Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objetivo especificos :
1
INTRODUÇÃO
2
A definição do preço do petróleo no mercado internacional pode ser resumida de
uma forma muito objetiva: a boa e velha lei da oferta e da demanda.
Devido aos avanços na tecnologia de extração nos EUA, o barril do petróleo WTI
tem menor custo de produção e costuma ser mais barato do que o Brent.
O valor do Brent também sofre forte influência dos interesses da Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (Opep), que controla boa parte de sua produção. omo a
commodity é precificada em dólares, a oscilação da moeda americana também afeta o
preço do petróleo no mercado internacional.
3
Vale ressaltar que as reservas comprovadas dependem da capacidade de exploração de
cada país e que as estimativas variam conforme a fonte das estatísticas.
Dessa maneira, alguns dos agentes com maior influência sobre o preço do
petróleo são:
Arábia Saudita
Emirados Árabes Unidos
Irã
Iraque
Líbia
Argélia
Venezuela
Angola
Kuwait
Congo
Nigéria
Gabão
Guiné Equatorial
Sob a liderança efetiva da Arábia Saudita, a Opep atua orientando seus membros a
cortar ou elevar a produção para controlar a oferta e manter os preços estáveis.
Com a criação dasta Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), até
meados da década de 1980, os preços internacionais do petróleo seguiram diferentes
regimes, seja como (1) preços administrados pela OPEP, (2) preços estabelecidos em
4
contrato (preços estratégicos para as empresas petrolíferas e que não eram publicados)
ou (3) preços determinados nos mercados spot (mercados de curto prazo).
Em 1985, havia duas formas principais: (1) o preço de mercado e (2) o preço
OPEP. O preço administrado da OPEP
correspondia a um equilíbrio de poder em favor da OPEP, que não teve a flexibilidade
interna necessária para evitar o colapso dos preços de 1986. Em seguida, enquanto se
reduzia a demanda mundial de petróleo, a OPEP, passou a enfrentar forte concorrência
de novas áreas de produção e exportação de petróleo (especialmente do MarNorte),
determinando a passagem a um regime de preços mais próximo das condições do
mercado.
Nesse regime, os mercados do petróleo Brent (no Reino Unido) e West Texas
Intermediate (nos Estados Unidos) prevaleceram como referência para todos os outros
petróleos brutos. O petróleo Brent, produzido no Mar do Norte, é leve (38º API) e de
baixo teor de enxofre (0,37%). O petróleo West Texas Intermediate (WTI), região onde
se produz a maior parte do petróleo dos Estados Unidos, tem características semelhantes
(40º API e 0,4% de enxofre). O mercado do Brent é referência direta ou indireta para
cerca de 70% do comércio internacional de petróleo. Mesmo o petróleo produzido no
5
Oriente Médio utiliza o Brent como preço de referência para exportações destinadas à
Bacia do Atlântico. O petróleo Dubai-Oman (31-37º API e 2% de teor de enxofre) é
mais pesado e azedo, sendo referência para a maior parte das exportações de petróleo do
Oriente Médio para a Ásia e Bacia do Pacífico.
A base do novo sistema foi dada pela fórmula de preço, que permite integrar o
diferencial (i.e., as características,
diferenças de qualidade e de rendimento no refino) dos diversos petróleos existentes. O
preço de um petróleo qualquer (Pp) tem como componente central o preço do petróleo
de referência (Pr) – seja WTI ou Brent ou Dubai--Oman – acrescido ou diminuído de
um fator de ajuste ou diferencial (D), periodicamente revisto pelo país produtor
em função das condições de mercado:
Pp = Pr + D
Cortes na produção
Um dos mecanismos mais eficientes usados pela Opep para estabilizar o preço
do petróleo é fazer acordos para reduzir sua produção total, visando à escassez de oferta.
6
Para assegurar que o nível geral de produção se adeque às decisões do bloco, a
Arábia Saudita utiliza de seu imenso poder bélico e diplomático e também de sua forte
relação com os EUA como cartas de negociação entre os países vizinhos.
Tensões geopolíticas
Grande parte da oferta global de petróleo vem do Oriente Médio, uma região
marcada por conflitos étnico-religiosos internos e sujeita a interferências de potências
globais.
Alta do dólar
Excesso de oferta
Pela mesma lógica que causa a alta do preço do petróleo quando há escassez de
oferta, o excesso de produção é o principal fator que pressiona o valor da commodity.
7
Isto ocorre, basicamente, porque a produção acima da demanda aumenta a
competição entre as petrolíferas exportadoras, que precisam ajustar seus preços às
expectativas dos importadores.
Mas o principal fator que “enterrou” o preço foi logístico: como o petróleo é
negociado no mercado futuro, a produção já estava em andamento antes do choque de
demanda.
O resultado foi que os barris se acumularam nos portos e não havia mais espaço
para estocá-los. Assim, os agentes estavam literalmente pagando para se livrar da
produção.
Desvalorização do dólar
Novamente, o mesmo processo que causa alta dos preços para outros países
quando o dólar se fortalece demais torna o petróleo mais barato quando o dólar cai.
8
Assim, uma alta do barril de petróleo encarece a produção de basicamente todos
os bens, e também eleva o custo de vida da população em geral.Porém, o petróleo não é
utilizado somente para produzir combustíveis.
Todas essas cadeias de produção e de consumo são afetadas de forma direta ou indireta
pelo preço do petróleo.
"Os preços elevados do petróleo são positivos para os produtores, mas Angola será a
grande vencedora", escrevem os analistas da consultora Fitch Solutions, num
comentário à evolução das principais economias africanas.
Esta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch
Rating apontam que a subida do preço do petróleo desde o princípio do ano, é acelerada
desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, terá consequências positivas para Angola.
Anteve-se que o preço do petróleo Brent suba de uma média de 71 dólares por barril
para 100 dólares este ano, e que a produção de crude em Angola aumente 3,5% este
ano, depois de cinco anos de queda, o que vai aumentar as receitas das exportações, que
valem 90% do total"
9
A subida na entrada de divisas tem também um efeito positivo no kwanza, que desde o
ano passado está a valorizar-se significativamente, depois de uma queda acentuada
desde a liberalização parcial da taxa de câmbio, em 2017.
"O kwanza de Angola vai continuar a portar-se melhor do que os seus pares este ano,
principalmente impulsionado pelo setor petrolífero, e já se fortaleceu cerca de 35%
desde o início do ano, mas deverá abrandar a valorização e fechar o ano com uma
subida de 23,1% face ao valor do ano passado, para valer 486,61 kwanzas por dólar",
concluem os analist
CONCLUSAO
10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WWW.WARREN.COM.BR/MAGAZINE/PREÇO-DO-PETRÓLEO/ED 22
11
ÍNDICE
OBJETIVO....................................................................................................................1
INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
AGENTES IMPORTANTES NA PRECIFICAÇÃO DO PETRÓLEO.......................3
Evolução dos regimes de preço.................................................................................5
Cortes na produção....................................................................................................6
Tensões geopolíticas..................................................................................................6
Alta do dólar..............................................................................................................7
Excesso de oferta.......................................................................................................7
O DIA EM QUE O PETRÓLEO FICOU NEGATIVO................................................7
Desvalorização do dólar............................................................................................8
Avanços tecnológicos e investimentos em infraestrutura.........................................8
PREÇO DO PETRÓLEO IMPACTA A ECONOMIA.................................................8
PREÇO DO PETRÓLEO EM ANGOLA.....................................................................9
CONCLUSAO.............................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................11
12