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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território


Curso de Engenharia de Energia

EER0013 – Máquinas Térmicas

Parte 1

Aula 5 – Ciclos de Potência a Vapor (Parte 1):


Motores, Ciclos de Potência,
Ciclo Carnot a Vapor, Ciclo Rankine

Prof. Fabyo Luiz Pereira


fabyo.pereira@unila.edu.br

UNILA – ILATIT – CEEN Foz do Iguaçu / PR


Tópicos da Aula


Parte 1 – Aula 5 – Ciclo de Potência a Vapor (Parte 1):

Motores de combustão externa.

Motores de combustão interna.

Ciclos de potência.

Ciclos de potência a vapor.

Processos termodinâmicos para vapor.

Ciclo Carnot a vapor.

Ciclo Rankine.

Exemplo 5.1.

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Motores de Combustão Externa


Motores de Combustão Externa:

Dispositivos dos ciclos de potência responsáveis por gerar trabalho mecânico.

São aqueles nos quais calor dos gases de combustão é transferido para o fluido
de trabalho, que gera trabalho mecânico ao expandir num dispositivo mecânico.

O fluido de trabalho opera em um ciclo fechado, pois passa por um ciclo
termodinâmico completo, e pode ou não mudar de fase ao percorrer o ciclo:

Turbina a vapor (ciclo Rankine) → Fluido de trabalho muda de fase.

Motor ciclo Stirling → Fluido de trabalho não muda de fase.

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Motores de Combustão Externa


Vantagens:

Podem usar uma grande variedade de combustíveis como fonte de energia.

Há mais tempo para a combustão se processar:

O processo de combustão é mais completo.

Menor poluição do ar.

Maior aproveitamento da energia do combustível.

Como operam em ciclo fechado, pode-se utilizar um fluido de trabalho com
características mais desejáveis.

Possuem alta versatilidade, pois podem operar em qualquer lugar.

Geralmente possuem eficiência mais alta que os motores de combustão interna.

Desvantagens:

Geralmente são motores pesados e grandes, portanto são caros.

Sua partida é demorada.

Requerem muitos sistemas de segurança.

Respondem lentamente a transientes de trabalho.
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Motores de Combustão Interna

Motores de Combustão Interna:

Dispositivos dos ciclos de potência responsáveis por gerar trabalho mecânico.

São aqueles nos quais em seu interior ocorre uma mudança na composição do
fluido de trabalho (ar + combustível → gases de combustão), que gera trabalho
mecânico ao expandir num dispositivo mecânico.

O fluido de trabalho opera em um ciclo aberto, pois não passa por um ciclo
termodinâmico completo, e não muda de fase ao percorrer o ciclo:

Motores ciclo Otto e ciclo Diesel.

Turbina a gás (ciclo Brayton).

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Motores de Combustão Interna


Vantagens:

Geralmente são motores compactos e leves, portanto são baratos.

Sua partida é rápida.

Não requerem muitos sistemas de segurança.

Ideais para regimes de trabalho transientes.

Possuem alta versatilidade.

Desvantagens:

Permitem apenas o uso de combustíveis gasosos ou líquidos.

Há menos tempo para a combustão se processar:

O processo de combustão é mais incompleto.

Maior poluição do ar.

Menor aproveitamento da energia do combustível.

Superaquecem muito rapidamente caso os sistemas de arrefecimento falhem.

Geralmente possuem eficiência baixa.

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Ciclos de Potência


Ciclos de Potência:

Um ciclo termodinâmico é uma sequência de processos termodinâmicos que
começa e termina no mesmo estado.

No final do ciclo, todas as propriedades têm os mesmos valores que tinham no
início, e portanto o sistema não apresenta nenhuma variação líquida de estado.

Utilizando diversas tecnologias (tais como máquinas térmicas, caldeiras,
trocadores de calor e máquinas de fluxo), aplicam-se os ciclos termodinâmicos na
prática, obtendo como resultado os ciclos de potência, que permitem converter a
energia dos combustíveis em energia mecânica, a qual pode ser utilizada para:

Geração de energia elétrica.

Acionamento mecânico (veículos, aeronaves, locomotivas, etc).

Podemos classificar os ciclos de potência em três grupos:

Ciclos de potência a vapor.

Ciclos de potência a gás.

Ciclos de potência combinados (vapor + gás).
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Ciclos de Potência


Abordaremos os seguintes ciclos de potência, que são os principais na engenharia:


Ciclos de potência a vapor: ●
Ciclos de potência a gás:

Ciclo Carnot a vapor. ●
Ciclo Carnot a gás.

Ciclo Rankine. ●
Ciclo Brayton.

Ciclo Rankine com reaquecimento. ●
Ciclo Brayton regenerativo.

Ciclo Rankine regenerativo. ●
Ciclo Ericsson.

Ciclo Rankine binário. ●
Ciclo Otto.

Ciclo Rankine de cogeração. ●
Ciclo Diesel.

Ciclo Stirling.

Ciclo Atkinson.

Ciclo Miller.

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Ciclos de Potência a Vapor – Combustíveis Fósseis e Renováveis


Ciclos de Potência a Vapor – Combustíveis Fósseis e Renováveis:

Vaporização do fluido de trabalho:

Fornalha → Combustão do combustível resulta em gases quentes.

Caldeira → Transferência do calor dos gases quentes para a água que passa
pela caldeira e alimenta a turbina (ciclo Rankine).

Combustíveis:

Combustíveis fósseis.

Biomassa.

Resíduos municipais (lixo).

Carvão com biomassa.

Subsistemas:
A → Fornece energia para vaporizar o fluido de trabalho.
B → Converte a energia de calor em trabalho mecânico.
C → Converte o trabalho mecânico em eletricidade.
D → Rejeita calor do condensador ao ambiente.

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Ciclos de Potência a Vapor – Combustíveis Nucleares


Ciclos de Potência a Vapor – Combustíveis Nucleares:

Vaporização do fluido de trabalho:

Vaso do reator → Reação nuclear controlada transfere calor do combustível
nuclear para a água pressurizada que passa pelo reator.

Caldeira → Transferência do calor da água pressurizada para a água que
passa pela caldeira e alimenta a turbina (ciclo Rankine).

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Ciclos de Potência a Vapor – Energia Solar Térmica


Ciclos de Potência a Vapor – Energia Solar Térmica:

Vaporização do fluido de trabalho:

Receptores → Coletam, concentram e transferem a radiação solar para um
fluido de trabalho apropriado (sal fundido ou óleo).

Trocador de calor → Transferência do calor do sal fundido ou óleo para a
água que passa pelo trocador de calor e alimenta a turbina (ciclo Rankine).

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Ciclos de Potência a Vapor – Energia Geotérmica

Ciclos de Potência a Vapor – Energia Geotérmica:

Vaporização do fluido de trabalho:

Trocador de calor → Transferência do calor da água aquecida e vapor do
subsolo para um fluido de trabalho secundário, com ponto de ebulição mais
baixo que a água (como o isobutano), que passa pelo trocador de calor e
alimenta a turbina (ciclo Rankine).

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Processos Termodinâmicos para Vapor

Processo Isobárico (P=cte):

O diagrama T-s ao lado mostra um processo
isobárico quando o fluido de trabalho muda de fase,
e o tipo do processo depende de qual é o estado
inicial e qual é o estado final:

1-2 → Adição de calor isobárica (P=cte):

Calor é adicionado ao fluido desde o estado 1 até o
estado 2, mantendo a pressão constante.

O líquido subresfriado, no estado 1, se torna líquido
saturado, inicia a vaporização até se tornar vapor saturado, e continua aquecendo até atingir
o estado 2, de vapor superaquecido.

O volume específico aumenta, portanto este processo também pode ser chamado de
expansão isobárica.

2-1 → Rejeição de calor isobárica (P=cte):

Calor é rejeitado do fluido desde o estado 2 até o estado 1, mantendo a pressão constante.

O vapor superaquecido, no estado 2, se torna vapor saturado, inicia a condensação até se
tornar líquido saturado, e continua resfriando até atingir o estado 1, de líquido subresfriado.

