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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA


BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA

ESTUDO DO FUNCIONAMENTO DA USINA DE ITAIPÚ

ALUNO: THIAGO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA


RU: 2955785
PROFESSOR: ELIANE SILVA CUSTÓDIO

CURITIBA - PR
MARÇO 2022
SUMÁRIO

1....................................................................................................................................................... INTRODUCAO
................................................................................................................................................................................... 1
2......................................................................................................................................... DESENVOLVIMENTO
................................................................................................................................................................................... 2
2.1 ................................................................................................................................................ ROTEIRO:
.............................................................................................................................................................................. 2
3............................................... PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UMA USINA HIDROELÉTRICA
................................................................................................................................................................................... 2
3.1 .................................................................... TURBINAS HIDRÁULICAS PELTON, FRANCIS E KAPLAN
.............................................................................................................................................................................. 3
4........................................................................................................................ FUNCIONAMENTO DA ITAIPU
................................................................................................................................................................................... 4
5............................................................................................................... SISTEMA DE GERAÇÃO DA ITAIPU
................................................................................................................................................................................... 5
6...................................................................................................... SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA ITAIPU
................................................................................................................................................................................... 6
7................ VOCÊ SABE COMO É O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SUA CIDADE? PROCURE IN-
FORMAÇÕES SOBRE COMO É FEITA A GERAÇÃO, QUAIS SÃO AS TENSÕES E/OU POTÊNCI-
AS, INFORMAÇÕES SOBRE A DISTRIBUIÇÃO TAIS COMO TENSÕES E FOTOS DE TRANS-
FORMADORES. ..................................................................................................................................................... 7
8....................................................................................................................................................... CONCLUSÕES
................................................................................................................................................................................... 8
9.................................................................................................................. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
................................................................................................................................................................................. 10
1 INTRODUCAO

À pesquisa segue a apresentação conforme objetivos descritos no roteiro, inicialmente


sobre o funcionamento duma central hidroelétrica, neste tópico foi dado enfoque particular ao
core da central as turbinas explanando suas 3 tipologias.
Posteriormente sobre o funcionamento de Itaipu, usina qual eu pude visitar como estu-
dante de engenharia elétrica da UTFPR e tenho informações de alta procedência obtidas no
dia da visita como motivação, questão política do Rio La Plata na divisa com o Paraguay,
motivação como este país consume energia gerada em frequencia de 50 hz e diferentemente
para o Brsil esta vêm convertida em 60 hz, dados como rotatividade a cada 2 anos entre
equipes brasileiras e Paraguaias tal como a turbina individual que a cada dois anos oscila
gestão, são no total 19 turbinas, esta última ímpar respeita estritamente o regulamento de
compartilhamento, que neste À metade do Paraguay atendendo a interesses Brasileiros vêm
vendida cerca 80%, energia esta que abastece São Paulo.
Por fim foi considerado endere3ço nas mediações do Parque das águas de Pinhais, estra-
tégico pois no entorno vários empreendimentos de alta demanda energética são instalados,
além propriamente da comunidade residencial, foi considerada a subestação da COPEL 69
KV, assim como sistema de distribuição partindo desta para os transformadores comuns dos
postes.

1
2 DESENVOLVIMENTO

3 ROTEIRO:

4 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UMA USINA HIDROELÉTRICA

As hidrelétricas funcionam por meio de grandes turbinas que giram devido à força das águas. A
água passa por tubos que são interligados às turbinas, fazendo-as girar. Cada turbina é acoplada a
um equipamento chamado gerador, formando, assim, a unidade geradora que faz a transformação
da energia mecânica, do movimento das pás da turbina, em energia elétrica.
Ainda neste tópico relativo ao princípio de funcionamento duma usina hidroelétrica será
dado enfoque as tipologias de turbinas operantes nessa:

5 TURBINAS HIDRÁULICAS PELTON, FRANCIS E KAPLAN

A turbina Francis foi desenvolvida em 1848 do engenheiro anglo-americano Ja-mes B.


Francis e representa o tipo mais utilizado de turbina hidráulica. É uma turbina de fluxo centrípeto:
a água atinge o impulsor por meio de um duto em espiral, e as hélices ajustáveis na parte fixa di-
recionam o fluxo para as hélices do impulsor. É utilizada em casos em que haja diferenças de altu-
ra média (de 10 a 300/400 metros) e fluxos de água de 2 a 100 metros cúbicos por segundo.

A turbina Pelton foi criada em 1879 pelo carpinteiro e inventor americano Lester Allan
Pelton. Seu princípio de operação reflete o da roda clássica dos antigos moinhos, modificada para
aumentar sua eficiência: a água é transportada para a tubulação, que pos-sui um bico no final, um
tipo de gargalo que aumenta a velocidade da água direcionada. O jato de água que sai pelo bico
atinge as pás do impulsor, que têm formato de côncavo. A turbina Pelton é usada para grandes
diferenças de altura (entre 300 e 1400 metros) e 2 cursos inferiores a 50 metros cúbicos por se-
gundo, para se obter velocidades mais eleva-das.

A turbina Kaplan, projetada em 1913 pelo professor austríaco Viktor Kaplan, segue o
princípio de operação das hélices de um navio. A turbina Kaplan é uma turbina do tipo axial: o
fluxo de água com que faz as hélices girem em direção axial em relação ao eixo de rotação do
impulsor. Graças à possibilidade de ajustar o ângulo de incidência das hélices, existe a vantagem
de proporcionar um excelente desempenho na presença de pe-quenas diferenças de altura, mas
também com grandes variações de vazão (superiores a 200 metros cúbicos por segundo).

Figura 1 Tipos de turbinas hidrelétricas: 1. Francis | 2. Pelton | 3. Kaplan

Fonte: ENEL Green Power

6 FUNCIONAMENTO DA ITAIPU

A Itaipu produz eletricidade com base na energia hidráulica, ou seja, pelo aproveitamento da
energia potencial gravitacional da água contida em uma represa elevada. Esta energia está presen-
te na natureza e pode ser aproveitada em desníveis acentuados ou quedas d’água.
Antes de se tornar energia elétrica, a energia deve ser convertida em energia cinética. O dispositi-
vo que realiza essa transformação é a turbina. A turbina consiste basicamente em uma roda dotada
de pás, que é posta em rotação ao receber a massa de água. O último elemento dessa cadeia de
transformações é o gerador, que converte o movimento rotatório da turbina em energia elétrica.
A implantação de uma usina hidrelétrica em um rio prevê a construção de uma barragem para
represá-lo, formando um lago artificial que pode ter duas funções: acumular água para quando
houver diminuição de vazão no rio e prover um desnível para a queda da água (aumento da ener-
gia potencial).
Na Itaipu, a barragem serve, principalmente, para produzir o desnível necessário para o aciona-
mento das turbinas, já que seu reservatório tem pequeno volume quando comparado com a vazão
do rio (a usina é a fio d’agua).
A barragem, porém, não interrompe completamente o fluxo de água. Parte dela passa pela tomada
d’água, que é a estrutura de captação da água que será levada por condutos forçados até as turbi-
nas. O restante reencontra o leito do rio por meio do vertedouro, um sistema de comportas que é
utilizado para escoar toda a água que não é utilizada para produção de energia.
Na casa de força, estão instalados os equipamentos para a produção de eletricidade, que incluem a
tomada d’água, conduto forçado, gerador, Sala de Controle (CCR), Sala de Despacho de Carga e
salas de controle local.
A rotação da turbina, movimentada pelo fluxo d’água, faz girar o rotor do gerador, cujo campo
magnético, ao se deslocar, produz energia elétrica
7 SISTEMA DE GERAÇÃO DA ITAIPU

A Itaipu Binacional é líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido
mais de 2,8 milhões de gigawatts-hora (GWh) desde o início de sua operação, em 1984. Com 20
unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, fornece 8,4% da energia consumida no
Brasil e 85,6% no Paraguai.

