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Petróleo

IMPORTÂNCIA DO PETRÓLEO
 Petróleo é a mais importante fonte de energia da atualidade, pois é através dele que se possibilita a
realização de inúmeras atividades. Ele é utilizado principalmente na forma de combustíveis automotivos,
como a gasolina e o óleo diesel, e também sendo queimado no funcionamento das usinas termoelétricas. 
 É responsável por cerca de 35% do total de consumo de energia no mundo
 Por conta de sua importância vital para o abastecimento de energia que garante o funcionamento das
sociedades, o petróleo é considerado um recurso natural extremamente estratégico. Isso significa que
aqueles que o possuem, além de uma fonte de renda, adquirem também um certo domínio de poder, pois
muitas nações do mundo desejarão adquirir esse recurso para abastecimento interno.
IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA
 O desenvolvimento da economia mundial foi acompanhado por uma alta taxa de consumo de fontes de
energia primária, especialmente o petróleo. Se o uso total de energia no período de 1900-1980 aumentou
em 10 vezes em 150 vezes, significa que sua participação no balanço energético global, com 2,8% em 1900,
subiu para 43% em 1980. Um aumento tão rápido do papel do petróleo na provisão de energia e outras
necessidades da economia mundial foi contribuído por uma série de fatores.
 O progresso científico e tecnológico e as altas taxas de desenvolvimento da economia mundial no século 21
levaram a um aumento acentuado no consumo de petróleo e recursos energéticos, especialmente o
petróleo, que atualmente desempenha um papel dominante no balanço energético mundial. É praticamente
a única fonte de satisfazer as necessidades dos motores de combustão interna no combustível para motores.
O petróleo também atende outras necessidades importantes da sociedade, especialmente no fornecimento
das necessidades de energia térmica, que no futuro próximo continuará a se desenvolver por um longo
tempo de acordo com a opção do petróleo.
 Minerais combustíveis - petróleo, gás, carvão, xisto betuminoso e turfa - são as principais fontes de energia.
Eles também são uma importante matéria prima química. Combustíveis são a espinha dorsal da economia, e
a sua extração é o elemento mais importante do complexo industrial de todos os países do mundo. O estado
do balanço de combustível e energia, isto é, o consumo de todos os tipos de combustível e energia em geral
per capita é o indicador mais importante do nível de desenvolvimento de qualquer país, a força de sua
economia e a independência política.
 Atualmente, as maiores reservas petrolíferas no mundo – cerca de 60% - encontram-se no Oriente Médio,
uma região localizada no continente asiático, bem próxima à Europa e ao norte da África. 
 Os EUA estão entre os maiores produtores de petróleo, mas são também aqueles que mais consomem, de
modo que sua produção interna não é capaz de dar conta de todo o seu consumo, o que o faz intervir
politicamente em outras regiões a fim de conseguir melhores acordos comerciais para garantir a compra
com preços menos elevados.
 O Brasil também está entre os grandes produtores de petróleo do mundo, porém a sua produção ainda não
lhe garante o grau de exportador, uma vez que o consumo interno desse elemento também é elevado. No
entanto, isso poderá mudar nos próximos anos com as descobertas da região do Pré-Sal, no litoral do país, o
que irá nos garantir uma boa renda com a exportação.
 De todo modo, estimativas apontam que o petróleo no mundo deve acabar em um futuro próximo, em cerca
de 40 ou 50 anos, desde que mantidos os atuais padrões de consumo. Por esse motivo, vários países –
incluindo o Brasil – estão investindo em novas tecnologias para a produção de outros combustíveis, de
preferência aqueles que poluem menos que o petróleo.
EXTRAÇÃO
 Prospecção: Localização da bacia sedimentar
 Perfuração: Localização das jazidas de petróleo.
