiores a 150m, com seu teto atual de 1.300m. As
Francis em quedas médias, de 25 a 350m, e as tipo hélice ou
Kaplan, em pequenas quedas, inferiores a 40m.

Deve-se indicar que no caso das micro-turbinas, estas


variações são diferentes, de modo que, por exemplo, uma micro
turbina Pelton pode trabalhar com quedas menores que 50m.

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Tabela 2 – Altura das quedas.

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Turbinas Hidráulicas
c) Vazão de equipamento (Qe)

As vazões de até 20 m3/s são melhor utilizadas pelas


turbinas Pelton, as vazões médias, de 10 a 50 m3/s, são o campo
de trabalho das Francis e para vazões maiores costuma-se
utilizar turbinas Kaplan. Esta gama varia no caso das mini-
turbinas e micro-turbinas.

Tabela 3 – Sensibilidade à vazão.

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Turbinas Hidráulicas

Figura 7 – Escolha do tipo de turbina em função de NS e Hn.

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Turbinas Hidráulicas
- Considerações para a escolha

 A potência por unidade de peso é maior nas turbinas Pelton


do que nas Francis e nas Kaplan, nesta ordem.

 Observando as curvas de rendimento em função da vazão, as


turbinas Pelton têm excelente rendimento para valores de
potência entre 0,3 e 1,0 da potência máxima.

 As turbinas Francis obtém seu melhor rendimento entre 0,6 e


1,0 da potência máxima, reduzindo-se esta margem na
medida em que aumenta a velocidade específica.

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Turbinas Hidráulicas
 Observa-se também o campo limitado das turbinas de hélice
com pás fixas, sobretudo em comparação com as turbinas
Kaplan com pás móveis, graças à possibilidade de otimizar o
ângulo de ataque da corrente de água sobre as pás.

 A turbina Kaplan é mais cara (com a mesma potência) do que


a turbina Francis.

 Nas quedas de pequena altura, a experiência demonstrou que


é mais conveniente instalar o menor número possível de
unidades, quando se instalam dois ou mais grupos é possível
utilizar uma turbina de hélice para o grupo de trabalho com
vazão constante e uma Kaplan para as demais vazões.
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Turbinas Hidráulicas

 Com relação ao número de grupos de uma usina, deve-se


considerar que a solução mais econômica é a de apenas um
grupo, mas pode ocorrer que o rendimento seja
notavelmente reduzido quando trabalha-se com cargas
parciais. Neste caso, é melhor dividir o gasto em dois ou mais
grupos.

 Como orientação, o custo de instalação referente a apenas um


grupo : 1 grupo - 1,00, 2 grupos - 1,40 e 3 grupos - 1,60.

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Equipamento Eletromecânico
O equipamento eletromecânico de uma pequena usina
hidráulica está formado pelos seguintes elementos:

 Elementos de fechamento e regulação;


 Turbina hidráulica;
 Grupo óleo-hidráulico;
 Caixa multiplicadora de velocidade;
 Gerador elétrico;
 Equipamento elétrico geral;
 Equipamentos auxiliares;
 Elementos de regulação, controle e proteção.
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Equipamento Eletromecânico
A) Elemento de fechamento e regulação

Em todo o aproveitamento hidrelétrico é necessária a


instalação de algum dispositivo que isole a turbina ou a central
no caso de parada.

Estes dispositivos são:

 Comportas;
 Válvulas, que podem ser:
 De fechamento ou segurança: válvula de guarda;
 De regulação: são os injetores nas turbinas Pelton ou os
distribuidores nas turbinas de reação, tipo Francis e
Kaplan.

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Equipamento Eletromecânico
As comportas são utilizadas para fechar o acesso da
água para realizar tarefas de limpeza ou reparações. Estas
comportas estão situadas na tomada de água, condutos e
canalizações.

Costumam ser comportas de acionamento manual, como


a apresentada na Figura 8.

Figura 8 – Detalhe de uma comporta

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Equipamento Eletromecânico
A válvula de guarda na entrada da turbina é o elemento
que permite o fechamento em casos de parada da usina por
períodos de manutenção ou no caso de falhas do sistema de
regulação.

As válvulas mais utilizadas podem ser manuais ou


automáticas, e os tipos são (Figura 8):

 De borboleta;
 De comporta by-pass;
 Esférica com by-pass.

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Figura 9 – Tipos de válvulas de guarda. 28
Equipamento Eletromecânico
B) Turbina Hidráulica

Um elemento essencial da instalação hidráulica é a


turbina hidráulica. O tipo, geometria e dimensões da turbina
estão condicionados, fundamentalmente, pelos seguintes
critérios:

 Altura líquida da queda;


 Forquilha de vazões a serem turbinadas;
 Velocidade de rotação;
 Problemas de cavitação;
 Velocidade de fuga;
 Custo.
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Equipamento Eletromecânico
C) Grupo óleo-hidráulico

Para o acionamento dos elementos de regulação da


vazão e válvulas, dispõe-se de um grupo óleo-hidráulico de óleo
sob pressão.