Em 2021, um dos anos mais secos na história da usina, a Itaipu produziu 66.369 GWh. Em 2016,
Itaipu estabeleceu sua melhor marca anual, com 103.098 GWh.
8 SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA ITAIPU

O sistema de transmissão de Itaipu conecta a três subestações situadas dentro da Central (duas
subestações isoladas a gás, uma de 50 Hz e outra de 60 Hz, instaladas dentro da Casa de Máqui-
nas, e uma convencional de 50 Hz na Margem Direita) com os Sistemas Interconectados para-
guaio e brasileiro.
A partir de 2014, no setor de 50 Hz passou de seis para oito linhas de transmissão em 500 kV,
sendo quatro entre a Casa de Máquinas e a Subestação Margem Direita, com cerca de dois km de
extensão, e quatro entre as Subestações Margem Direita e Foz do Iguaçu, com cerca de 9 km. No
setor de 60 Hz são quatro linhas de transmissão de 500 kV, cada uma com cerca de 10 km, que
conectam a Planta com a Subestação Foz do Iguaçu.
9 VOCÊ SABE COMO É O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SUA CIDADE?
PROCURE INFORMAÇÕES SOBRE COMO É FEITA A GERAÇÃO, QUAIS
SÃO AS TENSÕES E/OU POTÊNCIAS, INFORMAÇÕES SOBRE A DIS-
TRIBUIÇÃO TAIS COMO TENSÕES E FOTOS DE TRANSFORMADORES.

Cidade de residência é Pinhais, aproximadamente nas mediações do Carrefour de Pinhais e Parque


das águas, em verdade todo o conceito de geração, transmissão e distribuição abordado precedente
aplica-se na minha cidade de residência tendo em vista que é alimentada por Itaipu, precisamente
em frente ao Carrefour de Pinhais têm a subestação da COPEL 69 KV, estrategicamente é posici-
onada nas proximidades do Carrefour, ExpoTrade, Parque das Águas de Pinhais e Subestação de
tratamento de água da SANEPAR para alimentar esses grandes órgãos públicos e privados que
exigem alta demanda de eletricidade além de propriamente a comunidade do entorno.
Esta subestação é alimentada diretamente da rede e tem função de converter a tensão para 69 KV,
posteriormente é distribuída para os consumidores locais, tendo os transformadores padrão dos
postes geralmente da marca ABB responsável por mais uma conversão de rebaixamento da ten-
são equivalente a alimentação da rede 110V, vale considerar que particulares equipamentos ele-
trônicos possuem seus transformadores embutidos.
10 CONCLUSÕES

Pelo fato de Itaipu ser renomada até pouco tempo atrás a maior do mundo foi possível abordar
vários conceitos e entender a aplicação dos conceitos abordados nas aulas referentes a
geração, transmissão de distribuição de energia elétrica, particularidades intrigantes como a
frequência de rede 50 hz do Paraguay e frequência de rede Brasileira 60 hz permitiu explorar
o emprego de conversores estáticos de potência para adequação destas.
Ainda do ponto de vista engenharístico foi possível abordar conceitos afins como o
grande empreendimento para construção da barragem de 180m de altura.
Portanto a pesquisa permitiu maior fixação dos conceitos pertinentes a disciplina de
sistema de potência e melhor entendimento da importância deste colossal empreendimento
energético a nível nacional e internacional.
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Todos os Websites abaixo elencados foram acessados em março 2022.

1. https://aliancaenergia.com.br/br/como-funciona-uma-usina-hidreletrica/
2. https://www.itaipu.gov.br/energia/energia-hidraulica
3. https://www.itaipu.gov.br/energia/geracao
4. https://www.itaipu.gov.br/energia/sistemas-de-transmissao-de-itaipu

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