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Curso: ENGENHARIA QUÍMICA Período: 2023.

Lista de Exercícios 1
Disciplina OPERAÇÕES UNITÁRIAS III Código ENG194
Professor Lucas Cardoso Unidade 1 Valor - Peso -

ASSUNTO Trocadores de calor bitubulares e relações de temperatura.

1) Em um trocador de calor de uma instalação industrial, o fluido quente apresenta as seguintes características:
 Calor específico igual a 3 J/(g.K);
 Vazão mássica de 4 kg/s;
 Temperatura de entrada de 100°C e de saída de 60°C.

O fluido frio apresenta as seguintes características:


 Calor específico igual a 4 J/(g.K);
 Vazão mássica de 3 kg/s;
 Temperatura de entrada de 20°C.

Sabendo-se que o coeficiente global de transferência de calor é 3.000 W/m².K, a área do trocador de calor que
opera no modo contracorrente é:
a) 0,004 m²
b) 0,4 m²
c) 4 m²
d) Infinita
e) Indeterminada

2) O fluido contido em um tanque é aquecido continuamente por uma serpentina, com área útil de troca térmica
igual a 10 m², alimentada com vapor saturado a 150°C que é totalmente condensado sem subresfriamento.
Na condição permanente de operação, a temperatura do fluido no tanque se mantém a 50°C. Dados
adicionais para este sistema são:
 Coeficiente de convecção no vapor condensante = 10 kW/m².K
 Coeficiente de convecção natural no fluido próximo à serpentina = 100 W/m².K
 Entalpia de vaporização do vapor = 2000 kJ/kg

Considerando-se que a espessura de parede da serpentina seja pequena, de modo que sua resistência condutiva
na seja praticamente nula, o consumo aproximado de vapor saturado, em unidades do S.I., é de:
a) 0,005
b) 0,05
c) 0,5
d) 5
e) 50

3) Em trocadores de calor, as correntes podem ser paralelas e cruzadas, estando em contracorrente ou


cocorrentes. Em relação às temperaturas de entrada e de saída dos fluidos quente e frio, é INCORRETO
afirmar que, em um arranjo:

a) Contracorrente, a temperatura do fluido quente na entrada é sempre maior do que a temperatura do fluido
frio na saída.
b) Contracorrente, é impossível o fluido quente na saída ter uma temperatura menor do que a do fluido frio na
entrada.
c) Contracorrente, a temperatura do fluido quente na saída pode ser menor do que a temperatura do fluido frio
na saída.
d) Cocorrente, a temperatura do fluido quente na saída pode ser menor do que a temperatura do fluido frio na
saída.
e) Cocorrente, as temperaturas dos dois fluidos na saída podem ser iguais, se o trocador tiver um comprimento
infinito.
Curso: ENGENHARIA QUÍMICA Período: 2023.1

Lista de Exercícios 1
Disciplina OPERAÇÕES UNITÁRIAS III Código ENG194
Professor Lucas Cardoso Unidade 1 Valor - Peso -

ASSUNTO Trocadores de calor bitubulares e relações de temperatura.

4) Em um trocador de calor de uma instalação industrial, o fluido quente apresenta as seguintes características:
 Calor específico igual a 0,6 cal/(g.K);
 Vazão mássica de 10.000 kg/h;
 Temperatura de entrada de 100°C.
O fluido frio apresenta as seguintes características:
 Calor específico igual a 1 cal/(g.K);
 Vazão mássica máxima disponível de 10.000 kg/h (pode ser usado qualquer valor até este limite);
 Temperatura de entrada de 30°C.

A máxima carga térmica que poderá ser trocada, ainda que a área do trocador de calor seja muito grande, é:

a) 300 Mcal/h
b) 420 Mcal/h
c) 600 Mcal/h
d) 700 Mcal/h
e) 700 kcal/h

5) Um trocador casco e tubos em contracorrente tem coeficiente global de troca térmica de 1000 W/m²K e uma
área de 10 m². Ele será empregado para promover o resfriamento de uma corrente de água quente de 5
m³/h a 180°C empregando água fria na vazão de 4 m³/h a 30°C. Calcular as temperaturas de saída das
duas correntes. Considere aproximadamente a densidade da água igual a 1,0 em qualquer temperatura e
seu calor específico médio de 1,00 cal/g.°C.

6) Ácido sulfúrico 98%, a uma vazão de 1500 kg/h, deve ser resfriado de 150°C para 45°C, usando um trocador
de calor bitubular. Para esse resfriamento será empregada água fria disponível à temperatura de 30°C, que
retornará à temperatura de 40°C, de acordo com o projeto original. No dimensionamento do trocador foram
considerados os seguintes critérios:

 Colocar o ácido no tubo interno e a água na região anular, para diminuir os custos com isolamento
térmico;
 Coeficientes de transferência de calor por convecção no tubo interno e na região anular calculados pela
equação de Sieder-Tate, sem correção da viscosidade da parede, em respectivamente 5000 e 12000
W/m².K;
 Desprezar a resistência por condução no tubo;
 Calores específicos médios: H2SO4: cp = 0,375 cal/g.°C; H2O: cp = 1,00 cal/g.°C;
 Coordenadas para viscosidades (ver diagrama na página seguinte):
 H2SO4: x=7,0 e y=24,8; H2O: x=10,2 e y=13,0

a) Calcule os coeficientes de transferência de calor por convecção corrigidos com a viscosidade da parede;
b) Calcule a área do trocador de calor bitubular requerido para esta finalidade, considerando arranjo em
contracorrente;
c) Considerando que a vazão de água é elevada em 50% em relação ao projeto original, calcule a área do
trocador de calor bitubular requerido para esta finalidade, considerando arranjo em contracorrente. Lembre-
se que a nova vazão afeta tanto a temperatura de retorno da água quanto o seu coeficiente de película.

