Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS –
CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
MECÂNICA
Eletrotécnica Geral
1
Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
2
Geração:
3
Turbina Francis: a turbina Francis (reação) opera da seguinte maneira: a água
entra no rotor pela periferia e, por diferença de pressão entre os lados do rotor
gera o movimento de rotação das pás. As pás do rotor são projetadas de uma
maneira complexa (perfiladas) em caixa espiral que distribui a água ao redor do
rotor.
4
Turbinas Kaplan: são adequadas para operar entre quedas de 10 m até 70 m.
A única diferença entre as turbinas Kaplan e Francis é o rotor. Na Kaplan, o
rotor se assemelha à hélice propulsora de um navio, contendo, tipicamente, de
duas a seis pás móveis. Para controle de vazão, a variação do ângulo de
inclinação das pás é realizada por um sistema de êmbolo e manivelas
construído no interior do rotor. O acionamento das pás é acoplado ao das
palhetas do distribuidor, de modo que, para uma determinada abertura do
distribuidor, um determinado valor de inclinação das pás do rotor é obtido. As
turbinas Kaplan também apresentam uma curva de rendimento praticamente
plana, garantindo bom rendimento em uma ampla faixa de operação.
5
Principais componentes de centrais hidrelétricas:
6
Tomada de água: são responsáveis por permitir a retirada de água do
reservatório e proteger a entrada do conduto de danos e obstruções
provenientes de congelamento, tranqueira, ondas e correntes.
7
Tipos de centrais hidrelétricas: as usinas hidrelétricas podem ser classificadas
quanto ao uso das vazões naturais, da potência, da queda d’água, da forma de
captação de água e da função do sistema.
Portanto, após vermos como a energia elétrica é produzida (um de seus casos),
vamos passar à forma como ela é transmitida.
8
Transmissão de energia elétrica
9
Classificação das linhas de transmissão
10
transmissão de energia elétrica. Esses, devem possuir características
especiais para se obter um bom desempenho com custo adequado, tais como:
Nas condições acima, o cobre e o alumínio são os metais que possuem o maior
número dessas propriedades. Atualmente, o alumínio é o mais usado, por ser mais
leve e mais barato que o cobre, desde 1908 com a invenção do cabo de alumínio com
alma de aço.
As normas NBR 5.369/1971 e NBR 7.270/1998 especificam os cabos de alumínio
(CA) e os cabos de alumínio com alma de aço (CAA) para fins elétricos, como
referência comercial no Brasil igual à adotada na codificação canadense, que identifica
cada família CA ou CAA, a seção e a forma do condutor.
A aplicação de condutores múltiplos ou feixe de condutores por fase nas linhas de
transmissão é feito para a redução do gradiente de potencial nas superfícies dos
condutores. É comum dois ou quatro cabos por feixe de condutores por fase.
No Brasil, os cabos ACC ou ACSR (Aluminum Conductor Steel Reinforced, do
inglês) são os mais frequentemente usados nas linhas de transmissão. Estes têm o
núcleo feito de aço galvanizado e uma camada externa de alumínio, onde
encontramos diferentes combinações de aço e alumínio que proporcionam uma
melhor resistência do cabo contra cargas de ruptura, não prejudicando a sua
ampacidade (máxima capacidade de condução de corrente).
Bons isoladores oferecem uma baixa corrente de fuga, a qual pode ocorrer até
mesmo por meio da massa do próprio isolador, chamada corrente volumétrica. A
corrente de fuga entre outras circunstâncias, também acontece em situações
11
conhecidas como flash-over (faíscas), quando há disrupção da rigidez dielétrica do ar
em que o isolador está imerso, gerando um arco elétrico entre o condutor e a estrutura
de suporte.
O material mais comumente usado para isoladores de linhas de transmissão aérea
é a porcelana. Outros materiais, como vidro ou esteatite também são utilizados.
Basicamente, dentre os isoladores, há três tipos principais:
Isolador polimérico.
12
c) Espaçador: é responsável por impedir que diferentes condutores se toquem
devido à ação dos ventos, por exemplo;
d) Amortecedor de vibração: é responsável por reduzir a amplitude das
vibrações, sendo dispositivos instalados a cada 50 ou 60 m nas linhas de
transmissão.
13
A respeito das torres, sabe-se que a corrente elétrica que flui pelos cabos
sustentados por estes elementos produz efeitos eletromagnéticos nas instalações ao
redor, dependendo das distâncias entre as torres e as instalações. A fim de garantir a
segurança da operação e limitar perturbações causadas às instalações próximas,
portanto, determinam-se distâncias mínimas entre a rede e as demais instalações.
Essa distância mínima no entorno da rede é chamada de faixa de servidão ou faixa de
segurança, as quais são proporcionais aos níveis de tensão das torres.
14
Cabos para-raios: esses elementos das linhas de transmissão são
responsáveis por interceptar as descargas atmosféricas e conduzi-las para o
solo, evitando assim, prejuízos na operação do sistema. Os cabos para-raios
são comumente aterrados de duas formas: rigidamente aterrados e/ou por
meio de isoladores de baixa rigidez elétrica. Os rigidamente aterrados são
eletricamente conectados ao solo por meio das estruturas das torres metálicas,
enquanto os de isoladores os cabos ficam eletricamente isolados do solo até
que um determinado valor de tensão atinja este isolador ionizando os átomos
que compõem esse elemento, fazendo com que ele deixe de ser isolante e
conduza a corrente indesejada.
15
16
Distribuição de energia elétrica
17
Referências
18