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DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA
AULA 2
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Francis;
Kaplan.
Fonte: Emel82/Shutterstock.
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funcionamento. Já as turbinas-hélice (chamadas assim de forma genérica)
possuem pás fixas em funcionamento, permitindo ajustes na angulação somente
com o sistema fora de operação (Schreiber, 1978).
As turbinas com pás fixas raramente são utilizadas, pois possuem curvas
de rendimento que variam muito com a variação da carga. Já as turbinas com
pás ajustáveis (Kaplan) corrigem esse problema, ajustando a curva de
rendimento e otimizando a operação (Schreiber, 1978). A Figura 3 apresenta
uma turbina Kaplan.
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Figura 4 – Corte de turbina Kaplan em estrutura metálica
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Figura 5 – Turbina Pelton
Fonte: Satakorn/Shutterstock.
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Figura 6 – Detalhe das conchas da turbina Pelton
Fonte: Satakorn/Shutterstock.
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Figura 8 – Parâmetros utilizados para determinar o tipo de turbina
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TEMA 3 – TIPOS DE GERADOR
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Figura 9 – Gerador síncrono de polos liso
Fonte: Arrogante/Shutterstock.
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depende de o rotor ser composto por polos lisos ou salientes; segue sempre os
mesmos padrões construtivos (Moreira, 2017).
Esse estator é representado pela Figura 11.
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TEMA 5 – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E COMPONENTES DO ROTOR
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(CC) de uma fonte externa à máquina. Essa corrente de excitação é transmitida
ao enrolamento de campo pelos anéis coletores e pelas escovas de contato
(Moreira, 2017).
Nas superfícies das sapatas polares existem pequenas ranhuras, cujas
extremidades são usadas, no processo de fabricação, para inserir barras
condutoras curto-circuitadas. Essa estrutura é chamada de “enrolamento
amortecedor” e possui uma importante função: ajudar a garantir a estabilidade
do gerador frente às perturbações que ocorrem no sistema elétrico (Moreira,
2017).
Quando as máquinas síncronas de polos salientes possuem muitos polos,
não é possível construir o núcleo do rotor em peça única. Dessa forma, é
necessário que os polos sejam construídos individualmente e, posteriormente,
sejam conectados por um anel rotativo ligado ao eixo. Nesses casos, os polos
são construídos com lâminas espessas de aço carbono sobrepostas, que
formam um conjunto sólido sobre o qual são montadas as bobinas de excitação
(Moreira, 2017). A Figura 13 ilustra esse tipo de estrutura.
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máquina possui uma permeância magnética elevada na direção do eixo dos
polos, chamado de “eixo direto” (E.D.), e uma permeância bem menor na linha
estabelecida entre os polos, chamada de “eixo em quadratura” (E.Q.). A estrutura
é chamada de “saliente” justamente por essa diferença de permeância entre os
eixos magnéticos (Moreira, 2017).
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A Figura 15 apresenta mais alguns exemplos de geradores de polos lisos
e de polos salientes.
FINALIZANDO
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Tratou-se inicialmente do conceito de turbinas de ação e reação,
diferenciando-o das definições apresentadas na NBR 6445:2016 e em literaturas
da área. Com base nessas definições, foi possível aprofundar os conceitos e
conhecer as principais turbinas de ação e reação utilizadas nas usinas geradoras
de energia elétrica: Francis, Kaplan e Pelton. Cada uma delas foi detalhada em
suas características construtivas e operacionais.
No segundo tema, vimos como selecionar uma turbina nas usinas
hidrelétricas de acordo com características como altura da queda d’água e vazão
disponível para a turbina. Foi possível perceber que cada caso é muito específico
e particular, sendo necessária uma análise detalhada para fazer a melhor
escolha.
O terceiro tema tratou dos tipos de geradores utilizados para gerar energia
elétrica. O gerador abordado foi o síncrono, pois é a tecnologia mais utilizada
atualmente no mercado. Abordamos duas variações com relação à construção
do rotor desse tipo de máquina: o rotor de polos lisos e o de polos salientes.
Cada tipo foi detalhado em suas características e principais aplicações.
Os temas quatro e cinco continuaram a tratar das unidades geradoras,
levando em conta especificamente as características relacionadas ao estator e
ao rotor das máquinas, respectivamente. O estator das máquinas síncronas foi
detalhado em seus aspectos construtivos e em suas funções dentro da máquina,
no que concerne à geração de energia elétrica. Da mesma forma, o rotor também
foi detalhado, novamente dividindo-se a análise em rotor de polos lisos e de
polos salientes. Foi possível perceber claramente as diferenças nos detalhes
construtivos de cada tipo de rotor e o quanto isso influencia na sua utilização.
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REFERÊNCIAS
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