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Aula 8: As crises do petróleo .........................................................................................................

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Introdução ............................................................................................................................. 2
Conteúdo................................................................................................................................ 3
OPEP ..................................................................................................................................... 3
Membros da OPEP ............................................................................................................. 3
Formação da OPEP ............................................................................................................ 3
Linha do tempo OPEP ....................................................................................................... 4
Fundação da OPEP ............................................................................................................ 5
Crescimento da OPEP ....................................................................................................... 6
Preço do petróleo .............................................................................................................. 7
O pico do petróleo ............................................................................................................ 8
Economia global ................................................................................................................ 8
A teoria do pico de Hubbert ............................................................................................ 9
O conceito de pico do petróleo.................................................................................... 10
Equações curva de Hubbert .......................................................................................... 11
Críticas à teoria do pico.................................................................................................. 12
Atividade proposta .......................................................................................................... 13
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 13
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 16
Aula 8 ..................................................................................................................................... 16
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 16

MATRIZ ENERGÉTICA E ECONOMIA DO PETRÓLEO 1


Introdução
Nesta aula, a última deste curso, vamos concluir nosso estudo sobre matriz
energética analisando a atuação da OPEP (Organização dos Países Exportadores
de Petróleo) no controle e regulação da produção e dos preços do barril de
petróleo no mundo.

Será estudada a formação, a atuação e o cenário atual da OPEP como ente de


regulação dos preços de petróleo no mundo. Formada por alguns dos maiores
produtores de óleo do mundo e capitaneado pela Arábia Saudita, a OPEP é
considerada o único cartel legalizado do mundo.

Além disso, vamos estudar também a curva histórica de produção de petróleo


no mundo, chegando no pico de produção esperado para daqui a alguns anos.
A Teoria de Hubbert será apresentada como base para essa afirmação.

Objetivo:
1. Estudar a formação e a atuação da OPEP no controle de preços de petróleo;
2. Entender a questão do pico de produção de óleo e a Teoria de Hubbert.

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Conteúdo

OPEP
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é uma organização
permanente, internacional, com sede em Viena, Áustria. Ela foi criada em
Bagdá, no Iraque, em 10-14 setembro de 1960. O seu objetivo é coordenar e
unificar as políticas de petróleo de seus membros para garantir a estabilização
dos mercados de petróleo, a fim de garantir um fornecimento eficiente,
econômico e regulação de petróleo para os consumidores, uma renda estável
para os produtores e uma justa remuneração do capital para os que investem
na indústria do petróleo.

Membros da OPEP
Em 2014, a OPEP é composta por doze membros: Argélia, Angola, Equador,
Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Qatar, Arábia Saudita, Emirados
Árabes Unidos e Venezuela. De acordo com a Energy Information
Administration (EIA) dos Estados Unidos, a produção de petróleo da OPEP é um
fator importante que impacta nos preços globais do petróleo. A OPEP
estabelece metas de produção para os seus países membros e, em geral,
quando as metas de produção da OPEP são reduzidas, os preços do petróleo
aumentam. As projeções de mudanças na produção de petróleo da Arábia
Saudita geralmente implicam em mudanças nos preços de referência do óleo
bruto.

Formação da OPEP
A OPEP foi formada em 1960, quando o mercado internacional do petróleo era
amplamente dominado por um grupo de empresas multinacionais, as Sete
Irmãs. A partir de escritórios em Londres, Nova York e Pittsburgh, altos
executivos de empresas de petróleo estavam controlando o destino dos estados
produtores de petróleo do Oriente Médio. De acordo com alguns autores, a
formação da OPEP representou o primeiro ato coletivo de soberania da parte de
exportadores de petróleo e o primeiro marco nas relações econômicas

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internacionais para o controle dos estados sobre os recursos naturais. Na
década de 1960, a OPEP assegurou que as companhias de petróleo seriam mais
cautelosas sobre a tomada de medidas de forma unilateral.

Linha do tempo OPEP


Em 1949, Venezuela e Irã foram os primeiros países a se movimentar para a
criação da OPEP, abordando Iraque, Kuwait e Arábia Saudita e sugerindo que
eles trocassem opiniões e explorassem vias para a comunicação regular e mais
estreita entre os países produtores de petróleo.

Em 1959, as companhias petrolíferas internacionais (IOC’s) reduziram o preço


do petróleo venezuelano primeiro em 5 centavos e, logo em seguida, 25
centavos de dólar por barril. Além disso, reduziram o preço do petróleo bruto
do Oriente Médio em 18 centavos de dólar por barril.

O Primeiro Congresso do Petróleo Árabe foi convocado no Cairo, Egito, onde se


estabeleceu uma "comissão de consulta sobre óleo" para que as IOC
apresentassem seus planos de mudança de preços para as autoridades dos
países produtores. Os países produtores estavam enfurecidos com o corte nos
preços implementados pelas multinacionais petroleiras. Esse encontro resultou
no Pacto de Maadi ou Acordo de Cavalheiros.

Na década de 1960, havia uma hostilidade acentuada em relação ao Ocidente


no Oriente Médio. A Standard Oil, com 75% do mercado de petróleo dos EUA,
em agosto de 1960, sem nenhum aviso direto aos exportadores de petróleo,
anunciou um corte de até 7 por cento nos preços de óleos brutos do Oriente
Médio. A Esso e outras empresas petrolíferas reduziram unilateralmente o preço
para óleos crus do Oriente Médio. Os países do Oriente Médio já tinham um
ressentimento para com o Ocidente sobre a ação das multinacionais petroleiras,
que na época controlavam todas as operações de petróleo dentro os países da
região.

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Em 10-14 de Setembro de 1960, a conferência de Bagdá foi realizada por
iniciativa do Ministro venezuelano de Minas e Hidrocarbonetos, Juan Pablo
Pérez Alfonso, e do ministro de Minas e Energia da Arábia Saudita, Abdullah al-
Tariki.

Os governos de Iraque, Irã, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela se reuniram em


Bagdá para discutir formas de aumentar o preço do petróleo bruto produzido
por seus respectivos países e responderem a ações unilaterais pelas
multinacionais petroleiras, que na época controlavam todas as operações de
petróleo nos países em questão. Juntamente com os produtores árabes e não
árabes, a Arábia Saudita formou a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (OPEP) para garantir o melhor preço disponível a partir das maiores
empresas de petróleo.
Iraque, Kuwait, Irã, Arábia Saudita e Venezuela foram os países membros
fundadores da OPEP em 1960. Mais tarde, esses países foram acompanhados
por mais nove governos: Líbia, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Indonésia,
Argélia, Nigéria, Equador, Angola e Gabão. A OPEP ficou sendo sediada em
Genebra, na Suíça, antes de se mudar para Viena, na Áustria, em 1º de
Setembro de 1965.

Fundação da OPEP
A OPEP foi fundada para unificar e coordenar as políticas de petróleo dos seus
países membros. Entre 1960 e 1975, a organização se expandiu para incluir:

 Qatar (1961);
 Indonésia (1962);
 Líbia (1962);
 Emirados Árabes Unidos (1967);
 Argélia (1969);

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O Equador e o Gabão foram membros da OPEP, mas o Equador se retirou em
31 de dezembro de 1992, porque estava relutante ou incapaz de pagar uma
taxa de adesão de $2 milhões e sentia que precisava produzir mais petróleo do
que foi permitido pela quota da OPEP, embora tenha voltado em outubro de
2007. Preocupações similares fizeram com que o Gabão solicitasse a suspensão
da sua participação em janeiro de 1995.

A Angola juntou-se ao grupo no primeiro dia de 2007. A Noruega e Rússia


participaram de reuniões da OPEP como observadores. Numa indicação que a
OPEP não é avessa a uma maior expansão, Mohammed Barkindo, secretário-
geral da OPEP, convidou o Sudão para se juntar ao grupo. O Iraque continua a
ser um membro da OPEP, mas a produção do Iraque não tem respeitado os
acordos de quotas da OPEP desde março de 1998. Com o descobrimento do
pré-sal, os investimentos no petróleo do Brasil e a expectativa de tornarmos
grandes exportadores num futuro breve, o Brasil também foi cogitado a
participar da OPEP, mas o convite foi negado.

Crescimento da OPEP
Na década de 1970, a OPEP começou a ganhar influência e elevou
abruptamente os preços do petróleo durante a crise do petróleo de 1973, em
resposta a ajuda dos EUA a Israel durante a Guerra do Yom Kippur. Isso durou
até março de 1974. A OPEP acrescentou aos seus objetivos a venda de petróleo
para o crescimento socioeconômico dos países membros mais pobres, e seu
número de membros cresceu para 13 em 1975. Alguns países membros se
tornaram economias planificadas.

Em uma decisão do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em 1979, considerou-


se que as decisões sobre preços de petróleo da OPEP têm imunidade soberana
como atos governamentais de Estado, não sendo na sua essência comerciais e,
portanto, devem ficar fora do alcance legal das leis de concorrência dos EUA e
são protegidos pelo Foreign Sovereign Immunities Act de 1976.

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Preço do petróleo
Na década de 1980, deixou-se o preço do petróleo subir, até que efeitos
adversos causassem que a demanda e o preço caíssem. Os países da OPEP,
que dependiam das receitas da venda de petróleo, experimentaram graves
dificuldades econômicas decorrentes da menor demanda por petróleo e,
consequentemente, reduziram a produção, a fim de aumentar o preço do
petróleo. Durante este período, as questões ambientais começaram a surgir na
agenda internacional de energia. A menor demanda por óleo fez com que o
preço do petróleo voltasse a níveis de 1986 por volta de 1998-1999.

Na década de 2000, uma combinação de fatores empurrou para cima os preços


do petróleo, ainda que a oferta estivesse elevada. Os preços subiram para
valores recorde em meados de 2008, antes de caírem em resposta à crise
financeira de 2007. Reuniões da OPEP em Caracas e Riyadh em 2000 e 2007
tinham como temática mercados estáveis de energia, produção de petróleo
sustentável e sustentabilidade ambiental.

Em 2003, a Agência Internacional de Energia (IEA) e a OPEP realizaram seu


primeiro seminário conjunto sobre as questões energéticas. Esses órgãos
continuaram a se encontrar desde então, com o objetivo de melhor
compreender as tendências, análises e pontos de vista e avançar na
transparência e previsibilidade do mercado.

Até 2011, a OPEP pediu mais esforços por parte dos governos e órgãos
reguladores para conter a especulação excessiva nos mercados futuros de
petróleo. A OPEP afirmou que o aumento da volatilidade dos preços do petróleo
tornava o preço desconectado dos fundamentos do mercado. O número de
contratos futuros de petróleo estava então excedendo sobremaneira o volume
diário de óleo cru negociado.

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O pico do petróleo
O pico do petróleo, um evento com base na teoria de M. King Hubbert, é o
momento em que a taxa máxima de extração de petróleo é atingida, após o
qual a taxa de produção está prevista para entrar em declínio terminal. A teoria
do pico de óleo é baseada na observação da ascensão, pico, queda (às vezes
rápida), e do esgotamento da taxa de produção em campos de petróleo ao
longo do tempo. Principalmente devido ao desenvolvimento de novas técnicas
de produção e exploração de fontes não convencionais, as previsões originais
de Hubbert para a produção mundial se provaram prematuras. O pico do
petróleo é muitas vezes confundido com a depleção do petróleo. O pico do
petróleo é o ponto de produção máxima, enquanto a depleção refere-se a um
período de reservas e fornecimento decrescentes.

Economia global
Alguns observadores preveem implicações negativas na economia global no
pós-pico, com declínio da produção e aumento do preço do petróleo por causa
da alta dependência da maioria dos sistemas de transporte, industrial e agrícola
no baixo custo e alta disponibilidade de petróleo. As previsões variam muito
sobre o que exatamente estes efeitos negativos seriam.

As estimativas otimistas do pico de produção preveem que o declínio global vai


começar a partir de 2020, e assumem que grandes investimentos em energias
alternativas ocorrerão antes que haja uma crise, sem a necessidade de grandes
mudanças no estilo de vida das nações que fortemente consomem petróleo.
Esses modelos apresentam o preço do petróleo primeiro numa escalada e
depois recuando na medida em que outros tipos de fontes de combustível e de
energia são usados. As previsões pessimistas sobre produção de petróleo feitas
depois de 2007 afirmavam que o pico já tinha ocorrido que a produção de
petróleo estava na iminência do pico, ou que esse pico iria ocorrer em breve.

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A teoria do pico de Hubbert
A teoria do pico de Hubbert diz que, para qualquer determinada área
geográfica, seja uma região produtora de petróleo individual ou o planeta como
um todo, a taxa de produção de petróleo tende a seguir uma curva em forma
de sino. É uma das principais teorias sobre o pico do petróleo.

Uma curva em particular determina um ponto de máxima produção, com base


em taxas de descoberta, taxas de produção e produção cumulativa. No início da
curva (pré-pico), ocorrem aumentos de taxas de produção por causa da taxa de
descoberta e a adição de infraestrutura. No final da curva (pós-pico), diminui-se
a produção por causa do esgotamento de recursos.

A teoria do pico Hubbert baseia-se na observação de que a quantidade de óleo


armazenada em qualquer região é finita. Por conseguinte, a taxa de descoberta
que inicialmente aumenta rapidamente deve atingir um máximo e, em seguida,
sofrer um declínio. Nos EUA, a extração de petróleo seguia a curva de
descoberta depois de um intervalo de tempo de 32 a 35 anos. A teoria é
nomeada em homenagem ao geofísico americano M. King Hubbert, que criou
um método de modelagem da curva de produção dado um determinado volume
de recuperação final.

O "Pico de Hubbert" se refere ao pico da produção de uma área particular, fato


que já foi observado em muitos campos e regiões.

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Atenção
Acreditava-se que o Pico de Hubbert tivesse sido alcançado nos
Estados Unidos em 48 estados (ou seja, excluindo o Alasca) no
início de 1970. A produção de petróleo atingiu um pico de 10,2
milhões de barris por dia e, em seguida, diminuiu durante vários
anos desde então. No entanto, os recentes avanços na
tecnologia de extração e previsões de produção otimistas
levaram a um ceticismo generalizado sobre a teoria de Hubbert.

O conceito de pico do petróleo


O conceito de pico do petróleo, ou "Pico de Hubbert" aplicado de forma mais
geral, refere-se a um evento singular na história:

o pico da produção de petróleo de todo o planeta.

Após o pico de produção de óleo, de acordo com a Teoria de Hubbert, a taxa


de produção de petróleo na Terra entraria em um declínio terminal. Na sua
teoria, em um artigo que ele apresentou ao American Petroleum Institute (API)
em 1956, Hubbert previu corretamente que a produção de petróleo a partir de
fontes convencionais atingiria o pico no território continental dos Estados
Unidos em torno de 1965-1970. Hubbert previu ainda um pico em todo o
mundo cerca de meio século após a publicação de cerca de 12 Giga-barris (GB)
por ano em magnitude. Hubbert acrescentou que as ações da OPEP poderiam
modificar a curva de produção global, mas isso só iria atrasar o pico para talvez
10 anos mais tarde.

Em 1956, Hubbert propôs que a produção de combustíveis fósseis em uma


determinada região ao longo do tempo se seguiria uma curva mais ou menos
em forma de sino, sem dar uma fórmula precisa. Mais tarde, ele usou a curva

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de Hubbert, a derivada da curva logística, para estimar a produção futura
usando descobertas observadas no passado.

Hubbert assumiu que, depois que as reservas fósseis de combustível (as


reservas de petróleo, as reservas de carvão, e as reservas de gás natural) são
descobertas, a produção no início aumenta aproximadamente
exponencialmente, na medida em que a extração começa e instalações mais
eficientes estão instaladas. Em algum momento, uma produção máxima é
alcançada, e a produção começa a diminuir até que se aproxima de um declínio
exponencial.

A curva de Hubbert satisfaz essas restrições. Além disso, é mais ou menos


simétrica, com o pico de produção atingido quando cerca de metade do
combustível fóssil, que acabará por ser produzido foi extraído. Ele também tem
um único pico.

Equações curva de Hubbert


A partir de dados de descoberta e produção de petróleo no passado, uma curva
de Hubbert tenta aproximar dados para fornecer estimativas para a produção
futura. Em particular, a data de pico de produção ou a quantidade total de
petróleo produzido pode ser estimada desta maneira. A curva de Hubbert
utilizada para prever o pico de produção nos Estados Unidos é a derivada de:

Onde Qmax é o total de recursos disponíveis (quantidade recuperável de óleo


cru), Q (t) é a produção acumulada e a e b são constantes. O ano de produção
máxima é dado por:

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Onde a produção acumulada atinge metade dos recursos disponíveis.

Críticas à teoria do pico


Os opositores da teoria do pico do petróleo muitas vezes citam as novas
reservas de petróleo que foram encontradas nos últimos anos, como um motivo
que continua a impedir um evento de pico do petróleo. Em particular, alguns
afirmam que a produção de petróleo a partir dessas novas reservas de petróleo,
bem como de campos existentes, continuará a aumentar a uma taxa que
supera a demanda, até que fontes de energia alternativas para suprir a nossa
atual dependência de combustíveis fósseis sejam encontradas.

Outra crítica contra o pico do petróleo é a confiança nas várias opções e


tecnologias existentes para substituir o petróleo. E, de fato, existem algumas
abordagens promissoras que parecem ter o potencial para reduzir ou mesmo
contrabalançar os efeitos de uma situação de pico do petróleo.

Numerosos projetos estão sendo financiados nos EUA, na Austrália, na Nova


Zelândia, na Europa, no Oriente Médio e em outras partes do mundo e muitas
empresas privadas estão investindo em energias alternativas.

Alguns outros combustíveis alternativos bem conhecidos incluem bioálcool


(metanol, etanol, butanol), eletricidade armazenada quimicamente (baterias e
células de combustível), hidrogênio, metano não fóssil, gás natural, óleo
vegetal, propano e outras fontes de biomassa.

