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Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criada pelo Decreto n. 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)
Faculdade de Ciências e Tecnologia

TRABALHO DE ECONOMIA DE PETRÓLEO

ANALISE DO CONFLITO UCRÂNIA E RÚSSIA NO


MERCADO E NO CONSUMO DO PETRÓLEO ATUAL

Licenciatura: Engenharia de Refinação de Petróleo

Docente: Msc Gaspar Sermão

Discentes: Luis Jorge Alexandre Kicalango

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Viana, aos 27 de Janeiro de 2023


E
ÍNDICE..................................................................................................................1

INTRODUÇÃO.....................................................................................................2

1. PETRÓLEO E SUA IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA MUNDIAL......3

1.1. Panorama geral econômico......................................................................3

1.2. Geopolítica do petróleo............................................................................3

1.3. Maiores Produtores de petróleo do mundo..............................................4

1.4. Maiores reservas de petróleo do mundo..................................................4

1.5. Maiores consumidores de petróleo e gas natural do mundo....................5

2. IMPACTOS DO CONFLITO RÚSSIA VS UKRÂNIA.............................6

2.1. Sanções....................................................................................................6

2.1. O que não fazem as sanções da UE contra a Rússia?.................................7

2.2. Proibição da importação de petróleo..........................................................7

2.3. Bens que não podem ser exportados da UE para a Rússia.........................8

2.4. Bens que não podem ser importados da Rússia para a UE.........................8

3. DISPARO DO PREÇO DO PETRÓLEO...................................................8

3.1. Guerra vs aumento de preços......................................................................9

3.2. Perspectivas para os preços......................................................................9

3.3. Foco da Rússia na Ásia..........................................................................10

3.4. Neutralidade estratégica.........................................................................10

CONCLUSÃO.....................................................................................................11

BIBLIOGRAFIA.................................................................................................12

1
INTRODUÇÃO
Segundo (Sáchez, 2022), o petróleo representade 31% da matriz energética do
mundo. É predominantemente utilizado como fonte de energia para a sociedade, assim
como matéria-prima para a produção industrial. Sendo assim, seus usos vão desde a
produção de combustíveis diversos, como a gasolina, até artigos de uso cotidiano, como
os plásticos. contudo isso, ele apresenta um papel importante na economia mundial.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia, abalou o mercado comercial de uma forma


bastante significativa. Embora a Ucrânia saíndo perdendo mais com o conflito, pois o
país é considerado ainda em desenvolvimento, com uma economia baseada fortemente
na exportação de produtos agrícolas, fez balançear para negativa o mercado alimentar,
pela dificuldade de transportação de alimentos, principalmente cereas, como o trigo e o
girassol, que compartilhado com a Rússia são dois dos maiores exportadores. A Ucrânia
em termos de economia do petróleo não é um grande, ou até mádio representante para
economia mundial, por outro lado, a Rússia, é um país mais desenvolvido e muito mais
complexo, sendo 11a maior economia do mundo, um dos 10 maiores consumidores,
reservas e produtores de petróleo e LNG do mundo, um dos 15 maiores exportadores do
mundo, e tem a maior reserva de gás do mundo, fornecendo mais de 40% de toda
ademanda europeia do produto. Com isso o mercado petrolífero tem/teve a maior
probabilidade balançear por parte das ações russas, que gerou sanções por parte de
muitos países.

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1. PETRÓLEO E SUA IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA MUNDIAL
O petróleo é considerado como a fonte de energia mais importante da atualidade,
represntando 31 por cento da matriz energética mundial, pois é através dele que são
realizadas diversas atividades. Composto pela junção entre as moléculas de carbono e
hidrogênio, ele é utilizado, principalmente, em forma de combustível automotivo, tais
como gasolina e diesel.

Fig. 1.1- matriz energética mundial em 2021

Fonte: (Sáchez, 2022), dados da bp Statiscal Review of World Energy (2022)

1.1. Panorama geral econômico


Por apresentar uma importância vital no abastecimento de energia, o que garante
o funcionamento da sociedade, o petróleo é considerado como um recurso natural
extremamente estratégico. Isto significa que, aqueles que o possuem, além de garantir
uma fonte de renda, também conseguem representar certo domínio de poder, pois a
maioria das nações deseja adquirir esse recurso para o interno abastecimento. O
aumento na demanda mundial pelo petróleo vem sendo resultado do próprio
crescimento econômico das nações, onde a energia representa uma fonte indispensável
para produção.

