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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA


Curso de Graduação em Engenharia Aeronáutica

Trabalho da disciplina
Transferência de Calor 2
(FEMEC41071)

Projeto de um Trocador de Calor

Prof. João Rodrigo

Alisson Augusto A. Silva (11711EAR019)


Alisson Carvalho Vasconcelos (11511EMT016)
Davi Jorge Domiciano (11711EAR002)
Eduarda M. S. Fernandes (11911EAR008)
Leonardo Vinícius da Silva (12011EAR020)
Heitor Diniz Matos (11921EAR007)

Uberlândia, junho de 2023.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
Curso de Graduação em Engenharia Aeronáutica

Transferência de Calor 2
(FEMEC41071)
Projeto de um Trocador de Calor

Prof. João Rodrigo

Trabalho realizado no curso de


graduação de Engenharia Aeronáutica da
Universidade Federal de Uberlândia,
referente à disciplina de Transferência de
Calor 2.

Uberlândia, junho de 2023

2
Sumário

1. Gerenciamento de Projeto……………………………………………………….4
2. Requerimentos de Projeto…………….…………………………………………5
3. Parâmetros Geométricos…..…………………………………………………….6
4. Fluidos………………………………………………………………………………...8
5. Methodology…………….………………………………………………………….13
6. Pós-tratamento do Fluido Frio e Considerações Ambientais……………..16
7. Referências…………………………………………………………………………24

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1. Gerenciamento de Projeto

O primeiro passo para desenvolvimento do projeto foi dividir as funções entre


os componentes do grupo. As funções foram divididas de acordo com os
requerimentos do projeto, vendo que seria necessário fazer o dimensionamento, o
relatório, traduzir o relatório para inglês e a produção do vídeo. A partir disso,
dividiu-se as tarefas do grupo, mas sempre com a comunicação entre todos os
integrantes para ajudar e tirar dúvidas em todas as fases do projeto. Sendo assim,
ficou dividido da seguinte forma:

1.1 Dimensionamento

Responsável por efetuar os cálculos e rodar o programa para obtenção dos


dados requeridos, dimensionar o trocador de calor e escolher os parâmetros
faltantes com base em materiais de referência. Realizados por:
● Alisson Vasconcelos
● Heitor Diniz Matos

1.2 Relatório

Responsável por redigir o relatório, com todos os cálculos, gráficos,


requerimentos e hipóteses efetuadas. Além disso, responsável por realizar a
tradução inicial do relatório em português para inglês. Realizado por:
● Davi Jorge Domiciano
● Eduarda Maria Fernandes
● Leonardo Vinícius da Silva

1.3 Vídeo

Responsável pela produção audiovisual do projeto, requerida para mostrar o


processo desenvolvido de dimensionamento e os resultados obtidos. Realizado por:
● Alisson Augusto

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2. Requerimentos de Projeto

2.1 Initial Project Parameters

A solicitação inicial do projeto consiste na definição de um trocador de calor


casco e tubo para ser utilizado no resfriamento de um suco de fruta. As
especificações iniciais são as seguintes:
• O trocador de calor deve ter configuração de casco e tubos; • Atendendo às
restrições de dimensionamento, o trocador de calor deve ser o mais compacto
possível;
• O trocador de calor deve ser usado para resfriar um suco de fruta de um
processo industrial de 90 °C a 40 °C;
• A vazão mássica esperada do suco deve ser de aproximadamente 5000
kg/h;
• O fluido utilizado como refrigerante é água, fornecida por algum dos rios
próximos (Cidade de Curitiba - PR).

2.2 Outras Exigências do Projeto

Dadas as observações iniciais, outros fatores precisavam ser considerados,


especialmente aqueles relativos a regulamentações locais e condições climáticas
gerais. Algumas das preocupações foram as seguintes:
• A temperatura dos rios próximos ao longo de um ano;
• A temperatura máxima permitida para que o refrigerante retorne ao corpo
d'água;
• A quantidade de água necessária para ser drenada do rio;
• Presença de contaminantes e detritos que possam se depositar no trocador;
• Todas as licenças ambientais necessárias para operação;

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3. Parâmetros Geométricos

O tipo de trocador de calor escolhido foi o casco e tubo com direção de


escoamentos contra correntes e estado de conservação novo. O tubo é feito de aço
e possui os dados geométricos expressos na tabela 1. Alguns parâmetros do tubo
foram adquiridos com base em um material de referência [1], que traz:

“Esses tipos de trocadores de calor são fabricados em dois modelos, aletados, que
proporcionam maior área de troca térmica sem aumentar o tamanho do
equipamento, ou com os tubos lisos, dependendo das características de processo e
espaço em que o equipamento será utilizado. Os trocadores de calor tipo Casco
Tubo Linha Standard aletados, modelo TSA, apresentam duas configurações, uma
com apenas 1 passe no lado do feixe e outra com 2 passes. Essas classificações
determinam se o fluido que circula no dentro do feixe, vai passar uma ou duas vezes
por ele, dependendo da vazão do fluido refrigerante, da quantidade de calor que o
processo precisa trocar e o tamanho que equipamento poderá atingir. Os trocadores
de calor tipo Casco Tubo Linha Standard com os tubos lisos, modelo TS, também
possuem duas configurações, uma com 2 passes no lado do feixe e outra com 4
passes, dependendo também da vazão do fluido refrigerante, da carga térmica a
ser trocada e o tamanho que equipamento poderá atingir. Todas as configurações,
tanto aletados de 1 ou 2 passes, quanto tubos lisos de 2 ou 4 passes, podem ser
fabricados com feixes fixos ou removíveis. (...)”.

Além disso, essa literatura também traz informações a respeito do material de


confecção do tubo, expresso pela figura 1.

Figura 1. Materiais

6
Após o processo de escolha do trocador de calor, foram realizados cálculos
para dimensionamento geométrico do tubo, expresso na tabela 1.

Dados Geométricos do Trocador de Calor

Dado Símbolo Valor

Comprimento L 2.0 (m)

Espessura do tubo e 0.001 (m)

Diâmetro interno dos tubos di 0.02 (m)

Diâmetro interno do casco Di 3.32 (m)

Número de passes no casco NpS 2.0

Número de passes nos tubos NpT 4.0

Número de tubos NT 6.0

Configuração dos tubos - Quadrado

Diâmetro externo dos tubos internos do 0,022 (m)

Distância entre chicanas B -

Número de chicanas NB 1.0

Distância entre tubos C 0.515 (m)

Tabela 1. Dados geométricos do Trocador de Calor

Como dito, a partir de discussões sobre dimensionamento e, tendo em vista


os requisitos de projeto, concluiu-se que o modelo mais apto seria o de um
resfriador casco e tubo. Optou-se por uma configuração com 2 passes de casco e 4
passes de tubo.
Após definida a arquitetura do trocador, foram definidos os materiais e os
aspectos construtivos (tipos de suportes, fixações, juntas, etc) do trocador de calor.
Visando a redução das perdas de carga por efeitos gravitacionais nos tubos,

7
optou-se por realizar a inserção do fluido de resfriamento na parte superior do
trocador de forma que ele seja ejetado em uma altura inferior à inicial, sendo a
mesma lógica estendida ao fluido quente que corre no casco.

4. Fluidos

A tabela 2 traz dados sobre o fluido frio do sistema, enquanto a tabela 3 traz
informações sobre o fluido quente do sistema.
Para o fluido frio, definiu-se utilização de água doce proveniente do rio
Uberabinha, em Uberlândia. A temperatura de entrada foi definida em 20°C (293.15
K), pois esta é verdadeiramente uma temperatura atingida pelo rio. Para
temperatura de saída, definiu-se o ponto ótimo em 34.52 °C (307.67 K).

Dados do Fluido Frio

Dado Símbolo Valor

Nome - Água

Alocação - Interno

Temperatura na Entrada Tinlet 20.0 ºC

Temperatura na Saída Toutlet 34.25ºC

Calor específico Cp 4180 m²/Ks²

Massa específica ρ 996.45 kg/m³

Viscosidade Dinâmica µ 0.00085 Ns/m²

Condutividade Térmica k 0.611 W/Km

Vazão Mássica 𝑚 4 kg/s

Tabela 2. Dados do Fluido Frio

8
Para o fluido quente foi admitido um fluido com as propriedades expressas na
tabela 3. A temperatura de entrada foi definida em 90°C (363.15 K), enquanto para
temperatura de saída, definiu-se 40.0 °C (313.15 K).