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Atividade proposta
Analise o poder de controle da OPEC nos próximos anos.

Chave de resposta: O aluno deve observar que a produção de petróleo está


aumentando em outros países, bem como outras fontes de energia estão
emergindo.

Exercícios de fixação
Questão 1
Qual o objetivo da OPEP?
a) Aumentar os preços do petróleo.
b) Abaixar o preço do petróleo.
c) Desenvolver novas tecnologias.
d) Confrontar as companhias internacionais de petróleo.
e) Coordenar e unificar as políticas de petróleo de seus membros.

Questão 2
Dentre os países listados abaixo, qual não faz parte da OPEP?
a) Arábia Saudita
b) Equador
c) Venezuela
d) Qatar
e) Oman

Questão 3
Qual evento disparou as reuniões que culminaram com a criação da OPEP?
a) Redução na taxa de produção por parte das empresas de petróleo.
b) Aumento nos preços do petróleo por parte dos EUA.
c) Redução nos preços do petróleo por parte dos EUA.
d) Aumento nos preços do petróleo por parte das empresas de petróleo.
e) Redução nos preços do petróleo por parte das empresas de petróleo.

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Questão 4
Atualmente, a OPEP, juntamente à IEA tem se preocupado em...
a) Aumentar os preços do barril de petróleo.
b) Reduzir os preços do barril de petróleo.
c) Reduzir a produção de petróleo.
d) Aumentar a produção de petróleo.
e) Avançar na transparência e previsibilidade do mercado de petróleo.

Questão 5
Qual fato foi apontado pela OPEP para explicar a volatilidade nos preços do
petróleo?
a) O crescimento da China.
b) O aparecimento de energias alternativas.
c) A escassez de recursos.
d) O aquecimento global.
e) A enorme quantidade de contratos futuros de petróleo.

Questão 6
O que é o pico de produção de óleo?
a) É o momento em que a taxa mínima de extração de petróleo é atingida.
b) É o momento em que a produção de petróleo é suficiente.
c) É quando cessa a exploração de petróleo.
d) É quando começa a exploração de petróleo.
e) É o momento em que a taxa máxima de extração de petróleo é atingida.

Questão 7
As estimativas otimistas dizem que o pico de produção de petróleo será
atingido em:
a) 2015
b) 2018
c) 2020
d) 2030

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e) 2050

Questão 8
Segundo Hubbert, a taxa de produção de petróleo em uma região é uma curva
tipo:
a) Hipérbole
b) Elipse
c) Sino
d) Reta
e) Parábola

Questão 9
Segundo a teoria de Hubbert, o pico de produção nos EUA já foi atingido. No
entanto, a produção voltou a crescer nos últimos anos. Por quê?
a) A teoria estava errada.
b) A curva previa um novo aumento.
c) Houve avanços na tecnologia de extração.
d) O consumo diminuiu.
e) O consumo aumentou.

Questão 10
Quando o pico de produção de óleo no mundo for atingido...
a) Haverá pânico generalizado.
b) O preço do barril vai abaixar.
c) O mundo já deve estar preparado através do uso de energias
alternativas.
d) De acordo com Hubbert, será o primeiro de uma série de picos.
e) Os EUA deixarão de ser uma potência mundial.

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Aula 8
Exercícios de fixação
Questão 1 - E
Justificativa: Segundo o texto, coordenar e unificar as políticas de petróleo de
seus membros.

Questão 2 - E
Justificativa: Segundo o texto, Oman não faz parte da OPEP.

Questão 3 - E
Justificativa: Segundo o texto, devido a uma redução nos preços do petróleo
por parte das empresas de petróleo.

Questão 4 - E
Justificativa: Segundo o texto, o objetivo das reuniões da OPEP e da IEA é
compreender melhor as tendências, análises e pontos de vista e avançar na
transparência e previsibilidade do mercado.

Questão 5 - E
Justificativa: Segundo o texto, o número de contratos futuros de petróleo está
excedendo sobremaneira o volume diário de óleo cru negociado.

Questão 6 - E
Justificativa: Segundo o texto, é o momento em que a taxa máxima de extração
de petróleo é atingida.

Questão 7 - C
Justificativa: Segundo o texto, em 2020.

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Questão 8 - C
Justificativa: Segundo o texto, é tipo sino.

Questão 9 - C
Justificativa: Segundo o texto, houve avanços na tecnologia de extração.

Questão 10 - C
Justificativa: Segundo o texto, várias opções de fontes e tecnologias já existem
e novas estão sendo desenvolvidas para substituir o petróleo.

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