A equação de Sieder-Tate, mostrada a seguir, pode ser empregada para calcular o coeficiente de transferência
de calor por convecção para tubos com escoamento em regime turbulento:

onde o número de Nusselt Nu=hD/k, o número de Reynolds Re=dv/m e o número de Prandtl Pr=c/k.
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ASSUNTO Trocadores de calor bitubulares e relações de temperatura.

7) Um óleo térmico é transportado a uma vazão de 20.000 kg/h através de uma tubulação de aço carbono de
3 in de diâmetro interno e espessura de 0,25 in. A temperatura do óleo na entrada da tubulação é de 150°C.
A tubulação tem 100 m de comprimento e não está isolada, estando em contato com o ar ambiente (parado)
à temperatura de 25°C. Estima-se que o coeficiente de transferência de calor por convecção no tubo interno
seja igual a 1000 W/m2.K.

a) Calcular a taxa de perda de calor para o ambiente por metro de tubo, na região da entrada do óleo na
tubulação (temperatura do óleo de 150°C). Usar a Eq. de Churchill e Chu para convecção natural no exterior
de um cilindro horizontal.
b) Calcular a temperatura do óleo na saída da tubulação. Considerar que o coeficiente combinado de
convecção e radiação para o ar do início da tubulação é representativo do tubo inteiro.
c) Usar a equação de Sieder-Tate para calcular o coeficiente de transferência de calor por convecção no
interior do tubo, para a região da entrada do óleo na tubulação, e verificar se o valor estimado é aceitável.

Dados:

• Ver livro do Incropera. Cap. 9, para definição dos termos da Eq. de Churchill e Chu;
• Condutividade térmica do aço carbono = 56 W/mK;
• Emissividade do aço carbono = 0,3;
• Ver tabelas dos anexos do livro do Incropera com propriedades para o óleo e o ar.

8) Uma reação exotérmica que ocorre em um vaso agitado deverá ser mantida à temperatura de 50°C através
da circulação de água gelada em uma serpentina instalada dentro do vaso reacional. A carga térmica a ser
removida pela água gelada é de 20 kW e a água está disponível a uma vazão de 2 m³/h e temperatura de
5°C. O tubo da serpentina é de ¾” BWG 14, em aço inoxidável, o que corresponde a um diâmetro interno
de 0,584 in e diâmetro externo de 0,75 in. Calcular o comprimento de tubo necessário para o serviço.

Dados:
 Calor específico médio para a água = 1,00 cal/g.oC;
 Coeficientes de transferência de calor por convecção no lado externo do tubo da serpentina igual a
 200 W/m2K;
 Condutividade térmica do aço inoxidável = 14 W/m.K;
 Coeficientes de transferência de calor por convecção no tubo interno deve ser calculado pela
 equação de Sieder-Tate;
 Coordenadas para viscosidade da água (ver diagrama na página anterior): x=10,2 e y=13,0
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ASSUNTO Trocadores de calor bitubulares e relações de temperatura.

DIAGRAMA PARA VISCOSIDADES DE LÍQUIDOS (KERN, D.Q.; Processos de Transmissão de Calor)


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ASSUNTO Trocadores de calor bitubulares e relações de temperatura.

9) Em um trocador de calor bitubular de uma instalação industrial, foi proposta uma troca de calor sensível
entre dois fluidos em um arranjo simples em série e em contracorrente, utilizando grampos de 3 m de
comprimento efetivo de troca térmica.

O fluido quente apresenta as seguintes características:


 Calor específico igual a 0,5 cal/(g.°C);
 Massa específica igual a 0,6 g/cm³;
 Vazão mássica de 15.000 kg/h;
 Temperatura de entrada de 100°C e de saída de 50°C;
 Lado de circulação do fluido: interno do tubo interno;
 Diâmetro interno do tubo interno: 2,067 in;
 Diâmetro externo do tubo interno: 2,380 in;
 Coeficiente de transferência de calor: 3.000 kcal/(h.m².K) (lado interno);
 Coeficiente de depósito: 0,0001 h.m².K/kcal (lado interno);

O fluido frio apresenta as seguintes características:


 Calor específico igual a 1,0 cal/(g.°C);
 Massa específica igual a 1,0 g/cm³;
 Vazão mássica de 10.000 kg/h;
 Temperatura de entrada de 30°C;
 Lado de circulação do fluido: externo do tubo interno (região anular);
 Diâmetro interno do tubo externo: 3,068 in;
 Diâmetro externo do tubo interno: 3,500 in;
 Coeficiente de transferência de calor: 5.000 kcal/(h.m².K) (lado externo);
 Coeficiente de depósito: 0,0002 h.m².K/kcal (lado externo);

Calcular o número de grampos necessários para realizar a troca térmica especificada. Para a resistência à
condução na parede do tubo, considerar condutividade térmica média de 39 kcal/(h.m.K).

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