 Extração: Alívio de pressão do poço de petróleo
SUBPRODUTOS
• GLP
• Gasolina
• Querosene
• Óleo diesel
• Asfalto
• Nafta Petroquímica
PETRÓLEO NO BRASIL
• Saldo positivo do petróleo nacional (P + I – E)
 Ano 2000 à 93.660.552 m^3
 Ano 2018 à 95.721.335 m^3
 Petróleo ganha caráter nacional:
 Ano 2000 à 75,34% do petróleo utilizado é nacional
 Ano 2018 à 88,71% do petróleo utilizado é nacional
 Crescimento da produção nacional de quase 110% entre os anos 2000 e 2018
 Crescimento da exportação nacional de mais de 5.913 % entre os anos 2000 e 2018
 Apesar da quantidade de petróleo utilizada nacionalmente não apresentar grandes diferenças, a produção
nacional voltada a exportação despontou, além da iniciativa quanto a diminuição da utilização de petróleo
importado. Nesse sentido, aparecem as questões
 Para onde vai o petróleo brasileiro?
 Por que o Brasil ainda continua importando petróleo, mesmo produzindo tanto?
 No que é utilizado o petróleo que permanece em território nacional?
Para onde vai o petróleo brasileiro?
• Segundo notícia publicada pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em 2019, “O Brasil nunca exportou
tanto petróleo bruto quanto em 2018. Foram vendidos ao exterior 1,12 milhões de barris por dia, o que
corresponde a uma alta de 13,3% em relação a 2017, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio
Exterior). O número representa cerca de 40% de toda a produção do ano.”
• “Os principais compradores de petróleo brasileiro em 2018 foram a China (56,5%), os Estados Unidos
(11,9%) e o Chile (8,43%).”
Por que o Brasil ainda continua importando petróleo, mesmo produzindo tanto?
• “Se olharmos pela quantidade, o Brasil é auto-suficiente. Agora, pela qualidade, ainda somos dependentes
de petróleo importado” (FEIJÓ; CASTELLAR Apud IRAMINA, 2006)
• “Apesar de enviar óleo cru para fora, o país precisa comprar uma pequena quantidade devido às
especificidades técnicas para o refino — atualmente, em torno de 10% do volume de exportações.” (EPE,
2019)
• Enquanto o petróleo proveniente de boa parte das reservas brasileiras é óleo pesado, as refinarias
brasileiras são preparadas para processar apenas óleo leve. Sobram duas opções: importar o óleo já
processado ou misturar óleo leve importado com óleo pesado brasileiro e, assim, possibilitar o refinamento.
• O óleo leve é mais caro que o óleo pesado, então “o dinheiro que entra ainda não é suficiente para cobrir o
que gastamos importando petróleo” (FEIJÓ; CASTELLAR, 2006)
• “O desempenho do Brasil no refino do petróleo foi o pior entre os países do Bric, sigla que engloba ainda os
emergentes Rússia (alta de 7,7%), Índia (78,7%) e China (83,4%). O resultado, entre as nações com maior
capacidade de transformação do óleo, só foi melhor que o de Japão, Itália e Alemanha, onde houve queda
na atividade.” (BECK, 2013)
• Refinaria de Paulínia: Capaz de produzir 69 mil m³/dia. Sua produção corresponde a aproximadamente 20%
de todo o refino de petróleo no Brasil, processando quase a sua totalidade de petróleo nacional, grande
parte oriunda da Bacia de Santos (pré-sal).
No que é utilizado o petróleo que permanece em território nacional?
• Além das utilizações na alimentação, plásticos, pavimentação e afins, a utilização do petróleo como
combustível aparece como palco de uma reviravolta política no Brasil.
• As primeiras sondagens em busca de petróleo ocorreram no final do século XIX.
• Em 1932 é construída primeira refinaria, com vista na possibilidade de atuação no mercado.
• Apenas em 1939 o petróleo foi descoberto no Brasil (no estado da Bahia), na época ainda um setor em
processo de gestação, dependente de capital estrangeiro.
• Inicia, ai, o movimento conhecido como “O petróleo é nosso”, que culminou na criação da Petrobrás em
1953, garantindo monopólio estatal (passando futuramente por um processo de privatização e tentativas de
reestatização)
• Vigorava no Brasil a utilização de gasolina (derivada do petróleo).
• Primeira e Segunda crise do petróleo resultam no aumento do preço do barril de petróleo.
• No Brasil, apesar do grande impacto econômico que o aumento do preço do barril de petróleo causou, o país
desenvolveu uma alternativa à dependência do petróleo, em especial à gasolina, desenvolvendo o álcool
combustível.
• Globalmente, o uso de derivados do petróleo para transporte atinge quase 64%, enquanto no Brasil vigora o
uso na Indústria e produção energética

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