Dados do Fluido Quente

Dado Símbolo Valor

Nome - Suco de Fruta

Alocação - Externo

Temperatura na Entrada Tinlet 90.0 ºC

Temperatura na Saída Toutlet 40.0 ºC

Calor específico Cp 3494.85 m²/Ks²

Vazão Mássica 𝑚 1.3888 kg/s

Tabela 3. Dados do Fluido Quente

Os dados obtidos para substituição no código que trouxe os resultados


tabelados estão expressos abaixo.

Figura 2. Valores considerados e obtidos

Os valores considerados para a obtenção da área e valores obtidos mediante


os cálculos do código foram tabelados usando o software Excel, presentes na figura
2. Onde,

9
Figura 3. Obtenção do parâmetro U.

O parâmetro U foi retirado da tabela de referência presente na figura 3,


escolhido através de um valor intermediário entre os limites dados. Além disso, a
pressão considerada de 1022 hPa, pode ser visualizada na figura 4.

Figura 4. Gráfico de pressão ao nível do mar

10
O CPS do suco foi determinado por pesquisas, que forneceu o valor de
3494,85 m²/Ks². E o fator de correção usado baseou-se graficamente em:

Figura 5. Fator de Correção

É importante ressaltar que algumas considerações devem ser feitas para o


esquema de troca de calor:

● Quanto maior a velocidade, maior será o coeficiente de transferência de calor


e maior será a perda de carga.
● Velocidades muito altas desencadeiam em processos de erosão nos tubos.
● Velocidades muito baixas proporcionam uma baixa perda de carga e um
baixo coeficiente de transferência de calor.
● Para água líquida, a faixa ideal para a velocidade média de escoamento nos
tubos corresponde a 0,9 m/s a 2,2 m/s.

11
● Para óleo cru, a faixa ideal para a velocidade média de escoamento nos
tubos corresponde a 1,5 m/s a 2,5 m/s.
● Para trocadores casco e tubos comuns, as quedas de pressão nos
trocadores devem ser no máximo 10 PSI.

Ao analisar os dados obtidos de velocidade para o tubo “limpo” percebe-se


que está dentro dos padrões desejados. Então parte-se para o último ponto.
Depois, foi realizada a simulação para o tubo “sujo”, onde obtiveram-se os
dados das tabelas seguintes, onde para o escoamento do fluido 1 foi encontrada
uma velocidade média de escoamento de 2.13 m/s que está na faixa estipulada
para não causar danos ao trocador de calor. O tubo “sujo” influencia na vazão e na
temperatura de saída, por exemplo.

Dados do Fluido Frio

Dado Símbolo Valor

Nome - Água

Velocidade Média v 2.13 m/s

Temperatura na Entrada Tinlet 20.0 ºC

Temperatura na Saída Toutlet 34.52ºC

Tabela 4. Dados da água para tubo “sujo”

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5. Methodology

Kern’s method analyzes the heat exchanger shell fluid through deflectors
positioned along the heat exchanger to improve the analysis over an ideal tube
bundle. However, this analysis disregards the effects of currents formed by leaks and
by-pass, which appear through some gaps in the equipment.
The method is successful with shell and tube heat exchanger models with
usual tolerances. Nevertheless, this method has little accuracy when the fluid flow is
laminar, which requires more complex treatment. The method proposes an
approximate analysis that allows a very simple and fast calculation of the shell side
and pressure drop coefficients, in order to be used to estimate the size of the heat
exchanger for a given specification. Furthermore, the correlation for heat transfer is
based on the flow area. This area is the average of the cross-flow area, within the
hull’s inner diameter, and the longitudinal flow area in the deflector window. Kern’s
method uses two procedures for the project of shell and tube heat exchangers. A
verification procedure, which checks if there is an existing exchanger that you want
to use under different conditions and a project procedure, that is searching for a new
heat exchanger. The thermohydraulic calculation treatment is similar on the shell
side and on the tube side.
The parameters needed to dimension a heat exchanger are determined by
tables, graphs and existing correlations. The global heat transfer coefficient without
the effects of fouling is calculated with Equation (1).

Where:
𝑑𝑜
𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑙𝑛( )
1 𝑑𝑖 1
𝑈𝑐
= 𝑑𝑖ℎ𝑖
+ 2𝑘𝑠𝑜𝑙𝑖𝑑
+ ℎ𝑜
(1)

• 𝑑𝑜: external diameter of the tubes;

• 𝑑𝑖 : internal diameter of the tubes;

• ℎ𝑖 : internal convection heat transfer coefficient;

• ℎ𝑜: external convection heat transfer coefficient;

• 𝑘𝑠𝑜𝑙𝑖𝑑: tube thermal conductivity.

13
• 𝑈𝑐: global heat transfer coefficient without fouling;

The coefficient ℎ𝑖 is obtained by the Nusselt Number:

𝑁𝑢
ℎ𝑖 = 𝑘𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑖
(2)

The Nusselt Number is estimated by the Equation 3:

𝑓
( 2 )𝑅𝑒𝑃𝑟
𝑁𝑢 = 2 (3)
𝑓 0.5
1.07+( 2 ) (𝑃𝑟 3 −1)

The friction factor f is:

−2
𝑓 = (1. 58𝑙𝑛𝑅𝑒 − 3. 28) (4)

The external convection heat transfer coefficient is calculated by:

1
ℎ𝑜𝐷𝑒 𝐷𝑒𝐺𝑠 0.55 𝐶𝑝µ 3
µ 0.14
𝑘
= 0. 36( µ
) ( 𝑘
) (µ ) (5)
𝑤

Where:

• 𝐷𝑒: apparent equivalent diameter;

• 𝐺𝑠: apparent mass velocity of the fluid through the tubes;

• µ: mean viscosity of the circulating fluid;


• µ𝑤: fluid viscosity at the mean temperature of the exchange surface;

• 𝑘 : thermal conductivity of the fluid;

• 𝑐𝑝: specific heat of the fluid.

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The equivalent diameter of a triangular layout, used in dimensioning, is given
by:
2
2
𝑃𝑟 3 π𝑑𝑜
4( − )
𝐷𝑒 = 4
π𝑑𝑜
8
(6)
2

Where 𝑃𝑡 is the tubes’ pitch. The calculation of the global heat transfer

coefficient considering the effects of fouling is given by other Equation.

1 1
𝑈𝑓
= 𝑈𝑐
+ 𝑅𝑓𝑖 + 𝑅𝑓𝑜 (7)

Where 𝑅𝑓𝑖 and 𝑅𝑓𝑜 are the equivalent thermal resistances of the internal and

external incrustation layers, respectively.

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6. Pós-tratamento do Fluido Frio e Considerações Ambientais

A reinserção da água utilizada em aplicações industriais a sua fonte primária


é tida como uma conduta que deve seguir critérios que objetivem a minimização de
possíveis impactos que possam ser gerados à flora, fauna e ao leito do corpo
hídrico. No Brasil, esses critérios são definidos pela resolução CONAMA. A água
aplicada como fluido frio no presente trocador de calor pode seguir três caminhos
principais e mais usuais:
•Realimentação do fluido frio do trocador de calor;
•Reintrodução ao corpo hídrico local;
•Reutilização para fins internos da indústria.
Caso a empresa opte por devolver essa água ao meio ambiente, é crucial
evitar a ocorrência de poluição térmica. O uso industrial da água como fonte de
resfriamento é um dos principais causadores desse tipo de poluição. Ao considerar
que o líquido sai do dispositivo de troca de calor a uma temperatura de 34,25ºC, sua
descarga direta no ambiente seria um fator prejudicial para os corpos de água.
De fato, ao analisarmos como a temperatura do ambiente aquático afeta as
taxas de crescimento, reprodução e distribuição dos organismos aquáticos, fica
claro que o parâmetro de temperatura é altamente influente na vida e nos
ecossistemas fluviais. Por esse motivo, é de extrema importância que o fluido seja
resfriado previamente à temperatura de entrada antes de ser reintroduzido no
ambiente. Para isso, podem ser utilizadas torres de resfriamento, equipamentos
projetados para resfriar a água por meio do contato com o ar.
O método mais comum e eficiente é a circulação induzida de ar no sistema.
Parte desse resfriamento ocorre por condução de energia térmica, e parte ocorre
por meio da evaporação, que envolve o transporte de massa. O mesmo
procedimento de resfriamento pode ser aplicado antes do retorno do fluido frio ao
dispositivo de troca de calor. Nesse sentido, o fluido frio de entrada deve ser
composto pelo fluido recirculado e resfriado, além de reposições provenientes
diretamente do rio para compensar perdas por evaporação e respingos. Como a
qualidade da água proveniente do dispositivo de troca de calor é inferior àquela
obtida diretamente da natureza, seu reuso é restrito. No entanto, mesmo com essa
qualidade inferior, ainda existem diversas aplicações que podem tolerar tal
condição.

16
Essa água pode ser redirecionada para os banheiros da empresa, onde pode
ser utilizada para descargas. Uma vez que essa água já perdeu parte de sua
energia térmica entre a saída do dispositivo de troca de calor e seu reservatório
para uso nos sanitários, ela também pode ser usada nas torneiras dos lavabos.
Além disso, a água armazenada pode ser destinada à limpeza de pátios, pisos e
banheiros. Dessa forma, o descarte do fluido frio do atual dispositivo de troca de
calor será feito visando à redução de impactos ambientais e ao uso consciente da
água, um recurso vital para os seres vivos.

17
ANEXO DO CÓDIGO

clear; % Limpar variáveis


%======================================================================
====
%% Código para dimensionamento de trocadores de calor
%======================================================================
====
% Objetivo: Estimar parâmetros de trocadores de calor
%
% Contents.
% FLUID_1 e FLUID_2: Estrutura com dados dos fluidos
% INPUT: Estrutura com parâmetros de entrada do usuario
% TC: Estrutura com dados do trocador de calor
%======================================================================
====

%**********************************************************************
*********
%**********************************************************************
*********
%**
**
%** DADOS DE ENTRADA
**
%** Nome do arquivo de entrada do usuário
**
%**
**
userFileName = 'USER_DATA_ALL_VARS'; %<----- Insira aqui!
%**
**
%**********************************************************************
*********
%**********************************************************************
*********

%----------------------------------------------------------------------
----

18
% Parâmetros iniciais e configuração do arquivo
%----------------------------------------------------------------------
----
format short; % Número de casas decimais
reduzidas
clc; % Limpar informações na janela
de comando
u = symunit; % Adiciona unidades ao
algoritmo
% restoredefaultpath; % Restaura os caminhos
originais do matlab
addpath(genpath('LIB')); % Adiciona a pasta LIB aos
caminhos do matlab
addpath(genpath('USER_INPUT_FILES')); % Adiciona a pasta
USER_INPUT_FILES aos caminhos do matlab
%----------------------------------------------------------------------
----

%----------------------------------------------------------------------
----
% Parâmetros iniciais
%----------------------------------------------------------------------
----
eval(userFileName);
create_log_file; % Cria arquivo de saída com dados salvos
text_to_display; % Carrega textos a serem exibidos durante a
simulação
initial_parameters; % Conferência dos parâmetros iniciais de
simulação

%----------------------------------------------------------------------
----

while SOLVER.repeat || (SOLVER.iterationNumber <= 2) % Início das


iterações

%----------------------------------------------------------------------
----

19
% Parâmetros dimensionais do trocador de calor

%----------------------------------------------------------------------
----
[TC,FLUID_1] = heat_exchanger_dimensions(TC,FLUID_1);
[TC,FLUID_2] = heat_exchanger_dimensions(TC,FLUID_2);
delete_null_vars;

%----------------------------------------------------------------------
----

%----------------------------------------------------------------------
----
% Cálculos das propriedades dos fluidos

%----------------------------------------------------------------------
----
FLUID_1 =
fluid_properties(FLUID_1,FLUID_2,INPUT.FLUID_1,FLUID_1.fluid,FLUID_1.P)
;
FLUID_2 =
fluid_properties(FLUID_2,FLUID_1,INPUT.FLUID_2,FLUID_2.fluid,FLUID_2.P)
;
delete_null_vars;

%----------------------------------------------------------------------
----

%----------------------------------------------------------------------
----
% Calculos térmicos

%----------------------------------------------------------------------
----
% Taxa de transferência de calor [W/m^2]
[INPUT,FLUID_1,FLUID_2,TC] = calculate_q(FLUID_1,FLUID_2,INPUT,TC);
delete_null_vars;

20
% Temperatura de saída do fluido [°C]
FLUID_1.Toutlet =
calculate_outlet_temperature(FLUID_1,INPUT.FLUID_1);
FLUID_2.Toutlet =
calculate_outlet_temperature(FLUID_2,INPUT.FLUID_2);
delete_null_vars;

% Vazão másica [kg/s]


FLUID_1.m = calculate_mass_flow(FLUID_1,INPUT.FLUID_1);
FLUID_2.m = calculate_mass_flow(FLUID_2,INPUT.FLUID_2);
delete_null_vars;

% Método da Média logarítmica das diferenças de temperaturas [°C]


[TC.LMTD_CF,TC.LMTD,TC.F] =
calculate_MLDT(FLUID_1,FLUID_2,INPUT,TC);
delete_null_vars;

% Método NUT
[TC.qMax,TC.e,TC.NTU,TC.Cmin,TC.Cmax] =
calculate_NTU(FLUID_1,FLUID_2,INPUT,TC);
delete_null_vars;

% Velocidade média [m/s] do escoamento e do número Reynolds


[FLUID_1.Re,FLUID_1.v] = calculate_Re(FLUID_1,TC);
[FLUID_2.Re,FLUID_2.v] = calculate_Re(FLUID_2,TC);
delete_null_vars;

% Número de Nusselt e coeficiente de convecção [W/(m2*K)]


[FLUID_1.Nu,FLUID_1.h] =
calculate_Nu(FLUID_1,FLUID_2,INPUT.FLUID_1,TC);
[FLUID_2.Nu,FLUID_2.h] =
calculate_Nu(FLUID_2,FLUID_1,INPUT.FLUID_2,TC);
delete_null_vars;

% Fator de incrustação [m2*K/W]


FLUID_1.Rf = calculate_fouling_factor(FLUID_1,INPUT.FLUID_1,TC);
FLUID_2.Rf = calculate_fouling_factor(FLUID_2,INPUT.FLUID_2,TC);
delete_null_vars;

21
% Coeficiente global de transferência de calor [W/(m^2*K)]
TC.U = calculate_U(FLUID_1,FLUID_2,INPUT,TC);
delete_null_vars;

% Área de transferência de calor [m^2]


TC.Aheat = calculate_area(INPUT,TC);
delete_null_vars;

% Comprimento do trocador de calor [m]


TC.L = calculate_length(INPUT,TC);
delete_null_vars;

% Número de placas para trocadores compactos


TC.numberOfPlates = calculate_number_of_plates(INPUT,TC);
delete_null_vars;

%----------------------------------------------------------------------
----

%----------------------------------------------------------------------
----
% Cálculos hidráulicos

%----------------------------------------------------------------------
----
% Fator de atrito
FLUID_1.f = calculate_Darcy_friction_factor(FLUID_1,TC);
FLUID_2.f = calculate_Darcy_friction_factor(FLUID_2,TC);
delete_null_vars;

% Perda de carga [Pa]


FLUID_1.dP = calculate_pressure_drop(FLUID_1,FLUID_2,TC);
FLUID_2.dP = calculate_pressure_drop(FLUID_2,FLUID_1,TC);
delete_null_vars;

%----------------------------------------------------------------------
----

22
%----------------------------------------------------------------------
----
% Cálculos construtivos do trocador de calor

%----------------------------------------------------------------------
----
TC.volumeTotal = calculate_heat_exchanger_volume(TC);
delete_null_vars;

%----------------------------------------------------------------------
----

%----------------------------------------------------------------------
----
% Avaliando convergência da temperatura e iterações

%----------------------------------------------------------------------
----
[SOLVER.repeat,SOLVER.residual] =
check_convergence(FLUID_1,FLUID_2,SOLVER.iterationNumber);
SOLVER.iterationNumber = SOLVER.iterationNumber + 1;

%----------------------------------------------------------------------
----

end
disp(char(TEXT.end1(:))) % Texto de saída dos dados

%----------------------------------------------------------------------
----

%----------------------------------------------------------------------
----
% Exibindo informacoes ao usuario
%----------------------------------------------------------------------
----

23
% Removendo variáveis nulas
delete_null_vars;

% Exibindo resultados no Command Window


display_variables(TEXT.TC,TC,'Dados do trocador de calor');
display_variables(TEXT.FLUID_1,FLUID_1,'Dados do fluido 1');
display_variables(TEXT.FLUID_2,FLUID_2,'Dados do fluido 2');

% Salvando dados no arquivo de saída


parameter_suggestions_and_analysis(TC,FLUID_1,FLUID_2);

% Salvando dados no arquivo de saída


disp(char(TEXT.end2(:))) % Texto de saída dos dados
diary off;

Referências
<https://www.termotek.com.br/casco-tubo-linha-standard>; Acesso em: junho,
2023. [1]

24

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