Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE ENGENHARIA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
André Pimenta Thé, Bruno Monteiro Silva Carli, Julio Cesar Paula Teixeira,
Keinit Anderson Candido Junior
Juiz de Fora
2023
André Pimenta Thé, Bruno Monteiro Silva Carli, Julio Cesar Paula Teixeira,
Keinit Anderson Candido Junior
Juiz de Fora
2023
Ficha catalográfica elaborada através do Modelo Latex do CDC da UFJF
com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 Máquina Operatriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 ESTRUTURA DO TROCADOR DE CALOR . . . . . . . . . . 5
2.1 Análise dos Fluidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Croqui . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1 Memorial de Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1.1 Modelo matemático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1.1.1 Balanços de massa e energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1.1.2 Escoamento Interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1.1.3 Escoamento externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.1.4 Coeficiente global de transferência de calor . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.2 Código . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3 Gráficos Paramétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . 14
3
1 INTRODUÇÃO
O fluido de corte a ser utilizado no processo é o óleo de motor, apesar de não ser
sua função primaria, é amplamente consumido nesse meio, devido as suas capacidades
serem semelhantes a de um fluido de corte convencional. a densidade do óleo é equivalente
kg
de 890 m 3 . O mesmo é atirado através de um jato a uma temperatura de 18°C, tal valor
se dá a garantir a precisão da peça produzida, de modo que a mesma não sofra alterações
em suas propriedades mecânicas.
5
V az.
A = ( Dens. )*v.
A = ( 0,009525
0,750
)30 = 0, 48m2
Utilizando o valor encontrado para a área do trocador de calor, foi utilizado o catálogo
disponibilizado pela Muequipar para determinação do modelo MQP 4.050, caracterizado
por possuir as seguintes dimensões:
A = n*π*Dtubos*Ltc
0,8 =nπ(0,009525)(0,750)
n=35,6536 tubos ≈ 36 tubos
Kg
Vazão mássica: 16,64 min
kg
Densidade: 884,1 m3
N ∗s
Viscosidade dinâmica: 9,56E-4 m2
m2
Viscosidade cinética: 9,33E-4 s
W
Condutividade térmica: 0,145 m∗K
Prandtl: 6400
kJ
Calor especifico: 1,909 kg∗K
. . . . . . . .
Fluido frio: Água
Temperatura de Entrada no trocador: 10°C
Temperatura de saída: 43,75°C
Kg
Vazão: 45 min
kg
Densidade: 1000 m3
N ∗s
Viscosidade dinâmica: 1,86E-4 m2
m2
Viscosidade cinética: 2,21E-4 s
W
Condutividade térmica: 0,589 m∗K
Prandtl: 5,83
kJ
Calor especifico: 4,179 kg∗K
2.2 Croqui
Após refrigerar o contato entre a peça e a ferramenta, o fluido passa por um sistema
de filtro, onde são retirados os cavacos e impurezas maiores que se arrastaram durante a
usinagem, posteriormente é acumulado em um reservatório que o repassa para o trocador
de calor, resfriando sua temperatura para o trabalho dentro da usinagem.
Já no trocador, o fluido entra por uma extremidade se deslocando através de tubos,
que estão dentro do casco com água resfriada, até sair por outra extremidade com sua
temperatura reduzida.
7
Figura 3: Croqui
3 METODOLOGIA
Não havendo mudança de fase nos fluidos, considera-se os calores específicos dos fluidos
constantes, e as equações tomam a seguinte forma:
Considera-se que não há geração de energia interna nos fluidos e a condução ocorre no
regime estacionário. Assim, percebe-se que a taxa de calor que sai do óleo é igual a taxa
de calor que a água recebe: qq = qf .
9
kJ
qq = 4, 1445 (3.6)
s
Para que seja possível analisar o fluxo em escoamento do fluido dentro dos tubos
do trocador é necessário determinar o valor para o número de Reynolds, encontrado por
meio da seguinte formulação:
u m di
Re = (3.7)
νq
A partir deste ponto é necessário determinar a velocidade de escoamento do fluido
para que a equação 3.7 possa ter suas variáveis substituidas numericamente:
ṁq
um = = 0, 1214m/s (3.8)
ρq At
Com a velocidade calculada e utilizando os parâmetros característicos do trocador e do
fluido, é possível determinar o número de Reynolds:
u m di
Re = = 103, 24 (3.9)
νq
Como encontrado é inferior à 2300, o fluxo de escoamento pode ser classificado como
laminar plenamente desenvolvido, o que permite a inclusão de algumas considerações,
como por exemplo, a relacionada ao número de Nusselt, que pode ser tomado como um
valor constante equivalente à 4,364.
Com o valor para Nusselt determinado, pode-se manipular sua equação tornando
possível encontrar um valor para o coeficiente de transferência de calor médio para o fluido
analisado, ambas as equações são representadas abaixo:
hi di
N uq = (3.10)
kq
N u q kq
hi = = 66, 433W/(m2 · K) (3.11)
di
10
N uc asco = 0, 36 · Re0,55
casco · P r
1/3
= 346, 9593097 (3.18)
N ucasco kq
he = = 25880W/(m2 · K) (3.19)
Dh
Por fim, ainda baseando em Lee (2010), calcula-se o fator de atrito e a perda de carga:
Ui ∗ Ai nt = U ∗ A (3.24)
J
Cf = ṁf .Cf = 3137, 25 (3.26)
sK
J
Cq = ṁq .Cq = 0, 51806 (3.27)
sK
Onde temos que o Cmin pertence ao fluido quente. Assim podemos calcular o valor
do NUT:
U
NUT = = 192, 156 (3.28)
Ac ∗ Cm in
Já o valor da efetividade para casco e tubo, é dado pela seguinte equação, onde Cr
é a razão entre as capacidades térmicas.
Por fim, a taxa máxima de transferência de calor, dada pela seguinte equação, visto
que a capacidade térmica do fluido quente é menor que a do fluido frio.
Tendo a taxa máxima de transferência de calor, é possível obter a taxa real pela
seguinte equação
3.2 Código
4 CONCLUSÃO
14
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS