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Versão 0.3
dT
q" = − k (1)
dx
− k f (dT / dy ) y =0 (4)
h=
(Ts − T∞ )
hL
NuL =
k
hD
NuD =
k
gβ (Ts − T∞ )L3
ρu∞ L RaL =
Re L = cpµ ν να
µ Pr = =
k α
gβ (Ts − T∞ )D 3
RaD =
ρu D να
Re D = ∞ Número de
Número de µ
Número de Rayleigh µ k
Reynolds ν= α=
Prandtl ρ ρc p
h=
∫ As
hdA
(5)
As
2
0.387 Ra 1/6
L
Nu L = 0.825 + 8/27
(7)
[
1 + (0.492/Pr )
9/16
]
gβ Ts − T∞ L3
Ra L = (8)
αν
onde α é a difusividade térmica, β o coeficiente de expansão volumétrica, g a
aceleração da gravidade, L o comprimento da placa, ν a viscosidade cinemática,.
Para o caso de (Ts-T∞)< 0 deve-se aplicar o módulo da diferença para o cálculo
do número de Rayleigh.
O número de Prandtl é função do calor específico, cp, viscosidade, µ, e
condutividade térmica, k.
cpµ
Pr =
k
gβ Ts − T∞ D 3
Ra D = (10)
αν
h .L
Nu = = 0.664 Re1 / 2 . Pr 1 / 3 (11)
k
NuD =
h.D
=
(f/8)(ReD - 1000)Pr
(14)
k 0,5
(
1 + 12,7( f / 8) Pr 2/3 - 1 )
onde o fator de atrito é dado pela equação
-2
f = [0,79 ln(ReD ) - 1,64] (15)
Nu D = 0,3 +
0,62Re 0.5
D Pr
1/3
[
1 + (Re D /282000 ) ]
5/8 4/5
(16)
(1 + 0,4/Pr ) 2/3 1/4
Re D , max =
ρVmax D
µ (18)
onde Vmax, é a máxima velocidade no banco de tubos e D o diâmetro externo dos tubos.
Todas propriedades devem ser avaliadas na temperatura de filme.
Nu
j= (20)
Re Dc Pr1 / 3
hDc
Nu = (21)
k
j = C1 ReCD2h (22)
−0 , 9529 −0 , 0202
E − Dc Eea
C1 = 0,7629 t N −f 0,1543
Dh D
c
(23)
0 , 0832 0 , 061
E − Dc Eea
C1 = −0,3471 t N −f 0,167
Dh Dc
j = StPr2 / 3 (24)
he
St = (25)
Gmax c p
2.3. Radiação
E cn = σT 4 (26)
Pela definição de corpo negro a emissividade de um corpo real deve sempre ficar
entre o valor de 0 e 1.
A radiação incidente em um corpo pode ser absorvida, refletida, ou transmitida
através dele. Assim, podemos definir outras três características importantes na
modelagem de corpos reais em radiação. A absortividade, α, é fração da radiação
incidente absorvida por um corpo. A refletividade, ρ, é a fração da radiação incidente
refletida pelo corpo e a transmissividade, τ, é a fração da radiação incidente transmitida
(que atravessa) o corpo. Pelo balanço de energia, a soma delas deve ser sempre igual a
unidade como indicado abaixo
α + ρ +τ = 1 (29)
Esta é uma das equações mais simples para análise de problemas de radiação
envolvendo duas superfícies.
2.4. Aletas
qa qa
ηa = = (31)
q max hA(Tb − T∞ )
tanh (mLc )
ηa = (32)
mLc
onde,
Aa = 2wLc
Ap = Lt
Lc = L + t / 2
2h 3 / 2
mLc = Lc
kA p
Quando várias aletas trabalham são instaladas sobre uma superfície, estas
operam como circuitos térmicos paralelos de transferência de calor entre a superfície
base o fluido em contato com elas. A somatória da taxa de calor trocada por cada aleta,
em adição a região sem aleta, permite determinar a taxa de calor total trocada por
convecção em toda uma superfície aletada,
NAa
onde η o = 1 − (1 − η a ) é a eficiência total da superfície aletada.
At
NAa
ηo = 1 − (1 − η a ) (35)
At
Tb − T∞
R= (36)
q
R1
R2
T1 T2
.
.
.
Rn
.
1 1 1 1
= + +K
Rtotal R1 R2 Rn
R1 R2 Rn
V1 … V2
Rtotal = R1 + R2 + K + Rn
ln 1
r
r
= 2 , para coordenadas cilíndricas
T − T2 (38)
Rcond = 1
q cond 2πkL
T1 − T2 T1 − T2 1
Rconv = = = (39)
q conv hA(T1 − T2 ) hA
T1 − T2 T1 − T2 1
Rrad = = =
q rad ( 4
εσA Ta − T24
)hrad A (40)
hrad = εσ (T1 + T2 )(T12 + T22 )
q = UA(T1 − T2 ) (41)
q = UA(T1 − T2 ) =
(T1 − T2 )
(42)
Rtotal
e assim o coeficiente global de transferência de calor pode ser calculado a partir do
valor da resistência térmica total
1
U= (43)
A ⋅ Rtotal
1
UA = (44)
Rtotal
Rtotal = Rconv ,int + Rdep ,int + Rcond + Rdep ,ext + Rconv ,ext (45)
onde ηo é a eficiência total de superfície aletada, Eq. (35), Aint, é a área superficial
interna da tubulação, hint é o coeficiente de convecção de calor interno, R”int é a
resistência devido a deposição de partículas na superfície interna do tubo, Dext e Dint é o
diâmetro externo e interno da tubulação respectivamente, k, condutividade térmica da
parede da tubulação, e L o comprimento da tubulação do trocador de calor. Caso a
superfície não tenha aleta, ηo é igual a 1.
1 1 1
Rtotal = = = (47)
UA U int Aint U ext Aext
2.7. Incrustação
"
Rdep
Rdep = (48)
A
3. Trocadores de calor
(a) (b)
Figura 10. (a) Contato direto (torre de resfriametno) (b) Contato indireto
(trocador placas)
(a) (b)
(c) (d)
Figura 11. (a)Tubo em tubo (b) Casco e tubo (c) Trocador de placas (d) Tubo
aletado
Figura 12. (a) Sem mudança de fase( b) Com mudança de fase (trocador placas)
q = UA∆Tm (51)
dq = C f dT f (52)
dq = −C q dTq (53)
dq = UdA∆T (54)
dT f = dq (55)
Cf
dTq = − dq (56)
Cq
1 1
dTq − dT f = − dq − dq = − dq +
Cq Cq C
q Cf
1 1
dTq − dT f = − dq − dq = −UdA∆T +
Cq Cq C
q Cf
Lembrando que ∆T = Tq − T f
d∆T 1 1
= −U + dA
∆T C
q Cf
Integrando da entrada ate a saída do trocador:
2
d∆T
2
1 1
∫1 ∆T ∫1 − U C q + C f dA
=
ln
∆T2 = −U 1 + 1 A
∆T1 C
q Cf
Substituindo as capacidades térmicas pelas Eqs. (49)(50)
ln ∆T2 = − U (T − T + T − T )A
q ,1 q,2 f ,1 f ,2
∆T1 q
Rearranjando os termos de temperatura
ln ∆T2 = U T − T − (T − T ) A
q,2 [
f ,2 q ,1 f ,1 ]
∆T1 q
Obtêm-se, assim, a equação para o cálculo da transferência de calor tanto para a
configuração de correntes paralelas quanto para correntes contrárias::
∆T2 − ∆T1
q = UA = UA∆Tml
(57)
ln ∆T2
∆T1
∆T2 − ∆T1
O termo ∆Tml = é chamado diferença de temperatura média
ln ∆T2
∆T1
logarítmica.
(TC)e
(TC)s
(Tt )s − (Tt )e
P=
(Tc )s − (Tt )e
Fig. 16 Fator de correção para trocador tipo casco e tubo 1 passe no casco e
múltiplos de 2 passes no tubo. Lienhardt (2007)
3.2.3. EXEMPLO 1
q
Aint =
U∆Tml
Aint
L= = 3,35m
π Dint
“Código EES””
function Nud(fluid$,Tf,P,Re)
Pr=prandtl(fluid$,t=Tf,p=P)
k=conductivity(fluid$,t=Tf,p=P)
if (Re<2300) then Nuda=4.36 "Escoamento laminar - aproximado para fluxo calor uniforme"
if (Re>=2300) then
f=(0.79*ln(Re)-1.64)^(-2)
Nud=(f/8)*(Re-1000)*Pr/(1+12.7*(f/8)^(1/2)*(Pr^(2/3)-1)) "Gnielinsk - turbulento"
endif
end
"Definições"
De=0.0255
Di=0.019
esp=0.0015
"Caculo do U"
T_int=(Tq_ent+Tq_sai)/2
P_int=1e5
T_ext=(Tf_ent+Tf_sai)/2
P_ext=1e5
fluid$='water'
rho=density(fluid$,T=T_int,p=P_int)
mu_int=viscosity(fluid$,T=T_int,p=P_int)
mu_ext=viscosity(fluid$,T=T_ext,p=P_ext)
k_int=conductivity(fluid$,T=T_int,p=P_int)
k_ext=conductivity(fluid$,T=T_ext,p=P_ext)
v_int=1
v_ext=1
Re_int=rho*v_int*Di/mu_int
Nud_int=Nud(fluid$,T_int,P_int,Re_int)
h_int=Nud_int*k_int/Di
Dh_ext=De-Di
Re_ext=rho*v_ext*Dh_ext/mu_ext
Nud_ext=Nud(fluid$,T_ext,P_ext,Re_ext)
h_ext=Nud_ext*k_ext/Dh_ext
A_int=pi*Di*L
A_ext=pi*(Di+2*esp)*L
R_conv_int=1/h_int/A_int
R_conv_ext=1/h_ext/A_ext
R_dep_int=0.00018/A_int
R_dep_ext=0.00018/A_ext
k_cob=400
R_cond=ln((Di/2+esp)/(Di/2))/(2*pi*k_cob*L)
R_tot=R_conv_int+R_dep_int+R_cond+R_dep_ext+R_conv_ext
U_global_int=1/(R_tot*A_int)
q C q (Tq ,e − Tq ,s ) C f (T f ,s − T f ,e )
ε= = = (60)
qmax C min (Tq ,e − T f ,e ) C min (Tq ,e − T f ,e )
Na Eq. (60), qmax é escrito em função do Cmin, pois, o fluido com menor
capacidade térmica é aquele que sofre as maiores variações de temperatura no trocador
de calor.
O segundo adimensional é o Número de Unidades de Transferência, NUT,
definido como:
UA
NUT = (61)
Cmin
Para os diversos tipos de trocadores de calor, pode-se mostrar que NUT é função
somente da efetividade e da razão de capacidades térmicas dos escoamentos no
trocador.
C
NUT = f ε , min (62)
Cmax
Escoamento cruzado 1
ε = (1 - exp(− C r−1 (1 - exp(- C r NUT ))))
(cmin, sem mistura) cmax misturado Cr
Todos trocadores quando Cr=0 ε = 1 - exp(− NUT )
A partir destas soluções as efetividade entre trocadores pode ser comparada, Fig.
17.
Situação 1: UA=?
Conheço (TQ)E, (TQ)S, (TF)E, (TF)S, Cq, Cf
(
CQ (TQ )E − (T Q )S ) NUT = f ε , min
C
NUT =
UA
ε=
CMin((T ) − (T F )E ) Cmax
Q E C min
UA
NUT = ε = f NUT , C min C
C min max
ε=
(
CQ (TQ )E − (T Q )S ) ε=
C F ((TF )S − (T F )E )
CMin ((T ) Q E − (T F )E ) (
C Min (TQ )E − (T F )E)
Isola-se (TQ)S, (TF)S
3.3.1. EXEMPLO 2
C = m& c p
C int = 1170W / K
C ext = 2108W / K
UA
NUT = = 0,2643
C min
C r = 0,555
ε =
( ) − (T ) )
C Q (T Q E Q S
C Min ((T ) − (T ) )
Q E F E
C F ((TF )S − (T F )E )
ε =
(
C Min (TQ )E − (T F )E )
q = 14097W = 4TR
T fs = 31,69 o C
Tqs = 67,95 o C
“Código EES”
"Definições"
fluid$='water'
Tf_ent=25 "tubo externo"
Tq_ent=80
v_int=1
v_ext=1
De=0.0255
Di=0.019
UA=309.2
m_int=v_int*rho*pi*Di^2/4
m_ext=v_ext*rho*pi*De^2/4
C_int=m_int*c_p
C_ext=m_ext*c_p
C_max=C_ext
C_min=C_int
C_r=C_min/C_max
NUT= UA/C_min
Tq_sai=Tq_ent-eps_cc*C_min*(Tq_ent-Tf_ent)/C_int
Tf_sai=eps_cc*C_min*(Tq_ent-Tf_ent)/C_ext+Tf_ent
qmax=C_min*(Tq_ent-Tf_ent)
q=eps_cc*qmax
q_btu_h=q/0.3
q_TR=q_btu_h/12000
3.3.2. EXEMPLO 3
Tevap=3 oC
Tar,ent=25 oC
Var,ent=2m/s
Aext=0,86m2
Uext=105 W/m2.K
UA
NUT = = 0,77
Cmin
ε = f ( NUT ) = 0,537
q = ε .qmax = 1385W
“Código EES””
T_ar_ent=25
P_ar=1e5
T_evap=3
fluid$='air'
rho=density(fluid$,T=T_ar_ent,P=P_ar) "aproximado pela temperatura entrada"
cp_ar=specheat(fluid$,T=T_ar_ent) "aproximado pela temperatura entrada"
Aesc=0.243*0.205
v_ar=2
m_ar=v_ar*rho*Aesc
C_ar=m_ar*cp_ar
C_min=C_ar
U_global_int=105
A_ext=0.86
NUT= U_global_int*A_ext/C_min
eps=1-exp(-NUT)
qmax=C_min*(T_ar_ent-T_evap)
q=eps*qmax
q_btu_h=q/0.3
q_TR=q_btu_h/12000
q=m_ar*cp_ar*(T_ar_ent-T_ar_sai)
dq = m f dh f = m f (h f , x + dx − h f , x ) (63)
dq = − mq (hq , x + dx − hq , x ) (64)
dq = UdA∆T (65)
Figura 19
3.4.2. EXEMPLO 4
fluidq$='water'
fluidf$='R123'
mq=0.5
mf=0.051
Tq[1]=90
Tf[1]=71
Pq[1]=2E5
Pf[1]=3E5
Dint=0.0228
Dext=0.0286
esp=0.001
L=3.2
N=100
hq[1]=enthalpy(fluidq$,t=Tq[1],p=Pq[1])
hf[1]=enthalpy(fluidf$,p=Pf[1],T=Tf[1])
A=L*pi*Dint
dA=A/N
i=1
repeat
q[i]=U[i]*dA*(Tq[i]-Tf[i])
hq[i+1]=hq[i]-q[i]/mq
hf[i+1]=hf[i]-q[i]/mf
U[i+1]=calcula_U(fluidq$,fluidf$,mq,mf,hq[i+1],hf[i+1],Pq[i+1],Pf[i+1],Dint,Dext,esp,dL)
Pf[i+1]=calcula_pressão_frio
Pf[i+1]=calcula_pressão_quente
Tf[i+1]=temperature(fluidf$,p=Pf[i+1],h=hf[i+1])
Tq[i+1]=temperature(fluidq$,p=Pq[i+1],h=hq[i+1])
pos_x[i]=i*dL
i=i+1
until (i>=N)
Figura 21
Correntes paralelas
∆qi C (T − T ) C (T − T f ,i )
ε i/ = = q q ,i q ,i +1 = f f ,i +1 (70)
∆qi , max Cmin (Tq ,i − T f ,i ) Cmin (Tq ,i − T f ,i )
ε /i = f ( NUTi , Cr ) (71)
ε i/Cmin (Tq ,i − T f ,i )
Tq ,i +1 = Tq ,i − (73)
Cq
As equações (72)(73) mostram que a partir das temperaturas conhecidas num nó
i, as temperaturas nos nós posteriores podem ser calculadas progressivamente com o uso
deste método
qi Cq (Tq ,i − Tq ,i +1 ) C f (T f ,i − T f ,i +1 )
ε i/ = = = (74)
qi , max Cmin (Tq ,i − T f ,i +1 ) Cmin (Tq ,i − T f ,i +1 )
Isolando-se as temperaturas no nó i+1 da Eq. (74), tanto para o lado frio como
para o lado quente, obtêm-se as seguintes equações:
ε i/CminTq ,i
T f ,i −
Cf
T f ,i +1 = (75)
εC
1 − i/ min
Cf
ε i/Cmin (Tq ,i − T f ,i )
Tq ,i +1 = Tq ,i − (76)
Cq
3.4.4. EXEMPLO 5
Solução:
Dividindo o trocador de calor em 10 elementos iguais e aplicando as Eqs.
(72)(73) a partir do nó 1 (posição x=0), as temperaturas nos nós i=2, 3... são calculadas
até o último nó.
A relação ε-NUT, para o cálculo da efetividade, é obtida na tabela 4 para o caso
de correntes paralelas.
“Código EES””
N=10
Tq[0]=90 90
Tf[0]=15
mq=0,5
cpq=4190
80
cpf=2200
70
mf=1,3
U=2500
A=1,5 60
Cq=mq*Cpq
Cf=mf*Cpf
T C
50
o
C_min=Cq
C_max=Cf
C_r=C_min/C_max 40
"Calculo global"
NUT= U*A/C_min
30
eps_pp=(1-exp(-NUT*(1+C_r)))/(1+C_r) "paralelos"
eps=eps_pp 20
Tq[N]=Tq[0]-eps*C_min*(Tq[0]-Tf[0])/Cq
Tf[N]=Tf[0]+eps*C_min*(Tq[0]-Tf[0])/Cf
q=eps*C_min*(Tq[0]-Tf[N]) 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
"Calculo local"
pos_x[0]=0 elemento, x
duplicate i=1;N-1
NUT[i]= NUT/N
eps[i]=(1-exp(-NUT[i]*(1+C_r)))/(1+C_r) "paralelos"
Tf[i]=Tf[i-1]+eps[i]*C_min*(Tq[i-1]-Tf[i-1])/Cf
Tq[i]=Tq[i-1]-eps[i]*C_min*(Tq[i-1]-Tf[i-1])/Cq
q[i]=eps[i]*C_min*(Tq[i-1]-Tf[i-1])
pos_x[i]=i
end
3.4.5. EXEMPLO 6
Solução:
Dividindo o trocador de calor em 10 elementos iguais e aplicando as Eqs. (75) e
(76) a partir do nó 1 (posição x=0) as temperaturas nos nós seguintes são calculadas até
o último nó.
A relação ε-NUT, para o cálculo da efetividade, é obtida na tabela 4 para o caso
de contra-corrente.
