Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pág.
2 – Organização do Trabalho........................................................................................... 18
3 – Aspectos Comportamentais...................................................................................... 28
12 – Posturas de Vestuários............................................................................................ 95
18 – Responsabilidades................................................................................................... 135
1
CURSO COMPLEMENTAR – SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
(SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES.
INTRODUÇÃO
Uma vez que, a análise de risco seja estabelecida para a avaliação das condições de
trabalho é fundamental a conscientização dos trabalhadores das ferramentas da
comunicação e da mudança de conduta necessária para o trabalho em segurança.
2
1 – ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - SEP
3
Geração ou Produção de Energia Elétrica
De acordo com os dados apresentados pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, o
Brasil possui o total 1.528 empreendimentos em operação, gerando 94.194.710 kW de potência
e sua atual Matriz de Energia Elétrica é a seguinte:
Fonte ANEEL
4
Um Sistema Elétrico é o conjunto das instalações elétricas sob a administração de uma
empresa.
Compreende, em geral:
a) Usinas geradoras;
b) Linhas de transmissão;
c) Subestações.
Usinas Geradoras
A USINA GERADORA é o ponto inicial de um circuito de potência. É o local onde um certo tipo de
energia primária (hidráulica, calorífica, etc.), é transformada em energia elétrica. Esta
transformação é feita através do grupo turbina-alternador, comumente chamado de alternador
ou de gerador.
A turbina fornece a energia mecânica que aciona o alternador; o alternador transforma esta
energia mecânica em energia elétrica.
As usinas são classificadas conforme o tipo de agente primário que se emprega, (queda
d’água, óleo combustível, etc.), em:
HIDROELÉTRICAS;
TERMOELÉTRICAS;
NUCLEARES;
EÓLICAS
Podemos definir os seguintes termos, de acordo com a NBR 5460 - Sistemas Elétricos de
Potência:
Usina Hidrelétrica – É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da
energia gravitacional da água.
5
A água dos rios é acumulada nas represas e a certa altura da barragem, faz-se a tomada
d’água. Em virtude do desnível entre a represa e a usina, a água desce pelas canalizações
(canal e conduto forçado), com certa velocidade, até atingir as turbinas. A força d’água move
as pás da turbina, o que faz com que o grupo turbina-alternador entre em movimento, girando
em torno do seu eixo.
DEFINIÇÕES:
Barragem: Grande estrutura de concreto ou terra compacta feita para formar o
reservatório;
Reservatório: Grande área de terras inundadas pelas águas acumuladas do rio e que são
representadas pela barragem;
Tomada de água: É o local onde se desvia a água por meio de condutos para a usina;
Conduto forçado: É a canalização para alta pressão e que leva a água para as turbinas;
Chaminé de equilíbrio: É um tubo vertical ligado aos condutos forçados, cuja função é
diminuir os efeitos do golpe de aríete;
Casa de válvulas: É o local onde se manobram as válvulas das tubulações para controlar a
vazão.
RESERVATÓRIO / BARRAGEM
6
VERTEDOURO / COMPORTA
TOMADA DE ÁGUA
7
USINA DE ITAIPU
8
SUBESTAÇÃO DE ITAIPU
SUBESTAÇÃO DE ± 600kV
9
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO DE 225 MVA E 275 kV
SALA DE OPERAÇÕES
10
Usina Termoelétrica – Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da
energia térmica.
Unidade (Termoelétrica) a gás – Unidade termoelétrica cujo motor primário é uma turbina a
gás.
Usina Nuclear – Usina termoelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica.
As usinas nucleares têm como fonte primária de energia, a energia proveniente da fissura do
átomo. Esta energia surge na forma de calor; este calor gerado pela fissura do átomo vaporiza
a água. A força do vapor d’água movimenta as turbinas.
11
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE UMA USINA NUCLEAR
12
Descrição:
Para que a água não entre em ebulição, ao ultrapassar 100C, a pressão é mantida elevada,
daí o sistema denomina-se água leve pressurizada. O terceiro circuito, o de água de circulação,
consiste em um sistema de captação de água do mar para esfriar, no condensador, o vapor
que se expande na turbina.
No caso de geração nuclear, as usinas normalmente são situadas o mais próximo possível dos
locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos.
Descrição:
Como fontes alternativas de energia elétrica existem uma gama de possibilidades, incluindo
energia solar fotovoltaica, usinas eólicas, usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira,
cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das
marés.
13
Usina Eólica – Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia
eólica.
Transmissão
Baseados na função que exerce, podemos definir transmissão como o transporte de energia
elétrica caracterizado pelo valor nominal de tensão entre a subestação elevadora de uma usina
elétrica e a subestação abaixadora que alimenta um sistema de distribuição ou que fornece
energia elétrica a um grande consumidor;
14
No Brasil existe um sistema que opera em corrente contínua, o Sistema de Itaipu, com nível
de tensão de ± 600 kV .
DC
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído
basicamente pelos geradores, estações de elevação de tensão, linhas de transmissão,
estações seccionadoras e estações transformadoras abaixadoras.
15
Subestação – Parte de um sistema de potência concentrada em um dado local,
compreendendo primordialmente as extremidades de linhas de transmissão e/ou de
distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo as
manobras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também, transformadores,
equipamentos conversores e outros equipamentos.
REDE AÉREA
Rede (cruzetas de
ferro) Convencional
Rede Space Cable
16
REDE DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA
CAIXAS DE PASSAGEM
1.10.4 - Consumidores
17
2 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Objetivo:
Pessoal
Instalações
Material Necessário
18
Quanto à Segurança
Antes de iniciar qualquer trabalho, o supervisor deverá fazer uma programação do trabalho a
ser executado, buscando identificar e controlar todos os riscos de possíveis acidentes; inclusive
com terceiros (Os DDS deverão ser realizados no início da jornada de trabalho ou a critério da
Gerência);
- O supervisor responsável pelo serviço deve orientar o pessoal de sua responsabilidade para
o cumprimento das práticas de segurança tanto de natureza técnica como comportamental;
- O responsável pelo trabalho não deve permitir o uso de ferramentas ou equipamentos que
não estejam em bom estado de conservação ou fora de sua finalidade;
- É função do responsável do trabalho fiscalizar o bom estado dos EPI´s e EPC´s, assim
também como sua correta utilização;
IMPORTANTE:
- O responsável pelo trabalho deverá analisar as condições do local de trabalho, reunir seu
pessoal e explicar as tarefas a serem efetuadas e distribuí-las com a equipe, deixando aquelas
mais difíceis e mais complexas para aqueles que reunirem melhores condições para executá-
las.
- Não deve ausentar-se do local de trabalho, exceto em caso excepcional quando deverá
indicar seu substituto;
- A movimentação de material, ferramentas e equipamentos para locais elevados deve ser feita
com uso obrigatório do balde (cesta) com carretilha, para transporte dos mesmos. Com esta
medida, evitaremos que os eletricistas arremessem objetos para os que estão localizados nas
partes superiores das estruturas, evitando acidentes caso algum destes
19
objetos venham a tocar a rede energizada ou realizar um movimento brusco na tentativa de
alcançar estes materiais, o que também poderá causar um acidente mais sério;
- Deverá ser feita uma rigorosa inspeção visual pelo responsável pelo trabalho e membros da
equipe, antes de iniciar qualquer atividade, com a finalidade de detectar antecipadamente
algumas falhas que poderiam causar sérios acidentes;
- O deslocamento até a área de trabalho deve ser feito com toda a atenção. Os motoristas
devem ser orientados e conscientizados a seguir rigorosamente os procedimentos de
segurança da LIGHT e o CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO.
b) TRABALHO EM EQUIPE
- O trabalho deve ser executado com calma, coordenação e habilidade, por elementos
treinados e considerados aptos, físico e psicologicamente para a tarefa. (Aptos conforme -
PADRONIZAÇÃO DE PCMSO);
- A equipe deverá seguir as normas e orientação para o uso dos equipamentos e ferramentas
necessárias, verificando o seu estado de conservação;
- Quando por necessidade houver trabalho com tempo chuvoso ou à noite, deverão ser
adotadas todas as medidas de segurança necessárias, inclusive iluminação artificial do local
de trabalho;
- A equipe deverá ter seus equipamentos de proteção coletiva – EPC’s, inclusive o estojo de
primeiros socorros.
20
c) PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES
As empresas estão obrigada a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas
do seu estabelecimento, contendo especificações sobre o sistema de aterramento e sistemas
de proteção.
21
O QUE É O PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – (PIE )?
O Diagnóstico, juntamente com o Laudo das Instalações Elétricas farão parte do Relatório
Técnico das Inspeções (item 10.2.4.g). Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA
(10.2.4b) formarão a BASE para a estruturação do Prontuário.
