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APOENA CURSOS TÉCNICOS – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – PROF.: ENG.º DIEGO LIMA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MÉTODOS AVALIATIVOS
UNIDADE I – INTRODUÇÃO E DISPOSITIVOS DE COMANDOS
APOENA CURSOS TÉCNICOS – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – PROF.: ENG.º DIEGO LIMA
INTRODUÇÃO
Em eletricidade, Comandos Elétricos ou acionamentos elétricos é uma disciplina que lida com projetos de
circuitos elétricos para o acionamento de máquinas elétricas.
A formação nessa disciplina visa conhecer e dimensionar os principais dispositivos de comando e proteção
utilizados nestes circuitos, ler e interpretar os circuitos de comandos de máquinas elétricas e conhecer os
principais métodos de acionamento destas máquinas.
O conhecimento sobre comandos elétricos é bastante importante, pois em qualquer sistema elétrico industrial e/ou
residencial, por exemplo, através de um motor elétrico, que é a forma mais utilizada para obtenção de energia
mecânica.
INTRODUÇÃO
ACIONAMENTO CONVENCIONAL
Nos acionamentos convencionais, também conhecidos como
partidas convencionais de motores, usam-se dispositivos
eletromecânicos para o acionamento (partida) do motor, como
contatores.
ACIONAMENTO ELETRÔNICO
Nos acionamentos eletrônicos, também conhecidos como partidas
eletrônicas de motores, usam-se dispositivos eletrônicos que
realizam o acionamento do motor, como soft-startes, inversores de
frequência, etc.
INTRODUÇÃO
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Os dispositivos de proteção têm a função de proteger os
equipamentos, circuitos eletroeletrônicos, máquinas e instalações
elétricas, contra alterações da tensão de alimentação e intensidade da
corrente elétrica. Nesses circuitos, a proteção é normalmente
garantida por fusíveis, relé térmico e disjuntor-motor.
Fusíveis
São dispositivos que asseguram a proteção contra curto-circuito.
INTRODUÇÃO
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Relés Térmico
São dispositivos que asseguram a proteção dos
equipamentos contra a sobrecarga.
Disjuntores Motor
Estes são os dispositivos que realizam a proteção
contra curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e
magnética).
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
BOTOEIRAS E CHAVES MANUAIS
Botoeiras são dispositivos de comando, que tem como função
estabelecer ou interromper a carga em um circuito de comando, a
partir de um acionamento manual.
Os tipos de botoeiras variam quanto as cores, formatos e
aplicações.
As cores das botoeiras seguem um padrão, de acordo com sua
função.
Para a instalação das botoeiras, também existe um padrão:
o Em posição vertical, o botão “Desliga” deve ficar sob o botão
“Liga”;
o Na horizontal, o botão “Desliga” fica a direita do botão
“Liga”.
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
BOTOEIRAS E CHAVES MANUAIS
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
BOTOEIRAS E CHAVES MANUAIS
As botoeiras, além de outros dispositivos, tem seus contatos divididos em dois tipos:
Assim como cada elemento em um circuito de comando elétrico tem o seu símbolo gráfico específico, também, a
numeração dos contatos e a sua representação literal, tem um padrão a ser seguido.
A numeração dos contatos auxiliares (botoeiras, por exemplo) segue o seguinte padrão:
1 e 2 = contato normalmente fechado (NF), sendo 1 a entrada e 2 a saída.
3 e 4 = contato normalmente aberto (NA), sendo 3 a entrada e 4 a saída.
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
TIPOS DE BOTOEIRAS E CHAVES MANUAIS
a) Chave Seletora
Servem para indicar o estado de um circuito e/ou máquina por meio de sinais luminosos e/ou sonoros.
Os sinalizadores visuais seguem um padrão de cores, sendo ele:
VERDE: máquina em perfeita em perfeita condição de funcionamento, pronta para operar.
VERMELHO: estado de alerta, máquina parada, seja por dispositivo de emergência ou de proteção.
AMARELO: alarme de falha, grandezas do sistema, como temperatura, atingido valor máximo.
BRANCO: circuito pronto para funcionar, indica que tudo está normal.
AZUL: função qualquer que não seja nenhuma acima.
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
CONTATOR
CONTATOR
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
CONTATOR
A numeração dos contatos que representam os terminais de força (circuito de
força) é feita como segue:
1, 3 e 5 = Circuito de entrada (linha).
2, 4 e 6 = Circuito de saída (terminal).
Usa-se também o L e T para indicar os terminais de entrada (linha) e
saída (terminal) respectivamente.
Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais da bobina. Os
contatos auxiliares de um contator seguem um tipo especial de numeração,
pois, o número é composto por dois dígitos, sendo:
Primeiro dígito: indica o número do contato (identificação).
Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 e 4).
