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Parte 1
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Parte 1 – Aula 5 – Ciclo de Potência a Vapor (Parte 1):
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Motores de combustão externa.
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Motores de combustão interna.
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Ciclos de potência.
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Ciclos de potência a vapor.
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Processos termodinâmicos para vapor.
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Ciclo Carnot a vapor.
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Ciclo Rankine.
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Exemplo 5.1.
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Motores de Combustão Externa:
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Dispositivos dos ciclos de potência responsáveis por gerar trabalho mecânico.
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São aqueles nos quais calor dos gases de combustão é transferido para o fluido
de trabalho, que gera trabalho mecânico ao expandir num dispositivo mecânico.
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O fluido de trabalho opera em um ciclo fechado, pois passa por um ciclo
termodinâmico completo, e pode ou não mudar de fase ao percorrer o ciclo:
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Turbina a vapor (ciclo Rankine) → Fluido de trabalho muda de fase.
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Motor ciclo Stirling → Fluido de trabalho não muda de fase.
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Vantagens:
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Podem usar uma grande variedade de combustíveis como fonte de energia.
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Há mais tempo para a combustão se processar:
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O processo de combustão é mais completo.
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Menor poluição do ar.
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Maior aproveitamento da energia do combustível.
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Como operam em ciclo fechado, pode-se utilizar um fluido de trabalho com
características mais desejáveis.
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Possuem alta versatilidade, pois podem operar em qualquer lugar.
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Geralmente possuem eficiência mais alta que os motores de combustão interna.
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Desvantagens:
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Geralmente são motores pesados e grandes, portanto são caros.
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Sua partida é demorada.
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Requerem muitos sistemas de segurança.
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Respondem lentamente a transientes de trabalho.
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Motores de Combustão Interna
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Motores de Combustão Interna:
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Dispositivos dos ciclos de potência responsáveis por gerar trabalho mecânico.
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São aqueles nos quais em seu interior ocorre uma mudança na composição do
fluido de trabalho (ar + combustível → gases de combustão), que gera trabalho
mecânico ao expandir num dispositivo mecânico.
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O fluido de trabalho opera em um ciclo aberto, pois não passa por um ciclo
termodinâmico completo, e não muda de fase ao percorrer o ciclo:
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Motores ciclo Otto e ciclo Diesel.
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Turbina a gás (ciclo Brayton).
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Vantagens:
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Geralmente são motores compactos e leves, portanto são baratos.
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Sua partida é rápida.
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Não requerem muitos sistemas de segurança.
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Ideais para regimes de trabalho transientes.
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Possuem alta versatilidade.
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Desvantagens:
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Permitem apenas o uso de combustíveis gasosos ou líquidos.
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Há menos tempo para a combustão se processar:
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O processo de combustão é mais incompleto.
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Maior poluição do ar.
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Menor aproveitamento da energia do combustível.
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Superaquecem muito rapidamente caso os sistemas de arrefecimento falhem.
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Geralmente possuem eficiência baixa.
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Ciclos de Potência:
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Um ciclo termodinâmico é uma sequência de processos termodinâmicos que
começa e termina no mesmo estado.
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No final do ciclo, todas as propriedades têm os mesmos valores que tinham no
início, e portanto o sistema não apresenta nenhuma variação líquida de estado.
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Utilizando diversas tecnologias (tais como máquinas térmicas, caldeiras,
trocadores de calor e máquinas de fluxo), aplicam-se os ciclos termodinâmicos na
prática, obtendo como resultado os ciclos de potência, que permitem converter a
energia dos combustíveis em energia mecânica, a qual pode ser utilizada para:
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Geração de energia elétrica.
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Acionamento mecânico (veículos, aeronaves, locomotivas, etc).
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Podemos classificar os ciclos de potência em três grupos:
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Ciclos de potência a vapor.
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Ciclos de potência a gás.
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Ciclos de potência combinados (vapor + gás).
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Ciclos de Potência
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Abordaremos os seguintes ciclos de potência, que são os principais na engenharia:
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Ciclos de potência a vapor: ●
Ciclos de potência a gás:
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Ciclo Carnot a vapor. ●
Ciclo Carnot a gás.
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Ciclo Rankine. ●
Ciclo Brayton.
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Ciclo Rankine com reaquecimento. ●
Ciclo Brayton regenerativo.
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Ciclo Rankine regenerativo. ●
Ciclo Ericsson.
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Ciclo Rankine binário. ●
Ciclo Otto.
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Ciclo Rankine de cogeração. ●
Ciclo Diesel.
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Ciclo Stirling.
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Ciclo Atkinson.
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Ciclo Miller.
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Ciclos de Potência a Vapor – Combustíveis Fósseis e Renováveis:
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Vaporização do fluido de trabalho:
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Fornalha → Combustão do combustível resulta em gases quentes.
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Caldeira → Transferência do calor dos gases quentes para a água que passa
pela caldeira e alimenta a turbina (ciclo Rankine).
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Combustíveis:
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Combustíveis fósseis.
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Biomassa.
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Resíduos municipais (lixo).
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Carvão com biomassa.
Subsistemas:
A → Fornece energia para vaporizar o fluido de trabalho.
B → Converte a energia de calor em trabalho mecânico.
C → Converte o trabalho mecânico em eletricidade.
