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PROJECTO DE ANO
PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA
DE CALOR

Tutor : Eng. Malaquias João Lambo

Estudantes : SPORIS PETRE


SIAVAHS KAVIAN
DAI SON THAN
ANO III GRUPA 3124

1
LUANDA 2020

TEMA DO PROJECTO:

PROJECÇÃO TECNOLOGICA DE UM PERMUTADOR


DE CALOR. DIMENSIONAMENTO DE
REFERVEDOR HORIZONTAL COM ESPAÇO DE
VAPOR

LUANDA 2020

2
INDICE

Introdução.......................................................................................................1
Dados do projecto...........................................................................................4
Apresentação dos rezuldados..........................................................................5
1. Balanço térmico no refervedor....................................................................5
2. Definição da geométria do equipamento.....................................................6
3. Temperatura calórica do gasóleo.................................................................7
3.1 Calculo das propriedades fisicas......................................................8
4. Cálculo do coeficiente de convecção no interior dos tubos.........................9
5. Cálculo o coeficiente de convecção no exterior dos tubos........................10
5.1 Fluxo térmico especifico para um unico tubo sem depósitos........13
5.2 Coeficiente de convecção exterior médio para o feixe..................13
5.3 Cálculo da superficie da troca de calor necessario........................14
5.4 Supradimensionamento do equipam..............................................14
5.5 Dimensionamento do espaço de vapor..........................................15
6. Quedas de pressão......................................................................................17
6.1 Queda de pressão no circuito de liquido........................................17
6.2 Queda de pressão no circuito de vapor..........................................19
7. Aumento do nivel de liquido na coluna......................................................22
8. Queda de pressão no circuito de agente de aquecimento............................23
9. Diametro das conexões de entrada e saida do permutador.........................24
Conclusão.......................................................................................................25
Bibliografia
Anexo

3
BIBLIOGRAFIA

1. Dobrinescu, D., Procese de transfer termic si utilaje specifice, Editura


Didactica si Pedagogica, Bucuresti., 1983

2. Somoghi, V., Procese de transfer căldură, Editura Universala Cardfil, Ploiesti,


1988

3. Suciu, G. C., Tunescu, R., Ingineria prelucrari hidrocarburilor, vol. 1, Editura


Tehnica, Bucuresti, 1983

4. Somoghi, V., Patrascu, M., Patrascu, C., Dobrinescu, D., Ioan, V., Proprietati
fizice utilizate in calculele termice si fluido – dinamice, Editura Universitati
Petrol si Gaze, Ploiesti, 1987

4
DADOS DO PROJECTO

Variante 1

Fluido frio: n-octano

Débito da
gasolina na coluna 20
mB, t/h

Fr. vap, e 0.65

Fluido quente – motorina

Densidade., d 0.850

Fact. caract.,
11
K

Temp entranda, tc1 290

Temp saida, tc2 220

Base da coluna: n – octano


PB = pressão na base da coluna; PB = 5 bar;
tB = temperatura na base da coluna; tB = 196oC;
LV = calor latenta de vaporizaçãxo; LV = 295 kJ/kg;

5
Tabelas de resultados:

Medidas calculadas Simbolo Unidades de Valores


medida
Débito de gasóleo mpp kg/s 6,818
Temperatura calorica tc o
C 248
Velocidade de w m/s 0,459
escoamento do gasóleo
Coeficiente de
convecção no interior i W/m2 oC 1096,163
dos tubos
Coeficiente de
convecção no exterior e1 W/m2 oC 5939,38
dos tubos
Fluxo térmico qe W/m2 40047,79
especifico para um tubo
Coeficiente de W/m2 oC
transferência de calor ked1 781,0698
para um tubo
Coeficiente de e W/m2 oC 4371,38
convecção no exterior
Coeficiente global de W/m2 oC
transferência de calor ked 460,25
com deposição
Supradimensionamento S % 17,7
do equipamento
Débito de vapor mvs kg/m2 s 4,054
especifico admissivel
Queda de pressão no Pfl N/m2 605,24
circuito do liquido
Queda de pressão no N/m2
circuito de vapor Pfv 1125,42
Pressão activa Pa N/m 2
6295,83
Pressão reactiva Pr N/m2 1960,67
Aumento do nivel de m
liquido da coluna LCD 0,158
Queda de pressão no N/m2
circuito de agente de Pi 1536,026
aquecimento

6
Balanço térmico no refervedor.

No refervedor temos transferência de calor entre n-octano e o produto de


petróleo, (gasóleo). O produto de petróleo circula nos tubos até a vaporização que
depois entre na base da coluna.

1.Balanço térmico faz-se para determinar a carga térmica do refervedor.


Qprimit = Qcedat

a) Cálculo da carga térmica primitida do refervedor :


Qprimit = mB * e * Lv
v
Se: mB = 20 t/h = 20*10 kg/h e LV = 295 kj/kg
3

Qprimit = 20000 * 0.65 * 295 = 3835000 kJ/kg


Qprimit = = 1065278 W

b) Cálculo da carga térmica cedida pelo refervedor:

Qcedat = mpp * * t

c) Cálculo da diferença de temperatura do produto quente :

t = tc1 – tc2 = 290 – 220 = 70oC

d) No cálculo do calor especifico médio utiliza-se a temperatura média ,


que é cálculada com as seguintes relações:

tm = = = 255oC

=[( 2.964–1.332*d )+(0.006148–0.002308*d )t]*(0.0538*K+


0.3544);
g/cm3
kg/m3

7
e) Cálculo do débito massico do produto de petróleo:

Qprimit = Qcedat  mpp =

Qprimit = mB * e * LV mpp = 24546 kg/h

Qcedat = mpp * * t = 24546 * 2,232 * 70 = 3835067 kJ/h


Qcedat = Qprimit = 3835067 kJ/h = = 1065296 W

2. Ajustamento da geometria do equipamento.

a) Sabendo que o fluxo do fluido está em contracorrente, calculamos a


diferença média de temperatura entre os fluidos:

tmlog = = = 51,273 oC

tm = tc2 – tr1 = 220oC – 196oC = 24oC


tM = tc1 – tr2 = 290oC – 196oC = 94oC

Se admite (presupoêm) um coeficiente global de transferência de calor: k ed


= 510 W/m2*oC

b) Da lei de Newton para fluxo térmico trocado em um trocador de calor,


determina-se a superfíce de troca de calor correspondente:

Q = ked * Ae * tmlog  Ae =

Admite-se tubos de aço com as seguintes dimensões:


de = 25 mm = 0,025 m
dI = 21 mm = 0,021 m
Lt = 4 m

8
c) Cálculo do número de tubos correspondentes:

Ae =  * de * Lt * nt

nt = 129,742 nt = 124

Para colocar os tubos em forma de quadrados, com dois passos entre os


tubos, com s= 32 cm e Di = 0,480 m
d) Calcula-se a superfíce de troca de calor corrigida:

Ae =  * de * nt * Lt = 3,14 * 0,025 * 124 * 4 = 38,936 m2

e) Calcula-se o Coeficiente de transferência de calor corrigido:

W/m2 oC

f) Com o coeficiente global de transferência de calor recalculado se calcula


o fluxo térmico especifíco:

q=

3. Temperatura calórica do gasóleo.

a) Cálculo do Fator calórico:

tmlog = tc1 – tc2 =290oC – 220oC = 70oC


tcr = tc2 – tr1 = 220oC – 196oC = 24oC
tec = tc1 – tr2 = 290oC – 196oC = 94oC

tc = tc2 + Fc (tc1 – tc2) = 220oC + 0,38 (290 oC –220 oC) = 247,86 oC = 248 oC

9
3.1. Cálculo das propriedades fisicas em função de temperatura calórica:

a) Densidade do produto de petróleo:

b) calor especifico do produto de petróleo:

cp =[(2,964-1,332* )+(0,006148-0,002308* )*tc]*(0,0538*K+0,3544)

cp=[(2,964-1,332*0,854)+(0,,6148- 0,002308*0,854)*248]*

*(0,0538*11+0,3544)=2,7028 kJ/Kg*0C

cp = 2,7028 kJ/kg*oC

c) conductividade térmica do produto de petróleo:

W/m2 oC

d) viscozidade cinematica do produto de petróleo: Lê-se do nomograma para o


dimensionamento de espaço de vapor:

e) viscozidade dinamica do produto de petróleo:

 =  *  = 0,272 * 10-6 * 823,84 = 0,2241 * 10-3 kg/m*s

10
4. Cálculo do coeficiente de convecção no interior dos tubos, (I)

a) Determina-se a secção de escoamento do fluido:

m2

b) Velocidade de escoamento do fluido:

m/s

c) Calculo do critério de Reynolds:

d) Calculo do critério de Prandtl:

e) Calculo do critério de Nusselt para convecção forçada:

11
f) Do critério de Nusselt encontra-se o coeficiente de convecção no interior dos
tubos:

W/m2 oC

I = 1096,163 W/m2 oC

5. Calculo do coeficiente de convecção no exterior dos tubos, (e)

Em primeiro lugar calcula-se as propriedades fisicas do n – octano na t =


196 C.
o

Se conhece o calor latenta de vaporização: LV = 295 kJ/kg e a pressão: PB =


5 bar
a) Densidade do vapor do n-octano calcula-se da lei dos gases:

PB = 5 bar = 5*103 N/m2


M = 114 kg/kmol
R = 8314 J/kmol*K
T = 196 + 273 = 469 K

P*V = R*T 

b) Calcula-se o calor especifico:

CP = A + BT + CT2 + DT3
A = 12,5967*102
B = 4,68587 T = 196 + 273 = 469 K
C = - 1,03320*10 -2

D = 1,75867*10-5
CP = 12,5967*102 + 4,68587*469 + (-1,03320*10-2)*(469)2 + 1,75867*10-5(469)3
CP =2,999 kJ/kg*K

c)Calculo da conductividade térmica:


 = A + BT + CT2 + DT3
A = 2,21134*10-1

12
B = - 3,07711*10-4  = 2,21134*10-1 + ( - 3,07711*10-4 )*469
C=0
D=0  = 0,0771 W/m*K
T = 169 + 273 = 469 K

d) Calculo da viscozidade dinamica:


L = exp ( A + B/T + CT + DT3 )
log  = A + B/T + CT + DT3
A = - 4,016
B = 701,4 log  = -4,016+701,4/469+0,6494*10-2*469-
6,382*10-6*4693
C = 0,6494*10-2
D = - 6,382*10-6  = 0,132 cP = 0,132 * 10-3 kg/m*s

e) Calculo da densidade do liquido:


l = a + = 308,4615 + = 539,667 kg/m3
a = 308,4615
b = 161856,2
c = 553,4861

f) Calculo da tensão superficial:


*103 = A + Bt + Ct2 +Dt3
A = 23,624285
B = - 97,503027*10-3  = 6,241*10-3 N/m
C = 16,060363*10-6
D = 147,5043*10-9

g) Vaporização de um fluido sobre a superficie de um tubo

g.1) Calculo do coeficiente de convecção no exterior de um tubo:

13
Para um tudo de aço temos: cS = 1
aço = 37 W / m oC

Supõem-se para um tubo Δte é aproximadamente 7oC:


Δte = diferença de temperatura entre a temperatura do tubo e a temperatura de
vapor no qual vêm em contacto com o tubo e a temperatura do tubo.

Calculo do coeficiente global de transferência de calor para um unico tubo


que tenha em conta do coeficiente de convecção no exterior do tubo, do
coeficiente de convecção no interior dos tubos, e as medições geometricas.

Depois de calculado o coeficiente global de transferência de calor para um


unico tubo, verifica-se então se a hipótese da diferença de temperatura ao nivel
dos tubos foi correcta.
Se Δte calc é maior com 2oC em relação Δte pp então deve ser feita outra
suposição.

14
Conclusão. A diferença de temperatura no nivel de tubo entre a suposta e a
calculada é inferior 0,1-0,2 oC, significa que a suposição feita é correta Δte=6,8
o
C

5.1 Fluxo térmico especifico para um unico tubo sem deposição.

a) Fluxo térmico perdido:


qe1 = ked1 * ∆tmlog = 781,0698 * 51,273 = 40047,79 W/m2

b) Fluxo térmico especifico calculado com a relação de Kutateladze:

5.2 Coeficiente de convecção medio no exterior para um feixe de tubos:

a) Calculo do números de tubos:


Nt = DI / 2*s’ = 0,48/2*0,032 = 7,49 ~ 7 tuburi

Df = diametro do feixe de tubos


Df = DI = diametro interior do manto = 0,480 m
s’ = s = 0,032 m ( assentamento em quadrado )

b) Débito de vaporização especifico correspondente às seções livres entre


dois tubos adjacentes em uma linha horizontal calculada para cada tubos
(individual) é:

c) Calculo do Factor de corecção:

15
d) Calculo do Coeficiente de convecção exterior médio:

e = F * αe1 = 0,736* 5939,38 = 4371,38 W/m2 oC

5.3 Calculo da superfíce de troca de calor necessária:

Admite-se que a resistência térmica especifica da desposiçço é:


Rdi = 0,00052 m2 oC/W e Rde = 0,00018 m2 oC/W

5.4 Superadimensionamento do Dispositivo( equipamento):

a) Calculo da superfície de troca de calor necessária.