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
AC1: aplica-se para aparelhos em CA com fator de potência , ou seja utilizado para manobras mais leves com
cargas ôhmicas ou pouco indutivas. Exemplo: aquecedores, lâmpadas fluorescente com fator de potência corrigido
etc.
AC2: esta categoria deve ser utilizada para motores com manobras leves e pode ser usada para controlar partida e
desligamento em regime de frenagem, bem como partida para motores de anéis coletores. Ex: guinchos,
compressores.
AC3: esta categoria aplica-se a motores de indução gaiola de esquilo. No fechamento, o contator deve suportar a
corrente de partida que é de 5 a 7 vezes a corrente nominal do motor. Ex: bombas e ventiladores industriais.
AC4: utilizados em manobras pesadas, como partir motores a plena carga, reversão a plena carga.
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
TEMPORIZADOR CÍCLICO
Quando energizado, mantem-se abrindo e fechando seus contatos nos tempos ajustados até que seja desligado.
Possui um funcionamento semelhante a um pisca-pisca.
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
RELÉ FALTA DE FASE
É um componente que monitora a presença ou não das três fases. Desliga-o caso isso ocorra, evitando que a
maquina funcione com falta. Alguns modelos também verificam a presença do neutro.
DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAÇÃO
Existem também outros tipos de relé para auxilio e proteção dos motores elétricos, tais como:
FUSÍVEIS – Funcionamento
Quando o fusível está operando em regime permanente, o condutor e o elemento fusível são percorridos por uma
mesma corrente que produz aquecimento.
A temperatura do condutor atinge um valor . Por possuir uma alta resistência elétrica, o fusível tem um
aquecimento maior , resultando em uma alta temperatura no ponto médio do elemento fusível.
A temperatura diminui desde o ponto médio até as extremidades do elemento fusível. A temperatura não deve
ultrapassar um valor determinado por norma para não prejudicar a vida útil da isolação dos condutores. A corrente
que percorre o fusível sem que esse valor seja ultrapassado chama-se corrente nominal do fusível.
Um valor acima do nominal causa um rompimento do elemento fusível, ocasionando abertura do circuito.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS – Funcionamento
FUSÍVEIS – Características
Os fusíveis têm como classificação a faixa de interrupção ou classe de função, as classes de função são descritas da
seguinte maneira:
g. Fusíveis que atuam na menor intensidade de sobrecorrente, sendo considerados fusíveis de faixa completa.
a. Fusível que atua a partir de um valor elevado de sobrecorrente, sendo considerado fusível de faixa parcial.
FUSÍVEIS – Características
Portanto, podemos encontrar fusíveis com a seguinte nomenclatura:
gL: Proteção total de cabos e linhas;
aM: Proteção parcial de equipamentos eletromecânicos;
aR: proteção parcial de equipamentos eletrônicos;
gR: proteção total de equipamentos eletrônicos;
gB: proteção total de equipamentos em minas.
Geralmente se empregam fusíveis de classe aM, pois a característica dessa proteção é ter efeito atrasado já que a
corrente de partida de um motor é diversas vezes maior que a corrente nominal
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS – Tipo D
FUSÍVEIS – Tipo D
FUSÍVEIS – Tipo NH
NH00 – 4 a 160 A
NH1- 50 a 250 A
NH2 – 125 a 400 A
NH3 – 315 a 630 A
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS
b) Fusível ideal em função da curva de atuação: A escolha do fusível pela curva de atuação leva em consideração
o tempo que o motor demora para efetuar a partida e a corrente de pico. Este tópico serve para que possamos
identificar se o fusível pode ser menor que o dimensionado no item a), de forma a otimizar os custos dos fusíveis
e da instalação.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS
Ex: Dimensione os fusíveis para proteger o motor de 5 cv, 220 V/60 Hz, supondo que o tempo de partida seja de 5 s.
1° Critério:
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS
2° Critério:
Ex: Dimensione os fusíveis para proteger o motor
de
5 cv, 220 V/60 Hz, supondo que o se tempo de
partida seja de 5 s.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Liberação do dispositivo de trava: que ocasiona a abertura dos contatos principais do relé.
Abertura de um contato fechado: que causa a abertura de um circuito de comando de um acionamento do motor.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Na partida de motores temos um pico de corrente e os reles devem deixar passar a sobrecarga temporária, e disparar
unicamente se esse pico for prolongado. Dependendo do tipo de aplicação o tempo de partida pode variar de alguns
segundos a algumas dezenas de segundos. Sendo assim, são necessários relés de tempo de partida de acordo com as
seguintes classes de disparo:
O relé não deve ser dimensionado com a corrente nominal do circuito, pois se houver necessidade de o motor ser
usado com fator de serviço acima de 1, o relé não permitirá tal corrente mesmo que o motor suporte essa situação. O
ajuste de corrente deverá ser feito da seguinte maneira:
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO