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CURSO: ENGENHARIA ELÉCTRICA

2O ANO

CADEIRA: MAQUINAS PRIMARIAS

TEMA: CICLO RANKINE – CICLO DA TURBINA A VAPOR

Tete, Abril de 2024


Curso: Engenharia Elétrica

2o Ano

Cadeira de: Maquinas Primarias

Tema: Ciclo Rankine – Ciclo da Turbina a Vapor

Trabalho de pesquisa apresentado


na Universidade Politécnica
Apolitécnica, como avaliação
parcial na cadeira de Maquinas
Primarias

Nomes dos estudante Docente: Thenesse Gabriel

Adriana Veloso Mirasse

Alberto João Abreu

Domingos Magul

Euclides Aguiar

Relfo Guambe

Tete, Abril de 2024


Índice
1 Introdução ............................................................................................................................... 4

2 Objetivos ................................................................................................................................. 5

2.1 Objetivo Geral .................................................................................................................. 5

2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 5

3 Ciclo Rankine – Ciclo da turbina a vapor ............................................................................... 6

3.1 Origem e Desenvolvimento.............................................................................................. 6

3.2 Características gerais do ciclo Rankine ............................................................................ 9

3.3 Processos de ciclo de Rankine ....................................................................................... 10

3.3.1 Diminuição da pressão de exaustão da turbina ....................................................... 12

3.4 Componentes básicos do ciclo Rankine ......................................................................... 12

3.5 Aumento da pressão na caldeira ou superaquecimento do vapor................................... 12

3.6 Cogeração ....................................................................................................................... 13

3.7 Eficiência térmica do ciclo Rankine............................................................................... 13

3.8 Causas de ineficiência .................................................................................................... 15

3.9 Principais vantagens ....................................................................................................... 16

3.10 Principais desvantagens .............................................................................................. 16

4 Conclusão.............................................................................................................................. 17

5 Referências bibliográficas ..................................................................................................... 18


1 Introdução

A geração de energia elétrica desempenha um papel vital no funcionamento da sociedade moderna,


impulsionando o desenvolvimento econômico e proporcionando conforto e conveniência em
nossas vidas cotidianas. No cerne desse processo está o ciclo de Rankine, um dos ciclos
termodinâmicos mais fundamentais e amplamente empregados na conversão de calor em trabalho
mecânico e, finalmente, em eletricidade.

Este trabalho tem como objetivo explorar detalhadamente o ciclo de Rankine, desde seus
princípios básicos até suas aplicações práticas em usinas termoelétricas. Ao compreender os
fundamentos deste ciclo termodinâmico, podemos apreciar melhor seu papel na produção de
energia elétrica a partir de fontes térmicas, como carvão, petróleo, gás natural e energia nuclear.
Além disso, analisaremos as vantagens, desvantagens e desafios associados ao ciclo de Rankine,
bem como suas implicações para a eficiência e sustentabilidade da geração de energia.

Ao longo deste trabalho, buscaremos elucidar os aspectos essenciais do ciclo de Rankine,


destacando seu impacto no panorama energético global e seu potencial para moldar o futuro da
geração de eletricidade.

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2 Objetivos

2.1 Objetivo Geral

• Analisar o ciclo de Rankine como um ciclo termodinâmico fundamental na geração de


energia elétrica a partir de fontes térmicas.

2.2 Objetivos Específicos

• Explorar os princípios básicos do ciclo de Rankine e suas etapas constituintes.


• Compreender a aplicação prática do ciclo de Rankine em usinas de energia termelétrica.
• Investigar as principais características e parâmetros que afetam a eficiência do ciclo de
Rankine.
• Avaliar as vantagens e desvantagens do ciclo de Rankine em comparação com outros ciclos
termodinâmicos utilizados na geração de energia.

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3 Ciclo Rankine – Ciclo da turbina a vapor

O ciclo de Rankine é um conceito fundamental no campo da engenharia térmica e descreve o


funcionamento dos sistemas de turbinas a vapor.

3.1 Origem e Desenvolvimento

• Em 1859, o engenheiro escocês William John Macquorn Rankine avançou no estudo dos
motores térmicos ao publicar o “Manual do Motor a Vapor e Outros Motores Principais”.
• Rankine desenvolveu uma teoria completa da máquina a vapor e, de fato, de todas as
máquinas térmicas.
• Junto com Rudolf Clausius e William Thomson (Lord Kelvin), ele contribuiu para a
termodinâmica, focando especialmente na primeira das três leis termodinâmicas.
• O ciclo de Rankine leva seu nome e descreve o desempenho dos sistemas de turbinas a
vapor, embora o princípio teórico também se aplique a motores alternativos, como
locomotivas a vapor.

O ciclo Rankine recebeu seu nome e descreve o desempenho de sistemas de turbinas a vapor ,
embora o princípio teórico também se aplique a motores alternativos, como locomotivas a vapor.
Em geral, o ciclo Rankine é um ciclo termodinâmico idealizado de um motor térmico de pressão
constante que converte parte do calor em trabalho mecânico. Nesse ciclo, o calor é fornecido
externamente a um circuito fechado, que geralmente usa água (na fase líquida e de vapor) como
fluido de trabalho. Em contraste com o ciclo de Brayton , o fluido de trabalho no ciclo Rankine
passa pela mudança de fase de uma fase líquida para vapor e vice-versa.

Embora muitas substâncias possam ser usadas como fluido de trabalho no ciclo de Rankine
(inorgânicas ou até mesmo orgânicas), a água é frequentemente escolhida devido a suas
propriedades favoráveis, como baixa toxicidade, abundância e baixo custo.

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Uma das principais vantagens do ciclo Rankine é que o processo de compressão na bomba ocorre
em um líquido . Ao condensar o vapor de trabalho em um líquido (dentro de um condensador), a
pressão na saída da turbina é reduzida e a energia requerida pela bomba de alimentação consome
apenas 1% a 3% da potência de saída da turbina e esses fatores contribuem para uma maior
eficiência para o ciclo.

O ciclo de Rankine é um ciclo termodinâmico idealizado que descreve o desempenho dos


sistemas de turbinas a vapor. Ele é amplamente utilizado em usinas termelétricas e outras
indústrias de energia. Vamos explorar mais sobre esse ciclo:
1. Definição e Processo:
• O ciclo Rankine é um ciclo de potência que converte parte do calor em trabalho
mecânico.
• No ciclo Rankine, o fluido de trabalho (geralmente água) passa por mudanças de fase
entre líquido e vapor.

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• O ciclo consiste em quatro processos principais: aquecimento, expansão, resfriamento
e compressão.
2. Componentes do Ciclo Rankine:
• Caldeira (Gerador de Vapor): Onde a água é aquecida pelo calor externo,
transformando-se em vapor.
• Turbina a Vapor: O vapor de alta pressão expande-se na turbina, gerando trabalho
mecânico.
• Condensador: O vapor é condensado de volta à água líquida.
• Bomba de Alimentação: Comprime a água líquida para retornar à caldeira.
3. Eficiência e Vantagens:
• A eficiência do ciclo Rankine é limitada pela diferença de temperatura entre a caldeira
e o condensador.
• Vantagens: uso eficiente da água como fluido de trabalho, baixo custo e propriedades
termodinâmicas favoráveis.

Hoje, o ciclo Rankine é o ciclo operacional fundamental de todas as usinas termelétricas, onde um
fluido operacional é continuamente evaporado e condensado. É um dos ciclos termodinâmicos
mais comuns , porque na maioria dos lugares do mundo a turbina é movida a vapor. Ao contrário
do ciclo de Carnot, o ciclo de Rankine não executa processos isotérmicos, porque estes devem ser
realizados muito lentamente. Em um ciclo Rankine ideal, o sistema que executa o ciclo passa por
uma série de quatro processos: dois processos isentrópicos (adiabáticos reversíveis) alternados
com dois processos isobáricos.

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Figura 1- Ciclo de Rankine

3.2 Características gerais do ciclo Rankine

• Baixa pressão de condensação (abaixo da pressão atmosférica)


• Altas temperaturas de vapor entrando na turbina (600 a 1000°C)
• Pequena razão de trabalhos (“backwork ratio” - bwr)

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3.3 Processos de ciclo de Rankine

Em um ciclo Rankine ideal, o sistema que executa o ciclo passa por uma série de quatro processos:
dois processos isentrópicos (adiabáticos reversíveis) alternados com dois processos isobáricos:

Figura 2- Ciclo de Rankine – Diagrama Ts


1. Processo 1-2: Compressão isentrópica (compressão em bombas centrífugas) – O
condensado líquido é comprimido adiabaticamente do estado 1 ao estado 2 por bombas
centrífugas (geralmente por bombas de condensação e depois por bombas de água de
alimentação). Os condensados líquidos são bombeados do condensador para a caldeira de
alta pressão. Nesse processo, o ambiente trabalha com o fluido, aumentando sua entalpia
(h = u + pv) e comprimindo-o (aumentando sua pressão). Por outro lado, a entropia
permanece inalterada. O trabalho necessário para o compressor é dado por W Pumps = H 2 –
H1.
2. Processo 2-3: Adição de calor isobárico (em um trocador de calor – caldeira) – Nesta
fase (entre o estado 2 e o estado 3), há uma transferência de calor de pressão constante para

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o condensado líquido de uma fonte externa, uma vez que a câmara está aberta para entrar
e sair . A água de alimentação (circuito secundário) é aquecida até o ponto de ebulição (2
→ 3a) desse fluido e depois evaporada na caldeira (3a → 3). O calor líquido adicionado é
dado por Q add = H 3 – H 2
3. Processo 3-4: Expansão isentrópica (expansão em uma turbina a vapor) – O vapor da
caldeira se expande adiabaticamente do estado 3 para o estado 4 em uma turbina a vapor
para produzir trabalho e depois é descarregado no condensador (parcialmente
condensado). O vapor trabalha nos arredores (pás da turbina) e perde uma quantidade de
entalpia igual ao trabalho que sai do sistema. O trabalho realizado pela turbina é dado
por W T = H 4 – H 3 . Novamente a entropia permanece inalterada.
4. Processo 4-1: Rejeição de calor isobárica (em um trocador de calor) – Nesta fase, o
ciclo é concluído por um processo de pressão constante, no qual o calor é rejeitado pelo
vapor parcialmente condensado. Há transferência de calor do vapor para a água de
resfriamento que flui em um circuito de resfriamento. O vapor condensa e a temperatura
da água de resfriamento aumenta. O calor líquido rejeitado é dado por Q re = H 4 – H 1

Durante um ciclo de Rankine, o trabalho é realizado no fluido pelas bombas entre os estados 1 e 2
( i compressão sentropic ). O trabalho é feito pelo fluido na turbina entre as fases 3 e 4
( i expansão sentropic ). A diferença entre o trabalho realizado pelo fluido e o trabalho realizado
no fluido é o trabalho líquido produzido pelo ciclo e corresponde à área delimitada pela curva do
ciclo (no diagrama pV). O fluido de trabalho em um ciclo Rankine segue um circuito fechado e é
reutilizado constantemente.

Como pode ser visto, é conveniente usar a entalpia e a primeira lei em termos de entalpia na análise
desse ciclo termodinâmico. Esta forma da lei simplifica a descrição da transferência de
energia . A pressão constante , a mudança de entalpia é igual à energia transferida do
ambiente através do aquecimento:

Processo isobárico (Vdp = 0):

dH = dQ → Q = H 2 – H 1

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Na entropia constante , ou seja, no processo isentrópico, a mudança de entalpia é igual
ao trabalho do processo de fluxo realizado no ou pelo sistema:

Processo isentrópico (dQ = 0):

dH = Vdp → W = H 2 – H 1

3.3.1 Diminuição da pressão de exaustão da turbina

A diminuição da pressão de exaustão pode afetar a eficiência e a integridade do ciclo de potência


a vapor. É importante considerar esses fatores ao projetar e operar sistemas de geração de energia
baseados em vapor:

• A temperatura durante a rejeição de calor pode ser diminuída pela diminuição da pressão
de saída da turbina.
• Assim, a pressão de condensação da maioria das usinas é abaixo da pressão atmosférica.
• A redução da pressão do condensador (e da
• temperatura) também reduz o título do vapor
• deixando a turbina.
• Não é bom para turbinas ter líquido na exaustão.
• Baixos títulos significam formação de gotas na saída da turbina.
• Gotas de água => erosão.
• Em geral, tenta-se manter x > 90%.

3.4 Componentes básicos do ciclo Rankine

A primeira lei em R.P. é aplicada aos 4 principais dispositivos do ciclo:

• Bomba (1 a 2, s=cte)
• Caldeira (2 a 3, P=cte)
• Turbina (3 a 4, s=cte)
• Condensador (4 a 1, P=cte)

3.5 Aumento da pressão na caldeira ou superaquecimento do vapor

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• A temperatura durante a injeção de calor pode ser aumentada aumentando-se a pressão da
caldeira, e/ou superaquecendo o vapor na saída da caldeira.
• Existe um limite para o superaquecimento: as temperaturas do fluido não devem danificar
metalurgicamente o equipamento.

3.6 Cogeração

A cogeração é um processo de produção e utilização combinada de calor e eletricidade, permitindo


o aproveitamento eficiente da energia térmica proveniente dos combustíveis utilizados.

• Produção de mais de uma forma útil de energia (por ex. calor e energia elétrica) a partir da
mesma fonte de energia.
• Ex. usinas que produzem potência elétrica ao mesmo tempo que fornecem calor a certos
processos industriais
• A fração de energia que é utilizada para cada processo de geração de calor ou de trabalho
é chamada de fator de utilização (utilization factor) da instalação de cogeração.

3.7 Eficiência térmica do ciclo Rankine

Em geral, a eficiência térmica , η th , de qualquer motor de calor é definida como a razão entre
o trabalho que faz, W , para o calor de entrada a uma temperatura elevada, Q H .

A eficiência térmica , η th , representa a fração de calor , Q H , que é convertida em


trabalho . Como a energia é conservada de acordo com a primeira lei da termodinâmica e a
energia não pode ser convertida para funcionar completamente, a entrada de calor, Q H , deve ser
igual ao trabalho realizado, W, mais o calor que deve ser dissipado como calor residual Q C no
meio Ambiente. Portanto, podemos reescrever a fórmula da eficiência térmica como:

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Essa é uma fórmula muito útil, mas aqui expressa-se a eficiência térmica usando a primeira lei em
termos de entalpia .

Figura 3 - Ciclo de Rankine – diagrama de Ts


Normalmente, a maioria das usinas nucleares opera turbinas a vapor de condensação de vários
estágios . Nessas turbinas, o estágio de alta pressão recebe vapor (esse vapor é quase o vapor
saturado – x = 0,995 – ponto C na figura; 6 MPa ; 275,6 ° C) de um gerador de vapor e o esgota
no separador-reaquecedor de umidade (ponto D ) O vapor deve ser reaquecido para evitar danos
que possam ser causados às pás da turbina a vapor por vapor de baixa qualidade . O reaquecedor
aquece o vapor (ponto D) e, em seguida, o vapor é direcionado para o estágio de baixa pressão da
turbina a vapor, onde se expande (pontos E a F). O vapor exaurido condensa no condensador e está
a uma pressão bem abaixo da atmosférica (pressão absoluta de0,008 MPa ) e está em um estado
parcialmente condensado (ponto F), tipicamente com uma qualidade próxima a 90%.

Nesse caso, geradores de vapor, turbinas a vapor, condensadores e bombas de água de alimentação
constituem um motor térmico, sujeito às limitações de eficiência impostas pela segunda lei da
termodinâmica . No caso ideal (sem atrito, processos reversíveis, design perfeito), este motor
térmico teria uma eficiência de Carnot de

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= 1 – T frio / T quente = 1 – 315/549 = 42,6%

onde a temperatura do reservatório quente é de 275,6 ° C (548,7 K), a temperatura do reservatório


frio é de 41,5 ° C (314,7 K). Mas a usina nuclear é o verdadeiro motor térmico , no qual os
processos termodinâmicos são de alguma forma irreversíveis. Eles não são feitos infinitamente
devagar. Em dispositivos reais (como turbinas, bombas e compressores), um atrito mecânico e
perdas de calor causam mais perdas de eficiência.

3.8 Causas de ineficiência

Como foi discutido acima, uma eficiência pode variar entre 0 e 1. Cada mecanismo térmico é de
alguma forma ineficiente. Essa ineficiência pode ser atribuída a três causas.

1. Irreversibilidade de processos: Existe um limite superior teórico geral para a eficiência


da conversão de calor em trabalho em qualquer motor térmico. Esse limite superior é
chamado de eficiência de Carnot . De acordo com o princípio Carnot , nenhum motor
pode ser mais eficiente que um motor reversível ( um motor térmico Carnot ) operando
entre os mesmos reservatórios de alta temperatura e baixa temperatura. Por exemplo,
quando o reservatório quente tiver T quente de 400 ° C (673K) e T frio de cerca de 20 ° C
(293K), a eficiência máxima (ideal) será: = 1 – T frio / T quente = 1 – 293 / 673 = 56%. Mas
todos os processos termodinâmicos reais são de alguma forma irreversíveis. Eles não são
feitos infinitamente devagar. Portanto, os motores térmicos devem ter eficiências mais
baixas do que os limites de eficiência devido à irreversibilidade inerente ao ciclo dos
motores térmicos que utilizam.
2. Presença de fricção e perdas de calor: Em sistemas termodinâmicos reais ou em
motores térmicos reais, uma parte da ineficiência geral do ciclo é devida às perdas dos
componentes individuais. Em dispositivos reais (como turbinas, bombas e compressores),
um atrito mecânico , perdas de calor e perdas no processo de combustão causam mais
perdas de eficiência.
3. Ineficiência do projeto: Finalmente, a última e também importante fonte de ineficiências
provém dos compromissos assumidos pelos engenheiros ao projetar um motor térmico
(por exemplo, usina). Eles devem considerar o custo e outros fatores no design e operação
do ciclo. Como exemplo, considere um projeto do condensador nas usinas

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termelétricas. Idealmente, o vapor descarregado no condensador não teria sub-
resfriamento . Mas os condensadores reais são projetados para sub-resfriar o líquido em
alguns graus Celsius, a fim de evitar a cavitação de sucção nas bombas de
condensado. Porém, esse sub-resfriamento aumenta a ineficiência do ciclo, porque é
necessária mais energia para reaquecer a água.

3.9 Principais vantagens

Eficiência: capacidade de alcançar alta eficiência energética na geração de eletricidade, o que


significa que uma grande proporção da energia térmica gerada pelo combustível é convertida em
energia elétrica.

Flexibilidade: capacidade de utilizar diferentes tipos de combustíveis para gerar energia elétrica,
incluindo carvão, gás natural e combustíveis nucleares, o que significa que ele pode ser adaptado
às condições e recursos locais.

Confiabilidade: é uma tecnologia comprovada e amplamente utilizada na geração de energia


elétrica há muitas décadas, o que significa que sua confiabilidade é bem estabelecida.

3.10 Principais desvantagens

Emissões de poluentes: as usinas termelétricas que utilizam o ciclo Rankine para a geração de
energia elétrica emitem grandes quantidades de dióxido de carbono e outros poluentes,
contribuindo para as mudanças climáticas e a poluição do ar.

Dependência de combustíveis fósseis: este ciclo depende da disponibilidade de combustíveis


fósseis, que são finitos e não renováveis, isso significa que, à medida que os recursos se esgotam,
os custos de geração de energia elétrica podem aumentar.

Impactos ambientais: as usinas termelétricas que utilizam o ciclo Rankine podem ter impactos
ambientais significativos, incluindo a degradação da qualidade do ar e da água, a destruição de
habitats naturais e a poluição sonora.

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4 Conclusão

Em conclusão, o ciclo de Rankine desempenha um papel vital na geração de energia elétrica em


larga escala, fornecendo uma estrutura eficiente e confiável para a conversão de calor em trabalho
mecânico e, subsequentemente, em eletricidade. Sua aplicação em usinas termoelétricas tem sido
fundamental para atender à crescente demanda por energia em todo o mundo. No entanto, é
importante reconhecer que o ciclo de Rankine possui limitações e desafios, como a necessidade de
fontes de calor contínuas e a preocupação com o impacto ambiental. Portanto, o desenvolvimento
contínuo de tecnologias de energia é essencial para aprimorar a eficiência e a sustentabilidade das
usinas de energia baseadas no ciclo de Rankine, garantindo assim um suprimento confiável e
sustentável de eletricidade para as gerações futuras.

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5 Referências bibliográficas

Ciclo de Rankine: a conversão do calor em trabalho e seus usos (solar-energia.net)

O que é a teoria do ciclo de Rankine - Equações e cálculo - Definição (thermal-engineering.org)

O que é o Ciclo Rankine - Ciclo da Turbina a Vapor - Definição (thermal-engineering.org)

https://mkt-prominent.com/blog/geracao-de-energia-eletrica-ciclo-rankine-e-ciclo-combinado/

https://www.cogenportugal.com/docs/d/128/1b4df4_brochura_cor.pdf
https://mecanica.ufes.br/sites/engenhariamecanica.ufes.br/files/field/anexo/9._tcc_lara_e_raul.pd
f

https://www.amazon.com.br/Melhoria-efici%C3%AAncia-t%C3%A9rmica-Ciclo-
RANKINE/dp/6139678919

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