Resumindo:
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR10 = Relatório Técnico das Inspeções.
Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = base para o Prontuário Elétrico.
O Laudo das Instalações Elétricas é parte do Relatório Técnico das inspeções, realizada nas
instalações elétricas da empresa com a finalidade de verificar a conformidade com as Normas
Técnicas Brasileiras NBR-5410 (instalações elétricas em baixa tensão), NBR 14039
(Instalações Elétricas em média tensão), NBR 5418 (Instalações Elétricas em Atmosferas
Explosivas) e outras.
O Laudo se atém aos aspectos técnicos das instalações elétricas: ensaios, medições e
inspeção nos quadros e circuitos elétricos, projetos, dimensionamentos, etc.
22
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO DO SPDA
d) MÉTODO DE TRABALHO
Algumas tarefas são comuns a todo e qualquer procedimento em qualquer tipo de situação.
23
Trabalhos em Redes Desenergizadas Próximo à Rede de AT Energizada
Conforme a norma existe distâncias mínimas de segurança para efetuar trabalho nas
proximidades de instalações de alta tensão energizadas. Estas distâncias medidas desde o
ponto mais próximo com tensão até o ponto extremo da área de trabalho (qualquer parte
extrema do trabalhador, ferramenta ou elementos que possa ser manipulado voluntariamente
ou acidentalmente).
24
ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
ZC
1,56m
ZR
Trabalhos de
Proximidade 25 kV
1,38m ZC
ZR
Trabalhos de
Proximidade 13,8 kV
0,70m
Trabalhos de
Proximidade na BT
25
Exemplo de passo a passo.
Centro de despacho: aprova, aprova por conteúdo mas não por data e
TEMPO TOTAL hora, ou desaprova a petição;
Tempo de
preparação (1 min) Uma vez aprovada, o chefe de turma, o supervisor e o centro do
operação ficam com uma via da petição;
Tempo de
bloqueio ( 10 min) Na data e hora marcada e com petição em suas mãos, o chefe de
turma conferirá verbalmente com o centro de despacho o Nº. da
Tempo de petição, as instalações afetadas e condições particulares. Se houver
religamento (0 min) incoerência entre as folhas deverá se chegar a um acordo único, caso
contrário, o trabalho deve ser cancelado pelo chefe de turma;
Tempo
execução (0 min) Na data e horário marcado, o chefe de turma ou responsável pelo
serviço deve solicitar ao COD via rádio o bloqueio do alimentador
Tempo total para envolvido.
o bloqueio (10 a 20
min)Estes tempos COD, solicitará ao COS o bloqueio das proteções do religador definido,
variam de acordo informando via rádio ao chefe de turma ou responsável pelo serviço.
com a situação da
rede de distribuição, Chefe de turma deverá iniciar os trabalhos após confirmação do COD
em caso de do bloqueio solicitado, e ao seu final, comunicar ao centro de despacho
anormalidade o término das atividades para desbloqueio das proteções dos
(alimentador fora do religadores, após cientificar-se que não existe ninguém trabalhando na
sistema, etc.), eles rede;
tendem a crescer.
26
e) COMUNICAÇÃO
- Comunicar-se com o Centro de Operação para ter a autorização do início dos trabalhos;
ATENÇÃO:
27
3 – ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
“ A eletricidade é a forma de energia mais usada em todo o mundo, sem ela não há dúvida de
que o homem não teria as maravilhas que dispõe hoje. Há muitos anos, o homem vem se
preocupando em pesquisar e estudar os segredos que envolvem esta forma de energia
maravilhosa, porém em sua essência, continua sendo um mistério. Da mesma forma é a
natureza humana, o homem é um mistério, não existem dois seres humanos iguais, mas
apesar das diferenças individuais ou devido a elas, é essencial que os comportamentos que
envolvam riscos no trabalho, sejam reduzidos a partir de procedimentos que estabeleçam
critérios, diretrizes e principalmente que se identifique os níveis de responsabilidade PESSOAL
nas medidas de controle e sistemas preventivos de saúde e segurança do trabalho. Para tanto,
o Ministério do Trabalho em 1978 regulamentou a Norma NR-10 para o setor elétrico,
reformulando-a recentemente com base em dados estatísticos. A proposta deste trabalho, será
fazê-lo(a) refletir sobre posturas adequadas no exercício de sua atividade profissional. Afim de
que produtividade e o alcance de seus objetivos pessoais sejam alcançados de forma plena.”
28
VALORIZANDO A VIDA
A proposta da NR-10 é desenvolvida a partir deste valor para a vida humana, mas então você
dirá: Como assim Cada pessoa atribuirá um valor para sua vida, para minha vida não posso
dar um valor monetário! Sim, mas o valor atribuído a vida é subjetivo e único, assim como cada
ser humano. Não podemos mensurar o valor de nossa vida, assim como não podemos
mensurar o valor de nossa família e mais, o valor que temos para esta.
Ainda que não se possa mensurar o valor humano com instrumentos de alta precisão, como é
possível com a eletricidade, é fácil entender que cada pessoa possui uma contribuição especial
na vida e participa de um contexto no qual é único e exclusivo, mesmo que muitas vezes não
saiba definir seu verdadeiro valor, mesmo que muitas vezes não compreenda e nem reconheça
seu devido valor.
As exigências do novo texto da NR 10, que estabelece diretrizes básicas para implantação de
medidas de controle e sistemas preventivos de saúde e segurança dos trabalhadores, exigindo
maior aplicação em termos de perfil pessoal de todas as áreas da empresa”.
29
COMPORTAMENTO X SEGURANÇA DO TRABALHO
CORPO
MENTE
SOCIAL
A resposta a estas perguntas definirá se seu comportamento está propício a gerenciar pessoas
e tarefas de maneira adequada ou se você precisa esforçar-se um pouco mais no sentido de
se adequar, MODIFICANDO SEUS PENSAMENTOS para conseguir estabelecer um bom padrão
de qualidade de vida, trabalho e resultados para você mesmo e para organização, inclusive no
sentido de interferir nos resultados de terceiros.
30
RELAÇÕES HUMANAS
Temos tendência a creditar que as pessoas reagem ao mundo exatamente como nós e nos
surpreendemos quando isto não acontece, porém fatores mentais e emocionais, são os
principais responsáveis por esta dicotomia.
Existe extraordinária diferença entre as pessoas, e as mudanças constantes nas pessoas nos
faz crer que é praticamente impossível prever ações e reações e que portanto a necessidade
de normalização em trabalhos de risco, torna-se fundamental.
Na prática no entanto isto não ocorre, as pessoas simplesmente desistem de algo sem nunca
ter tentado, colocam obstáculos sem nunca ter feito e criam resistência sem saber exatamente
para que.
Para que nossos pensamentos e atitudes se modifiquem aponto de atingirmos tantos objetivos
pessoais como profissionais, os valores pessoais precisam ter um critério bem definido sobre
conceitos de ética, responsabilidade, disciplina, organização, segurança, saúde, auto-estima,
etc.
Diferenças individuais agregam valores e podem fazer com que resultados aconteçam antes e
melhor do que o esperado, caso seja usado o melhor do potencial de cada pessoa. É a escolha
do homem certo, no lugar certo a probabilidade de acerto na execução das tarefas é
significativamente alto.
Os comportamentos são determinados pela maneira como pensamos, o fato das pessoas não
agirem maneira igual, refere-se exatamente ao fato das pessoas não serem iguais em termos
de pensamento e neste aspecto, existem apenas duas possibilidades no pensar: O pensamento
convergente e o pensamento divergente.
31
Pensamentos convergentes e pensamentos divergentes na tomada de decisão individual ou
em grupo, é que determinam os resultados de uma organização. O pensamento divergente é a
produção de idéias que não estão dentro de foco abordado no momento e o pensamento
convergente, é aquele que procura agregar e integrar pessoas e tarefas de modo a obter
resultados.
O pensamento divergente, é um processo livre para a produção do máximo de idéias que não
conspiram a favor do que está acontecendo naquele momento ou mesmo que pretenda ser
positivo, é um questionar contínuo e expressa através da fala, pressupostos destrutivos, seja
pessoal, para o grupo ou para a Empresa. Pode ser explicito, mas a idéia é sempre refutar o
que foi ou está sendo estabelecido.
Nas relações humanas, os valores pessoais são fundamentais, já que a integração acontece
por questão de finalidades, no desenvolvimento das relações tanto razão quanto emoção,
precisam ser devidamente equilibradas para que flua energia nas relações e assim as coisas
aconteçam em conformidade com o necessário, especialmente no que tange a lideranças.
32
Na verdade todas as pessoas possuem estas características, porém o bom profissional de
eletricidade, sabe conviver e gerenciar estas habilidades de forma produtiva, para alcançar os
melhores resultados profissionais sem que esteja envolvido em possível acidente de trabalho,
associando-se a isso sua capacidade de observação, análise e planejamento.
PLANEJAMENTO
As atitudes é que fazem com que efetivamente a Norma seja atendida, ou seja, esteja sendo
aplicada, daí a importância do conteúdo comportamental dentro deste contexto, sem mudança
de atitude e pensamento não há mudança na estrutura.
E você há de concordar que MUDAR PENSAMENTO E ATITUDE não é fácil como parece ou
como gostaríamos que fosse. Em nossa vida, integram 3 fenômenos complementares que
dificultam este processo de mudança de acordo com a forma como pensamos. A qualidade de
pensamento, atitudes e a definição de prioridades, são fundamentais para que as metas sejam
obtidas.
Estes três fenômenos são: PENSAMENTO – ATITUDE – SENTIMENTO o que de acordo como
priorizamos conseguimos ou não realizar algo em nossa vida profissional e pessoal.
As AÇÕES PREVENTIVAS são aquelas que você realiza para que algo de ruim não ocorra,
previne antes que aconteça.
A AÇÕES CORRETIVAS, refere-se á decisões a ações a serem tomadas caso ocorra algo que
não esteja sendo realizado de acordo com as normas estabelecidas.
33
observação, por isso precisamos, aprender a pensar e analisar as situações para que
possamos tomar providências.
COMUNICAÇÃO
EMISSOR
MENSAGEM
CÓDIGO
CANAL
RECEPTOR
RUIDOS
34
4 – CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
A NR 10 visando garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu diversos
procedimentos a serem seguidos durante a realização destas atividades.
Qualquer serviço deverá ser precedido de rigorosa inspeção visual de todos os materiais
componentes da instalação, visando confirmar a integridade física de todos os materiais, bem
como as boas condições das montagens originais destes.
• Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles que
interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para data e local, assinada por superior responsável pela área.
35
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço.
• Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade
física da equipe.
Nas redes de distribuição em AT, os trabalhos sem tensão não poderão ser realizados sem os
procedimentos de impedimentos para trabalhos (item 10.5. – Segurança em Instalações
Elétricas Desenergizadas da NR-10) a LIGHT usa as cinco regras de ouro.
36
AS REGRAS DE OURO
1- SECCIONAMENTO;
3- BLOQUEIO;
4- ATERRAR;
b) Operar equipamentos móveis sem possuir habilitação (Exemplo: operar guindautos, cesta
aérea sem o respectivo treinamento);
37
c) Trabalhar em altura sem os EPI’s adequados (Exemplo: cinto de segurança, óculos, botina,
luvas de borracha com cobertura, etc.); e,
38
d) Outras condições impeditivas:
39
5 – RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO
É importante lembrar que a rede elétrica deve ser tratada com todos os aspectos de segurança
que envolva construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e acessórios não
devem ser tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente aterrada, exceto na
condição de linha viva, sob pena de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e
ainda a de terceiros;
ATERRAMENTO
Segurança Humana
Desligamento Automático
Cargas Estáticas
O aterramento deve escoar para a terra as cargas estáticas acumuladas nas estruturas,
carcaças de equipamentos, etc.
40
SINALIZAÇÃO
PROCEDIMENTOS
- Devem ser obedecidos os raios de delimitação da zona de risco e zona controlada (NR-10);
- A casos específicos de emergência será dada atenção especial, atentando para sempre
serem mantidas as condições de segurança dos eletricistas, transeuntes e instalações.
- Devem ser obedecidos os raios de delimitação da zona de risco e zona controlada (NR-10);
- A casos específicos de emergência será dada atenção especial, atentando para sempre
serem mantidas as condições de segurança dos eletricistas, transeuntes e instalações.
41
b) INDUÇÃO
Explicação:
Para realizar o experimento, ligamos a bobina na rede de 127V e corrente alternada. Quando
acionamos o interruptor, uma corrente elétrica percorre a bobina, gerando um campo magnético
na região em torno da mesma. Colocamos um núcleo de ferro no centro da bobina para
concentrar o campo nessa região.
EXPERIÊNCIA 1
Na experiência 1 (material 1 da figura), temos uma lâmpada ligada a uma bobina com 20
espiras. Quando acionamos o interruptor da bobina de 300 espiras a lâmpada acende. Isso
ocorre porque o campo magnético variável produzido pela bobina de 300 espiras, conduzido
pelo núcleo de ferro, atravessa a bobina de 20 espiras, induzindo na mesma uma corrente
elétrica alternada que acende a lâmpada.
EXPERIÊNCIA 2
Colocando o anel de Thompson na mesma posição onde estava a bobina e a lâmpada, temos
o experimento do anel flutuante.
Nesse experimento, quando o interruptor da bobina de 1200 espiras é acionado, o anel flutua
no núcleo de ferro. Tal fenômeno ocorre porque o campo magnético induzido no anel produz
42
no mesmo uma corrente elétrica, que ira gerar um campo magnético que se opõe à variação
do fluxo magnético que induz essa corrente.
Ao usar no mesmo experimento uma bobina de 300 espiras, quando o interruptor for acionado,
o anel salta para fora do núcleo de ferro. Tal fenômeno ocorre porque o campo magnético
induzido (será muito maior que o gerado pela bobina de 1200 espiras) no anel produz no mesmo
uma corrente elétrica. O anel salta porque, de acordo com a Lei de Lenz: “A corrente elétrica
induzida num circuito gera um campo magnético que se opõe à variação do fluxo
magnético que induz essa corrente”. Portanto o campo magnético do anel será sempre
oposto ao campo do núcleo de ferro. Isso faz com que haja uma força magnética repulsiva entre
ambos.
EXPERIÊNCIA 3
Neste experimento devemos colocar água na canaleta e a posicionarmos onde está a bobina
de 20 espiras na foto acima. Depois de algum tempo que acionamos o interruptor da bobina de
300 espiras, a água da canaleta começa a ferver. Isso ocorre porque a corrente elétrica induzida
na canaleta esquenta o metal, fazendo com que a água em contato com ele se aqueça também.
O fenômeno do aquecimento de um metal devido à passagem de corrente elétrica é conhecido
como Efeito Joule.
O campo Eletromagnético:
Quando a corrente elétrica circula nos meios condutores, gera um campo eletromagnético. Este
campo está presente em inúmeras atividades humanas, tais como trabalhos com circuitos ou
linhas energizadas.
- É importante lembrar que um circuito energizado pode energizar uma linha desenergizada,
este fato cria o risco elétrico, não podemos prescindir das medidas de controle coletivas e
individuais necessárias, já que a energização acidental pode ocorrer devido a erros de manobra,
contato acidental com outros circuitos energizados, tensões induzidas por linhas adjacentes ou
que cruzam a rede, descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes
de alimentação de terceiros.
- Um circuito pode ser energizado por indução, portanto existe o risco de choque elétrico.
43
- O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a fibrilação ventricular
do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo levar a óbito. Como efeito indireto pode
provocar quedas.
- A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de valor elevado,
normalmente acima de 30 mA e circular por um período de tempo relativamente pequeno,
normalmente por alguns minutos. Daí a necessidade de uma ação rápida, no sentido de
interromper a passagem da corrente elétrica pelo corpo. A morte por asfixia advém do fato do
diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se não for
aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerão
sérias lesões cerebrais e possível morte.
- Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas que possuem em seu
corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos auditivos, dentre outros, pois
seu funcionamento pode ser comprometido na presença de campos magnéticos intenso.
2) O socorrista deve insistir, mesmo que a vítima não dê sinais de recuperação, na respiração
boca a boca e na massagem cardíaca externa até a chegada do socorro médico;
c) DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
RAIO é uma descarga elétrica muito intensa, que ocorre em certos tipos de nuvens e pode
atingir o solo, causando prejuízos e ferindo pessoas.
44
Somente no verão de 2001, houve a incidência de cerca de
15.000 raios na cidade do Rio de Janeiro. A foto ao lado
mostra um raio atraído pela imagem do Cristo Redentor, no
Rio de Janeiro.
As pessoas também podem ser atingidas por correntes elétricas que se propagam no solo, a
partir do ponto que o raio atingiu. São as chamadas descargas laterais.
TIPOS DE RAIOS
Raio Normal
Raio Positivo
45
COMO SE PREVENIR
Durante uma tempestade, se recomenda não sair de casa e não permanecer nas ruas. Em
casa, as chances de ocorrer acidentes diminuem, devido a prédios, árvores e outras residências
com proteção, atrativos em potencial para as descargas. Em casa, não se deve usar o telefone,
com exceção do tipo "sem fio", nem se aproximar de objetos metálicos (janelas, grades ou
tomadas). Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica. Essas diretrizes evitam
os efeitos indiretos das descargas, pois a boa condutividade dos materiais presentes nesses
objetos pode provocar acidentes.
Se realmente for necessário permanecer nas ruas, deve-se evitar segurar objetos metálicos
longos, como tripés, varas de pesca ou guarda-chuvas. Não se deve empinar papagaio ou
aviõezinhos com fio. Franklin, por pura sorte, escapou da morte em seu experimento com a
pipa. Andar a cavalo também é uma atividade de risco. O cavaleiro comporta-se como uma
ponta e poderá atrair o raio. Não se deve nadar. Relâmpagos ocorrem nessas superfícies, ao
contrário do que se pensa. Alguns locais podem servir de esconderijos numa tempestade:
ônibus, veículos fechados metálicos, prédios e moradias com proteção, construções com
estrutura metálica, barcos e navios metálicos fechados, abrigos subterrâneos, como túneis e
metrôs, vales, desfiladeiros ou depressões no solo. Nunca se deve ficar no interior de celeiros,
barracos e tendas, que facilmente incendeiam ou se destroem pela força da descarga,
tampouco próximo a linhas de energia elétrica ou árvores isoladas.
As últimas regras relacionam-se aos locais onde é extremamente perigoso permanecer: topos
de morros, cordilheiras, prédios, áreas abertas (como campos de futebol), estacionamentos
abertos, quadras de tênis, cercados de arame, varais de metal, linhas aéreas, trilhos, torres,
linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.
Quando não for possível realizar nenhum dos procedimentos acima citados, ainda há uma
maneira de escapar de um acidente. Momentos antes de ocorrer a descarga, pessoas que
estejam nessas proximidades sentem seu pêlos arrepiados ou a pele coçando, indícios da
atividade elétrica. Não se deve entrar em pânico. Pode-se ficar na seguinte posição: ajoelhado,
curvado para frente, com as mãos colocadas nos joelhos e a cabeça entre eles. Imita-se, desse
modo, uma esfera e não uma ponta, como na posição de pé. Jamais se deve deitar no chão,
pois a descarga atingirá diretamente essa superfície.
d) ESTÁTICA
Bom, É necessário entender que o perigo da energia estática é a descarga que pode ocorrer
entre seu corpo e algum componente eletrônico e pontos aterrados. Essa descarga ocorre
quando há uma diferença de potencial (tensão) entre as partes. Quando usamos sapatos de
sola de borracha, nosso corpo tende a acumular elétrons (ou a falta deles) e no momento que
tocamos algo, há uma transferência rápida de elétrons entre seu corpo e o objeto. Quando essa
movimentação de elétrons ocorre através de um microcomponente de computador (que é muito
pequeno e sensível).
A eletricidade estática pode causar os mais inúmeros defeitos como, por exemplo: queima de
componentes, mau funcionamento, travamentos, erros de leitura em memórias. Muitos dos
componentes CMOS (Chips das placas em sua maioria utilizam esta tecnologia) possuem
proteção contra eletricidade estática, mas não aguentam um valor elevado de estática.
46
e) CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
ELETROMAGNETISMO
Definição:
É o poder de atração que a corrente elétrica ao passar pelo condutor exerce sobre os materiais
ferrosos (geração de campo magnético).
Na figura acima temos um condutor em forma de bobina onde se encontra um campo magnético
com maior intensidade (linhas de força).
Ao se aplicar uma corrente baixa, obtém-se um campo fraco; ao se aplicar uma corrente alta,
obtém-se um campo forte (mais intenso).
47
Este campo magnético tem forma circular e aparece em toda extensão do condutor.
Uma bússola colocada perto de um condutor percorrido por uma corrente elétrica sofrerá um
deslocamento em virtude do campo magnético ao redor deste condutor.
Este campo magnético tem um determinado sentido, que depende do sentido da corrente
aplicada.
48
Podemos aumentar um campo magnético colocando um núcleo de ferro na botina.
49
Invertendo-se o sentido da corrente mudamos a polaridade do imã.
50
Podemos conseguir o mesmo campo magnético de um imã possante utilizando um pequeno
eletroímã.
Campo eletromagnético é uma região sobre a qual é exercida uma força produzida por uma
corrente elétrica.
Muitas pessoas têm medo de que os CEM causem câncer. No entanto, não há uma conexão
de causa estabelecida entre ambos. O National Research Council (NRC) passou mais de três
anos revisando mais de 500 estudos científicos conduzidos ao longo de um período de 20 anos
e não encontrou "nenhuma evidência conclusiva e persistente" de que campos
eletromagnéticos sejam nocivos aos seres humanos. O presidente do grupo do NRC, o
neurobiólogo Dr. Charles F. Stevens, afirmou que "as pesquisas não demonstraram de qualquer
forma convincente que os campos eletromagnéticos comuns em ambiente doméstico possam
causar problemas de saúde, e extensos testes de laboratório não demonstraram que os CEM
possam danificar células de forma prejudicial à saúde humana".
51
f) Comunicação e Identificação
Comunicações da Operação
- Todas as ordens operativas deverão ser transmitidas passo a passo, de forma completa,
sem se saltar passos nem alterar a ordem estabelecida nos Procedimentos de Operação;
- Ambas as partes deverão questionar se nada mais há para ser transmitido antes de encerrar
a chamada.
TRABALHOS EM ALTURA
Para a segurança do trabalhador nestas condições (altura), o novo texto da NR-10 determina
que deva ser garantida a segurança dos trabalhadores, usuários e terceiros nas tarefas de
Construção, Montagens, Operação e Manutenção (item 10.4 da norma).
Portanto, para os serviços em altura deverão ser adotadas medidas preventivas de controle dos
riscos, especialmente quanto à altura requerida para os trabalhos.
52
Os acidentes que normalmente causam lesões aos trabalhadores ocorrem em conseqüência
de choques elétricos ou de quedas em altura. Existe uma determinação legal para que todos
os trabalhos executados a partir de 2m de altura em relação ao nível do piso somente sejam
permitidos mediante a utilização de EPI´s e EPC´s adequados (cinturões de segurança,
talabartes, trava-quedas, escadas, etc...).
ESCADAS
53
- É imprescindível no processo de extensão e
amarração da escada; o uso das luvas de
vaqueta ou de raspa de couro.
54
Cesta aérea Plataforma
Estes dispositivos devem ser acondicionados de forma correta quando fora de uso.
55
6 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP
ANÁLISE DE RISCO
- Não se aplica - é um campo específico do formulário APR, que deverá ser assinalado mesmo
quando um determinado risco descrito na APR não condizer com os riscos relacionados à
tarefa/atividade exercida, visando assegurar que a possibilidade da presença do risco foi
avaliada;
- Elaboração de procedimentos;
56
- Elaboração de treinamentos;
- Elaboração de Check-list;
- Facilidade para verificar se determinada atividade está sendo realizada de forma correta;
Utiliza-se
Metodologia
Para a realização de uma boa Análise de Riscos é essencial que ocorra o envolvimento das
pessoas HABITUADAS A EXECUÇÃO DO TRABALHO A SER ANALISADO. Portanto tal análise
deve ser feita pelos Encarregados e empregados envolvidos no trabalho, contando com a
assessoria do profissional de Segurança do Trabalho na discussão das medidas de segurança.
O segredo da Análise de Riscos é uma observação rigorosa e crítica de cada trabalho. O
sucesso será maior quanto maior for a meticulosidade dos envolvidos.
Cada risco, cada perigo, cada possível causa de acidente, deve ser identificada, registrada e
tratada em separado, como um problema sério que merece atenção especial. Todo o cuidado
deve ser tomado para evitar-se o desprezo por riscos menores ou menos evidentes.
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no setor de energia elétrica são, via de regra
elevados, podendo levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de
atividade. Contudo, o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de origem elétrica.
57
nociva é a ocorrência do choque elétrico com conseqüências diretas e indiretas (quedas,
batidas, queimaduras indiretas e outras). Também apresenta risco devido à possibilidade de
ocorrências de curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico originando grandes
incêndios e explosões.
É importante lembrar que o fato da linha estar seccionada não elimina o risco elétrico, tampouco
pode-se prescindir das medidas de controle coletivas e individuais necessárias, já que a
energização acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental com outros
circuitos energizados, tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede,
descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes de alimentação de
terceiros.
• Choque elétrico;
• Campo elétrico;
(pág. 41)
• Campo eletromagnético.
CHOQUE ELÉTRICO
O corpo humano, não só pela natureza de seus tecidos como pela grande quantidade de água
que contém, tem comportamento semelhante a um condutor elétrico, ou seja, conduz corrente
elétrica.
Assim como todo elemento condutor, o corpo humano também apresenta valores de resistência
elétrica – R (resistência ôhmica).
