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Turbinas a Gás
06 a 08 de junho de 2006
Instrutor
Carlos Augusto Gomes
TURBINAS A GÁS
ÍNDICE
1– Histórico 1
2– Ciclo Brayton e Ciclo Real de Funcionamento 9
3– Considerações Gerais sobre Turbinas a Gás 15
4– Compressores Axiais 19
5– Câmaras de Combustão 29
6– Turbina de Alta Pressão ou Geradora de Gás 42
7– Turbina de Baixa Pressão ou Turbina de Potência 50
8– Filtros de Ar 53
9– Escapamento dos Gases de Combustão 55
10 – Sistema de Lubrificação 56
11 – Sistema de Selagem e de Refrigeração 60
12 – Sistema de Combustível 62
13 – Controle de Combustível – Governadores 66
14 – Sistema de Partida / Ignição – Seqüência de Partida 68
15 – Seqüência de Operação 71
16 – Seqüência Típica de Partida 72
17 – Monitoramento e Sistema de Segurança 73
18 – Considerações a Respeito da Aquisição de Turbinas a Gás 81
19 – Levantamento Estatístico de Falhas em Turbinas Industriais 83
20 – Fatores que Afetam a Qualidade de
Manutenção e a Disponibilidade 84
1. HISTÓRICO
A primeira turbina à gás que funcionou com sucesso foi baseada no projeto de
Frank Whittle, em 1930 (fig 2).
FIGURA 1B
Os ingleses, baseados em parte nos caças alemães capturados ou abatidos,
projetaram seus próprios caças a jato, bireatores também, utilizando turbinas
desenvolvidas pela Rolls-Royce, que foram os famosos Gloster Meteor,
primeiros caças a jato do Ocidente e usados pela FAB nos anos 50 (fig. 6).
FIGURA 2
A turbina a gás como equipamento mecânico de fornecimento de trabalho,
substitui com vantagens os motores de combustão interna no campo da relação
peso x potência.
Desvantagens:
q Partida demorada
q Alto consumo de combustível
q Respostas lentas às variações de velocidade
q Funcionamento deficiente nas baixas velocidades
Principais componentes:
q Compressor
q Câmara de combustão
q Turbina de alta pressão ou geradora de gases
q Turbina de baixa pressão ou turbina de potência.
DESENVOLVIMENTO DOS PRÍCIPIOS DE REAÇÃO
FIGURA 5
FIGURA 6
2 - CICLO BRAYTON E CICLO REAL DE FUNCIONAMENTO
FIGURA 7
O rendimento térmico do ciclo acima considerado pode ser expresso por uma
das equações equivalentes:
FIGURA 9
DIAGRAMA DO FLUXO DE AR EM UMA TURBINA
FIGURA 10
3 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TURBINAS INDUSTRIAIS
Oportuno lembrar que a queda de entalpia dos gases é feita em duas fases
numa turbina industrial, enquanto que numa turbina aeronáutica, razoável
parcela da entalpia é transformada em velocidade no expansor .
q Maior eficiência
q Menor resistência à passagem do ar (fluxo axial)
q Lida com grandes vazões de ar em pressões razoáveis.
4.1 – Construção
O estator nada mais é do que seções tubulares bi-partidas onde são montadas
as palhetas fixas (vanes) do compressor. As seções são separadas entre si, de
maneira a permitir a montagem dos estágios rotores.
FIGURA 16
GHH – BORSIG (antiga Hispano-Suiza) THM 1304
FIGURA 13
DRESSER RAND DC 990
FIGURA 14
FIGURA 15
COMPARAÇÃO ENTRE UMA TURBINA DE IMPULSO E UMA
TURBINA DE IMPULSO E REAÇÃO
FIGURA 17
COMPRESSORES DE FLUXO AXIAL
FIGURA 18
Fora das condições de projeto, tais como durante a aceleração na fase de
partida, o fluxo de ar nas palhetas tende a gerar violenta turbulência por
choque das moléculas de ar nas paredes das palhetas, sendo que isso pode
ocorrer em um estágio ou em grupo de estágios, fenômeno conhecido como
"stall" ou em todos os estágios do compressor, fenômeno conhecido como
"surge".
