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A POLITÉCNICA
BOMBAS HIDRAULICAS
3º Grupo:
João Correia
Hanza Assuate
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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA
A POLITÉCNICA
BOMBAS HIDRAULICAS
3º Grupo:
João Correia
Hanza Assuate
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ÍNDICE
1. Introdução ..................................................................................................................................1
2. Objectivos do trabalho ...............................................................................................................2
2.1. Objectivo geral .......................................................................................................................2
2.2. Objectivos específicos ............................................................................................................2
2.3. Metodologia do trabalho ........................................................................................................2
3. BOMBA HIDRÁULICA ...........................................................................................................3
3.1. Conceito de Bomba hidráulica ...............................................................................................3
3.2. Classificação das Bombas Hidráulicas ...................................................................................3
3.3. Bombas hidrostáticas e bombas hidrodinâmicas ....................................................................3
3.4. Funcionamento de uma bomba ..............................................................................................4
4. Alturas de elevação (H) .............................................................................................................4
5. Altura disponível de elevação (Hd) ............................................................................................5
6. Diâmetros das tubulações ..........................................................................................................6
6.1. Diâmetro de recalque .............................................................................................................6
6.2. Diâmetro de sucção (Ds) ........................................................................................................6
7. Sistema de bombeamento ..........................................................................................................7
7.1. Ensaio de Campo em Sistemas de Bombeamento .................................................................7
7.2. Perdas de carga e rendimentos e potencias ............................................................................8
8. Potência ......................................................................................................................................9
9. Cavitação....................................................................................................................................1
10. NPSH......................................................................................................................................1
11. Altura Máxima de Sucção das Bombas..................................................................................3
12. Instalação e operação Típica de Bombeamento .....................................................................4
13. Ponto de Operação do Sistema ...............................................................................................6
14. Conclusão ...............................................................................................................................7
15. Referências bibliográficas ......................................................................................................8
1. Introdução
As bombas hidráulicas são dispositivos mecânicos concebidos para mover os líquidos com pressão
suficiente para transmitir a energia no corpo de fluido, sendo assim, convertem energia mecânicaem
energia hidráulica.
Quando em operação, criam um vácuo parcial na linha de entrada eprovocam a sucção do líquido
para dentro de seu corpo. Segundo sua ação mecânica, encaminhaeste mesmo líquido à linha de
saída (pressão) e força-o para dentro do sistema hidráulico. As bombas hidráulicas produzem vazão
de líquido, sendo que a resistência à esta vazãoocasiona a formação da pressão, quanto maior for a
resistência à vazão, maior será a pressãofornecida pela bomba. Na linha de sucção da bomba, o
vácuo parcial permite a admissão de óleoem sua entrada, entretanto podemos observar que na falta
de óleo poderá ocorrer.
Algumas vezes, muitas bombas hidráulicas podem ser usadas como motores com pequenas ou
nenhuma modificação. No motor tipo engrenagem ambas as engrenagens são acionadas, mas
somente uma é ligada ao eixo de saída. No motor tipo palheta, todas as palhetas são acionadas pela
pressão hidráulica, entretanto como não há força centrífuga no início de sua operação, molas
ou balancins são frequentemente usados atrás de cada palheta, para este fim. No motor tipo pistão,
o fluido entra na metade dos furos dos pistões, força-os para fora, causando a rotação do
bloco de cilindro e do eixo de acionamento. O motor tipo pistão é o mais utilizado de todos pois
possui uma inércia relativamente baixa, sua aceleração é rápida e pode adaptar-se facilmente nas
aplicações onde reversões imediatas são desejadas.
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2. Objectivos do trabalho
Para elaboração do presente trabalho, foi usado o método de revisão bibliográfica, que consistiu na
consulta de alguns livros eletrónicos, artigos científicos e páginas da internet, sobre baterias e
pilhas, cujas referências indicamos na parte final deste trabalho.
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3. BOMBA HIDRÁULICA
Chama-se bomba hidráulica, portanto, à máquina que é responsável por transformar a energia
mecânica que permite sua ação em energia de um fluido incompressível que ela desloca. Ao
aumentar a energia deste fluido, também aumenta sua altura, sua velocidade ou sua pressão. É por
isso que as bombas hidráulicas são usadas para mover o fluido de um local de menor altitude ou
pressão para outro com maior altitude ou pressão.
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3.4. Funcionamento de uma bomba
P P V 2 V12
H 2 1 2 ( Z2 Z1)
2.g
Z2 –Z1 = 0, (energia potencial), normalmente nas bombas o termo da energia cinética também é
P2 P1
desprezível. Então a Eq. (1) fica: H
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Figura 5. Curva característica da bomba.
Ps Pd Vs2 Vd2
Hd z
2.g
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Figura 7. Ponto de trabalho da bomba
Sendo:
DR em m e Q em m3.s-1;
K = coeficiente econômico {balanço entre os gastos com tubulação (investimento) e os
gastos com a operação da instalação (custo operacional - 0,8 a 1,3)}.
. ₌ .
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Quando o diâmetro calculado pela fórmula de Bresse ou da ABNT não coincidir com o
diâmetro comercial, é procedimento usual admitir o diâmetro comercial imediatamente
superior ao calculado para a sucção e o imediatamente inferior par o recalque.
Além das fórmulas vistas anteriormente para cálculo dos diâmetros, pode-se adotar o critério das
chamadas velocidades econômicas, cujos limites são:
Como valores médios pode-se adotar vs = 1,0 m.s-1 e vr = 2,0 m.s-1. Adotadas as
velocidades, o cálculo dos diâmetros é facilmente determinado pela equação da continuidade, já
que se conhece a vazão (Q = A . v), ou seja:.
7. Sistema de bombeamento
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pelo projeto do sistema e assim dê subsídios a projetos de melhoria da eficiência e/ou a formulação
da base de regras práticas, para conformações operacionais mais eficazes.
Perdas volumétricas que são as que ocorrem por fugas de vazão através do eixo e
gaxetas da bomba, e as perdas por recirculação entre as zonas de alta pressão, na
saída dos rotores, e a de baixa pressão, na entrada destes;
Perdas hidráulicas que se referem às perdas por choque na entrada das pás e por
atrito nos canais internos, quer no interior do rotor, quer na voluta ou pás
diretrizes. Os choques são minimizados se a bomba é bem projetada e trabalha
próxima ao ponto de máxima eficiência. As perdas por atrito são, assim,
minimizadas por um bom projeto, além de um bom acabamento superficial das
partes internas das bombas.
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motobomba, desde a potência elétrica até o fluido, sintetizando os conceitos de potências,
perdas e rendimentos aqui apresentados.
Conforme já discutido, parte da energia que chega à bomba se perde nos manca e
elementos de vedação, constituindo as chamadas perdas externas. Uma outra parcela de
maior importância perde-se no interior da bomba, nas chamadas perdas volumétricas e
perdas hidráulicas, cuja soma são as perdas internas. Finalmente a energia aproveitada
pela bomba P é fornecida ao fluido, para produzir o trabalho de escoamento, além do
aumento das energias cinética e potencial, conforme o traçado e finalidade da instalação.
8. Potência
Pothid = x Q x Hm
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9. Cavitação
Para que um líquido mude da fase líquida para vapor é necessário que sua pressão atinja a
pressão de vapor do líquido, pv. Esta é dependente da temperatura, de modo que a ebulição
ocorre quando a pressão e a temperatura atingem valores bem determinados. A 100 ºC, pv
= 10,33 m (pressão atmosférica), já a temperaturas próximas à ambiente, digamos 25ºC,
pv da
pressão de vapor para água em função da temperatura. Nas entradas de rotores, as pressões
podem tornar-se muito baixas e atingir valores inferiores à de vapor, de modo que nestas
regiões, mesmo à temperatura ambiente, ocorrerá mudança de fase, formando-se bolsas de
vapor ou cavidades que se expandem rapidamente. Estas se deslocam de seu ponto de
origem para pontos nos quais a pressão é superior à pv, próximo à saída dos rotores, onde
ocorre o colapso ou implosão das bolhas. Este fenômeno é conhecido como cavitação. Pode
surgir em vários dispositivos hidráulicos, mas é nas bombas e turbinas que suas
consequências são mais danosas.
Quadro 1.12 - Pressão de vapor da água em função da temperatura
T 5 0 10 15 20 25 30 40 50 60 80 100
(ºC)
pv/y (m) 0,06 0,08 0,12 0,17 0,23 0,32 0,43 0,75 1,25 2,03 4,82 10,3
2 9 5 4 8 3 3 2 8 1 7 32
10. NPSH
O NPSH, ou Net Positive Suction Head, representa a diferença entre a carga de pressão total
disponível na instalação (estática e dinâmica) e a pressão de vapor do líquido. Trata-se de uma
característica da instalação e não da bomba, sendo por isso referenciado como NPSH
disponível ou NPSHd. Então:
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Para chegar ao rotor e percorrer os canais entre as pás, o liquido sofre perdas de carga
que reduzirão sua pressão. Estas perdas e, consequentemente, a pressão disponível, são
dependentes do projecto da bomba e não da instalação. Para garantir que essa pressão se
mantenha superior à de vapor, é conveniente que se defina um outro NPSH,
característico da bomba. Este é identificado como NPSH requerido, ou NPSHr. Para que
a bomba não cavite, faz-se necessário que a instalação disponha de um NPSH.
Alguns autores recomendam que a diferença NPSHd - NPSHr > 1 m , outros sugerem que
(NPSHd - NPSHr)/NPSHr > 15%, e há quem recomende valores maiores. Naturalmente,
devem prevalecer as recomendações do fabricante.
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11. Altura Máxima de Sucção das Bombas
Para que uma bomba trabalhe sem cavitar, torna-se necessário que a pressão absoluta do líquido na
entrada da bomba, seja superior à pressão de vapor, à temperatura de escoamento do líquido. A
equação de Bernoulli desenvolvida entre o nível da água no reservatório (0) e a entrada da bomba (1)
pode ser apresentada por (fazendo p1 = pv (pressão de vapor)):
Hs . hs
maiores, menor deverá ser a altura de sucção. Os valores de v1 e hs poderão ser reduzidos,
utilizando-se tubulações de sucção com diâmetros grandes. O valor de pv pode ser reduzido
operando com líquidos à baixa temperatura.
Na expressão (1), patm e pv são tabelados. Na falta de tabela, a pressão atmosférica poderá ser
calculada por:
Na expressão (1) levou-se em conta apenas a perda de carga existente até à entrada da bomba.
Considerando-se que as bolsas de vapor serão levadas para a saída do rotor, devemos adicionar à
referida expressão a perda de carga que leva em conta a perda existente entre a entrada da
bomba e a saída do rotor (porque é na saída que ocorre o colapso das bolhas). Essa perda não é
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calculada pelas expressões usuais de perda de carga. Sendo assim, a expressão (1) pode ser rescrita
como:
Hs . hs
Na linha de sucção
Nestas circunstâncias, diz-se que a válvula de pé com crivo mantém a bomba escorvada (a função da
carcaça e tubulação desta válvula é a de impedir a entrada de partículas sólidas ou corpos estranhos
como: folhas, galhos, etc). A válvula deve estar mergulhada a uma altura mínima de: entrada de
partículas sólidas ou corpos estranhos como: folhas, galhos, etc). A válvula deve estar mergulhada a
uma altura mínima de:
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Figura 61 – Esquema típico de instalação de uma motobomba centrífuga.
1) Redução Excêntrica
Liga o final da tubulação à entrada da bomba, de diâmetro geralmente menor. Essa excentricidade
visa evitar a formação de bolsas de ar à entrada da bomba. São aconselháveis sempre que a tubulação
de sucção tiver um diâmetro superior a 4” (100 mm).
Na linha de recalque
1) Ampliação concêntrica
2) Válvula de retenção
- impedir que o peso da coluna de água do recalque seja sustentado pela bomba o que poderia
desalinhá-la ou provocar vazamentos na mesma;
- impedir que, com o defeito da válvula de pé e estando a saída da tubulação de recalque afogada
(no fundo do reservatório superior), haja um refluxo do líquido, fazendo a bomba funcionar como
turbina, o que viria a provocar danos à mesma;
- possibilitar, através de um dispositivo chamado “by-pass”, a escorva da bomba.
3) Válvula de gaveta
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Instalada após a válvula de retenção. Suas funções são de regular a vazão e permitir reparos na
válvula de retenção.
Observação: a bomba centrífuga deve ser sempre ligada e desligada com a válvula de gaveta fechada,
devendo-se proceder de modo contrário nas bombas axiais.
A intersecção da curva característica da bomba com a curva característica da tubulação define o ponto
de trabalho ou ponto de operação da bomba, ou seja: para a vazão de projeto da bomba, a altura
manométrica da bomba é igual àquela exigida pelo sistema.
A curva característica da bomba associada à curva característica do sistema tem o seguinte aspecto:
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14. Conclusão
Neste trabalho, foi destacado como tema bombas hidraulicas e os tipos de bombas hidráulicas, que são
dispositivos utilizados para converter energia mecânica em energia hidráulica.Assim como a variedade
de bombas hidráulicas é grande, o mesmo acontece com as suas aplicações, tendo um amplo uso no
ramo industrial. Mas mesmo antes da era industrial, as bombas hidráulicas já eram muito usadas, como
para usar os cata-ventos ou rodas d’água no bombeio do líquido para o consumo das cidades, bem como
na irrigação e para o consumo animal.
Atualmente, suas aplicações são inúmeras, como nas bombas para irrigação, abastecimento de água, de
gasolina e outros combustíveis, bem como em sistemas de condicionamento de ar, refrigeração e no
deslocamento de produtos químicos. Elas também são úteis no combate a enchentes, serviços em
embarcações e em demais processos industriais, entre outras funções.
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15. Referências bibliográficas
https://www.mecanicaindustrial.com.br/135-tipos-de-bombas-hidraulicas/
http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-e-como-funciona-uma-bomba-hidraulica
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/bomba_hidraulica.htm
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfp3kAA/bomba-engrenagens