90
80
70
“Código EES””
N=10
60
T C
Tq[0]=90
o
Tf[N]=15 50
mq=0,5 40
cpq=4190
cpf=2200
30
mf=1,3
U=2500 20
A=4,5
Cq=mq*Cpq
Cf=mf*Cpf 10
C_min=Cq 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
C_max=Cf
C_r=C_min/C_max elemento, x
"Calculo global"
NUT= U*A/C_min
eps=(1-exp(-NUT*(1-C_r)))/(1-C_r*exp(-NUT*(1-C_r))) "contra corrente"
Tq[N]=Tq[0]-eps*C_min*(Tq[0]-Tf[N])/Cq
Tf[0]=Tf[N]+eps*C_min*(Tq[0]-Tf[N])/Cf
q=eps*C_min*(Tq[0]-Tf[N])
pos_x[0]=0
"Calculo local"
duplicate i=1; 9
NUT[i]= NUT/N
eps[i]=(1-exp(-NUT[i]*(1-C_r)))/(1-C_r*exp(-NUT[i]*(1-C_r)))"Contra corrente"
Tf[i]=(Tf[i-1]-eps[i]*C_min*Tq[i-1]/Cf )/(1-eps[i]*C_min/Cf)
Tq[i]=Tq[i-1]-eps[i]*C_min*(Tq[i-1]-Tf[i])/Cq
q[i]=eps[i]*C_min*(Tq[i-1]-Tf[i])
pos_x[i]=i
end
3.5. Referências
∂ p V2 r r
Q& − W&eixo − W&outros = ∫ eρ d∀ + ∫ u + + + gz ρV ⋅ dA [W] (77)
∂t VC SC
ρ 2
Simplificando o problema para condição em regime permanente e com uma
entrada e uma saída
p1 α V 12 p2 α V 2 2 Q& W&
+ + gz − + + gz = (u2 − u1 ) − + eixo [J/kg] (78)
ρ 2
1 ρ 2
2 m& m&
Separando o trabalho de eixo em trabalho de bomba e de turbina
p1 α V 12 p2 α V 2 2 Q& W& W&
+ + gz − + + gz = (u2 − u1 ) − − bomba + turbina [J/kg] (79)
ρ 2
1 ρ 2
2 m& m& m&
Analisando as Eqs. (80) a (82) percebe-se que o termo de perda de carga está
associado a queda de pressão de um escoamento horizontal, no qual a velocidade se
mantém constante. Assim, tem-se:
( p1 − p2 ) [J/kg]
hl = (83)
ρ
( p − p2 ) =
= 1
f L um2
hl (85)
ρ 2D
-2
f = [0,79 ln(ReD ) - 1,64] [-] (87)
SG
Cv = Q (91)
∆p
4.3. Bombas
p αV 2 2 p α V 12 [m]
H bomba = H sistema = H lt + 2 + + z 2 − 1 + + z1 (92)
ρg 2g ρg 2g
H sistema = z 2 − z1 + KQ 2 (93)
4.3.3. Cavitação
Vs2
NPSH = H s + − Hv (96)
2g
onde vs é a velocidade de sucção, Hv a pressão de vapor do fluido na temperatura que
ele se encontra em metros de coluna do fluido, Hs é a pressão de sucção em metros de
coluna do fluido e dada pela equação abaixo.
Kvs2
H s = H1 + z1 − zs − (97)
2g
H1, pressão no reservatório, z1 e zs são a cota geométrica vertical do reservatório e da
entrada de sucção da bomba respectivamente, e K é uma constante que incorpora as
perdas de carga entre o reservatório e linha de sucção da bomba.
Para evitar a cavitação o NPSHDisponível>NPSHRequerido.
O NPSHdisponível é calculado pela equação (96) e o NPSHrequerido é fornecido pelo
fabricante através de medidas experimentais. A Fig. 24 mostra uma curva típica de
bomba com a curva de NPSHrequerido pela bomba
Figura 24. Curva de cavitação (NPSHrequerido) sobreposta com a da bomba
4.4. Turbinas
p α V 12 p αV 2 2
H turbina = 1 + + z1 − 2 + + z2 − H lt [m] (98)
ρg 2g ρg 2g
Calcule a potência gerada por uma turbina de Itaipu. Dados: queda líquida de
projeto 118,4m, vazão nominal unitária da turbina 645 m3/s, Dtubo,adução=10 m,
Ltubo,adução=150 m, η=95%.
Solução: aplicando a Eq,(99), e calculando a perda de carga na tubulação a
montante obtêm-se
W&turbina = 700MW
4.4.2. EXEMPLO 8
W&turbina = 1,25MW
4.5. Referências
onde C é um coeficiente que depende da superfície (C=55 para superfície de aço inox, ,
C=95 superfície de cobre) q o fluxo de calor, pr a pressão reduzida, Rp a rugosidade da
superfície, e M a massa molecular do fluido.
5.1.2. EXEMPLO 9
O fluxo crítico de calor é o máximo fluxo de calor que um fluido troca por
convecção com uma superfície antes da formação de uma película de vapor (ebulição
em filme) que reduz drasticamente a transferência de calor. Este pode ser determinado
pela correlação de Zuber (1959)
1/ 4
σ (ρ l − ρ v )g
qCHF = C ⋅ 0.131ρ v hlv (102)
ρ v2
5.1.4. EXEMPLO 10
Calcule o fluxo crítico de calor para água em ebulição a 100oC numa superfície
plana.
Solução: realizando o cálculo da Eq. (102) através do site do HTRG:
(http://www.heatgroup.eesc.usp.br/tools/ > Critical Heat Flux ->Pool boiling
c p ,l ⋅ µ l ρl ⋅ σ ⋅ D GD q
Prl = Lal = Re l = Bo =
kl µl2
µl G ⋅ hlv
Detalhes adicionais da correlação podem ser encontrados em Tibiriçá et al. (2017),
qCHF G2 ⋅ D σ ⋅ ρl ⋅ D
BoCHF = Wel = Lal =
G ⋅ hlv σ ⋅ ρl µ l2
dp dp dp dp
onde A = + 2 - x B=
dz la dz ga dz la dz ga
dp
O termo representa a perda de carga como se o escoamento fosse
dz ga
dp
somente gás, e o termo considera como se o escoamento fosse somente líquido.
dz la
Assim, as correlações tradicionais de escoamento monofásico são utilizadas para o
cálculo deste favores.
5.3. Condensação
5.4. Referências
6.1. Compressores
6.7. Referências
Ashrae Handbooks.
Hélio Creder, Instalações de ar condicionado, Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., 1981.
Shimizu, G. K. K., Colmanetti, A. R. A, Gardenghi, A. R. Cabezas-Gómez, L.,
Tibiriçá. C. B. An experimental study of refrigerant expansion inside coiled adiabatic
capillary tubes and development of a general correlation. Journal of the Brazilian
Society of Mechanical Sciences and Engineering. 2020.
Stoecker, Jabardo, Refrigeração Industrial – Edgard Blücher.
Stoecker, Jones, Refrigeração e Ar condicionado - McGraw-Hill.
Y. Çengel, M. Boles, Termodinâmica.5ed. McGrawHill. 2006. Cap.8.
7. Armazenamento de Calor com Mudança de Fase
onde m é a massa de material que mudou de fase e hsf é a entalpia de mudança de fase.
7.3.1. EXEMPLO 12
Compare a densidade energética de uma bateria elétrica com uma bateria térmica
com mudança de fase
Solução:
Usando dados para bateria de Lítio-ion e comparando com dados do flureto de
Lítio (LiF) como material para bateria térmica tem-se:
Densidade de energia da bateria de Lition-ion: 540 kJ/kg
Densidade de energia da bateria térmica LiF: 1044 kJ/kg
Conclui-se que uma bateria térmica pode ter densidade de energia equivalente ou
superior a de uma bateria elétrica. Comparando-se com a densidade energética do etanol
(~30.000 kJ/kg), observa-se um valor 30 vezes menor para a bateria térmica com
mudança de fase, porém a bateria térmica pode ser utilizada para armazenar calor de
fontes de energia como a solar, resíduos térmicos industriais entre outros.
7.4. Referências