O volume específico diminui, portanto este processo também pode ser chamado de
compressão isobárica.
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Processos Termodinâmicos para Vapor


Processo Isentrópico (s=cte):

O processo isentrópico é:

Adiabático → Ocorre sem que haja transferência de calor
(isolamento perfeito).

Internamente reversível → Não há irreversibilidades dentro do
sistema durante o processo.

O diagrama T-s ao lado mostra dois processos isentrópicos
(adiabáticos reversíveis), quando o fluido de trabalho muda de fase:

1-2 → Compressão isentrópica (s=cte):

O líquido saturado, no estado 1, é comprimido de modo
adiabático e reversível, até atingir o estado 2, de líquido subresfriado.

Como se trata da compressão de líquido, o volume específico fica praticamente constante.

3-4 → Expansão isentrópica (s=cte):

O vapor superaquecido, no estado 3, é expandido de modo adiabático e reversível, até
atingir o estado 4, de mistura de líquido e vapor saturados.

Como se trata da expansão de vapor, o volume específico aumenta muito (geralmente
dezenas de vezes).

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Ciclo Carnot a Vapor

Ciclo Carnot a Vapor:

Proposto em 1824 pelo físico e engenheiro militar
francês Nicolas Léonard Sadi Carnot (1796-1832).

É o ciclo ideal mais eficiente que pode operar entre
dois reservatórios térmicos, sendo aplicável tanto a
ciclos a vapor quanto a gás.

Conforme a figura abaixo e o diagrama T-s acima, é composto pelos seguintes
quatro processos em regime permanente, neste
caso em um sistema aberto:

1-2 → Compressão isentrópica (s=cte).

2-3 → Adição de calor isotérmica (T=cte).

3-4 → Expansão isentrópica (s=cte).

4-1 → Rejeição de calor isotérmica (T=cte).

A eficiência térmica do ciclo Carnot a vapor é:
TL
η cc =1−
TH
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Ciclo Carnot a Vapor

Os diagramas T-s abaixo mostram os quatro processos reversíveis do ciclo Carnot para duas situações, e
ambas têm dificuldades práticas:

Ciclo (a):

Embora os processos de transferência de calor isotérmicos (2-3 e 4-1)
possam ser realizados facilmente na prática, limitá-los à região de
mistura limita a temperatura máxima, o que limita a eficiência térmica.

A compressão isentrópica 1-2 envolve a compressão de uma mistura
de líquido e vapor saturados, e não é prático projetar um compressor
que processe fluidos em duas fases.

A expansão isentrópica 3-4 pode ser obtida de maneira aproximada
por uma turbina bem projetada, porém as turbinas não toleram que o
título do estado 4 seja inferior a 90%, pois causa erosão nas pás.

Ciclo (b):

A compressão isentrópica 1-2 ocorre até pressões extremamente
altas, e é difícil projetar um compressor para esta condição.

O processo de transferência de calor isotérmico 2-3 ocorre acima do
ponto crítico, ou seja, com pressão variando (caindo), o que não é fácil de realizar na prática.

Logo, o ciclo Carnot não pode ser aproximado por dispositivos reais, e assim não é um modelo
realista para os ciclos de potência a vapor.
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Ciclo Rankine

Ciclo Rankine:

Proposto pelo engenheiro e professor escocês William
John Macquorn Rankine (1820-1872).

É o ciclo ideal quando se usa um fluido de trabalho que
sofre mudança de fase (fases líquido e gasosa), e que
pode ser aproximado por dispositivos reais.

Conforme a figura abaixo e o diagrama T-s acima, é composto pelos seguintes
quatro processos em regime permanente em um sistema aberto:

1-2 → Compressão isentrópica (s=cte).

2-3 → Adição de calor isobárica (P=cte).

3-4 → Expansão isentrópica (s=cte).

4-1 → Rejeição de calor isobárica (P=cte).
Observação: É possível superaquecer o vapor,
como no ciclo 1-2-3'-4'-1 mostrado no diagrama
T-s, mas isto será discutido posteriormente.
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Ciclo Rankine


Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da
termodinâmica em regime permanente para sistemas
abertos, desprezando Δec e Δep:

1-2 → Compressão isentrópica na bomba (s=cte):

Em termos específicos: w b =h 1−h2 [ kJ / kg ]

Em termos de taxas: Ẇ b= ṁ ( h1 −h 2 ) [kW ]

2-3 → Adição de calor isobárica na caldeira (P=cte): Observação: Conforme

Em termos específicos: q H =h3 −h 2 [kJ / kg ] aplicação da 1ª lei da

Em termos de taxas: termodinâmica em



Q̇ H = ṁ ( h 3−h2 ) [kW ]
dispositivos operando

3-4 → Expansão isentrópica na turbina (s=cte):
em regime permanente

Em termos específicos: w t =h3−h 4 [kJ / kg ] (Aula 3), e de acordo

Em termos de taxas: Ẇ t = ṁ ( h 3−h4 ) [kW ] com a convenção de
sinais:

4-1 → Rejeição de calor isobárica no condensador (P=cte):
wb (‒) qH (+)

Em termos específicos: q L=h1 −h 4 [kJ / kg ]
wt (+) qL (‒)

Em termos de taxas: Q̇ L = ṁ ( h 1−h4 ) [kW ]
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Ciclo Rankine


Observe que h2>h1 e h4>h1, o que faz com que wb e qL
sejam negativos, conforme observação. Para
determinar a eficiência térmica, trataremos todas as
transferências de calor e de trabalho como positivas,
multiplicando o lado direito das equações de wb e qL
por -1. Assim, as transferências de calor e de trabalho dos processos ficam:

Em termos específicos [kJ/kg]: ●
Em termos de taxas [kW]:
w b =h 1−h2 → wb =(h1 −h 2 ).(−1) → wb =h2 −h 1 (1) Ẇ b= ṁ(h2 −h 1)
q H =h3 −h 2 Q̇ H = ṁ(h 3−h 2 )
w t =h3−h 4 Ẇ t = ṁ(h3 −h 4 )
q L=h1 −h 4 → q L =(h1−h4 ).(−1) → q L =h4 −h 1 Q̇ L = ṁ(h 4−h1 )

A eficiência térmica do ciclo Rankine é:
qH qL

w líq w t −wb (h 3−h4 )−(h2 −h 1) ⏞ ⏞


(h 3−h2 ) −(h 4 −h 1 ) q H −q L qL
ηt= = = = = → η t =1−
qH qH (h 3−h2 ) (h3 −h 2 ) qH qH
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Ciclo Rankine

Como o ciclo Rankine é ideal, consistindo de processos internamente reversíveis,
as áreas abaixo dos processos podem ser interpretadas como:

Área a-1-2-3-4-b-a → Adição de calor isobárica na caldeira.

Área a-1-4-b-a → Rejeição de calor isobárica no condensador.

Área 1-2-3-4-1 (diferença das áreas a-1-2-3-4-b-a e a-1-4-b-a) → Calor líquido
adicionado ao ciclo, igual ao trabalho líquido produzido pelo ciclo, pois da 1ª lei
da termodinâmica aplicada ao volume de controle dado pelo ciclo inteiro:
1 2 1 2
q líq + h e + V e + g z e =h s + V s + g z s +w líq → q líq =w líq → q H −q L =w t −w b
2 2

Como a bomba é ideal e opera sem irreversibilidades,
é mais prático utilizar a seguinte equação para calcular
o trabalho consumido pela bomba (positivo):
2
w b =∫ v dP≈v 1 ( P 2 −P 1) → w b =v 1( P 2− P1 ) (2)
1

Igualando as equações (1) e (2), pode-se determinar
facilmente a entalpia do ponto 2:
w b =w b → h2 −h 1=v 1 ( P 2− P1 ) → h 2=h1 +v 1 ( P 2−P 1 ) (3)
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Exemplo 5.1


Exemplo 5.1 – Ciclo Rankine:

Uma usina de potência a vapor de água opera
segundo o ciclo Rankine. Vapor saturado entra
na turbina a 8,0 MPa e líquido saturado sai do
condensador a 0,008 MPa. A potência líquida
que sai do ciclo é de 100 MW. Determine:
(a) A eficiência térmica do ciclo, e a eficiência
se operasse de acordo com o Ciclo Carnot.
(b) A vazão mássica de vapor.
(c) As taxas de transferência de calor
(potências térmicas) adicionada ao ciclo e
rejeitada pelo ciclo.
(d) A vazão mássica da água de resfriamento,
se ela entra a 15ºC e sai a 35ºC.

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Exemplo 5.1


Solução:

As propriedades termodinâmicas dos estados 1,
2, 3 e 4 são determinadas consultando as tabelas
de água saturada:

1 → Líquido saturado a 0,008 MPa:

Das tabelas termodinâmicas:
h 1=173,38 kJ /kg e v 1=0,001008 m 3 /kg

4 → Mistura saturada a 0,008 MPa:
T L =T 1=41,39 ºC ●
Das tabelas termodinâmicas:

2 → Líquido comprimido a 8 MPa:
s 4=s 3 → s 4=5,7431 kJ / kg . K

Aplicando a equação (3):
h 2=h1 + v 1( P 2− P 1) s l =0,5909 kJ / kg . K e s v =8,2311 kJ /kg . K

h 2=173,38+ 0,001008(8000−8)=173,38+8,06 h l =173,38 kJ / kg e h v =2.576,76 kJ /kg



Da definição de título:
h 2=181,44 kJ / kg s 4−s l 5,7431−0,5909
3 → Vapor saturado a 8 MPa: x4 = = → x 4 =0,6744

s v −s l 8,2311−0,5909

Das tabelas termodinâmicas: ●
Da definição de título:
h 3=2.757,94 kJ /kg e s 3=5,7431 kJ /kg . K h 4−hl h4 −173,38
x4 = → 0,6744=
h v −hl 2.576,76−173,38
T H =T 3=295,06 ºC
h 4=1.794,22 kJ /kg
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Exemplo 5.1

(a) Eficiências térmicas:
qL ( h 4−h1) (1.794,22−173,38) 1.620,84
η t =1− =1− =1− =1− → η t =0,3709
qH ( h3 −h 2 ) (2.757,94−181,44) 2.576,50
T ( 41,39+ 273,15) 314,54
η cc =1− L =1− =1− → η cc =0,4464
TH (295,06+ 273,15) 568,21

(b) Vazão mássica de vapor:
Ẇ líq =Ẇ t −Ẇ b =ṁ(h3 −h 4 )− ṁ(h 2−h1 )= ṁ(h 1+ h 3−h 2−h 4)
100.000=ṁ (173,38+ 2.757,94−181,44−1.794,22) → ṁ=104,64 kg /s

(c) Potências térmicas adicionada ao ciclo e rejeitada pelo ciclo:
Q̇ H = ṁ(h 3−h 2 )=104,64 (2.757,94−181,44)=269.604,96 kW → Q̇ H =269,60 MW
Q̇ L = ṁ(h 4−h1 )=104,64 (1.794,22−173,38)=169.604,70 kW → Q̇ L =169,60 MW

(d) Vazão mássica da água de resfriamento, se ela entra a 15ºC e sai a 35ºC:

A potência térmica rejeitada pelo ciclo é retirada pela vazão mássica da água de resfriamento.
Aplicando a 1ª lei da termodinâmica no condensador, considerando Δec, Δep, Q̇ e Ẇ nulos (hresf,e e
hresf,s são tomadas como sendo hl15ºC e hl35ºC, respectivamente):

( 1
2 ) 1
(
Q̇+ ∑ ṁ e h e + V 2e + g z e =∑ ṁ s h s + V 2s + g z s + Ẇ →
2 ) ∑ ṁe h e =∑ ṁ s h s
ṁ h 4 + ṁ resf h resf , e = ṁh 1+ ṁresf hresf ,s → ṁ(h 4−h1 )= ṁ resf (h resf , s−h resf ,e )=Q̇ L
ṁ resf (146,66−62,98)=169.604,70 → ṁ resf =2.026,82 kg / s
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