O valor da resistência ôhmica do corpo humano varia de pessoa para pessoa, e depende de
alguns fatores:
a) área de contato;
b) pressão de contado;
c) resistência da pele;
d) umidade da pele; e
58
Condições Orgânicas do Indivíduo
Os efeitos do choque elétrico variam de pessoa para pessoa, e dependem principalmente das
condições orgânicas da vítima. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, mentais,
deficiência alimentar, etc., estão mais propensas a sofrer com maior intensidade os efeitos do
choque elétrico. Os idosos submetidos a uma intensidade de choque elétrico relativamente
fraca, podem sofrer sérias conseqüências.
- Contrações musculares;
- Tetanização dos músculos;
- Aquecimento do músculo, órgão e sangue;
- Queimaduras dos ossos, músculos, órgãos, pele, etc..
- Parada respiratória;
- Parada cardíaca;
- Prolapso em órgãos ou músculos;
- Problemas mentais;
- Perdas de coordenação motora;
- Problemas renais;
- Retensão sangüínea; e
- Outros.
Riscos de queda
As quedas constituem uma das principais causas de acidentes no setor elétrico, ocorrem em
conseqüência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação
(escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos
trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.
As vespas e marimbondos picam mais de uma vez. Em picadas de abelhas, tenha o cuidado
em não apertar o corpo da abelha quando retirar o inseto, pois pode ocorrer a injeção de mais
veneno.
Mesmo se você não tiver reações alérgicas às picadas de inseto, isso pode causar grande
desconforto. Para aliviar a dor você pode:
• Elevar a parte do corpo que foi picada e colocar gelo ou fazer uma compressa fria para
diminuir o edema (inchaço).
• Não furar qualquer bolha que possa surgir. Limpe as bolhas com água e sabão para evitar
infecções.
• Se você estiver com muita coceira (mesmo sem reação alérgica) procure um médico para
que ele receite a medicação correta para reduzir o inchaço.
60
Cobras Venenosas
Em caso de acidente com cobras, procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. Até
a chegada ao posto de saúde, faça o seguinte:
2 Nunca faça garrote ou torniquete, que impedem a circulação do sangue e podem causar
necrose e gangrena.
3 Não coloque nada no local da picada - muito menos folhas, fumo, pó de café, terra, fezes
(embora pareça absurda, essa prática é comum no interior).
61
4 Não perfure o local da picada. Alguns venenos provocam hemorragias, que podem ser
agravadas. Além disso, lâminas ou agulhas não desinfetadas podem causar infecção.
5 Se possível, traga o animal causador do acidente para que se possa identificá-lo com
segurança e assim saber qual o soro específico para aquele caso. Se não der, tente observá-
lo para, depois, fazer um "retrato-falado" no posto de saúde.
6 Não perca tempo com tratamentos improvisados. Somente o soro evita o agravamento dos
sintomas da picada de cobra. E ele deve ser aplicado o quanto antes, na quantidade correta.
Escorpiões
Aranhas Venenosas
62
Teias : Teia irregular revestindo o substrato.
Acidentes : Pica quando espremida contra o corpo (roupa pessoal, na cama e em colheita no
campo)
63
Phoneutria - Aranha-armadeira
Acidentes: São as chamadas armadeiras, devido ao fato de, quando ameaçadas, tomarem a
postura de se “armar”, levantando as patas dianteiras e eriçando os espinhos. São
extremamente agressivas.
Ataque de Cães
A lei prevê que todos os cães que nasçam depois de Julho de 2008 terão
de ser identificados electronicamente através do microship introduzido na
pele.
.
64
Procedimentos em caso de mordida de cães:
-Se possível deixar o animal preso por dez dias e observar qualquer alteração no seu
comportamento.
Riscos Ocupacionais
Ruído
Presente em vários locais tais como, usinas de geração de energia elétrica, devido ao
movimento de turbinas e geradores, subestações, redes de distribuição, necessitando de laudo
técnico específico para sua caracterização.
Radiação solar
Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados em
áreas abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar.
Como conseqüências podem ocorrer queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele,
provocadas pela radiação solar.
Calor
Presente nas atividades desempenhadas em espaços confinados, como por exemplo:
Riscos Ergonômicos
A NR-17 ERGONOMIA, visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho ás características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo conforto, segurança e desempenho eficiente.
Os riscos ergonômicos são significativos nas atividades do setor elétrico relacionados aos
fatores:
65
Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e
posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas,
principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações
musculares, levantamento e transporte de carga, etc.
- Todo manuseio, transporte e extensão de escadas extensíveis deverão ser feitos sempre com
o auxílio do companheiro.
(NR-17 Item 17.2.4) – Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão
ser usados meios técnicos apropriados.
- A movimentação de material, ferramentas e equipamentos para locais elevados deve ser feita
com uso obrigatório do balde (cesta) com carretilha, para transporte dos mesmos. Com esta
medida, evitaremos que os eletricistas arremessem objetos para os que estão localizados nas
partes superiores das estruturas, evitando acidentes caso algum destes objetos venham a tocar
a rede energizada, ou um movimento brusco na tentativa de alcançar estes materiais poderia
também causar uma entorse ou acidente mais sério.
Estes fatores de riscos são utilizados também na análise de acidentes, onde os riscos:
66
7 – PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO
1. Procedimentos LIGHT
Procedimento Técnico Light (PTL) é o nome que se dá ao documento que fixa as diretrizes
básicas para instalação, operação de redes, equipamentos e serviços, bem como estabelecer
procedimentos que devem ser seguidos na inspeção e realização de reparos em redes aéreas
e subterrâneas.
Estes procedimentos, relatam todas as fases de execução de uma atividade ou um processo
com todos os detalhes tendo como premissa fundamental o controle efetivo dos riscos na
execução das tarefas.
3. RESPONSABILIDADE
Pessoas com acesso autorizado as instalações elétricas da Light, devem ter a responsabilidade
de comunicar ao setor competente qualquer irregularidade nelas encontradas.
4. SEGURANÇA
Somente estão autorizados a instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas
profissionais qualificados, que estiverem instruídos quanto às precauções relativas ao seu
trabalho e apresentarem estado de saúde compatível com as atividades desenvolvidas no
mesmo.
Qualquer método de trabalho não previsto nos procedimentos Light, deve ser estruturado e
submetido à engenharia da distribuição e a segurança industrial, antes de ser aplicado no
campo, para sua aprovação, através de um texto normativo.
67
Observação:
a) Usar somente EPI's em bom estado de conservação;
b) Sempre isolar e sinalizar a área em que estiverem sendo realizadas as manobras;
c) Usar somente ferramentas adequadas para a tarefa, nunca adotando práticas de
improviso;
d) Na existência de dúvidas, não execute a atividade. Solicite orientações ao supervisor;
e) Estar de posse de todos os recursos e equipamentos de segurança individuais e
coletivos pertinentes a atividade a ser desenvolvida
Procedimentos da NR-10
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
68
8 - TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO
Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e metodologias que
garantam a segurança dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho as atividades devem ser
realizadas mediante os métodos abaixo descritos:
1) - MÉTODO AO CONTATO
O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede
elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individual e
equipamentos de proteção coletiva adequados a tensão da rede.
69
- As luvas e mangas isolantes de borracha devem ser usadas obrigatoriamente na execução
de trabalhos ao contato, quer eles sejam realizados nos condutores primários ou secundários,
quer em equipamentos energizados ou que acidentalmente possam vir a ser energizados.
2) MÉTODO À DISTÂNCIA
3) AO POTENCIAL
4) EM ÁREA INTERNAS
5) TRABALHOS NOTURNOS
Os seres humanos são em sua grande maioria, ativos durante o período do dia, e durante a
noite apresentam uma maior disposição para o repouso ou período de sono (Rutenfraz, 1989).
Deste modo algumas mudanças neste padrão podem levar à alterações comportamentais,
principalmente em relação ao sono tornando-se um fator de risco para aumento de acidentes e
para a saúde do trabalhador.
70
Assim o sono está diretamente correlacionado, à funções restauradoras da parte cognitiva e
recuperação física. (Rutenfraz, 1989). Por isto alguns estudos concluem que o erro humano é
um dos maiores determinante nos acidentes automotivos, falta de atenção, observações
inadequadas e erros cognitivos são responsáveis pôr aproximadamente 40% dos casos.
Segundo George (1998) justamente a sonolência diurna pode desencadear a diminuição desta
atenção e aumentar o risco de acidentes, esta sonolência pode ainda ser uma conseqüência
de uma má qualidade de sono, tempo de sono insuficiente ou dos distúrbios de sono.
A área de trabalho deverá ter iluminação adequada e o contato com pontos energizados (sob
tensão) exigirá atenção redobrada por parte da equipe e principalmente do supervisor.