Essas válvulas são chamadas "bleed valves" ou válvulas de sangria, (fig 19).
FIGURA 19
BLEED VALVES / VÁLVULAS DE SANGRIA
FIGURA 19
5 - CÂMARAS DE COMBUSTÃO
- Vantagens:
- Vantagens
- Desvantagens
q Complexa fabricação
q Problemas mecânicos devido principalmente a deformações nas paredes
da câmara.
q Mistura ou combinação deficiente da pulverização do combustível com
o ar secundário.
q Dificuldade de obtenção de um perfil uniforme e estável de temperatura
na câmara.
Como resultado das desvantagens encontrados em ambos os tipos de câmaras,
um terceiro tipo foi desenvolvido e hoje é aplicado na maioria das turbinas,
principalmente nas turbinas de elevada razão de compressão. Elas são
conhecidas como tubo-anular. Este tipo nada mais é do que um “híbrido”,
formado da associação dos tipos anteriores, ou seja consiste de um estojo
cilíndrico anular, contendo um número determinado de câmaras tubulares.
- Vantagens:
- Desvantagens
Comentários finais
CÂMARA DE COMBUSTÃO
DISTRIBUIÇÃO DE FLUXO DE AR E DA CHAMA
FIGURA 21
CÂMARA DE COMBUSTÃO TIPO ANULAR
FIGURA 22
CÂMARA DE COMBUSTÃO TUBO – ANULAR
FIGURA 23A
CÂMARAS DE COMBUSTÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS GASES
FIGURA 23 B
FIGURA 23 C
Esse é o caso das turbinas Kongsberg, Hispano-Suiza, Nuovo Pignone,
General Electric, Mitsubishi e outras, onde a limpeza e troca dos bicos
injetores e da própria câmara de combustão, ocorre de forma fácil e rápida.
A chama sempre tem o formato de cone sólido, sendo que o ar de diluição tem
influência significativa no seu formato, pela forma com que é admitido na
câmara (fig 24 A).
FIGURA 24 A
FIGURA 24 B
DISTRIBUIÇÃO DOS GASES PROVENIENTES DA CÂMARA DE
COMBUSTÃO
FIGURA 25
Se o gás quente migrasse diretamente para a zona de diluição e fosse
“rapidamente resfriado” pela massa de ar da diluição, esta composição poderia
ser enviada para a exaustão e não ser totalmente aproveitada na combustão,
apesar do CO ser potencialmente inflamável. Assim, a massa de gases quentes
é colocada em contato com o ar proveniente dos furos secundários, localizados
na Zona Intermediária da câmara, que além de proporcionar refrigeração de
proteção para as paredes da câmara é responsável pela queima do CO
proveniente da reação de combustão e de alguma parcela do combustível não
queimado. Em outras palavras, a zona intermediária é responsável pelo
aumento do tempo de residência dos gases numa temperatura ainda elevada de
maneira a proporcionar a queima de parcela de combustível restante, antes da
massa de gases ser resfriada na zona de diluição e distribuída através dos
bocais (fig 25, fig 26 A e fig 26 B) para que sua energia seja transformada em
trabalho nas palhetas das turbinas.
FIGURA 26 A
FIGURA 26 B
6 - TURBINAS DE ALTA PRESSÃO OU GERADORA DE GASES
6.1 – Construção
Visando reduzir a fuga dos gases pela parte superior das palhetas e
conseqüentemente aumentar a eficiência da turbina, as palhetas atuais, são
dotados de aletas especiais (carenagens) na sua parte superior (tip), os quais
são projetados para sofrer desgaste devido ao contato, em virtude da dilatação
e força centrífuga.
Este contato é realizado em um anel segmentado, desenhado para permitir o
“arrasto” do tip das palhetas (fig 31 A e fig 31 B).
Essas turbinas são responsáveis pelo acionamento do compressor de ar e
acessórios, tais como bomba de lubrificação, bomba de combustível, gerador
de energia elétrica e no caso de aeronaves equipadas com turbo-hélice, do
acionamento das hélices, através de uma caixa redutora de engrenagens,
sistema esse também usado em helicópteros.
FIGURA 27
DESENVOLVIMENTO DA REFRIGERAÇÃO DE PALHETAS DE
TURBINAS
FIGURA 28
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DE PALHETAS
FIGURA 29
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E SELAGEM
FIGURA 30
FIGURA 31 A
FIGURA 31 B
Para combater o fenômeno de corrosão devido aos efeitos combinados de
enxofre, vanádio e de sódio, provenientes dos gases de combustão, as palhetas
costumam receber um revestimento (coating) a base de cromo e de alumínio.
As turbinas de reação são aquelas em que a queda de pressão ocorre tanto nas
palhetas fixas quanto nas palhetas móveis, sendo as turbinas a gás baseadas
nesse principio.
7 - TURBINA DE BAIXA PRESSÃO OU TURBINA DE POTÊNCIA
Face as vantagens que apresenta, essa turbina costuma ter eixo separado da
turbina de alta pressão e normalmente são maiores e mais robustas (fig 32).
HISPANO SUIZA THM 1304 - Turbina de Potência (Turbogerador)
FIGURA 32
USO DE TERMOPARES
FIGURA 33
8 - FILTROS DE AR
Alguns filtros possuem elementos filtrantes que podem ser limpos com a
utilização de água e solvente.
FIGURA 34
9 - ESCAPAMENTO DOS GASES DE COMBUSTÃO
FIGURA 35 A
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
FIGURA 35 B
ESQUEMA GERAL DE LUBRIFICAÇÃO
FIGURA 36
11 - SISTEMA DE SELAGEM E DE ARREFECIMENTO
Este ar, após fluir pelos mancais e pelas palhetas, se dilui com os gases de
combustão, sendo descarregado na atmosfera.
SISTEMA DE SELAGEM
FIGURA 37
SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO E SELAGEM
FIGURA 38
12 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Por razões econômicas, usa-se o gás natural sempre que possível, passando-se
a queimar óleo diesel em situações de falta de gás, em situações de
emergência ou na partida dos equipamentos.
Especial atenção deverá ser dada ao armazenamento do óleo diesel, bem como
a fonte de aquisição do mesmo, uma vez que os produtos da sua combustão
podem conter elementos químicos, enxofre principalmente, altamente
prejudicial às palhetas, conforme analisado anteriormente.
O gás é fornecido em alta pressão (200 a 275 psig), já que deve vencer a
pressão de ar comprimido no compressor. Desse modo, é usual receber-se o
gás combustível com pressão acima da necessária, cabendo ao fornecedor da
turbina a instalação da válvula redutora de pressão, uma vez que é o próprio
quem determina a pressão de admissão do gás.
Cuidado especial na seleção do gás a ser utilizado nas turbinas, uma vez que
de seu PCI (poder calorífico inferior) e teor de Metano (CH4) dependerá
fundamentalmente a performance das mesmas.
Em geral, o combustível cedido para as turbinas industriais deve ter as
seguintes características:
FIGURA 39
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
FIGURA 40
13 - CONTROLE DE COMBUSTÍVEL - GOVERNADORES
Um sinal é enviado para uma unidade seletora de sinal. Este sinal é convertido
em corrente, atuando no governador da turbina, que por sua vez permite fluir
mais ou menos combustível para as câmaras de combustão ajustando a vazão
de combustível fornecido.
A lei básica do sistema governador de controle de combustível é a seguinte:
Qualquer que seja o sistema adotado, cabe ressaltar que a potência a ser
desenvolvida pelo sistema deverá permitir uma aceleração uniforme e suave
ao conjunto compressor/turbina, até que a rotação do conjunto atinja o valor
de auto-sustentação e seja suficiente para acionar a turbina de potência e seu
acionado - quando for o caso (fig 41).
Nas fases de partida e parada das turbinas, essas válvulas se abrem e assim
permanecem até que o compressor atinja rotação suficiente para propiciar o
desenvolvimento da pressão necessária ou para alívio da pressão no
procedimento de parada.
É bom lembrar que o surge também pode ser causado por sujeira depositada
nas palhetas do compressor durante a partida, mesmo estando abertas as
válvulas de sangria ou até mesmo depois de fechadas .
FIGURA 41
15 – SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO
q starter: energizado
q bomba auxiliar de óleo: ligada
q sensores: energizados e checados - sensor de alta temperatura de óleo
armado (alarme e trip) - sensor de nível de óleo armado (trip) - sensor
P2 ou P4 armados (alarme e trip ) - sensor de ar de refrigeração armado
(trip) - sensor de temperatura T4 armado (trip)
q purga de 15 a 30 segundos - rotação mínima : 750 rpm
q término de purga - acelerar o motor de partida
q todo o sistema de controle e monitoração: energizado
q seleção de combustível: 1.250 rpm
q verificação e controle de todos os sistemas - combustível / surge /
sensores: 1.500 rpm - Esta é a parte crítica da partida
q solenóide da bomba principal de lubrificação: armada - 2.000 rpm
q sistema de embreagem do motor de partida começa a atuar: 2.150 rpm
q centelha elétrica nas velas: 2.500 rpm
q sistema de lubrificação: armado
q sensores de baixa pressão e de trip : checados - 3.000 rpm
q verificação se a turbina se mantém automaticamente: 5.000 rpm
q turbina em automático .
q sistema de controle de velocidade: armado
q trip de baixa pressão de óleo armado: 6.000 rpm
q trip de vibração armado: 6.400 rpm
q operação normal: 6.500 rpm
q aumento gradativo da rotação até a rotação de operação
17 - MONITORAÇÃO E SISTEMAS DE SEGURANÇA
a) Temperaturas
b) Rotações
c) Pressões
d) Surge / Vibrações
Por ser esse um sistema automático, não se deve entrar nos casulos, com a
máquina em operação, a não ser em caso de extrema necessidade. As portas
dos casulos são dotadas de sensores que avisam os operadores, caso alguma
porta seja aberta.
A seguir, apresentamos diversas telas (fig 42, 43, 44, 45, 46, 47 e 48) que
mostram alguns parâmetros de monitoração.
FIGURA 42
FIGURA 43
FIGURA 44
FIGURA 45
FIGURA 46
FIGURA 47
FIGURA 48
18 - CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA AQUISIÇÃO DE TURBINAS À
GÁS
A maior parte dos problemas encontrados em uma turbina a gás tem sua
origem no projeto, seguindo-se problemas oriundos na fabricação das
primeiras unidades comercializadas de um determinado modelo (fig 49)
Devido a isso, aliada a experiência de diversos usuários, deverá ser
estabelecido, critérios de compra onde se ressaltam os seguintes aspectos:
Falhas de
Outros Operação Falhas na
11% 10% Instalação
9%
Falhas de
Montagem
5%
Falhas de Falhas na
Projeto Fabricação
44% 21%
FIGURA 49
20 – FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DE MANUTENÇÃO E A
DISPONIBILIDADE DO EQUIPAMENTO
FIGURA 50
21 – ANEXOS
II – Sistemas de filtragem
IV – Bibliografia
1 - Tipo de Construção
- Industrial
- Aero-derivada
- Fluxo Radial
- Fluxo Axial
- Fluxo Tangencial
2 – Combustível/Fluxo
- Gás
- Líquido
- Dual Fuel (líquido ou gás)
- Vapor
3 - Sistema de Partida
- Elétrico
- Pneumático
- Hidráulico
- Combinado
4 - Compressor / Construção
- Axial
- Simples
- Duplo
- Centrífugo
- Híbrido (axial+centrífugo)
- INCONEL
- 718 Fundido
- 718 Forjado
- INCONEL 718
- Fundido
- Forjado
- INCONEL
- 718 Fundido
- 718 Forjado
- INCONEL 718
- AISI
- 310 (Metals Handbook/vol 1/467,504)
- 410 (Metals Handbook/vol 1/467,500)
- INCONEL
- 718 Fundido
- 718 Forjado
- INCONEL 718
- AISI
- 310 (Metals Handbook/vol 1/467,504)
- 410 (Metals Handbook/vol 1/467,500)
- Sermetel 5380 DP
- NiCd
- CrA
- Semalloy J
- Sermetel 5380 DP
- NiCd
- CrAl
- Semalloy J
- Sermetel 5380 DP
- NiCd
- CrAl
- Semalloy J
- Tubular
- Simples
- Em “V”
- Panela
- Simples
- Múltiplas
- Anular
- INCONEL 625
- INCONEL 617
- Hastelloy X (Metals Handbook/vol 1/461,467,513)
- RA 333
- INCONEL
- 738
- 738 LC
- 792
- NIMONIC
- 105
- 155
- MAR-M
- 421
- 002
- RENÉ 80
- INCOLOY 939
- NC K 13
- INCONEL
- 738
- 738 LC
- X 40
- FSX 414
- MAR - M 509
- RENÉ 80
- NIMONIC 155
- NIMONIC C 1023
- INCOLOY 939
- KC 24 N W Ta
- KC 26 N W
- STELLITE 31 (HS 31) (Metals Handbook /vol 1 /463,522)
8 - Turbina HP / # 2 / Palheta Rotora / Material
- INCONEL
- 738
- 738 LC
- 792
- NIMONIC
- 105
- 155
- MAR-M
- 421
- 002
- RENÉ 80
- INCOLOY 939
- NC K 13
- INCONEL
- 738
- 738 LC
- X 40
- FSX 414
- MAR - M 509
- RENÉ 80
- NIMONIC 155
- NIMONIC C 1023
- INCOLOY 939
- KC 24 N W Ta
- KC 26 N W
- STELLITE 31 (HS 31) (Metals Handbook /vol 1/463,522)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- WASPALLOY (Metals Handbook / vol 1 / 467/518)
- UDIMET 500 (Metals Handbook / vol 1 / 461 / 467 / 518)
- NIMONIC 80 A (Metals Handbook / vol 1 / 467)
- NC 16 CAT
11 - Turbina LP / #1 / Palheta Estatora / Material
- X 40
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467/512)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- X 40
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- WASPALLOY X (Metals Handbook / vol 1 / 467,518)
- UDIMET 500 (Metals Handbook / vol 1 / 461 , 467 , 518)
- NIMONIC 80 A (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- NC 16 CAT
- X 40
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- X 40
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- X 40
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- X 40
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- Primeiro estágio
- Primeiro e segundo estágios
- Primeiro estágio
- Primeiro e segundo estágios
- Sermaloy J
- RT 22
- CrAl
- CrAl
- V 57
- INCONEL 718
- ASTROLOY
- INCOLOY 901 (Metals Handbook / vol 1 / 467,511)
- A 286 (Metals Handbook / vol 1 / 467,509)
- NIMONIC 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- NC 19 Fe Nb
27 - Turbina LP / Discos / Material
- INCONEL
- 706
- 718
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- INCONEL
- 713 C (Metals Handbook / vol 1 / 462)
- 713 LC
- 738
- 792
- NIMONIC
- 155
- 90 (Metals Handbook / vol 1 / 467,512)
- Sermaloy J
- CrAl
- CrAl
- INCONEL
- 706
- 718
- INCONEL
- 706
- 718
36 - Mancais / Construção
- Sustentação
- fixo
- móvel (tilt pad)
- Rolamentos
37 - Óleo Lubrificantes
- Marbrax TR 46
- Marbrax TR 32
- Aero Shell 500 (sintético)
38 - Óleo de Selagem
- Marbrax TR 46
- Marbrax TR 32
II – SISTEMAS DE FILTRAGEM
III – TURBINA SOLAR MARS – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
1. Compressor
2. Câmara de Combustão
- carcaça
- combustor
- vela de ignição
- injetores num total de 21 (vinte e um).
• Seção rotora
O rotor da turbina geradora de gases consiste de dois discos unidos através de cinco
parafusos. É acoplado ao eixo do compressor através de um parafuso central, forjado
em aço AISI 4340.
O eixo do rotor, na região em que apóia no mancal é endurecido pelo processo de
indução.
Os discos que compõem os estágios rotores #1 e #2, bem como a selagem destes
estágios, são fabricados em ligas de Níquel, conhecidas como Waspalloy.
As palhetas rotoras (blades) do primeiro estágio da turbina geradora de gases são
fundidas em vácuo pelo processo de cera perdida em MAR-M-421.
Estas palhetas são refrigeradas internamente através do ar retirado da descarga do
compressor.
As palhetas possuem internamente três passes distintos no circuito de refrigeração. O
primeiro circuito sobe ao longo do aerofólio, junto ao bordo de ataque, proporcionando
eficiente refrigeração através de furos projetados para este fim, formando um filme de
ar. O fluxo de ar de refrigeração muda de direção dentro da palheta e desce pelo meio
do aerofólio, refrigerando a face anterior e posterior da palheta. Muda novamente de
direção e sobe agora próximo ao bordo de fuga, saindo da palheta através de furos neste
bordo.
As palhetas rotoras do segundo estágio são fundidas em Inconel 792, também pelo
processo de cera perdida.
Cada componente refrigerado (disco ou palheta) é minuciosamente testado quanto à
vazão de ar de refrigeração.
O conjunto rotor da turbina após ser inspecionado quanto ao aspecto dimensional é
balanceamento e testado quanto a sobrevelocidade a um valor até 122% da velocidade
de operação (10.780 rpm).
O primeiro estágio das palhetas estatoras é constituído por segmentos de duas palhetas,
fundidos pelo processo de cêra perdida em FSX-414, uma liga resistente a altas
temperaturas a base de Cobalto.
As palhetas estatoras do primeiro estágio também são refrigeradas internamente.
Os segmentos são montados em um alojamento fundido em Incoloy 903. Estes
alojamentos também são dotados de refrigeração de ar retirado da descarga do
compressor.
O ar de refrigeração passa por uma tela de filtragem, com o objetivo de deter as
partículas sólidas que poderiam obstruir os furos de refrigeração.
• Segundo estágio estator.
4. Turbina de Potência
Os dois discos rotores e o eixo da turbina de potência são unidos através de cinco
parafusos.
As palhetas rotoras dos dois estágios são fundidas pelo processo de cêra perdida em
Inconel 792.
Os discos dos dois estágios rotores são forjados em Inconel 718.
O eixo da turbina é forjado em aço AISI 4340 e tem a superfície de apoio no mancal,
endurecido por indução.
Após totalmente montado e balanceado, o conjunto rotor é testado para sobrevelocidade
até 135 % da sua velocidade de operação (8.600 rpm).
Este estágio é constituído por segmentos de três palhetas e são fundidas em cera perdida
em Nimonic N-155.
5. Difusor de Exaustão
6. Coletor de exaustão
O coletor tem como objetivo conduzir os gases provenientes do difusor mudando a sua
direção de axial para radial liberando posteriormente na atmosfera.
É fabricado em chapas de aço AISI 409.