Você está na página 1de 53

Segunda Lei da Termodinâmica e os ciclos

termodinâmicos
Segunda Lei da Termodinâmica
Os processos naturais são Irreversíveis
Isto é, eles seguem a flecha do Tempo
(atrito; reações químicas; equilíbrio térmico; mistura...)

Apenas processos ideais


de quase-equilíbrio são
reversíveis

Lei da degração da energia.


Alguns usos da 2nd Lei

• Indicar a direção dos processos


• Estabelecer condições de equilíbrio
• Estabelecer limites para a máxima eficiência
• Definir a escala de temperatura independente do fluido
• Possibilita meios de avaliar propriedades
Reservatório térmico
É um sistema fechado de onde somente a energia
na forma de calor pode ser retirada ou adicionada
sem mudança de temperatura, isto é um
reservatório “muito grande”.
Exemplo: Oceano, lagos, rios; atmosfera; fornos
muito grandes
Ciclo
Ciclo de Potência (Eficiência)

Wciclo QC
= = 1−
QH QH
Ciclo Reverso (Refrigerador/Bomba de Calor)
Coeficiente de eficácia

Ciclo de Refrigeração Ciclo de Bomba de Calor


QC QC QH QH
= = '= =
Wciclo QH − QC Wciclo QH − QC
O conceito de máquina térmica: derivado da
analogia com outros sistemas
O conceito de máquina térmica: derivado da
analogia com outros sistemas
Processos Espontâneos
Direção natural dos processos
Processo Reversível
• Um processo de um sistema fechado sofrendo uma
mudança finita de estado é reversível se existem pelo
menos um outro processo que restitua o sistema e o
ambiente a seus estados iniciais, exceto por
alterações de segunda ordem em relação às variações
máximas.
– O sistema e o ambiente podem ser restaurados exatamente
ao estado inicial após o processo.
– Não fica vestígio de que o processo ocorreu.
– Para que um processo ser reversível, o caminho precisa ser
quase-estático
– Para um processo ser reversível, fenômenos dissipativos
não podem estar presentes.
– Vários processos reais podem ser aproximados a processos
reversíveis: deformação elástica de uma mola, circuitos
elétricos com resistências muito baixa, expansão resistida de
11
um gás.
Processo Reversível
• As leis físicas são reversíveis:

• As leis fundamentais da física não distinguem passado


de futuro!
• Mas
• Os fenômenos à nossa volta são irreversíveis. 12
Processo Irreversível
• Quando não existe a possibilidade de restituir o
sistema e o meio aos estados iniciais
respectivos.
• Origem de irreversibilidades:
• Fricção/atrito (deslizamento e fluxo)
• Transferência de calor por diferença de temperatura
finita
• Expansão não resistida de um gás ou líquido
• Reação química espontânea
• Mistura espontânea
• Fluxo de uma corrente elétrica em uma resistência
• Magnetização ou polarização com histerese
• Deformação inelástica, etc
• Processo internamente reversível:
– É aquele no qual não há irreversibilidades internas.
13
– As irreversibilidades podem estar localizadas nas vizinhanças.
Processo Reversível

Processo Irreversível

14
Enunciados da Segunda Lei
• Enunciado de Clausius
É impossível construir um dispositivo que opere, segundo um
ciclo, e que não produz outros efeitos, além da transferência de
calor de um corpo frio para um corpo quente.
Enunciados da Segunda Lei
• Enunciado de Kelvin-Planck
É impossível construir um dispositivo que opere segundo um ciclo
termodinâmico e que não produz outros efeitos além do
levantamento de um peso (trabalho) e a troca de calor com um
único reservatório.

W = Q1 − Q2
Wciclo QC
= = 1−
QH QH
Enunciados da Segunda Lei

• Enunciado de Lulu Santos (Como uma onda no mar)


Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
Enunciados da Segunda Lei
Enunciados da Segunda Lei
Equivalência entre os dois enunciados
• Na realidade, se pode provar que se um dos enunciados é
negado, o outro também será.
• Abaixo vemos que a negação do enunciado de Kelvin-
Plank implica na negação do de Clausius.

Negação do enunciado de Kelvin-Plank Negação do enunciado Clausius


Equivalência entre os enunciados
A violação de um enunciado implica na violação do outro
Equivalência entre os dois enunciados
• Na realidade, se pode provar que se um dos
enunciados é negado, o outro também será.
• Abaixo vemos que a negação do enunciado de
Kelvin-Planck implica na negação do de Clausius.
Equivalência entre os dois enunciados
• Na realidade, se pode provar que se um dos enunciados é
negado, o outro também será.
• Abaixo vemos que a negação do enunciado de Kelvin-
Plank implica na negação do de Clausius.

Moto-perpétuo de segunda
espécie

• Moto perpétuo de primeira espécie cria trabalho do nada ou cria massa


e energia, viola a primeira lei.
• Moto perpétuo de segunda espécie viola a segunda lei.
• Moto Perpétuo de terceira espécie não tem atrito e assim opera
indefinidamente, porém produz trabalho.
Ciclo de Carnot (1824)

Diagrama PV de um Ciclo de Carnot


Ciclo de Potência de Carnot
1º Teorema de Carnot
“É impossível construir um motor que opere entre dois reservatórios térmicos
dados e que seja mais eficiente que um motor reversível operando entre os
mesmos dois reservatórios”.
A eficiência térmica de um motor irreversível será sempre menor que a de um
ciclo reversível operando entre os mesmos dois reservatórios.
2º Teorema de Carnot

Todos os motores que operam segundo um ciclo de Carnot e entre dois


reservatórios térmicos de temperatura constantes apresentam o mesmo
rendimento térmico.

27
Equivalência entre os enunciados de Carnot e
Kelvin-Planck

A existência de uma máquina com


eficiência superior à de Carnot implica na
violação do postulado de Kelvin-Planck.
Escala termodinâmica de Temperatura
• Determinação de escala de temperatura independente da substância
• Eficiência de um ciclo de Carnot é independente da substância de trabalho
e depende somente das temperaturas dos reservatórios térmicos.

• = (TL, TH) onde TH e TL são as temperaturas dos reservatórios.


• Se isso é verdade =1 -(QL/QH)rev, então é possível afirmar que:

 QL 
 = 1 −   =  (TL , TH ) 29
 QH  REV
Escala termodinâmica de Temperatura
• A equação anterior é a base para a escala termodinâmica de temperatura,
isto é, independente das propriedades do fluido de trabalho, do tipo de ciclo
ou da máquina.
• Nós estamos livres para escolher a função  para qualquer caminho
desejado, logo iremos escolher o caminho mais simples:
𝑇𝐿
𝜓(𝑇𝐿 , 𝑇𝐻 ) =
𝑇𝐻

• Aplicando a relação aos três ciclos de Carnot apresentados na figura:


𝑄1 𝑄2 𝑄1
= 𝜓(𝑇1 , 𝑇2 ) = 𝜓(𝑇2 , 𝑇3 ) = 𝜓(𝑇1 , 𝑇3 )
𝑄2 𝑄3 𝑄3

𝑄1 𝑄1 𝑄2
• Como: 𝑄3
=
𝑄2 𝑄3

• Temos: 𝜓(𝑇1 , 𝑇3 ) = 𝜓 𝑇1 , 𝑇2 ∗ 𝜓 𝑇2 , 𝑇3

• Notar que o primeiro membro é função de T1 e T3. 30


Escala termodinâmica de Temperatura
• Logo o segundo membro deve ser função de T1 e T3, também.
• Desta forma:
𝑓 𝑇1 𝑓 𝑇2
𝜓(𝑇1 , 𝑇2 ) = 𝜓(𝑇2 , 𝑇3 ) =
𝑓 𝑇2 𝑓 𝑇3

• Substituindo as relações anteriores na equação:


𝜓(𝑇1 , 𝑇3 ) = 𝜓 𝑇1 , 𝑇2 ∗ 𝜓 𝑇2 , 𝑇3
• Temos:
𝑄1 𝑓 𝑇1
= 𝜓(𝑇1 , 𝑇3 ) =
𝑄3 𝑓 𝑇3
• Generalizando:
𝑄𝐻 𝑓 𝑇𝐻
=
𝑄𝐿 𝑓 𝑇𝐿

• Existem várias relações que satisfazem esta equação, a escolhida para


escala termodinâmica de temperatura proposta originalmente por Lord
Kelvin:
𝑄𝐻 𝑇𝐻
= 31
𝑄𝐿 𝑇𝐿
Escala termodinâmica de Temperatura
• Lord Kelvin também fez outra proposta para a escala termodinâmica de
temperatura (VAN WYLLEN, SONNTAG, BORGNAKKE, 1995)

32
Escala Termodinâmica de Temperatura
• Assim, utilizando a relação anterior, o rendimento térmico de um ciclo de
Carnot pode ser expresso em função das temperaturas absolutas.
𝑄𝐿 𝑇𝐿
𝜂 =1− =1−
𝑄𝐻 𝑇𝐻
• Desta forma a eficiência de um ciclo de Carnot (ciclo reversível) é função
da razão entre as temperaturas absolutas desses reservatórios.

33
Escala Termodinâmica de Temperatura
• Determinação da magnitude do grau. Desta forma será apresentada uma
forma de estimar esta grandeza.
• Vamos supor que um ciclo de Carnot que opera entre um fonte quente
(vapor saturado na pressão atmosférica) e rejeita calor para uma fonte que
está na temperatura do gelo.
• Como o Ciclo de Carnot envolve processo reversíveis, é impossível
construir este ciclo e que execute tal experimento. Entretanto nós podemos
realizar uma experiência mental e adquirir o conhecimento da escala
termodinâmica de temperatura.
• Se nós pudéssemos fazer o experimento encontraríamos a eficiência
encontrada seria de 26,80 %:

𝑇𝐿 𝑇𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑔𝑒𝑙𝑜 𝑇𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑔𝑒𝑙𝑜


𝜂𝑟𝑒𝑣 = 1 − =1− = 0,2680 𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 á𝑔𝑢𝑎
= 0,7320
𝑇𝐻 𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 á𝑔𝑢𝑎

• Desta forma a eficiência de um ciclo de Carnot (ciclo reversível) é função


da razão entre as temperaturas absolutas desses reservatórios.
• Estas equações dão informações das temperaturas TH e TL. A segunda
equação vem de um decisão arbitrária relativa à grandeza do grau na 34
escala termodinâmica de temperatura.
Escala Termodinâmica de Temperatura
Winterbone e Turan, 2015

35
Escala Termodinâmica de Temperatura
Winterbone e Turan, 2015

36
Escala Termodinâmica de Temperatura
Winterbone e Turan, 2015

37
Escala Termodinâmica de Temperatura
• Determinação da escala termodinâmica a partir da escala Celcius.
𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 á𝑔𝑢𝑎 − 𝑇𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑔𝑒𝑙𝑜 = 100
• Resolvendo as duas equações simultaneamente:
𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 á𝑔𝑢𝑎 = 373,15 𝐾 𝑇𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑔𝑒𝑙𝑜 = 273,15 K

• Desta forma:
𝑇 °𝐶 +273,15 = T(K)
• A eficiência do Ciclo de Carnot não é a forma mais prática de abordar a
medida de temperatura na escala termodinâmica.
• A forma mais adequada é a partir de um termômetro de gás ideal e num
valor atribuído para o ponto triplo da água.

38
Escala Termodinâmica de Temperatura
Máxima Eficiência
Ciclo de potência Ciclo de Refrigeração

𝑇𝐿 𝑇𝐿
𝜂 =1− 𝛽=
𝑇𝐻 𝑇𝐻 − 𝑇𝐿

Ciclo de Bomba de Calor


𝑇𝐻
𝛽 =
𝑇𝐻 − 𝑇𝐿
A “qualidade” da energia térmica
• A figura ao lado apresenta as eficiências
máximas teóricas obtidas com máquinas
térmicas reversíveis operando com
diferentes temperaturas de
fornecimento de calor e rejeitando calor
para o ambiente a 303 K.

• Pode-se observar que para uma mesma


quantidade de calor fornecido para a
máquina, dependendo de seu nível de
temperatura, pode-se obter mais ou
menos trabalho.

• Como trabalho é uma forma de


transferência de energia mais
“organizada”, e de melhor “qualidade”,
pode-se associar uma maior qualidade
ao fluxo de calor, quanto maior seu nível
de temperatura.
Produção de Potência e o Ciclo de
Carnot
Produção de Potência e o Ciclo de Carnot
Fonte: Van Wylen, Sonntag Borgnakke, Fundamentos da
termodinâmica clássica, 4 edição
• Considere uma máquina térmica cíclica, internamente reversível e que
opera entre dois reservatórios térmicos (Ciclo de Carnot), mas esta máquina
seja externamente irreversível, pois as transferências de calor, entre os
reservatórios e a máquina, ocorram com diferenças finitas de temperatura.

• Taxas de transferência de calor:


𝑄𝐻 = 𝐶𝐻 𝑇𝐻 − 𝑇𝑎 𝑄𝐿 = 𝐶𝐿 𝑇𝑏 − 𝑇𝐿

• Potência:
𝑊 = 𝑄𝐻 − 𝑄𝐿 = 𝜂𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑄𝐻
• Aplicando a segunda lei:
𝑄𝐻 𝑄𝐿
=
𝑇𝑎 𝑇𝑏
• Relacionado a taxa de transferência de calor com a segunda lei:
−1
𝑇𝐻 𝑇𝐿 𝐶𝐻 𝑇𝐻 43
𝐶𝐻 − 1 = 𝐶𝐿 1− 𝑇𝑏 = 𝑇𝐿 1 − −1
𝑇𝑎 𝑇𝑏 𝐶𝐿 𝑇𝑎
Produção de Potência e o Ciclo de Carnot
• A potência pode ser calculada pela a combinação das equações anteriores:
𝑇𝑏
𝑊 = 𝜂𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑄𝐻 𝐶𝐻 = 1− 𝐶 𝑇 − 𝑇𝑎
𝑇𝑎 𝐻 𝐻

• Substituindo na equação da potência “Tb” pela equação da página anterior


é possível determinar a potência em função de “Ta”, sendo a potência
máxima obtida pela diferenciação em relação a “Ta”.

𝜕𝑊 𝑇𝑏 𝜕𝑇𝑏 𝑇𝐻 𝑇𝑏
= − 𝐶𝐻 − 1 −𝐶𝐻 1 − =0
𝜕𝑇𝑎 𝑇𝑎 𝜕𝑇𝑎 𝑇𝑎 𝑇𝑎

• A derivada de “Tb” em relação “Ta”:

𝜕𝑇𝑏 𝐶𝐻 𝑇 𝐻 −2 𝐶 𝑇
𝐻 𝐻
= −𝑇𝐿 1 − −1
𝜕𝑇𝑎 𝐶𝐿 𝑇𝑎 𝐶𝐿 𝑇𝑎2

• Aplicando a equação de “Tb” e a equação anterior na equação da potência:


𝐶𝐻 𝐶𝐿 𝐶𝐿 𝐶𝐻
𝑇𝑎 = 𝑇 + 𝑇𝐻 𝑇𝐿 𝑇𝑏 = 𝑇 + 𝑇𝐻 𝑇𝐿
𝐶𝐻 +𝐶𝐿 𝐻 𝐶𝐻 +𝐶𝐿 𝐶𝐻 +𝐶𝐿 𝐿 𝐶𝐻 +𝐶𝐿 44
Produção de Potência e o Ciclo de Carnot
• As temperaturas do ciclo (Ta e Tb) dependem dos coeficientes de
transferência de calor e das temperaturas dos reservatórios.
• Se um dos coeficientes CH ou CL é muito maior do que o outro, a
temperatura na máquina reversível (Ta ou Tb) se aproxima a temperatura do
reservatório.
• Portanto
𝑇𝑏 𝐶𝐿 𝑇𝐿 + 𝐶𝐻 𝑇𝐻 𝑇𝐿
𝜂𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜 = 1 − =1−
𝑇𝑎 𝐶𝐻 𝑇𝐻 + 𝐶𝐿 𝑇𝐻 𝑇𝐿
• Que pode ser simplificado e desta forma obter a eficiência máxima de uma
máquina térmica reversível.
𝑇𝐿
𝜂𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜 = 1 −
𝑇𝐻

• Notar que esta eficiência térmica é independente dos coeficientes de


transferência de calor (CH e CL). Então, a eficiência da máquina térmica
reversível que desenvolve a potência máxima, nas condições anteriormente
propostas, é função apenas das temperaturas dos reservatórios, mas é
menor do que a eficiência de um ciclo de Carnot que opera entre os
45
mesmos reservatórios.
BIBLIOGRAFIA
Bejan, A., Advanced Engineering Thermodynamics, 2 nd Ed. Wiley-
Interscience, 1997.
Wark, K.Jr., Advanced Thermodynamics for Engineers, McGraw Hill
Science/Engineering/Math, 1994.
Winterbone, D., Turan, A., Advanced Thermodynamics for Engineers,
Butterworth-Heinemann, 1996.
Modell, M.E., Tester.W., J., Thermodynamics and its Applications, Prentice-
Hall Inc., 3a. edição, 2014.
VAN WYLLEN,G. J., SONNTAG,R.E., BORGNAKKE, C., Fundamentos da
Termodinâmica Clássica-6ªEd.,São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
MORAN,M.J., SHAPIRO,H.N., Princípios de Termodinâmica para
Engenharia-6ªed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008.
ÇENGEL, Y.A., BOLES,M.A., Termodinâmica-5ªed., São Paulo: McGrall-Hill
Interamericana do Brasil, Ltda, 2007.
A Seta do Tempo e o Ensino da 2ª Lei da Termodinâmica. Professor
Carlos Eduardo Aguiar. Programa de Pós-Graduação em Ensino de
Física. Instituto de Física – UFRJ
46
Leitura complementar sobre escala
termodinâmica de temperatura:
Equivalência entre a escala
termodinâmica de temperatura e a de
gás perfeito
Motor reversivel Um motor que funciona
segundo um ciclo reversível
Q1 Fonte T1 entre dois reservatórios
térmicos (Fontes)
1
O ciclo evoluí por uma serie
T1 alternada de processos
isotérmicos e adiabáticos.
2 De tal forma que os processos
p isotérmicos ocorrem entre o
4
ciclo e as fontes térmicas.

T2 Independente do fluido que


v 3 opera no interior do ciclo

FonteT2 Q2
48
Motor reversivel Considerando que o ciclo
opera com fluido que tem
Q1 comportamiento de gás
Fonte T1
ideal
1
 −1
T1 T1  p1  
=  
T4  p4 
2
p  −1
4 T2  p2  
=  
T3  p3 
T2 3
v
Fonte T2 Q2
49
Motor reversivel

Q1 Fonte T1  −1
1 T1  p1  
=  
T1 T4  p4 
 −1
2 T2  p2  
p =  
4 T3  p3 
p1 p4
=
T2 3 p 2 p3
v
Fonte T2 Q2
50
Motor reversivel operando com gás perfeito

Q1 Fonte T1
p1
1 Q1 = R  T1  ln
p2
T1
p4
Q2 = R  T2  ln
2 p3
p
4

T2 3
v
Fonte T2 Q2
José Agüera Soriano 51
2012
Motor reversivel operando com gás perfeito

Q1 Fonte T1
p1
1 Q1 = R  T1  ln
p2
T1
p4
Q2 = R  T2  ln
2 p3
p
4
Q2 T2
=
Q1 T1
T2 3
v
Fonte T2 Q2
José Agüera Soriano 52
2012
Motor reversivel
Q2 T2
=
Q1 Fonte T1 Q1 T1
1 Para todas as isotermicas
T1 entre duas adiabáticas, se
obterá,
2 Q Q'
p
4 =
T T'

T2 3
v
Fonte T2 Q2
José Agüera Soriano 53
2012

Você também pode gostar