6) AMBIENTES SUBTERRÂNEOS
Ambiente subterrâneo é um recinto confinado com abertura limitada com entrada e saída e
ventilação natural desfavorável, em que podem acumular-se contaminantes tóxicos ou
inflamáveis, ou ter uma atmosfera deficiente em oxigênio, e que não está concebido para uma
ocupação continuada por parte do trabalhador.
71
9 - EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO (ESCOLHA, USO,
CONSERVAÇÃO, VERIFICAÇÃO E ENSAIOS)
Conforme determinações da NR-06 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É responsabilidade da Empresa
- Fornecer o EPI gratuitamente e em perfeito estado de conservação e funcionamento
necessários à execução das tarefas com segurança;
- Para cada atividade a ser desenvolvida, fornecer (EPI´s) com características próprias,
normatizados pela contratante, Entidade Técnica Nacional ou Internacional;
É responsabilidade do trabalhador
72
Essas inspeções devem ser realizadas, para que as providências possam ser tomadas com
vistas às correções. Em caso de risco grave e iminente (exemplo: empregado trabalhando em
altura sem cinturão de segurança, sem luvas de proteção de borracha, sem óculos de
segurança, etc.), a atividade deve ser paralisada e imediatamente contatado o responsável pelo
serviço, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
Os focos das inspeções devem estar centralizados nos postos de trabalho, nas condições
ambientais, nas proteções contra incêndios, nos métodos de trabalho desenvolvidos, nas ações
dos trabalhadores, nas ferramentas e nos equipamentos.
Inspeções gerais
Devem ser realizadas anualmente, com o apoio dos profissionais do SESMT e Supervisores
das áreas envolvidas. Estas inspeções atingem a empresa como um todo. Algumas empresas
já mantêm essa inspeção sob o título de "auditoria", uma vez que é sistemática, documentada
e objetiva.
Inspeções parciais
São realizadas nos setores seguindo um cronograma anual com escolha predeterminada ou
aleatória. Quando se usam critérios de escolhas, estes estão relacionados com o grau de risco
envolvido e com as características do trabalho desenvolvido na área. São as inspeções mais
comuns, atendem à legislação e podem ser feitas por cipeiros com o apoio do SESMT no seu
próprio local de trabalho.
Inspeções periódicas
São realizadas com o objetivo de manter a regularidade para uma rastreabilidade ou estudo
complementar de possíveis incidentes. Estão ligadas ao acompanhamento das medidas de
controle sugeridas para os riscos da área. São utilizadas nos setores de produção e
manutenção.
Através de denúncia anônima ou não, pode-se solicitar uma inspeção em local onde há riscos
de acidentes ou agentes agressivos a saúde e meio ambiente.
73
Sendo cabível, além de realizar a inspeção no local deve-se ainda efetuar levantamento
detalhado sobre o que de fato está acontecendo, buscando informações adicionais junto à:
fabricantes, fornecedores, SMS e supervisor da área onde a situação ocorreu. Detectado o
problema, cabe aos responsáveis implementar medida de controle e acompanhar sua efetiva
implantação.
Inspeções cíclicas
São aquelas realizadas com intervalos de tempo pré-definidos, uma vez que exista um
parâmetro que norteie esses intervalos.
Podemos citar, por exemplo, as inspeções realizadas no verão, onde aumenta as atividades
nos segmentos operacionais.
Data do ensaio:....../....../.......
- Bastão de manobra;
74
ENSAIOS REALIZADOS EM LUVAS DE BORRACHA
• Teste Visual;
As luvas devem ser inspecionadas visualmente, verificando possíveis defeitos causados pelo
uso. Caso sejam encontrados danos no isolamento, as luvas serão reprovadas sem
necessidades dos demais testes (terão as pontas dos dedos cortados).
• Teste de Inflamento
75
ESQUEMA DO ENSAIO:
- Que a corrente de fuga durante o ensaio não ultrapasse os valores da tabela acima e
nem sofra aumento superior a 15% em relação ao teste anterior;
76
ENSAIOS MECÂNICOS
77
Ensaio elétrico em mantas de borracha
Ensaio em capacete,
24 h de molho, 3min
de 20 kV, eleva para
30 kV e retorna a zero.
Descarga durante
ensaio em capacete.
78
Ensaio em ferramentas
Ensaio de ferramenta
isolada, 4 h de molho, 5 kV
de tensão aplicada durante
10 minutos.
O teste em Laboratório é usado para aprovar a resistência dos calçados de uso obrigatório nos
serviços de manutenção em eletricidade. O solado resistiu a uma carga de 14 mil volts. Os
testes servem para garantir a segurança dos empregados e também é uma referência à área
responsável pela compra dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O solado isolante de borracha dos calçados protege os trabalhadores que lidam com
eletricidade; o ensaio serve para atestar essa proteção.
79
Diagrama esquemático do circuito de testes, que é reproduzido no laboratório.
O objetivo do teste é verificar as condições dielétricas do solado isolante por meio da medição
da corrente de fuga que passa através do calçado. Trocando em miúdos: o procedimento
determina a resistência do solado à passagem de corrente elétrica, aplicando-se uma tensão
de ensaio de 14 mil volts (14 quilovolts ou 14 kV). Tudo para minimizar os riscos de choque
elétrico a quem calçar o sapato – de uso obrigatório para quem trabalha com manutenção em
eletricidade.
80
Ensaio dielétrico em calçado de segurança
81
O ensaio de tensão aplicada em calçados de segurança é um procedimento relativamente
simples. Primeiramente, um mata-borrão com dimensão de 65% do tamanho da palmilha do
calçado é mergulhado em uma solução salina e colocado dentro do sapato. Em seguida, é
preciso montar o circuito. O interior do calçado é preenchido com esferas de aço inoxidável e
ele é levado até uma superfície metálica aterrada. Um eletrodo é inserido dentro do sapato. A
partir da mesa de controle (onde ficam o multímetro digital, cronômetro e miliamperímetro) é
aplicada uma tensão gradativa no sapato, até que se atinja o valor de 14 kV. Este nível de
tensão deve ser mantido durante um minuto. A corrente de fuga na elevação de tensão e
durante a aplicação de 14 kV alternada não deve exceder 0,5 mA (miliamperes). No teste
ilustrado, o calçado suportou muito bem o ensaio. No entanto, para testar o limite de proteção,
foi realizado um teste destrutivo, onde gradativamente elevou-se a tensão até 28 kV, quando a
isolação do calçado foi rompida. Resultado: fogo e um buraco no sapato.
82
10 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
OBSTÁCULO:
Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato por ação deliberada
(correntes, fitas, telas, cones e outros).
83
Sistema de Proteção
Um sistema de proteção deverá sempre estar coberto por outro sistema de apoio que compõe
a chamada proteção de retaguarda.
Proteção contra choques por contatos indiretos, que consiste em provocar o seccionamento de
um circuito de forma automática pela ação de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis
e outros).
Proteção para impedir que na ocorrência de falta (contato) entre parte energizada e massa ou
parte energizada e condutor de proteção se originem tensões entre massas e terra, superiores
ao limite denominado máxima tensão de contato permissível com duração superior a tempos
predeterminados.
DISJUNTORES
84
RELIGADORES
KF KFE NULEC
INVÓLUCRO:
Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas com o ambiente
destinado a impedir qualquer contato com as partes internas energizadas (quadros, caixas,
gabinetes, painéis e outros).
85
ATERRAMENTO
86
Teste de Funcionamento do Detector de tensão de contato
FINALIDADE
87
CONE DE SINALIZAÇÃO
FINALIDADE
SINALIZAÇÃO:
88
11 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A NR-6 estabelece as disposições legais relativas aos EPIs, com redação dada pela
portaria nº 25, de 15 de outubro de 2001.
Capacete de
segurança tipo aba
frontal com abafador
89
Certificado de Aprovação (CA) / Classe (A, B e A/B)
Certificado de Aprovação
Classes
Existem duas classes de capacetes:
Classe “A” – Destina-se a uso geral, exceto em trabalhos com energia elétrica;
Classe “B” – Destina-se a uso geral, inclusive para trabalhos com energia elétrica;
Classe “A” / ”B” – Atende as duas especificações anteriores.
Capacete Conjugado (com abafador e com protetor facial) de segurança aba frontal
classe “AB” com suspensão e jugular;
90
Óculos de Segurança
Óculos de Segurança
Balaclava
91
Protetor auditivo tipo inserção
Proteção auditiva do
usuário contra ruídos
superiores a 85 dB.
Proteção Respiratória
92
Luvas de borracha e Luvas de cobertura (proteção das luvas de borracha)
Classe de tensão:
Botina de segurança confeccionada em couro curtido ao cromo, elástico nas laterais, palmilha
de montagem em couro reconstituído, sem biqueira de aço e solado de borracha com
resistência ao calor por contato até 300°C.
Proteção dos pés do usuário contra riscos de natureza leve e contra agentes térmicos (calor de
contato).
94
12 – POSTURA E VESTUÁRIOS DE TRABALHO
NR-17 ERGONOMIA
Dispositivo Legal
A NR-17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
Ergonomia é…
ERGONOMIA
ERGO = trabalho;
95
O Esqueleto
- O crânio;
A Musculatura
96
A Coluna Vertebral
- Sacro: 5 vértebras;
- Coccis: 3 a 5 vértebras.
A coluna vertebral funciona como uma estrutura que permite ao ser humano ao mesmo tempo
uma estrutura fixa para sustentação do corpo e uma estrutura móvel que possibilita mover a
parte superior do corpo, as curvas garante o equilíbrio em pé.
Discos Invertebrais
Vértebras
97
Possibilidade de Articulação da Coluna Vertebral
POSTURA
Todo esforço de manutenção postural leva a uma tensão muscular estática (isométrica) que
pode ser nociva à saúde.
98
LER (Lesão por Esforço Repetitivo):
1) Ela age no seu sistema músculo-esquelético – Afeta os seus músculos, nervos, tendões,
ligamentos, articulações, cartilagem e discos vertebrais.
. Força • Vibração
. Repetição • Extremos de Temperatura
. Má Postura • Stress Ocupacional
. Posturas Estáticas
ARCO ELÉTRICO
Definição:
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar roupas e provocar incêndios, além de
emitir vapores de material ionizado e raios ultravioleta.
Um arco elétrico produz calor que pode causar queimaduras de segundo ou terceiro graus.
99
ARCO ELÉTRICO
Em trabalhos com eletricidade, pode haver formação de arco elétrico, seja na abertura de
circuitos em carga ou em curto circuito. A energia intensa e de curta duração de um arco elétrico
representa uma exposição de natureza inigualável. Uniformes de trabalho de uso diária feitos
com algodão, ou tecidos mistos de poliéster e algodão, independente do peso, podem inflamar
em determinado nível de exposição e continuarão a queimar, aumentando a extensão das
lesões provenientes do arco.
100
Vestimenta/vestuário
A NR-10 no item 10.2.9.2 determina “As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às
atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas”.
Inflamabilidade: Para proteção contra os efeitos térmicos dos arcos elétricos e seus flashes,
as roupas resistentes a chamas têm que minimizar as lesões por queimaduras e oferecerem ao
trabalhador alguns segundos de tempo de fuga.
101
Nota: conforme ensaio de flamabilidade estabelecido pela Norma NFPA 2112, para o tempo
de exposição à chamas de 3 segundos, a queimadura deve ser inferior a 50% do corpo.
O tecido com as características descritas acima, utilizado na fabricação do uniforme, foi
plenamente aprovado no referido ensaio.
102
13 – SEGURANÇA COM VEÍCULO E TRANSPORTE DE PESSOAS,
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Estudos demonstram que nós somos capazes de dirigir com o dobro de segurança do que
temos atualmente. Basta desenvolver a capacidade de conduzir um veículo, por meio de um
aperfeiçoamento.
Uma única falha de julgamento, ou erro poderá resultar na perda de vidas e de equipamentos
de altíssimo custo.
Muitos motoristas não têm consciência desta responsabilidade. É comum relatos de acidentes
onde o condutor aponta como “culpa” a falta de acostamento, a chuva, vento lateral ou frontal,
intensidade da luz, um buraco na pista, entre diversos outros fatores.
- Condutor;
- Meio Ambiente; e,
- Veículo.
DIREÇÃO DEFENSIVA
103
- Conhecimento;
- Atenção;
- Previsão;
- Decisão; e,
- Habilidade.
- Que empregados viajem em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com
permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN, conforme alínea
II, artigo 230 da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
- Que empregados viajem nos estribos ou com qualquer parte do corpo fora do veículo;
- Subir ou descer do veículo em movimento;
- Que mais de 2 (duas) pessoas viajem ao lado do motorista.
OBSERVAÇÃO:
104
14 – SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 -
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA:
105
PLACAS DE SINALIZAÇÃO
Finalidade
Finalidade
Finalidade
Finalidade
106
15 – LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO
E USO
A NR-10 no seu item 10.5 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELETRICAS DESENERGIZADAS,
determina:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização ;
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Para efetuar qualquer trabalho sem tensão, em instalações de Baixa Tensão ou de Média
Tensão, é necessário estabelecer, previamente o pedido de impedimento. Para isso é preciso
preencher a Nota de Informação.
Os trabalhos sem tensão somente poderão ser executados por trabalhadores portadores de
Título de Habilitação adequados.
Nenhum trabalho nas redes pode ser efetuado se não tiver autorização do Responsável de
Operação.
Em Baixa Tensão, o Responsável de Trabalho deverá ter uma Autorização de Trabalho com
Tensão (ATT) ou uma Licença para Trabalho com Tensão (LTT).
Os trabalhos com tensão somente poderão ser executados por trabalhadores que tenham o
Título de Habilitação para trabalhos com tensão.
Em hipótese alguma, o pessoal não habilitado em “BTC” ou “MTC”, poderá realizar trabalhos
com tensão.
107
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a
segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de AT é fundamental
para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.
- Isolar as partes condutoras com tensão, dentro da zona de trabalho, utilizando anteparos,
mantas, capuzes, etc.
108
Rotina de Manobras
DOCUMENTAÇÃO
LIGHT
Conforme Instruções Gerais de Segurança da Diretoria de Distribuição.
DOCUMENTOS DE OPERAÇÃO
- Caderno de Mensagem
- Nota de Manobra
- Nota de Informação
- Aviso de Entrega
- Documento de Operação
NOTA DE INFORMAÇÃO
É o documento que deverá ser preenchido pelos órgãos ou grupos (Manutenção, Expansão,...)
que desejam impedir um circuito, ou realizar uma intervenção sem impedimento para a
execução de um trabalho.
CADERNO DE MENSAGEM
É o documento que será utilizado sempre que o Responsável de Operação autoriza um
serviço a um Responsável de Trabalho via comunicação verbal.
DOCUMENTO DE OPERAÇÃO:
É o formulário que deverá ser preenchido pelo Responsável de Operação, na data programada
para a execução da atividade, sendo entregue pelo Responsável de Impedimento no local do
serviço ao Responsável de Trabalho, quando se tratar de serviço sem tensão.
109
AVISO DE ENTREGA DE UMA INSTALAÇÃO:
É o documento que deverá ser preenchido pelo Responsável do Serviço quando uma nova
instalação for liberada para energização.
110
NOTA DE MANOBRA:
É o documento que deverá ser preenchido pelos Operadores de Manobra (turma de
Emergência), no ato do recebimento da ordem do COD referente a separação, energização ou
bloqueio de um trecho ou equipamento.
Obs.: Depois da realização da ordem o operador deve confirmar a manobra executada.
ACESSO À REDE
O acesso a rede, para realização de trabalhos sem tensão ou com tensão, só será permitido
para os trabalhadores que tenham formação, autorizado/habilitado:
Resumindo:
- Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir:
111
A LIGHT só habilita pessoas que trabalhem em sua Empresa, mas verifica regularmente
se as pessoas das empresas terceirizadas estão capacitadas para realizar, com toda
segurança, as operações que lhes são pedidas.
Formação:
Todo o pessoal, além dos conhecimentos profissionais já adquiridos, deve ter recebido uma
formação sobre os riscos inerentes à execução das operações nas instalações elétricas ou
próximas destas, e sobre como preveni-los.
Para realizar trabalhos sem tensão, é necessário ser titular de uma habilitação BTS (para BT)
e MTS (para MT).
Para realizar trabalhos com tensão, é necessário ser titular de uma habilitação BTC (para BT)
e MTC (para a MT).
1 • SEPARAÇÃO
2 • INTERDIÇÃO
3 • IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
4 • VERIFICAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO
5 • LIGAÇÕES A TERRA E EM CURTO-CIRCUITO
1) SEPARAÇÃO
Consiste em isolar a instalação ou equipamento que ficará indisponível por meio de cortes
elétricos e físicos, observáveis à vista, de todas as possíveis fontes de tensão. Um corte visível
deverá ser realizado.
112
- Na Alta Tensão, por meio de:
1. Seccionadores ou interruptores-seccionadores;
2. Interruptores ou disjuntores com faca de corte visível;
3. Extração de disjuntores das respectivas blindadas;
4. Tirar jump; e
5. Um corte deverá ser verificado em cada uma das três fases.
Operação sem
carga ou com
carga limitada.
Operação em
carga com
Loadbuster.
Operação em
carga chave a
gás SF6.
