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Hidrelétrica:

funcionamento e
dimensionamento
Amanda Jacobs
Renan Oliveira
Wagner Seixas
Etapas
• Captação da Água
• Barragem
• Comportas e Turbinas
• Geração de Energia Mecânica
• Geradores
• Transformação e Transmissão
de Energia
• Subestação e Distribuição
• Consumo
• Monitoramento e Manutenção
• Impacto Ambiental
COMPORTAS
Estruturas mecânicas que controlam
o fluxo de água na usina hidrelétrica
• Regulação do Fluxo
• Prevenção de Inundações
• Manutenção
• Segurança
TURBINAS
As turbinas são máquinas rotativas
que são acionadas pela passagem
controlada da água das comportas
• Transformação de energia
• Cinética  Mecânica
TURBINA pelton
Rotor: O rotor é a parte central da turbina
onde as pás estão montadas. Cada pá é
projetada de forma que a água seja
direcionada em um jato estreito e de alta
velocidade. O rotor é montado em um eixo e
gira quando a água atinge as pás.
Injetores: Os injetores são bocais que
direcionam a água em jatos de alta velocidade
sobre as pás do rotor. A pressão da água é
controlada por meio de comportas.
Bocal: O bocal é a estrutura que direciona a
água do injetor para as pás do rotor. A forma
do bocal é projetada para otimizar a eficiência
da turbina.
Turbina Francis
Rotor: O rotor possui pás curvas que
permitem que a água flua radialmente para
as pás. O rotor é montado em um eixo e gira
quando a água passa pelas pás.
Pás Ajustáveis: Uma característica
importante da turbina Francis é a capacidade
de ajustar o ângulo das pás para otimizar o
desempenho da turbina em diferentes
condições de fluxo.
Carcaça: A carcaça envolve o rotor e as pás,
direcionando a água para as pás e garantindo
que a energia cinética da água seja capturada
de maneira eficaz.
Turbina Kaplan
Rotor: O rotor possui pás ajustáveis
semelhantes às da turbina Francis,
permitindo que a água flua radialmente
para as pás. As pás podem ser ajustadas
para otimizar o desempenho.
Pás Ajustáveis: O principal diferencial da
turbina Kaplan é a capacidade de ajustar o
ângulo das pás de forma contínua para
controlar a quantidade de água que passa
pela turbina.
Carcaça: Assim como na turbina Francis, a
carcaça direciona a água para as pás do
rotor.
Turbina Bulbo
Rotor: O rotor possui pás curvas
semelhantes às da turbina Francis,
mas está contido em um bulbo
submerso na água.
Bulbo: O bulbo é uma estrutura que
envolve o rotor e contém a água. A
forma do bulbo ajuda a melhorar a
eficiência, pois permite que a água
flua suavemente através das pás.
GERAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA
A rotação das turbinas gera energia
mecânica. Essa energia mecânica é
transmitida para um eixo conectado
a um gerador.
GERADORES
Os geradores são máquinas que
convertem a energia mecânica em
eletricidade. Eles contêm bobinas de
fio e ímãs que, quando a máquina
está em operação, geram uma
corrente elétrica alternada (CA) no
fio.
TRANSFORMAÇÃO DE TENSÃO
A eletricidade gerada inicialmente é
uma corrente alternada (CA) de
baixa tensão. Essa tensão é
aumentada através de
transformadores para permitir a
transmissão eficiente da eletricidade
a longas distâncias.
TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
A eletricidade é então transmitida
através de linhas de transmissão de
alta tensão para subestações e, em
seguida, distribuída para as redes
locais de eletricidade, que a
encaminham para casas, empresas e
indústrias.
Escolha do tipo de turbina
Avaliação do Local: medição da queda d'água (diferença
de altura entre a captação e o ponto de descarga), a vazão
de água disponível ao longo do ano e as variações sazonais
no fluxo de água.

Determinação da Potência Requerida: quantidade de


eletricidade que a usina hidrelétrica deve gerar (demanda
local e do projeto específico da usina)
Escolha do tipo de turbina
Análise Econômica: orçamento disponível para o
projeto da usina e os custos associados à construção,
operação e manutenção da turbina e período de
retorno do investimento.

Impacto Ambiental: ecossistema local, a fauna, a flora e


os aspectos de sustentabilidade, regulamentações
ambientais locais.
Escolha do tipo de turbina
Variações de Fluxo: consistência do fluxo de água no
local.

Eficiência: de acordo com a vazão.


Escolha do tipo de turbina
Requisitos de Controle: controle fino do fluxo de
água (Turbinas como as Kaplan e as Francis
permitem um controle mais preciso da vazão).

Análise de Custos de Ciclo de Vida: custos de operação e


manutenção ao longo do ciclo de vida da usina hidrelétrica.
Escolha do tipo de turbina
Simulações e Modelagem: simulações e modelagem
computacional para avaliar o desempenho das
turbinas sob diferentes condições de operação.
CÁLCULOS DE DIMENSIONAMENTO
Cálculos Hidráulicos: queda d'água efetiva (diferença Vazão (Q)
de altura entre a captação e o ponto de descarga) e da
vazão de água disponível. Q=A*V
Q é a vazão de água
Potência Hidráulica (P) A é a área da seção transversal da tubulação
P = (ρ * g * Q * H) / η V é a velocidade da água
P é a potência hidráulica
Velocidade da Água (V)
ρ é a densidade da água
A1 * V1 = A2 * V2
g é a aceleração devido à gravidade
A1 é a área da seção transversal antes da turbina
Q é a vazão de água
V1 é a velocidade da água antes da turbina
H é a queda de água
A2 é a área da seção transversal após a turbina
η é a eficiência da turbina
V2 é a velocidade da água após a turbina
CÁLCULOS DE DIMENSIONAMENTO
Eficiência da Turbina: Cálculos para estimar a eficiência da turbina em diferentes condições de operação, levando em
consideração a faixa de vazão e a carga.

Eficiência da Turbina (η)


η = (Potência Mecânica de Saída) /
(Potência Hidráulica de Entrada)
CÁLCULOS DE DIMENSIONAMENTO
• Dimensionamento de Pás
• Dimensionamento do Rotor
• Dimensionamento do Bocal (se aplicável, turbinas Pelton)
• Carcaça da Turbina
• Análises de CFD (Dinâmica de Fluidos Computacional):
• Controle da Turbina
• Análise de Impacto Ambiental:
• Análise de Custos
• Simulações de Desempenho
• Cálculos Mecânicos
• Cálculos de Desgaste e Fadiga
OBRIGADA!

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