D → Rejeita calor do condensador ao ambiente.
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Ciclos de Potência a Vapor – Combustíveis Nucleares:
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Vaporização do fluido de trabalho:
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Vaso do reator → Reação nuclear controlada transfere calor do combustível
nuclear para a água pressurizada que passa pelo reator.
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Caldeira → Transferência do calor da água pressurizada para a água que
passa pela caldeira e alimenta a turbina (ciclo Rankine).
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Ciclos de Potência a Vapor – Energia Solar Térmica:
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Vaporização do fluido de trabalho:
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Receptores → Coletam, concentram e transferem a radiação solar para um
fluido de trabalho apropriado (sal fundido ou óleo).
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Trocador de calor → Transferência do calor do sal fundido ou óleo para a
água que passa pelo trocador de calor e alimenta a turbina (ciclo Rankine).
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Processo Isentrópico (s=cte):
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O processo isentrópico é:
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Adiabático → Ocorre sem que haja transferência de calor
(isolamento perfeito).
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Internamente reversível → Não há irreversibilidades dentro do
sistema durante o processo.
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O diagrama T-s ao lado mostra dois processos isentrópicos
(adiabáticos reversíveis), quando o fluido de trabalho muda de fase:
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1-2 → Compressão isentrópica (s=cte):
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O líquido saturado, no estado 1, é comprimido de modo
adiabático e reversível, até atingir o estado 2, de líquido subresfriado.
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Como se trata da compressão de líquido, o volume específico fica praticamente constante.
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3-4 → Expansão isentrópica (s=cte):
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O vapor superaquecido, no estado 3, é expandido de modo adiabático e reversível, até
atingir o estado 4, de mistura de líquido e vapor saturados.
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Como se trata da expansão de vapor, o volume específico aumenta muito (geralmente
dezenas de vezes).
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Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da
termodinâmica em regime permanente para sistemas
abertos, desprezando Δec e Δep:
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1-2 → Compressão isentrópica na bomba (s=cte):
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Em termos específicos: w b =h 1−h2 [ kJ / kg ]
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Em termos de taxas: Ẇ b= ṁ ( h1 −h 2 ) [kW ]
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2-3 → Adição de calor isobárica na caldeira (P=cte): Observação: Conforme
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Em termos específicos: q H =h3 −h 2 [kJ / kg ] aplicação da 1ª lei da
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Observe que h2>h1 e h4>h1, o que faz com que wb e qL
sejam negativos, conforme observação. Para
determinar a eficiência térmica, trataremos todas as
transferências de calor e de trabalho como positivas,
multiplicando o lado direito das equações de wb e qL
por -1. Assim, as transferências de calor e de trabalho dos processos ficam:
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Em termos específicos [kJ/kg]: ●
Em termos de taxas [kW]:
w b =h 1−h2 → wb =(h1 −h 2 ).(−1) → wb =h2 −h 1 (1) Ẇ b= ṁ(h2 −h 1)
q H =h3 −h 2 Q̇ H = ṁ(h 3−h 2 )
w t =h3−h 4 Ẇ t = ṁ(h3 −h 4 )
q L=h1 −h 4 → q L =(h1−h4 ).(−1) → q L =h4 −h 1 Q̇ L = ṁ(h 4−h1 )
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A eficiência térmica do ciclo Rankine é:
qH qL
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Exemplo 5.1 – Ciclo Rankine:
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Uma usina de potência a vapor de água opera
segundo o ciclo Rankine. Vapor saturado entra
na turbina a 8,0 MPa e líquido saturado sai do
condensador a 0,008 MPa. A potência líquida
que sai do ciclo é de 100 MW. Determine:
(a) A eficiência térmica do ciclo, e a eficiência
se operasse de acordo com o Ciclo Carnot.
(b) A vazão mássica de vapor.
(c) As taxas de transferência de calor
(potências térmicas) adicionada ao ciclo e
rejeitada pelo ciclo.
(d) A vazão mássica da água de resfriamento,
se ela entra a 15ºC e sai a 35ºC.
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Solução:
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As propriedades termodinâmicas dos estados 1,
2, 3 e 4 são determinadas consultando as tabelas
de água saturada:
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1 → Líquido saturado a 0,008 MPa:
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Das tabelas termodinâmicas:
h 1=173,38 kJ /kg e v 1=0,001008 m 3 /kg
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4 → Mistura saturada a 0,008 MPa:
T L =T 1=41,39 ºC ●
Das tabelas termodinâmicas:
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2 → Líquido comprimido a 8 MPa:
s 4=s 3 → s 4=5,7431 kJ / kg . K
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Aplicando a equação (3):
h 2=h1 + v 1( P 2− P 1) s l =0,5909 kJ / kg . K e s v =8,2311 kJ /kg . K
( 1
2 ) 1
(
Q̇+ ∑ ṁ e h e + V 2e + g z e =∑ ṁ s h s + V 2s + g z s + Ẇ →
2 ) ∑ ṁe h e =∑ ṁ s h s
ṁ h 4 + ṁ resf h resf , e = ṁh 1+ ṁresf hresf ,s → ṁ(h 4−h1 )= ṁ resf (h resf , s−h resf ,e )=Q̇ L
ṁ resf (146,66−62,98)=169.604,70 → ṁ resf =2.026,82 kg / s
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