Operação em
carga em chave
Mecânica.
113
Seccionamento Em Rede Subterrânea
Um corte deverá ser verificado em cada uma das três fases e também no neutro.
Existem equipamentos em que o corte pode não ser visível. Neste caso, existirão
dispositivos que garantem que o corte é efetivo.
114
2) INTERDIÇÃO
Bloqueamento do Equipamento:
Impedimento de Reenergização
Chaves seccionadoras
de distribuição trifásicas
impedidas.
115
Bloqueios e Impedimentos
Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo
numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Em geral utilizam
cadeados.
A identificação permite saber com certeza que os trabalhos são realizados em instalação
isolada. Esta operação, particularmente importante, deve ser efetuada no local do trabalho.
Diferentes métodos podem ser utilizados e a combinação pode permitir uma identificação
segura.
- Conhecimento da situação geográfica do canteiro;
- Consulta dos planos, esquemas e/ou cartografia;
- Conhecimento da instalação e de suas características; e
- Leitura das placas e das etiquetas.
116
- Para os cabos, não sendo possível identificá-los por um método não destrutivo indiscutível,
a utilização de um meio destrutivo como o “Pique Coupe” no cabo é obrigatório.
- Uma vez feita essa identificação, deve-se materializá-la na instalação com uma marcação,
a não ser que as ligações à terra e em c/c sejam visíveis de qualquer ponto na zona de
trabalho ou que não haja nenhum risco de confusão.
A verificação deve ser realizada bem próxima do lugar onde será encontrado o trabalho,
entre quaisquer dos condutores de fases e também do condutor de neutro.
Ao verificar a ausência de tensão deve-se agir como se a instalação estivesse com tensão,
por isso deve-se:
117
Na BT e na AT utiliza-se o Detetor de Tensão por contato sonoro e luminoso adequado.
- Manter a instalação sem tensão depois de ser verificado o corte e a ausência de tensão;
c) Descargas atmosféricas.
118
Deve ser feita com condutores de seção adequada à corrente máxima de curto-circuito, com
pinças adequadas aos condutores e com emprego de material isolante e equipamento de
proteção individual adequado.
Para colocar a LAT e em C/C o operador deve manter-se afastado dos condutores ativos e
utilizar os EPI’s adequados.
119
Aterramento em Rede de Distribuição Subterrânea - Utilização de PAT (Plug de
Aterramento)
120
EM SED
1 • SEPARAÇÃO
2 • INTERDIÇÃO
3 • IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
4 • VERIFICAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO
5 • LIGAÇÕES A TERRA E EM CURTO-CIRCUITO
1) SEPARAÇÃO
121
2) INTERDIÇÃO
Impedimento de Reenergização
3) IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO
A identificação permite saber com certeza que os trabalhos são realizados em instalação
isolada. Esta operação, particularmente importante, deve ser efetuada no local do trabalho.
Diferentes métodos podem ser utilizados e a combinação pode permitir uma identificação
segura.
- Conhecimento da situação geográfica do canteiro;
- Consulta dos planos, esquemas e/ou cartografia;
- Conhecimento da instalação e de suas características; e
- Leitura das placas e das etiquetas.
Apenas a identificação visual, quando se pode acompanhar sem interrupção desde o ponto
onde foi realizada a separação ou ligação à terra e em c/c até a zona de trabalho, é considerada
como uma identificação segura.
122
4) AUSÊNCIA DE TENSÃO
Ausência de Tensão,
É a constatação de ausência de tensão na instalação isolada.
A verificação deve ser realizada bem próxima do lugar onde será executado o trabalho, em
todos os condutores (fases e também do condutor de neutro se houver).
Ao verificar a ausência de tensão deve-se agir como se a instalação estivesse com tensão,
por isso deve-se:
123
5) ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
124
Aterramento Temporário no (138kV) Secundário do Transformador
125
16 – TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO,
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
A NR-10 determina:
OUTRAS NORMAS
18.23.2. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de
eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação.
18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de
2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
126
I.2 – Cinturão
- Cinturão de segurança tipo pára-quedista para proteção do usuário contra riscos de queda
em trabalhos em altura;
• Estas informações, por si só, não habilitam os profissionais como socorristas ou resgatistas,
porém podem capacitar um grupo a efetuar um salvamento especifico dentro de padrões de
segurança aceitáveis, desde que devidamente treinados.
•As forças envolvidas devem ser consideradas para, no mínimo 02 pessoas, o que dobra os
limites de carga de trabalho e ruptura de materiais.
Para um atendimento eficaz, o equipamento deve estar próximo ao local de trabalho (na base
do poste).
ACONDICIONAMENTO
- Cadarço de náilon (com resistência aproximada de 350 kg) com 15m de comprimento;
- Dois mosquetões de trava simples;
- Um controlador d e descida;
- Um carretel
127
Para facilitar o regate, é incluído na sacola um canivete que terá como finalidade o corte do
talabarte.
Importante
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Leve
Fácil Transporte
Fácil Aplicação
Boa resistência mecânica
Resgate rápido e seguro
Pequeno esforço do socorrista
PRÉ-REQUISITO
Primeiros Socorros
(*) Este item não depende do socorrista, porém se a escada não estiver corretamente
amarrada, o socorrista deve redobrar os cuidados durante o socorro.
128
ATENÇÃO:
• O material aqui contido não habilita por si só qualquer pessoa que se oriente apenas por
estas informações.
•As atividades profissionais em altura devem ser tratadas caso a caso e sempre haverá novas
variáveis a serem consideradas.
•Os equipamentos para trabalho e resgate em altura, assim como suas técnicas, se
aperfeiçoam dia a dia, sendo necessária a atualização de informações periodicamente.
129
.NR 10 Serviços em Eletricidade
Parada cardiorrespiratória
Causas:
A presença de corpo estranho nas vias respiratórias,
sufocação por poeira ou gases, envenenamentos,
asfixia, traumatismos, queimaduras, reações alérgicas,
infarto, choque elétrico e parada do coração podem
determinar a falta de respiração.
Sintomas
- Inconsciência;
- Tórax parado ➪ Ausência de movimentos
respiratórios;
- Lábios, língua e unhas arroxeadas.
- Palidez excessiva;
- Pupilas dilatadas;
- Lábios, língua e unhas arroxeadas.
130
Atendimento:
Respiração boca a boca.
131
Transporte em Maca
Improvisação de Maca
Maca feita com três jaquetas e Maca feita com uma colcha e duas
dois cabos de vassouras varas resistentes
132
Transporte sem Maca
Durante a movimentação:
Atenção:
Em alguns casos, é melhor que se procure ajuda imediata, ao invés de se tentar remover a
vítima sozinho. Um ato desmedido de heroísmo pode levar a vítima a uma disfunção
irreversível. O que se deve ter em mente é que não se recomenda fazer nada além do
essencial, de maneira que os procedimentos sejam todos eles cumpridos com o esperado
sucesso.
133
17 – ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE
PROTEÇÃO
1) – Atropelamento, colisões;
3) - Quedas;
4) – Choque Elétrico;
6) – Quase acidentes.
134
18 – RESPONSABILIDADES
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho;
Cabe às empresas:
135
NA LIGHT
Para todo e qualquer serviço realizado na rede, a OPERAÇÃO é a principal responsável pelo
controle desses acessos. Sendo assim, foram adotadas comunicações, divisões de
responsabilidade e documentos operacionais.
Responsabilidades
Responsável de Serviço;
Responsável de Trabalho;
Responsável de Operação;
Responsável de Impedimento;
Responsável de Ensaios;
Operador de Manobra;
Eletricista; e
Atendente.
RESPONSÁVEL DE SERVIÇO:
RESPONSÁVEL DE TRABALHO:
Pessoa habilitada, designada pela Light ou pela Empreiteira, para receber a autorização de
trabalho para executar os serviços solicitados e em seguida, encarregar-se da direção
efetiva dos mesmos.
O Responsável de Trabalho:
> Dá as ordens,
> Toma as medidas de Segurança,
> Garante a Organização,
> Coordena,
> Fiscaliza.
136
O Responsável de Trabalho não deve:
RESPONSÁVEL DE OPERAÇÃO:
PROCEDIMENTO LEGAL:
RESPONSÁVEL DE IMPEDIMENTO:
Pessoa habilitada, designada pelo Responsável de Operação para executar todas as fases
do Impedimento e que está encarregada de tomar ou de mandar tomar as medidas de
segurança correspondentes.
137
RESPONSÁVEL DE ENSAIOS:
OPERADOR DE MANOBRA:
Eletricista designado pelo Responsável de Operação para executar por solicitação do COD,
com ordem escrita ou verbal, as manobras nas instalações elétricas de AT. É responsável
pelas manobras nas redes.
ELETRICISTA
ATENDENTE
138