À medida que a busca pelo petróleo foi crescendo no mundo, se formavam


também as posições dos grandes ofertantes dentro da geopolítica.

1.2. Geopolítica do petróleo


Os principais atuantes na geopolítica do petróleo são os países que apresentam
reservas amplas desse recurso, além daqueles que o consomem em grande quantidade.

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Desta forma, os membros da OPEP formam parte dessa dinâmica, que inclui
também outras nações, como os Estados Unidos e a China, sendo eles os maiores
consumidores da atualidade.

A Arábia Saudita é líder mundial na produção de petróleo, o que influencia


muito em sua postura geopolítica. Os Estados Unidos, mesmo estando em terceiro lugar
em produção, aparece como o maior consumidor, o que explica as diversas ações feitas
pelo país, a fim de ampliar seu mercado e abaixar os custos da importação do petróleo.

Outra análise importante e interessante, neste contexto, é o papel crescente que o


BRICS desempenha (Grupo de economias emergentes, formado pelo Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul). São quatro os países deste grupo que estão entre os 10
maiores consumidores de petróleo do mundo, sendo a Rússia e a China as que também
fazem parte do grupo de maiores produtores.

1.3. Maiores Produtores de petróleo do mundo


Os maiores produtores de petróleo do mundo são aqueles países em que há a
extração desse combustível fóssil em larga escala. Os Estados Unidos, a Arábia Saudita
e a Rússia lideram essa lista e, em termos relativos, são responsáveis por 40% de
todo o petróleo produzido no mundo.

Tabela 1.1- lista dos 10 maiores países produtores do mundo


País Produção (BOPD) Parcela da produção
mundial
Estados Unidos 16.476.000 18,6%
Rússia 10.667.000 12,1%
Arábia Saudita 11.039.000 12,5%
Canadá 5.135.000 5,8%
Iraque 4.114.000 4,7%
China 3.901.000 4,4%
Emirados Árabes Unidos 3.657.000 4,1%
Irã 3.084.000 3,5%
Brasil 3.026.000 3,4%
Kuwait 2.686.000 3%

Fonte - BP Statistical Review of World Energy e Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), 2021.

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1.4. Maiores reservas de petróleo do mundo
Reserva de petróleo corresponde ao volume do elemento presente no subsolo de
um determinado território que seja passível de extração e refino. O mundo apresenta
hoje uma reserva de petróleo de aproximadamente 1,73 trilhão de barris, o que é
equivalente a 244 bilhões de toneladas desse combustível fóssil. Somente os países do
Oriente Médio detêm 48,3% desse montante. Destaca-se ainda que 70% das reservas
de petróleo do mundo se concentram nos países-membros da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo, a Opep.

Tabela 1.1- lista das 10 maiores reservas de petroleo do mundo do mundo


País Reservas (em bilhões de Parcela das reservas
barris) mundiais
Venezuela 303,8 17,5%
Arábia Saudita 297,5 17,2%
Canadá 168,1 9,7%
Irã 157,8 9,1%
Iraque 145 8,4%
Rússia 107,8 6,2%
Kuwait 101,5 5,9%
Emirados Árabes Unidos 97,8 5,6%
Estados Unidos 68,5 4%
Líbia 48,4 2,8%

Fonte - BP Statistical Review of World Energy e Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), 2021.

1.5. Maiores consumidores de petróleo e gas natural do mundo


Fig. 1.2 – lista dos 10 países mais consumidores de petróleo e gas natural

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Fonte - IBP com os dados da BP (2022)

2. IMPACTOS DO CONFLITO RÚSSIA VS UKRÂNIA


O conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia tem provocado significativas
alterações nos mercados mundiais, sobretudo nos mercados europeus de energia, que já
se encontravam em situação crítica devido a problemas de excesso de procura face à
oferta e impacto derivado da situação pandémica.

Um dos tópicos associados a esta crise energética prende-se com a dependência


europeia, da utilização de combustíveis fósseis para geração de energia. A Rússia é
considerada uma das grandes potências mundiais no âmbito da transação de
combustíveis fósseis, sendo o terceiro maior produtor mundial de petróleo (segundo
maior exportador de crude) e o segundo maior produtor e maior exportador de gás
natural. Globalmente, o país é responsável pelo fornecimento de quase 17% da oferta
global de petróleo e gás. Na Europa, esta dominância é ainda mais evidente, uma vez
que a Rússia é responsável pelo fornecimento de mais de 20% do petróleo e mais de
30% do gás consumidos neste continente. Como tal, países europeus como a Alemanha,
a Áustria, Finlândia, Polónia, Eslováquia e Hungria, são altamente, e em alguns casos,
totalmente, dependentes de importações destes produtos à Rússia.

2.1. Sanções
Para além das questões de dependência referidas, os vários pacotes de sanções
impostos pela União Europeia contra a Rússia, em consequência das suas ações e como
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mecanismo de combate à capacidade da Rússia de prosseguir com o conflito,
constituem, também, um contributo significativo para o agravamento da situação de
crise energética na Europa. No domínio do sector energético, a maioria destas sanções
relaciona-se com o mercado de petróleo e gás natural, nomeadamente com:

 A proibição da venda, fornecimento, transferência ou exportação para a Rússia


de produtos e tecnologias petrolíferas específicas, assim como com a provisão de
serviços relacionados.
 A proibição de financiamento, por parte de operadores europeus, aos serviços de
transporte russo de petróleo.
A 5 de outubro de 2022, a União Europeia avançou com um oitavo pacote de
medidas sancionatórias, que incluíram:
 A proibição da importação de diversos produtos de origem russa, entre os quais
óleos lubrificantes, preparações lubrificantes variadas e aditivos preparados para
óleos lubrificantes.
 Imposição de um limite de preço de venda aos produtos petrolíferos
transportados através do mar da Rússia para outros países não europeus.

2.1. O que não fazem as sanções da UE contra a Rússia?


As sanções não bloqueiam a exportação de produtos alimentares e agrícolas,
nem transações relacionadas com os mesmos. No Conselho Europeu de 23 e 24 de
junho de 2022, os dirigentes da UE salientaram que a Rússia é a única responsável pela
crise alimentar mundial e que as sanções da UE não visam os produtos alimentares e
agrícolas. A segurança alimentar e a comportabilidade dos preços são uma prioridade
fundamental para a UE e os seus Estados-Membros.

As sanções da UE não afetam a segurança alimentar e abrangem apenas o


comércio bilateral entre a UE e a Rússia – não têm impacto no comércio internacional.

As sanções da UE excluem explicitamente os produtos alimentares e os


fertilizantes: as exportações russas de produtos alimentares para os mercados mundiais
não são objeto de quaisquer sanções. Qualquer pessoa pode utilizar, adquirir, transportar
e obter produtos alimentares e fertilizantes provenientes da Rússia.

A UE também estabeleceu exceções no âmbito das suas sanções: embora o


espaço aéreo europeu não esteja aberto a aeronaves russas, os Estados-Membros da UE
podem autorizar aeronaves russas a sobrevoar o seu espaço aéreo se tal for necessário
para fins humanitários. Os Estados-Membros da UE também estão autorizados a
permitir o acesso de navios que arvorem pavilhão russo aos portos da UE, bem como a
entrada de veículos de transporte rodoviário russos na UE para fins de importação ou

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transporte de produtos agrícolas, nomeadamente fertilizantes e trigo, que não estejam
sujeitos a restrições.

2.2. Proibição da importação de petróleo


Em junho de 2022, o Conselho adotou um sexto pacote de sanções que proíbe,
nomeadamente, a aquisição, importação ou transferência de petróleo bruto transportado
por mar e de determinados produtos petrolíferos da Rússia para a UE. As restrições
começaram a ser aplicadas a 5 de dezembro de 2022 para o petróleo bruto e serão
aplicadas a partir de 5 de fevereiro de 2023 para outros produtos petrolíferos refinados.