Q = ked * Ae * Δtm  Ae =

b) Superdimensionamento do equipamento:

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Calcula-se a temperatura das paredes do tubo no exterior tendo em conta o
coeficiente de transferência de calor no exterior, coeficiente global e a diferença
de temperatura média.

c) Calculo da Temperatura das paredes do tubos no exterior:

5.5 Dimensionamento do espaço de vapor:

Df = DISTAS = 0,480 m
P = 5 bar = 5*105 N/m2
LAB = 1,1 * Df = 1,1 * 0,480 = 0,528m

Do nomograma para dimensionar o espaço de vapor lê-se:


DI = f ( mv/Lt ; P ; LAB ) = f ( 4500 ; 5 ; 0,66 ) = 0,85 m
HV = 0,45 * DI = 0,45 * 0,85 = 0,383 m
LAB = 0,55 * DI = 0,55 * 0,85 = 0,467 m
Dir = LAB + HV = 0,467 + 0,383 = 0,85 m

5.5.1Verificação da área da secção vertical do espaço de vapor:

Se determina o débito de vapor especifico admitido na unidade de volume


no espaço de vapor conforme a equação:

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Área da secção vertical do espaço de vapor :
S = C * D2ir
C = constante se determina em função da razão HV/DI:
HV/DI = 0,383/0,85 = 0,45

HV/DI 0,4 0,42 0,44 0,46 0,48


C 0,29337 0,31304 0,33284 0,35274 0,37270

HV/DI = 0,45  C = 0,34278

S = C * D2ir = 0,34278 * 0,852 = 0,2476 m2

Comprimento do espaço de vapor :

Verificação da área da secção vertical do espaço de vapor :

6. Queda de pressão

6.1 Queda de pressão no circuito do liquido:

Se calcula o diamentro no interior da conduta de liquido. Para o calculo


teremos de impor a velocidade de circulação ( ~ 1 m/s )do liquido no interiror da
conducta; No qual se padroniza e se recalcula-se a secção da conducta e a
velocidade de circulação compreendida entre : 0,9 – 1,1 m/s.
Supoêm-se: w = 0,985 m/s

18
w = mv/Sc  w = mB/l*Sc  Sc = mB/l*w (1)

Sc = *d2il / 4 (2)

Da equação (1) e (2) rezulta:

Factor de atrito (entre o liquido ea conducta) calcula-se em função do


critério de Reynolds:

Calcula-se o comprimento equivalente da conducta (gaseoduto) levando em


conta as perdas de pressão localizadas :

a) Para entrada do liquido da coluna para a conducta: - c1 = 0,5

b) Para as duas curvas de 90o : - c2 = 40

Le2 = 2 * c2 * dI = 2 * 40 * 0,1159 = 9,272 m

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c) Para entrada do liquido da conducta ara o refervedor: - c3 = 1

d) Calculo do comprimento geometrico:

Lg = LMT = LMN +LPT + LNP = 0,5 + 0,25 + 3,584 = 4,334 m

e) Comprimento equivalente total:

Letotal = Le1 + Le2 + Le3 + Lg = 2,808 + 9,272 +5,615+ 4,334 = 22,029 m

Queda de pressão por fricção no circuito do liquido, conforme a equação de


Fanning:

6.2 Queda de pressão no circuito de:

Calcula-se o diametro interior da conducta de vapor; para o calculo deve-se


impor a velocidade de circulação ( ~ 10 m/s ) do vapor no interior da conduta; Em
seguida padroniza-se e recalcula-se a secção da conducta a velocidade de
circulação compreendida entre : 9 – 11 m/s.
Supoêm-se: w = 9,8 m/s

w = mv/Sc  w = mB/v*Sc  Sc = mB/v*w (1)

Sc = *d2iv / 4 (2)
Das equações (1) e (2) rezulta:

20
Factor de fricção (entre o vapor e a conducta) calcula-se em função do
critério de Reynolds:

Calcula-se o comprimento equivalente da conducta tendo em conta a perda


de pressão localizada:

a) Para cada zona: - c1 = 0,5

b) Para as duas curvas de 90o : - c2 = 40

Le2 = 2 * c2 * div = 2 * 40 * 0,2064 = 8,256 m

c) Para entrada de vapor da conducta para a coluna : - c3 = 1

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d) Calculo do comprimento geometrico:

Lg = LMT = LRQ +LSQ = 0,3 + 3 = 3,3 m

e) Comprimento equivalente total:

Letotal = Le1 + Le2 + Le3 + Lg = 4,391 + 8,256 + 8,783 + 3,3 = 24,73 m

Queda de pressão por fricção no circuito de vapor, conforme a equação de


Fanning:

1 atm …….. 1,01325 * 105 N/m2


x …….. 1125,42 N/m2

x = 0,0111 atm < Patm = 1 atm

7. Aumento do nivel de liquido na coluna.


Pa = P r
Pa = pressão activa
Pr = pressão reactiva
Pa = Pa col + Pa ref
Pa col = g * LCD ( l - v )  Pa = g * LCD ( l - v ) + g * LAB ( l - a )
Pa ref = g * LAB (l - a )
Densidade da mistura (a) calcula-se tendo em conta a densidade intermediária
(’).

mB = 20000 kg/h
ml = mB * e = 20000 * 0,65 = 13000 kg/h
mv = mB ( 1 – e ) = 20000 * ( 1 – 0,65 ) = 7000 kg/h

22
Densidade da mistura:

Pa =Pr
Pa = g * LCD ( l - v ) + g * LAB ( l - a )

Pa ref = g * LAB ( l - a ) = 9,81 * 0,467 ( 539,667 – 289,716 ) = 1145,1 N/m2


Pa col = g * LCD ( l - v) = 9,81 * LCD ( 539,667 – 14,618 ) = 5150,731 * LCD

8. Queda de pressão no circuito do agente de aquecimento

Np = número de passos entre os tubos ; Np = 2


Fc = factor de corecção; Fc = 1
Lt = comprimento do tubo; Lt = 4 m
dI = diametro interior do tubo; dI = 0,021 m
f = factor de fricção; f = f ( Re )

Re = 29717,454  Re = 103…105  f = 0,4205/Re0,243

f = 0,4205 / ( 29717,454 ) 0,243 = 0,0344

23
1 atm …….. 1,01325 * 105 N/m2
x …….. 1536,026 N/m2
x = 0,0152 atm < Patm = 1 atm

9. Diãmetro das conexões de entrada e saida no trocador


Presupoêm-se a velocidade do fluxo do produto de petróleo ( gasóleo) entre
1 – 2 m/s:
Supoêm-se: w = 1,05 m/s
Calculo da secção do escoamento:

Diâmetro das conexões:

Velocidade de escoamento recalculada:

24
wpp = 1,05 m/s
wrec = 1,11 m/s
Assim, a supozição foi correcta.

Conclução

Analise tecnologica de um trocador de calor (refervedor com espaço de


vapor), efectua-se com o objectivo de conhecer os parametros e performace real
de funcionamento; Em relação aos dados fornecidos no projecto,do conhecimento
de suas variações causadas com o tempo, por exemplo pelo conhecimento da
espessura das camadas de depósitos nas duas superfícies dos tubos, e da
constatação de sub ou sobredimensionamento do dispositivo em relação à carga
fornecida.
 Pela aplicação da equação calorimetrica aos dois fluidos operacionas, a
primeira operação a ser efectuada será o balanço térmico no refeverdor.
Observa-se que entre o fluxo térmico absorvido pelo fluido frio ( n-
octano) e o fluxo térmico cedido pelo fluido quente (gasóleo) não existe
diferença, então o refervedor funciona sem perda de calor para o meio
ambiente;
 Presupoêm-se o coeficiente global de transferência de calor para
establecer a geometria do equipamento. Depois do calculo da área de
transferência na base dos dados geometricos se establece o valor real do
coeficiente global de transferência de calor que o equipamento ira de

25
funcionar com ajuda da equação de Newton. O valor obtido compara-se
com o valor presuposto e se constanta que é menor, mas,em relação com
os dados de literatura é maior;
 Para se calcular o coeficiente de convecção no interior dos tubos
calculamos a velocidade de escoamento do produto de petróleo na
conducta. Esta velocidade é menor em relação a da literatura.O valor do
coeficiente de convecção no interior do tubo obtidos nos calculos,
enquadra-se entre os valores mencionados na literatura de especialidade;
 Na condensação do n- octano no exterior do feixe tubular horizontal,
constanta-se o valor médio  de menor em relação o valor
correspondente de um tubo. Porque existe a possibilidade de redução da
transferência de calor pela formação de peliculas parcial vaporizadas, o
valor de e1 é maior em relação ao valor médio do ;
 O coeficiente global de transferência de calor necessário é maior em
relação ao coeficiente global de transferência de calor recalculado por
causa da resistência de deposição que aparece;
 O sobredimensionamento está dentro dos limites admisiveis, para que o
equipamento funcione satisfatoramente alcançando a carga térmica
desejada;
 Os valores da queda de pressão no circuito do liquido na linha de vapor,
no circuito do agente de aquecimento são aceitável sendo menores em
relação a pressão atmósferica;
 O valor do nivel do liquido da coluna obtido dos calculos é aceitavel,
porque evita-se o afogamento na conducta;
 Comprimento do permutador pode ser de 3m, aumentando assim o
número de tubos e implicitamente o seu diamentro interior.

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