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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território


Curso de Engenharia de Energia

EER0013 – Máquinas Térmicas

Parte 1

Aula 4 – Revisão de Termodinâmica (Parte 4):


Segunda Lei da Termodinâmica, Entropia

Prof. Fabyo Luiz Pereira


fabyo.pereira@unila.edu.br

UNILA – ILATIT – CEEN Foz do Iguaçu / PR


Tópicos da Aula


Parte 1 – Aula 4 – Revisão de Termodinâmica (Parte 4):

Segunda lei da termodinâmica:

Desigualdade de Clausius.

Entropia.

Variação de entropia:

Sólidos e líquidos.

Gases ideais.

Em processos irreversíveis.

Geração de entropia.

Variação de entropia para um gás ideal:

Processos isentrópico, isobárico, isotérmico e isocórico.

Modelagem dos processos de um gás ideal.

Diagramas termodinâmicos dos processos de um gás ideal:

Processos isentrópico, isobárico, isotérmico e isocórico.

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Segunda Lei da Termodinâmica


Segunda Lei da Termodinâmica:


Enunciado de Kelvin-Planck:

“É impossível construir um dispositivo que opere num
ciclo termodinâmico e que não produza outros efeitos
além do levantamento de um peso e troca de calor com
um único reservatório térmico“.


Enunciado de Clausius:

“É impossível construir um dispositivo que opere
segundo um ciclo e que não produza outros efeitos
além da transferência de calor de um corpo frio
para um corpo quente“.

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Segunda Lei da Termodinâmica


Consequências da Segunda Lei da Termodinâmica:

Qualquer máquina térmica necessita operar entre dois reservatórios térmicos.

Nenhuma máquina térmica pode ter eficiência de 100%.

Impõe limites aos processos (alguns podem e outros não podem ocorrer).

Impõe restrições aos ciclos termodinâmicos.

A máxima eficiência térmica que um motor térmico pode obter é a eficiência de
um motor térmico operando segundo um ciclo Carnot, que depende apenas das
temperaturas absolutas dos reservatórios quente e frio:
T
ηcc=1− L
TH

Quanto maior a temperatura da fonte quente, maior é a eficiência do ciclo Carnot,
o que implica que:

Uma maior quantidade de energia a alta temperatura, em relação à energia a
baixa temperatura, pode ser convertida em trabalho.

Quanto mais alta a temperatura, maior é a qualidade da energia.

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Desigualdade de Clausius


Desigualdade de Clausius:

A desigualdade de Clausius é definida por:
δQ
∮ T ≤0

Onde:
δQ
∮ T =0 → Válida para ciclos reversíveis .
δQ
∮ T <0 → Válida para ciclos irreversíveis.


Ela é um corolário ou consequência da 2a Lei.

Vale para todos os ciclos possíveis, reversíveis ou irreversíveis.

Todo calor transferido de ou para um sistema pode ser considerado como se
consistisse de quantidades de calor infinitesimais.

Assim, a integral cíclica de δQ/T pode ser vista como a soma de todas estas
quantidades de calor infinitesimais divididas pela temperatura da fronteira.

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Entropia

Entropia:

A entropia pode ser definida para um processo reversível como:

dS=
δQ
( )
T rev

A variação de entropia de um sistema numa mudança de estado pode ser obtida
pela integração da equação anterior:

Entropia total:

[ ]
2

S 2−S 1=∫
1
( )
δQ
T rev
kJ
K

Entropia específica:

[ ]
2
1
s 2−s 1= ∫
m 1 T( )
δQ
rev
kJ
kg K

Como S é uma propriedade, a variação de S de uma substância ao ir de um
estado a outro é a mesma para todos os processos entre estes dois estados,
tanto reversíveis quanto irreversíveis.

Na região de saturação:
s=s l + x . slv
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Variação de Entropia em Sólidos e Líquidos


Variação de Entropia em Sólidos e Líquidos:

Quando o volume específico é muito pequeno, que é o caso de sólidos e líquidos,
a partir de uma das equações de Gibbs tem-se:
du
T ds=du+ P dv → T ds =du → ds=
T

Entretanto, para sólidos e líquidos:
du≈c dT

Assim:
du c dT dT

ds= → ds≈c
T T T

Considerando que o calor específico se mantém constante:

( )
2 2 2
c dT T
∫ ds≈∫ T
dT → s 2−s1=c ∫
T
→ s 2−s1≈c ln 2
T1
1 1 1

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Variação de Entropia em Gases Ideais

Variação de Entropia em Gases Ideais:

Considerando as seguintes equações:

Equações de Gibbs.

Equação de estado de gases ideais.

Equações da variação da energia interna e da entalpia para gases ideais.

Através de manipulações algébricas e integrações, chega-se às seguintes
equações para a variação de entropia para gases ideais:

()
2
dT v2
s 2−s 1=∫ c v + R ln
1
T v1

( )
2
dT p2
s 2−s 1=∫ c p −R ln
1
T p1

Para poder calcular as integrais do lado direito das equações acima, é necessário
conhecer cv = cv(T) e cp = cp(T), porém como cp – cv = R, é suficiente conhecer
uma das duas: cv = cv(T) ou cp = cp(T).

Há duas possibilidades: considerar que os calores específicos são constantes ou
variam com a temperatura.
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Variação de Entropia em Gases Ideais

Calores específicos são constantes:

As duas equações anteriores são integradas diretamente:
T
( ) ()
v
s 2−s 1=c v ln 2 + R ln 2
T1 v1
T2
T1 ( ) ( )
−R ln 2
s 2−s 1=c p ln
p
p1

Os resultados obtidos possuem menor precisão.

Calores específicos variam com a temperatura:

Define-se a função entropia padrão, que expressa a entropia do gás na
temperatura T e pressão de 101,325 kPa, cujo valor é zero a 0 K:
T
c p (T )
s (T )=∫
0
dT
0 T

Como depende apenas da temperatura, s0(T) pode ser consultada em tabelas
constantes nas literaturas, e assim a variação de entropia fica:
0 0
( )
s 2−s 1=s (T 2 )−s (T 1)− R ln
p2
p1

Os resultados obtidos possuem maior precisão.
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Variação de Entropia em Processos Irreversíveis


Variação de Entropia em Processos Irreversíveis:

Considere um sistema que percorre o ciclo mostrado na
figura ao lado. Da desigualdade de Clausius:
2 1

∮T δQ
≤0 →
1
δQ
∫ T ∫ T ≤0
+
2
δQ
( )
rev

A segunda integral da inequação acima é a definição de
entropia, e assim:
2 2 2
δQ δQ δQ
∫T 1 2 + S −S ≤0 → S 1 −S 2 ≤− ∫ T → S 2 −S 1 ∫

T
1 1 1

Escrevendo a inequação acima na forma diferencial:
δQ
dS≥
T

Onde a igualdade vale para processos reversíveis e a desigualdade vale para
processos irreversíveis.

O sinal da desigualdade serve para nos lembrar que a variação de entropia em
um sistema fechado durante um processo irreversível é sempre maior que a
transferência de entropia com a energia.
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Geração de Entropia


Geração de Entropia:

Para um sistema fechado sofrendo um processo irreversível, a diferença entre a
variação de entropia e a transferência de entropia com a energia é a entropia
gerada, e se deve às irreversibilidades.

Podemos reescrever a inequação da variação da entropia para processos
irreversíveis da seguinte forma:
δQ δQ
dS≥ → dS= + δ S ger , onde δ S ger≥0
T T

Onde a igualdade vale para processos reversíveis e a desigualdade para
processos irreversíveis.
● O termo δSger representa a geração de entropia no processo devido a ocorrência
de irreversibilidades no sistema, que podem ter origem:

Interna → Atrito, expansão não resistida, etc.

Externa → Transferência de calor com diferença finita de temperatura.

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Equação do Balanço de Entropia

Balanço de Entropia para Sistemas Fechados:

Como um sistema fechado não envolve fluxo de massa através de suas
fronteiras, a variação de entropia é a diferença entre as entropias final e inicial.

Assim, a variação da entropia se deve à transferência de entropia que
acompanha a transferência de energia e à geração de entropia:
Qi
∑ T ger
i
+ S = Δ S sf =S 2 −S 1
kJ
K [ ]

Balanço de Entropia para Sistemas Abertos:

Os sistemas abertos envolvem fluxo de massa pela superfície de controle, e este
fluxo, além de transportar energia, também transporta entropia.

Em termos de grandezas totais:
Qi
∑ T + ∑ me s e −∑ ms s s +S ger = Δ S vc=( S2 −S 1)vc
i
[ ]
kJ
K

Em termos de taxas:
Q̇i
∑ T + ∑ ṁe s e −∑ ṁs s s + Ṡ ger = Δ Ṡ vc=( Ṡ2 −Ṡ 1)vc
i
[ ]
kW
K
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Variação de Entropia para um Gás Ideal

Variação de Entropia para um Gás Ideal:

Da termodinâmica, temos que a variação de entropia para um gás ideal pode ser
determinada por qualquer uma das equações abaixo (considerando cv0 e cp0
contantes):

( ) ()
2 2 2
dT dv T2 v2
∫ ds=∫ c v 0 T +∫ R v → s 2−s 1=c v 0 ln T + R ln v (1)
1 1 1 1 1

( ) ( )
2 2 2
dT dP T2 P2
∫ ∫ p0 T ∫ P
ds= c − R → s 2 −s 1 =c p0 ln
T1
− R ln
P1
(2)
1 1 1

Lembrando que:
cp0
k= e R=c p 0−c v 0
cv 0

Temos:
R c p 0−c v 0 c p 0 R
= = −1=k −1 → =k −1 (3)
cv 0 cv 0 cv 0 cv 0

R c p 0−c v 0 cv 0 1 k −1 R k −1
= =1− =1− = → = (4)
c p0 c p0 cp0 k k c p0 k
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Variação de Entropia para um Gás Ideal

Processo isentrópico (ou processo adiabático reversível, s=cte):

Da equação (1), e considerando (3):
0
( ) ( )
T
T1
v
s 2−s 1=c v 0 ln 2 + R ln 2
v1
T v
→ 0=c v 0 ln 2 + R ln 2
T1 v1 ( ) ( ) → ln ( )
T2
T1
=−
R
c v0 ( )
v
ln 2
v1

( ) ( ) ( )
R R k −1
T 2 v2 −
c v0 T2 v1 cv 0 T 2 v1
= → = → = (5)
T 1 v1 T 1 v2 T 1 v2

Da equação (2), e considerando (4):
0
( ) ( )
s 2 −s 1=c p 0 ln
T2
T1
−R ln
P2
P1
→ 0=c p 0 ln
T2
T1 ( ) ( )
−R ln
P2
P1
→ ln
( )
T2
=
R
T1 cp0
ln
P2
P1 ( )
( ) ( )
R k −1
T2 P2 cp 0 T2 P2 k
= → = (6)
T1 P1 T1 P1

Igualando (5) e (6):

() ( ) ( ) ()
k−1 k −1 1 k
T2 T2 v1 P2 k v1 P2 k P2 v1
= → = → = → =
T1 T1 v2 P1 v2 P1 P1 v2

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Variação de Entropia para um Gás Ideal


Processo isobárico (P=cte):

Da equação (2):
0
s 2−s 1=c p 0 ln
( ) ( )
T2
T1
−R ln
P2
P1
→ s 2 −s1 =c p 0 ln
( )
T2
T1

s 2−s 1
cp0 ( )
=ln
T2
T1
s2 −s1
T2 c p0
=e
T1

Da equação de estado dos gases ideais:
RT
P v =R T → P=
v

Assim:
RT1 RT2 T1 T2 T 2 v2
P1 = P 2 → = → = → =
v1 v2 v1 v 2 T 1 v1

Portanto:
s2 −s1 s 2− s 1
T2 c p0 v2 cp 0
=e → =e
T1 v1
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Variação de Entropia para um Gás Ideal


Processo isotérmico (T=cte):

Da equação (1):
0

( ) ( ) ( ) ( )
s 2− s 1
T2 v2 v2 s 2−s 1 v2 v2 R
s 2−s 1=c v 0 ln + R ln → s 2 −s 1=R ln → =ln → =e
T1 v1 v1 R v1 v1

Da equação (2):
0

( ) ( ) ( ) ( )
s2 −s1
T2 P2 P2 s 2−s1 P2 P1 R
s 2 −s 1=c p 0 ln −R ln → s 2−s 1=−R ln → − =ln → =e
T1 P1 P1 R P1 P2

Da equação de estado dos gases ideais:
Pv
P v =R T → T=
R

Assim:
P1 v 1 P 2 v 2 P1 v 2
T 1=T 2 → = → P1 v 1=P 2 v 2 → =
R R P2 v 1

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Variação de Entropia para um Gás Ideal


Processo isocórico (v=cte):

Da equação (1):
0
s 2 −s 1

( ) ( )
s 2−s 1=c v 0 ln
T2
T1
+ R ln
v2
v1
→ s 2 −s 1=c v0 ln
T2
T1 ( ) →
s 2 −s 1
cv 0
=ln
( )
T2
T1

T2
T1
=e
c v0


Da equação de estado dos gases ideais:
RT
P v =R T → v=
P

Assim:
RT1 RT2 T1 T2 T 2 P2
v 1=v 2 → = → = → =
P1 P2 P1 P 2 T 1 P1

Portanto:
s 2−s 1 s2 −s1
T2 T2 cv 0 P2 c v0
= → e → =e
T1 T1 P1

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Modelagem dos Processos de um Gás Ideal


Modelagem dos Processos de um Gás Ideal:

Isentrópico Isobárico Isotérmico Isocórico


(s=cte) (P=cte) (T=cte) (v=cte)

( )
k−1 s2 −s1 s 2− s 1 s 2− s 1
T2 P2 k T2 P1 P2
(P,T) = (s,T) =e c p0
(s,P) =e R
(s,P) =e cv 0
T1 P1 T1 P2 P1

()
k s 2 −s1 s2 −s1 s2 −s1
P2 v1 v2 v2 T2
(P,v) = (s,v) =e c p0
(s,v) =e R (s,T) =e c v0
P1 v2 v1 v1 T1

()
k−1
T2 v1 T 2 v2 P1 v 2 T 2 P2
(T,v) = (T,v) = (P,v) = (P,T) =
T1 v2 T 1 v1 P2 v 1 T 1 P1


Onde: k → Razão entre os calores específicos à pressão e à volumes constantes.
cp0 → Calor específico à pressão constante do gás ideal.
cv0 → Calor específico à volume constante do gás ideal.
R → Constante do gás.
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Diagramas Termodinâmicos dos Processos de um Gás Ideal

Processo isentrópico (ou processo adiabático reversível, s=cte):

Um processo isentrópico possui os diagramas P-v e T-s mostrados abaixo:

Processo 1-2 → Expansão isentrópica (expansão adiabática reversível).

Processo 2-1 → Compressão isentrópica (compressão adiabática reversível).

Tais diagramas são obtidos a partir do seguinte procedimento:

Arbitram-se valores para T1 e v1, e P1 é dada por:
RT1
P 1 v 1=R T 1 → P 1=
v1

Arbitra-se um valor para v2, e T2 e P2 são dadas por:

( ) ( )
k −1 k−1
T 2 v1 v1
= → T 2=T 1
T 1 v2 v2
RT2
P 2 v 2 =R T 2 → P 2 =
v2

A variação de entropia é nula, e pode ser verificada por:

( ) ( )
T v
( ) ( )T
s 2−s 1=c v 0 ln 2 + R ln 2 =0 → c v 0 ln 2 + R ln 2 =0
T1 v1 T1
v
v1

Usando uma planilha, as curvas dos diagramas acima são obtidas repetindo
este procedimento várias vezes (ao menos 30 linhas).
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Diagramas Termodinâmicos dos Processos de um Gás Ideal

Processo isobárico (P=cte):

Um processo isobárico possui os diagramas P-v e T-s mostrados abaixo:

Processo 1-2 → Expansão isobárica (adição de calor isobárica).

Processo 2-1 → Compressão isobárica (rejeição de calor isobárica).

Tais diagramas são obtidos a partir do seguinte procedimento:

Arbitram-se valores para P1 e T1, e v1 é dada por:
RT1
P 1 v 1=R T 1 → v 1=
P1

Arbitra-se um valor para T2, e v2 é dada por (observe que
P2=P1):
RT2
P 2 v 2 =R T 2 → v 2=
P2

A variação de entropia é dada por:

( ) T
s 2−s 1=c p 0 ln 2
T1

Usando uma planilha, as curvas dos diagramas acima são obtidas repetindo
este procedimento várias vezes (ao menos 30 linhas).
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Diagramas Termodinâmicos dos Processos de um Gás Ideal

Processo isotérmico (T=cte):

Um processo isotérmico possui os diagramas P-v e T-s mostrados abaixo:

Processo 1-2 → Expansão isotérmica (adição de calor isotérmica).

Processo 2-1 → Compressão isotérmica (rejeição de calor isotérmica).

Tais diagramas são obtidos a partir do seguinte procedimento:

Arbitram-se valores para T1 e P1, e v1 é dada por:
RT1
P 1 v 1=R T 1 → v 1=
P1

Arbitra-se um valor para P2, e v2 é dada por (observe que
T2=T1):
RT2
P 2 v 2 =R T 2 → v 2=
P2

A variação de entropia é dada por:

( ) v
s 2−s 1= R ln 2
v1

Usando uma planilha, as curvas dos diagramas acima são obtidas repetindo
este procedimento várias vezes (ao menos 30 linhas).
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Diagramas Termodinâmicos dos Processos de um Gás Ideal

Processo isocórico (v=cte):

Um processo isocórico possui os diagramas P-v e T-s mostrados abaixo:

Processo 1-2 → Adição de calor isocórica.

Processo 2-1 → Rejeição de calor isocórica.

Tais diagramas são obtidos a partir do seguinte procedimento:

Arbitram-se valores para v1 e T1, e P1 é dada por:
RT1
P 1 v 1=R T 1 → P 1=
v1

Arbitra-se um valor para T2, e P2 é dada por (observe que
v2=v1):
RT2
P 2 v 2 =R T 2 → P 2 =
v2

A variação de entropia é dada por:

( ) T
s 2−s 1=c v 0 ln 2
T1

Usando uma planilha, as curvas dos diagramas acima são obtidas repetindo
este procedimento várias vezes (ao menos 30 linhas).
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