Está prevista uma exceção temporária para as importações de petróleo bruto


transportado via oleoduto nos Estados-Membros da UE que, devido à sua situação
geográfica, sofrem de uma dependência específica do aprovisionamento russo e não têm
opções alternativas viáveis.

Além disso, a Bulgária e a Croácia beneficiarão especificamente de derrogações


temporárias no que diz respeito à importação, respetivamente, de petróleo bruto
transportado por via marítima e de gasóleo de vácuo provenientes da Rússia.

Uma vez que a maior parte do petróleo russo fornecido à UE chega por via
marítima, estas restrições abrangerão quase 90% das importações europeias de petróleo
russo. Esta restrição reduzirá significativamente os lucros comerciais da Rússia.

2.3. Bens que não podem ser exportados da UE para a Rússia


A lista dos produtos objeto de sanções inclui, nomeadamente:

 Tecnologia de ponta
 certos tipos de máquinas e equipamento de transporte
 bens e tecnologias específicos necessários para a refinação de petróleo
 equipamento, tecnologia e serviços da indústria energética
 bens e tecnologias da aviação e da indústria espacial
 bens de navegação marítima e tecnologias de radiocomunicações
 diversos bens de dupla utilização (bens que podem ser utilizados tanto para fins
civis como militares),
 armas de fogo civis e outro material do exército
2.4. Bens que não podem ser importados da Rússia para a UE
A lista dos produtos objeto de sanções inclui, nomeadamente:

 petróleo bruto (a partir de dezembro de 2022) e produtos petrolíferos refinados


(a partir de fevereiro de 2023), com exceções limitadas
 carvão e outros combustíveis fósseis sólidos
 aço, produtos siderúrgicos e ferro

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 ouro, incluindo joias
 cimento, madeira, papel e plástico
 produtos do mar e licores (por exemplo, caviar, vodca)
 cigarros e cosméticos

3. DISPARO DO PREÇO DO PETRÓLEO


O preço do barril de petróleo fechou aos US$ 110 na quinta-feira (3/2022) no
mercado britânico, depois de chegar a encostar nos US$ 120 durante a sessão. O
patamar atual não era registrado desde 2014 e foi retomado a partir da invasão russa à
Ucrânia.

A escalada do preço ocorre conforme crescem as preocupações de que as


sanções, tendo a Rússia como alvo, prejudiquem o fornecimento de energia para o
restante do mundo. Não por acaso, o recorde anterior, em 2014, ocorreu durante um
episódio geopolítico envolvendo o país eslavo. Foi o ano da anexação da Crimeia. O
movimento do presidente russo,Vladimir Putin, fez com que o valor do barril alcançasse
o pico no dia 30 de outubro, quando foi cotado em US$ 87, equivalente a US$ 112 com
a correção dos valores atuais, segundo o especialista da valor investimentos (Lelis).

No contexto atual, mesmo antes da invasão da Ucrânia, a oferta mundial de


petróleo já não conseguia acompanhar a demanda na retomada da atividade econômica,
à medida que as medidas restritivas contra a Covid-19 eram flexibilizadas. A
preocupação com os preços da commodity se intensifica dada a importância da
produção russa.

3.1. Guerra vs aumento de preços


Conflitos envolvendo nações com importância no mercado mundial de petróleo,
como é o caso da Rússia e, sendo ela o alvo de grandes sanções, geram apreensão. Isso
ocorre uma vez que Putin pode retalhar o Ocidente ao cortar ou diminuir a oferta do
combustível. Sendo o petróleo uma commodity, o preço está atrelado às leis globais de
oferta e demanda. Dessa maneira, ações que prejudiquem a oferta enquanto existe uma
forte demanda ou, até mesmo, a própria demanda cotidiana, podem fazer com que os
preços aumentem.

Especialistas no mercado de petróleo apontam que as sanções anunciadas contra


a Rússia criaram uma aversão que afetou a logística e a compra do petróleo do país.
Dessa forma, as refinarias se recusam a comprar o produto, enquanto os bancos se
recusam a financiar embarques de commodities. O risco de ataques a embarcações e

9
tripulações que navegam pelo Mar Negro também acaba afastando a possibilidade de
negócio.

“As medidas ainda não atingiram diretamente a produção e a exportação do


petróleo, mas elas são formas de sufocar a economia russa. Logo, Putin pode utilizar a
importância de seu país para a oferta de petróleo e retaliar o Ocidente segurando o
produto”, diz (Lelis), da Valor Investimentos.

3.2. Perspectivas para os preços


Para os especialistas, os preços devem continuar subindo enquanto o conflito
durar. Com este cenário, a pressão inflacionária que já vinha impactando os preços,
continua subindo e, por sua vez, forçando os bancos centrais do mundo a aumentar a
taxa de juros para conter a elevação dos preços.

Os especialistas alertam que, mesmo com uma eventual resolução e fim das
sanções, a Rússia não será mais como era antes na esfera diplomática, com dificuldades
em negociações que devem permanecer limitadas em um médio prazo.

3.3. Foco da Rússia na Ásia


Diante do alto preço do petróleo, a Rússia vende com grandes descontos,abaixo
do preço de mercado, mirando os compradores chineses eindianos. No ano passado, a
Ásia ultrapassou a Europa e tornou-se pela primeira vez a maior compradora de
Moscou, diferença que só deve aumentou em maio do mesmo ano. No total, o fluxo
marítimo de petróleo para a Ásia aumentou ao menos 50% desde o início de 2022.

Segunda maior economia e maior importadora de petróleo do planeta, a China


havia pisado no freio na compra do produto russo. Os temores principais eram dois: que
suas empresas ficassem vulneráveis a sanções e que o governo de Xi Jinping
demonstrasse apoio demasiado às ações do presidente Vladimir Putin. Desde então, a
postura de Pequim vem mudando gradual e silenciosamente, ocupando parte do vácuo
deixado pelos países ocidentais.

3.4. Neutralidade estratégica


Tanto Pequim quanto Nova Délhi nunca se posicionaram tão veementemente
quanto as nações ocidentais sobre a crise ucraniana. Não há sinais de que nenhum dos
dois países tenha apoiado a Rússia em suas operações militares, mas ambos endossam
retoricamente Moscou, abstendo-se em votações nos organismos das Nações Unidas

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para condenar as agressões russas, por exemplo, e defendendo uma solução negociada.
Mesmo quando criticam as mortes de civis, evitam apontar culpados.

Como as sanções americanas, europeias e britânicas impedem que os navios


cargueiros russos ou de bandeira russa atraquem em vários portos, os compradores
recorrem a outras técnicas para a transferência do petróleo. A principal delas é uma
operação conhecida como ship-to-ship, ou navio para navio, quando o material é
passado de uma embarcação para a outra no mar.

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CONCLUSÃO
Com base na análise feita no presente trabalho, podemos ver que o impacto no
mercado do petróleo deu-se mais por parte da rússia do que propriamente da ucrânia.
Uma vez que a economia da Ucrânia comparada com a da Rússia tem pouco impacto na
economia mundial, uma vez que sua economia é baseada estritamente na agricultura,
não sendo um dos grandes produtotores ou consumidores a nível mundial, pelo
contrario a Rússia é um dos grandes players da indústria petrolífera, sendo o terceiro
maior produtor de petróleo e a maior reserva de gas do mundo, além de estar na lista dos
principais exportadores e consumidores. Portanto o conflito Rússia vs Ucrânia fez com
que o mercado sofrece algumas alterações com bases nas sanções aplicadas à Rússia
pela UE e os EUA. Tudo isso fez com que havesse um aumento no preço do petróleo. O
fechamentos das portas de diversos países Europeus face aos produtos russos, fez com
que o mesmo estreitasse suas relações com países Asiáticos, principalmente a china,
para assim tentar se manter um pouco equilibrado quanto aos desfalques, porém isso
levou com que tais países asiáticos reduzissem o seu poder de compra noutros países,
principalmente africanos.

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BIBLIOGRAFIA
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Lelis, D. (s.d.). Valor Investimentos.

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