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Parte 1
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Parte 1 – Aula 8 – Ciclos de Potência a Vapor (Parte 3):
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Ciclo Rankine regenerativo com aquecedores de água de alimentação fechados.
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Exemplo 8.1.
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Exemplo 8.2.
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Ciclo Rankine regenerativo com múltiplos aquecedores.
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Características dos fluidos de trabalho.
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Ciclo Rankine binário.
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Ciclo Rankine de cogeração.
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Aquecedores de Água de Alimentação Fechados (AAAF):
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São trocadores de calor de contato indireto, do tipo casco e tubo, onde o vapor
extraído da turbina cede calor à água de alimentação da caldeira, aumentando
sua temperatura, sem se misturar.
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Como as correntes de fluido não se misturam nos
AAAFs, elas podem ter diferentes pressões, o que não
é possível nos AAAAs.
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Na figura são mostrados os dois tipos de AAAFs:
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(a) Condensado é enviado a uma linha de pressão
mais alta, usando uma bomba.
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(b) Condensado é enviado a uma linha de pressão
mais baixa, como um outro aquecedor ou o
condensador, usando um purgador (tipo de válvula
que reduz a pressão e permite apenas a passagem
de líquido para uma região de pressão mais baixa).
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Ciclo Rankine Regenerativo com AAAF
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A figura abaixo e diagrama T-s acima se referem a um ciclo
Rankine regenerativo com AAAF do tipo (b):
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Vapor superaquecido (4) entra na turbina e expande
pelo 1º estágio da turbina, e após isto uma fração y do
vapor é extraída (5) e enviada ao AAAF.
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O restante do vapor 1-y expande pelo 2º estágio
da turbina, até sua saída (6), sendo então
condensado (1) e enviado à bomba, que o
bombeia ao AAAF (2).
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O AAAF transfere calor do vapor extraído da
turbina (5), até que este condense (7), ao líquido
comprimido (2), até que este atinja o estado de
líquido saturado (3).
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O condensado (7) passa pelo purgador, onde
expande isentalpicamente e é enviado (8) ao condensador.
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Ciclo Rankine Regenerativo com AAAF
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Conservação da energia no condensador:
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Tomando o condensador como volume de controle, aplica-se
a 1ª lei da termodinâmica em regime permanente para sistemas
abertos, identifica-se que Ẇ é nulo, Q̇ é negativo (pois Q̇L sai do
volume de controle), e desprezando Δec e Δep:
( 1
) 1
(
Q̇+ ∑ ṁ e h e + V 2e + g z e =∑ ṁ s h s + V 2s + g z s + Ẇ
2 2 )
−Q̇ L + ∑ ṁe he =∑ ṁs h s → −Q̇ L + ṁ6 h 6+ ṁ8 h8= ṁ 1 h1
⏞
Q̇ ⏞
Lṁ 6 ⏞
ṁ 8 ⏞
ṁ 1
= h6 + h8 − h1
ṁ1 ṁ1 ṁ 1 ṁ 1
q L=(1− y) h 6 + y h8 −h 1
( 1
) ( 1
)
Q̇+ ∑ ṁ e h e + V 2e + g z e =∑ ṁ s h s + V 2s + g z s + Ẇ
2 2 1 y 1 y
⏞
ṁ ⏞
ṁ ⏞
ṁ ⏞
ṁ
∑ ṁe he =∑ ṁs h s → ṁ 2 h2 + ṁ 5 h5 =ṁ 3 h 3+ ṁ 7 h 7 →
ṁ 2
2
h + 2h=
ṁ 2
5
h + 5h
ṁ 2
3
3
ṁ 2
7
7
h 2 + y h 5=h 3 + y h7 (2)
y (h 5−h7 )=h3 −h 2
h 3−h2
y=
h 5−h7
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Logo, a fração de vapor extraído y pode ser determinada quando os estados ter-
modinâmicos 2, 3, 5 e 7 estão definidos.
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Se estabelece que o estado 3 está na temperatura de condensação do vapor ex-
traído, e que o estado 7 é de líquido saturado na pressão de extração.
EER0013 – Máquinas Térmicas 7 / 26
Ciclo Rankine Regenerativo com AAAF
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Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica
em regime permanente para sistemas abertos, desprezando
Δec e Δep (já considerando wb e qL positivos):
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1-2 → Compressão isentrópica na bomba (s=cte):
w b =h 2−h1 [ kJ / kg ] Ẇ b= ṁ1 ( h2 −h 1 ) [kW ]
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2-3-5-7 → Regeneração de calor no AAAF:
h 3−h2
y=
h 5−h7
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3-4 → Adição de calor isobárica na caldeira (P=cte):
q H =h 4−h3 [kJ /kg ] Q̇ H = ṁ3 ( h 4−h 3) [kW ]
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4-5 → Expansão isentrópica no primeiro estágio da turbina (s=cte):
w t ,1=h 4−h5 [kJ /kg ] Ẇ t ,1 = ṁ 4 ( h4 −h 5 ) [kW ]
●
5-6 → Expansão isentrópica no segundo estágio da turbina (s=cte):
w t ,2=(1− y) ( h 5−h6 ) [kJ / kg ] Ẇ t ,2 = ṁ5 ( h5−h6 ) [kW ]
●
6-1 → Rejeição de calor isobárica no condensador (P=cte):
q L=(1− y)h 6 + y h8 −h 1 [kJ /kg ] Q̇ L = ṁ 6 h6 + ṁ 8 h 8− ṁ 1 h 1 [kW ]
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O trabalho gerado pela turbina (wt) é dado pela soma do trabalho gerado no primeiro
estágio da turbina (wt,1) com o trabalho gerado no segundo estágio da turbina (wt,2):
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Em termos específicos [kJ/kg]:
w t =w t ,1 + w t ,2 → w t =( h 4−h5 ) +(1− y) ( h 5−h6 )
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Em termos de taxas [kW]:
Ẇ t =Ẇ t ,1 + Ẇ t ,2 → Ẇ t = ṁ4 ( h 4−h5 ) + ṁ 5 ( h5 −h 6 )
●
Antes de determinar a eficiência térmica, da equação (2) tem-se:
h 2 + y h 5=h 3 + y h7
h 2 + y h 5−h 3− y h 7=0
−h 2− y h5 + h3 + y h7 =0 (3)
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Lembrando que no purgador a expansão ocorre de modo isentálpico, tem-se:
h 8=h 7 ( 4)
●
Assim, levando a equação (4) na equação (3), tem-se:
−h 2− y h5 + h3 + y h8 =0 ( 5)
⏞
( h −h ) ⏞
4 [ (1− y ) h + y h −h ] ⏞
3 6 [−h − y h +h + y h ]
8 1 2 5 3 8
η=t − +
( h4 −h 3 ) ( h4 −h 3 ) ( h 4−h 3)
(1− y)h 6 + y h8 −h1 qL
η t =1− → η t =1−
( h 4−h3 ) qH
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Exemplo 8.1
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Exemplo 8.1 – Ciclo Rankine Regenerativo com AAAF:
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Reconsidere o exemplo 6.2, de um ciclo Rankine operando
entre as pressões de 8,0 MPa e 0,008 MPa, com potência
líquida de 100 MW, onde o vapor é superaquecido até 480ºC.
Porém, agora, considere que um AAAF recebe vapor extraído
do 1º estágio da turbina a 0,7 MPa, enquanto o resto
do vapor expande no 2º estágio da turbina até
0,008 MPa. Determine:
(a) A eficiência térmica do ciclo, e a eficiência
se operasse de acordo com o Ciclo Carnot.
(b) A vazão mássica de vapor na caldeira.
(c) As taxas de transferência de calor (potências
térmicas) adicionada ao ciclo e rejeitada pelo ciclo.
●
Solução:
●
1 → Líquido saturado a 0,008 MPa: ●
Interpolando entre 5 e 10 MPa:
h 1=173,38 kJ /kg e v 1=0,001008 m 3 /kg h 3−699,75 8−5
=
T L =T 1=41,39 ºC 702,63−699,75 10−5
●
2 → Líquido comprimido a 8 MPa: h 3=701,48 kJ / kg
h 2=h1 + v 1( P 2− P 1) ●
4 → Vapor superaquecido a 8 MPa e 480ºC:
h 2=173,38+ 0,001008(8000−8)=173,38+8,06 h 4=3.347,76 kJ /kg e s 4=6,6563 kJ / kg . K
h 2=181,44 kJ /kg T H =T 4 =480 ºC
●
3 → Líquido comprimido a 8 MPa e Tsat,5: ●
5 → Mistura saturada a 0,7 MPa:
T 3=T sat ,5 → T 3=164,97 ºC s 5=s 4 → s 5=6,6563 kJ /kg . K
●
Das tabelas de água comprimida a 5 MPa: s l =1,9922 kJ /kg . K e s v =6,7080 kJ / kg . K
h5 MPa−678,10 164,97−160 h l =697,20 kJ / kg e hv =2.763,50 kJ / kg
=
765,24−678,10 180−160 s 5−s l 6,6563−1,9922
x 5= = → x 5=0,9890
h 5 MPa =699,75 kJ / kg s v − sl 6,7080−1,9922
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Das tabelas de água comprimida a 10 MPa: h5 −h l h 5−697,20
x 5= → 0,9890=
h 10 MPa −681,07 164,97−160 hv −h l 2.763,50−697,20
= h 5=2.740,77 kJ / kg
767,83−681,07 180−160
h 10 MPa =702,63 kJ /kg
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6 → Mistura saturada a 0,008 MPa: ●
7 → Líquido saturado a 0,7 MPa:
s 6=s 5 → s6 =6,6563 kJ / kg . K h 7=697,20 kJ /kg
s l =0,5909 kJ / kg . K e s v =8,2311 kJ / kg . K ●
8 → Mistura saturada a 0,008 MPa:
h 8=h 7 → h 8=697,20 kJ / kg
h l =173,38 kJ /kg e h v =2.576,76 kJ / kg ●
Do balanço de energia no AAAF, determina-se a
s 6 −s l 6,6563−0,5909 fração de vapor extraída no final do 1º estágio da
x6= = → x 6=0,7939
s v −s l 8,2311−0,5909 turbina:
h6 −h l h 6−173,38 h 3−h2 701,48−181,44
x6= → 0,7939= y= = → y =0,2545
h v −h l 2.576,76−173,38 h 5−h7 2.740,77−697,20
h 6=2.081,42 kJ / kg
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Exemplo 8.2 – Ciclo Rankine Regenerativo com AAAF:
●
Reconsidere o exemplo 6.2, de um ciclo Rankine operando
entre as pressões de 8,0 MPa e 0,008 MPa, com potência
líquida de 100 MW, onde o vapor é superaquecido até 480ºC,
um AAAF recebe vapor extraído do 1º estágio da turbina a
0,7 MPa, e o resto do vapor expande no 2º estágio da
turbina até 0,008 MPa. Porém, agora, considere que
cada estágio da turbina possui eficiência isentrópica
de 85%. Determine:
(a) A eficiência térmica do ciclo, e a eficiência
se operasse de acordo com o Ciclo Carnot.
(b) A vazão mássica de vapor na caldeira.
(c) As taxas de transferência de calor (potências
térmicas) adicionada ao ciclo e rejeitada pelo ciclo.
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Solução:
●
1 → Líquido saturado a 0,008 MPa: ●
Interpolando entre 5 e 10 MPa:
h 1=173,38 kJ /kg e v 1=0,001008 m 3 /kg h 3−699,75 8−5
=
T L =T 1=41,39 ºC 702,63−699,75 10−5
●
2 → Líquido comprimido a 8 MPa: h 3=701,48 kJ / kg
h 2=h1 + v 1( P 2− P 1) ●
4 → Vapor superaquecido a 8 MPa e 480ºC:
h 2=173,38+ 0,001008(8000−8)=173,38+8,06 h 4=3.347,76 kJ /kg e s 4=6,6563 kJ / kg . K
h 2=181,44 kJ /kg T H =T 4 =480 ºC
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3 → Líquido comprimido a 8 MPa e Tsat,5: ●
5s → Mistura saturada a 0,7 MPa:
T 3=T sat ,5 → T 3=164,97 ºC s 5 s= s 4 → s 5 s=6,6563 kJ / kg . K
●
Das tabelas de água comprimida a 5 MPa: s l =1,9922 kJ /kg . K e s v =6,7080 kJ / kg . K
h5 MPa−678,10 164,97−160 h l =697,20 kJ / kg e hv =2.763,50 kJ / kg
=
765,24−678,10 180−160 s 5 s−s l 6,6563−1,9922
x 5 s= = → x 5 s=0,9890
h 5 MPa =699,75 kJ / kg s v −s l 6,7080−1,9922
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Das tabelas de água comprimida a 10 MPa: h 5 s −h l h5 s −697,20
x 5 s= → 0,9890=
h 10 MPa −681,07 164,97−160 h v −h l 2.763,50−697,20
= h 5 s =2.740,77 kJ / kg
767,83−681,07 180−160
h 10 MPa =702,63 kJ /kg
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Ciclo Rankine de Cogeração:
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Cogeração é a produção de mais de uma forma útil
de energia, a partir de uma mesma fonte de energia.
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No ciclo Rankine de cogeração, simultaneamente se
produz trabalho mecânico e calor, com custo menor
que o requerido para produzi-los individualmente.
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Utilizado em unidades industriais que:
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Geram eletricidade a partir de um ciclo de potência a vapor.
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Necessitam de um suprimento de calor (ou vapor) no processo produtivo.
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Exemplos: Refinarias, fábricas de papel e indústria alimentícia.
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A figura acima mostra um arranjo de um ciclo Rankine de cogeração:
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Uma fração do vapor y é extraída da turbina (5), enviada a um aquecedor de
processo, enquanto a fração restante 1-y expande até a saída da turbina (6).
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Quando o aquecedor de processo não necessita de calor, fecha-se a extração e
todo o vapor gerado pelo gerador de vapor expande pela turbina.
EER0013 – Máquinas Térmicas 23 / 26
Ciclo Rankine de Cogeração
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Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica em RP para
sistemas abertos, desprezando Δec e Δep (já considerando wb e qL positivos):
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1-2 → Compressão isentrópica na bomba 1 (s=cte):
w b ,1 =(1− y ) ( h 2−h1 ) [kJ / kg ] Ẇ b ,1 =ṁ1 ( h 2−h1 ) [kW ]
●
2-3 → Compressão isentrópica na bomba 2 (s=cte):
w b ,2 =h3−h 2 [kJ / kg ] Ẇ b ,2 =ṁ2 ( h3−h 2) [kW ]
●
3-4 → Adição de calor isobárica na caldeira (P=cte):
q H =h 4−h3 [kJ /kg ] Q̇ H = ṁ3 ( h 4−h 3) [kW ]
●
4-5 → Expansão isentrópica no primeiro estágio da turbina (s=cte):
w t ,1=h 4−h5 [kJ /kg ] Ẇ t ,1 = ṁ 4 ( h4 −h 5 ) [kW ]
●
5-6 → Expansão isentrópica no segundo estágio da turbina (s=cte):
w t ,2=(1− y) ( h 5−h6 ) [ kJ / kg ] Ẇ t ,2 = ṁ 6 ( h5 −h 6 ) [kW ]
●
6-1 → Rejeição de calor isobárica no condensador (P=cte):
q L=(1− y) ( h 6−h1 ) [ kJ / kg ] Q̇ L = ṁ 6 ( h6 −h 1) [kW ]
●
5-2 → Rejeição de calor isobárica no aquecedor de processo (P=cte):
q P = y ( h5−h 2 ) [kJ /kg ] Q̇ P = ṁ 5 ( h5−h 2 ) [kW ]
EER0013 – Máquinas Térmicas 24 / 26
Ciclo Rankine de Cogeração
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Observando a figura esquemática do ciclo, se reconhece que:
ṁ1= ṁ 6 e ṁ 2= ṁ 3= ṁ4= ṁ1+ ṁ5
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Designa-se como y a fração de vapor extraída no estado 5, e assim:
ṁ 5 ṁ 1 ṁ 6 ṁ 2 ṁ 3 ṁ 4
=y = =1− y = = =1
ṁ 2 ṁ 2 ṁ 2 ṁ 2 ṁ 2 ṁ 2
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O trabalho consumido pelas bombas (wb) é dado pela soma do trabalho consumido
pela bomba 1 (wb,1) com o trabalho consumido pela bomba 2 (wb,2):
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Em termos específicos [kJ/kg]:
w b =w b ,1 + w b ,2 → w b=(1− y) ( h 2−h1 ) + ( h3−h 2 )
●
Em termos de taxas [kW]:
Ẇ b= Ẇ b ,1 + Ẇ b ,2 → Ẇ b = ṁ1 ( h 2−h1 ) + ṁ 2 ( h3 −h 2 )
●
O trabalho gerado pela turbina (wt) é dado pela soma do trabalho gerado no primeiro
estágio da turbina (wt,1) com o trabalho gerado no segundo estágio da turbina (wt,2):
●
Em termos específicos [kJ/kg]:
w t =w t ,1 + w t ,2 → w t =( h 4−h5 ) +(1− y) ( h 5−h6 )
●
Em termos de taxas [kW]:
Ẇ t =Ẇ t ,1 + Ẇ t ,2 → Ẇ t = ṁ 4 ( h 4−h5 ) + ṁ 6 ( h5 −h 6 )
EER0013 – Máquinas Térmicas 25 / 26
Ciclo Rankine de Cogeração
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Como na cogeração são geradas duas formas de energia, trabalho mecânico e calor
(ou vapor), o conceito de eficiência térmica não é aplicável.
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Neste caso, é aplicável o conceito de fator de utilização:
wlíq +q p w t −wb + q p [ ( h 4 −h 5) +(1− y) ( h5−h6 ) ]−[ (1− y ) ( h 2−h1 ) + ( h 3−h 2) ] + [ y ( h5−h 2 ) ]
ε= = =
qH qH (h 4−h3 )
( h 4 −h 5) +(1− y) ( h5−h6 ) −(1− y ) ( h 2−h1 )−h 3+ h 2+ y ( h5−h 2 )
ε=
(h 4−h3 )
h 4 −h 5+ h 5− y h5 +(1− y) (−h6 ) −h 2 + y h 2−(1− y ) ( −h 1) −h3 + h2 + y h 5− y h 2
ε=
( h4 −h 3)
h 4 −(1− y) h 6 +(1− y ) h1 −h 3
ε=
(h 4−h3 )
qH qL
⏞ 4 ⏞
( h −h ) −(1−
3 y) ( h −h ) 6 1
ε=
( h 4−h3 )
(1− y) ( h 6−h1 ) qL
ε =1− → ε =1−
(h 4−h3 ) qH
EER0013 – Máquinas Térmicas 26 / 26