Estes acionamentos são:

 o acionamento das pás do rotor;


 o acionamento das pás do distribuidor ou dos injetores;
 o acionamento da válvula de guarda.

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Equipamento Eletromecânico
Um grupo óleo-hidráulico típico pode conter os seguintes
equipamentos:

 Deposito de aproximadamente 100 litros de capacidade (com


termostato, chave de esvaziamento e tampa de enchimento);
 Motobomba de engrenagens;
 Filtro de aspiração;
 Válvulas unidirecionais;
 Regulador da vazão;
 Pressostato;
 Eletroválvula de acionamento de pás;
 Servo-acionamento de pás.

Apresenta-se a seguir o grupo óleo-hidráulico para o


acionamento das pás do distribuidor de uma turbina Francis.
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Figura 10 – Grupo óleo-hidráulico de uma turbina Francis.
Equipamento Eletromecânico
D) Caixa multiplicadora de Velocidade

Em pequenas usinas hidráulicas, costuma ser normal a


instalação de uma caixa multiplicadora de velocidade entre a
turbina e o gerador, devido a que a velocidade de giro da
turbina hidráulica costuma ser baixa diante da velocidade do
gerador elétrico, que costuma ser alta (máquinas elétricas com
poucos pares de polos).

A introdução de uma caixa multiplicadora de velocidade


implica o surgimento de perdas nas transmissão da potência
mecânica ou do torque mecânico no eixo, que pode chegar a
4%. São elementos que precisam de maior manutenção do que
resto de elementos da usina.

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Equipamento Eletromecânico

Figura 11 – Caixas multiplicadoras de velocidade do tipo epicicloidal.

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Equipamento Eletromecânico
A caixa multiplicadora é desenhada para garantir,
inclusive sob solicitações extremas, a correta alienação dos
componentes. Geralmente são construídas com aço soldado
muito rígido para que possa resistir, sem deformar-se, à força da
turbina e ao torque transmitido pelo gerador.
O multiplicador deve suportar esforços elevados,
causados por situações excepcionais, como um defeito de
sincronia, um curto-circuito ou uma fuga da turbina, que geram
esforços pontuais que podem chegar a romper as engrenagens.
É importante que o volume, qualidade, temperatura e
viscosidade do óleo se mantenham sempre dentro das
especificações. 70% dos problemas devem-se à deterioração ou
à deficiência no circuito do lubrificante: com frequência os
filtros são entupidos ou entra água no circuito de lubrificação.
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Equipamento Eletromecânico
E) Gerador

O gerador elétrico é uma máquina que se encarrega de


transformar a energia mecânica de rotação que proporciona a
turbina em energia elétrica. O gerador (ou alternador) está
formado por duas partes:

 O rotor (ou indutor móvel), que se encarrega de gerar um


campo magnético variável ao girar arrastado pela turbina.
 O estator (ou induzido fixo), sobre o qual se gera a corrente
elétrica aproveitável.

Em centrais menores que 1000 kW a tensão de geração é


de 380 a 500 V CA, indo até 6000 V para potências mais altas. O
gerador elétrico pode ser de dois tipos: síncrono ou assíncrono.
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Equipamento Eletromecânico
- Gerador síncrono

Neste tipo de geradores, a velocidade de giro é


constante uma vez sincronizado com a rede elétrica, e resulta da
expressão:

Na qual:
n - velocidade de sincronismo expressa em R.P.M.;
f - frequência da rede elétrica em Hz (50 ou 60 Hz);
p - número de pares de polos do gerador.

Conforme aumenta o número de pares de polos, a


velocidade síncrona diminui, segundo a Tabela 3.
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Tabela 3 – Relação entre a velocidade e o número de pares de polos.

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Equipamento Eletromecânico
- Gerador assíncrono

Este tipo de gerador é utilizado em usinas com pouca


potência, até 500 kW, por sua simplicidade, robustez e baixo
custo. Seu rotor está formado por condutores ou barras de
curto-circuito (Figura 12).

Figura 12 – Detalhe
construtivo de um
gerador assíncrono.

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Equipamento Eletromecânico

O gerador assíncrono apresenta a vantagem adicional de


não precisar de um sistema de excitação, o que simplifica o
equipamento e facilita as manobras sequenciais de arranque.

Para tanto, atua sobre a admissão da turbina,


acelerando-a ligeiramente acima de sua velocidade de
sincronismo, momento em que um sensor de velocidade á a
ordem de fechamento do interruptor de linha.

Estes tipos de geradores consomem energia reativa da


rede para a criação do campo magnético.

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Equipamento Eletromecânico
F) Equipamento elétrico geral

Em uma central hidrelétrica é necessário um


equipamento elétrico que tem por objetivo transformar a
tensão, medir os diferentes parâmetros da corrente elétrica da
central, a conexão à linha de saída e a distribuição da energia.

Um elemento fundamental constitui-se no


transformador de tensão. Dependendo da tensão de trabalho
do gerador, a transformação pode ser de baixa/média ou de
média/alta tensão.

O objetivo é elevar a tensão ao nível da linha existente


para tornar possível uma transmissão sem perdas excessivas.

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Equipamento Eletromecânico
É normal instalá-lo no interior do edifício da central,
ainda que em algumas ocasiões seja instalado fora,
principalmente quando a tensão de saída é maior do que 30 kV.
Devem contar com um sistema de refrigeração natural
ou por circuito fechado de óleo ou silicone. Podendo ser:

 Transformadores encapsulados em seco (resina epoxy),


quando instalados no interior do edifício da usina,
minimizando a obra civil da subestação. Apresenta uma
menor evacuação de perdas de calor.

 Transformadores de óleo mineral. Instalados fora da usina,


requerem a construção de um fosso para a coleta de óleo
diante de uma fuga ou vazamento. Costumam alcançar
maiores potências nominais do que os secos.
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Equipamento Eletromecânico

Figura 13 – Tipos de transformadores trifásicos A) De resina epoxy B) De óleo mineral.

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Equipamento Eletromecânico
Dentre os demais equipamentos elétricos necessários
encontram-se:

 Disjuntores e seccionadores, utilizados para a conexão e


desconexão à rede.

 Transformadores de medida e de proteção;

 Transformador de serviços auxiliares, que fornece a tensão


adequada a todos os equipamentos de controle para o bom
funcionamento da central.

 Para-raios ou auto-válvulas, que atuam como


descarregadores à terra das sobretensões produzidas na rede
elétrica, sobretudo pelas produzidas por descargas de raios.
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Equipamento Eletromecânico
G) Equipamentos auxiliares

Além dos equipamentos principais anteriormente


descritos, deve existir uma série de equipamentos auxiliares
necessários para o correto funcionamento das instalações:

 Ventilação;

 Iluminação normal de emergência;

 Equipamento de corrente contínua (baterias) utilizado para


alimentar as bobinas de desconexão do disjuntor e o
enrolamento de campo de excitação do gerador no arranque;

 Bombas para remoção de água diante de possíveis fugas ou


inundações;
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Equipamento Eletromecânico
 Bateria de condensadores, caso exista um gerador
assíncrono;

 Ponte guindaste (em alguns casos);

 Rede de terra de proteção e serviço, para limitar a tensão no


caso do surgimento de uma falta a terra;

 Barreira de limpeza motorizada localizada na tomada de água


e na entrada do conduto forçado;

 Sistema de proteção contra incêndios;

 Água de refrigeração para os geradores síncronos de grande


potência.
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Equipamento Eletromecânico
H) Elementos de regulação, controle e proteção

Para o correto funcionamento da usina é necessária a


instalação de diversos mecanismos de regulação e controle de seu
bom funcionamento, bem como dispositivos de proteção, tanto
da usina quanto da linha de saída, diante de possíveis falhas.

Os principais aparelhos de controle e sistemas de


supervisão em uma usina hidrelétrica de pequena potência são:

Para o controle da turbina:

 Regulador de velocidade, principalmente para usinas com


geradores síncronos;
 Reguladores de nível para usinas com grupos assíncronos;
 Regulador de vazão turbinado.
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Equipamento Eletromecânico
Para o controle do gerador:

 Regulador de tensão para os grupos síncronos;


 Equipamento de sincronização, no caso de geradores
síncronos conectados à rede;
 Baterias de condensadores, no caso de geradores assíncronos
conectados à rede.

As proteções para os diferentes sistemas atuam quando


se produz algo anormal no funcionamento e podem ativar um
alarme, a parada do grupo ou a parada da usina.

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Bibliografia
1. Arcesio Palacios, Jairo. Optimización del diseño de pequeñas centrales
hidroeléctricas de agua fluyente mediante sistemas expertos. Tesis
Doctoral, ETSII- Madrid 1998. Universidad del Valle en Santiago de
Cali.Colombia.
2. De Juana, José Mª. Energías Renovables para el desarrollo. Editorial
THOMSON. Paraninfo.2003
3. Creus Solé, Antonio. Energías renovables. Editorial CEYSA. 2004
4. Carta González, José Antonio y otros. Centrales de energías renovables.
Editorial UNED- Pearson Prentice Hall. 2009.
5. IDAE .Manuales de energías renovables. Minicentrales
hidroeléctricas.1996
6. ESHA, European Small Hydropower Association. Guide on How to
Develop a Small Hydropower Plant. 2004

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SÃO JOÃO DEL-REI

ENERGIAS RENOVÁVEIS – TE

PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

Professor: Eduardo Moreira Vicente

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