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TRABALHO DE ...........?
TEMA:
Impactos ambientais de uma central de refinação(de petroleo?????)
TRABALHO DE ...........?
TEMA:
Impactos ambientais de uma central de refinação(de petroleo?????)
Disciplina:
Licenciatura: Engenharia de Refinação de Petróleos
Docente: MSc. Monte Negro
Discentes:
Gualdino _____Quizolo
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EPÍGRAFE
«eu acedito que o governo tem a responsabilidade de cuidar das pessoas. Não
estou falando sobre dar doações(caridade), mas sim de tornar as pessoas auto-
suficientes.»
By Carl Sagan
AGRADECIMENTOS
Por outro lado, apesar de representarem uma ameaça potencial para o meio
ambiente, as refinarias também desempenham um papel positivo perante a sociedade,
sendo fontes geradoras de empregos e pagadoras de impostos.
OBJECTIVOS
Geral:
Específico:
1. HISTÓRIA DO PETRÓLEO EM ANGOLA
É a partir de 1952, que a indústria irá dar sinal de maior desenvolvimento, pois é
nesse período que a primeira descoberta comercial será concretizada. Assim, o início da
produção comercial acontece em 19555, após 45 anos do início da atividade de pesquisa
pertencente à Missão de Pesquisa de Petróleo, Petrofina, responsável por
descobrir em 1955 um pequeno jazigo a que deu o nome de Benfica.
2. O REFINO DO PETRÓLEO
O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos, que apresenta
contaminações variadas de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. A composição exata
dessa mistura varia significativamente em função do seu reservatório de origem
As Refinarias
Dessalinização;
Destilação Atmosférica;
Destilação a Vácuo;
Desasfaltação a Propano;
Desaromatização a Furfural;
Desparafinação;
Desoleificação.
Craqueamento Térmico;
Visco – redução;
Coqueamento;
Craqueamento Catalítico;
Hidrocraqueamento Catalítico;
Hidrotratamento/Hidroprocessamento;
Alquilação;
Isomerização;
Polimerização;
Reforma Catalítica;
Tratamentos Químicos.
Dessalgação electrostática
Tratamento caustico
Tratamento Merox
Tratamento Bender
Lavagem Cáustica
Tratamento Merox
Hidrotratamento
Tratamento com DEA/MEA
1. IMPACTO AMBIENTAL
É comum lembrarmos as palavras poluição e degradação quando se fala em
impacto ambiental. Apesar de estarem relacionadas ao real conceito do termo, tais
palavras remetem-se apenas a conotação negativa do mesmo. Sabemos que o impacto
ambiental também pode ser positivo, o que aumenta ainda mais a abrangência do seu
conceito.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) define impacto ambiental,
em sua
resolução nº 001/86, como sendo qualquer alteração das propriedades físicas, químicas
e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta e indiretamente, afetam: a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e económicas; a biota; as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais
(BRASIL, 1986).
Segundo Seiffert, foi a partir da década de 1960 que as preocupações em relação
à poluição do ar atmosférico foram acentuadas. De acordo com a autora, a percepção de
que os recursos naturais não são inesgotáveis e a ocorrência de diversos acidentes
ambientais contribuiu para o aumento da consciência do ser humano em relação ao meio
ambiente.
Os combustíveis fósseis ainda são a fonte energética predominante atualmente.
Entre estas fontes destaca-se o petróleo e derivados, como a gasolina e o óleo diesel,
utilizados
principalmente em automóveis e indústrias. Um dos principais problemas ambientais
decorrentes da utilização destes combustíveis é a poluição atmosférica causada pela
emissão de gases como os óxidos de enxofre e nitrogênio e dos gases estufa, como o
dióxido de carbono e o metano.
Enfatizam que as mudanças climáticas estão diretamente ligadas ao petróleo e
gás, e que os combustíveis fósseis são um ponto central na discussão entre recursos
energéticos, desenvolvimento e impactos ambientais.
As áreas de armazenamento e
manuseio de matérias-primas e
produtos devem ser
impermeabilizadas e contar com
sistema de canaletas ou ralos
coletores, de forma que os
derrames eventuais sejam
conduzidos ao tratamento, assim
como as águas de lavagem destas
áreas.
2. AS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
O nosso objetivo é apresentarmos uma descrição mais detalhada das emissões,
assim como das fontes potenciais de sua origem. Também abordaremos os efeitos que a
emissão desses poluentes tem para o meio ambiente, quando da sua liberação na
atmosfera terrestre.
a. Os Efeitos Gerais da Poluição Atmosférica
De um modo geral, pode-se dizer que os principais poluentes atmosféricos
emitidos pelas refinarias são os óxidos de enxofre e nitrogênio, o monóxido de carbono,
e os hidrocarbonetos (que geralmente constituem as emissões fugitivas de compostos
orgânicos voláteis).
Tais poluentes são liberados nas áreas de armazenamento (tancagem), nas
unidades de processo, nos eventuais vazamentos e nas unidades de queima de
combustíveis fósseis (fornos e caldeiras) que geram calor e energia para consumo da
própria refinaria.
Os poluentes atmosféricos, além dos efeitos específicos relativos à sua natureza
química, também possuem efeitos de caráter geral. Tais efeitos serão sucintamente
descritos a seguir.
iii. Odores
Apesar do fato de que odores desagradáveis podem causar sintomas em alguns
indivíduos, o problema do odor ocasionado pela poluição do ar é usualmente visto como
sendo um incômodo. Geralmente, o odor, do ponto de vista da regulamentação
ambiental, é visto como um fator de perda de bem-estar e não de prejuízo à saúde.
A habilidade para sentir ou cheirar um odor é largamente difundida no reino
animal. Em muitas espécies, o sentido do olfato desempenha um importante papel na
busca por alimento, na atração de indivíduos do sexo oposto para fins de procriação, e
em muitos casos na perceção de um perigo próximo. Sendo assim, é evidente o prejuízo
que os cheiros estranhos de um modo geral causam sobre o equilíbrio da fauna local.
Nos seres humanos, esse sentido tem menor e menos óbvia importância, estando o
prejuízo provocado pelo mau cheiro, de certa forma, restrito apenas à perda de bem-
estar.
Além do incômodo provocado pelo mau cheiro, a presença de uma fonte
contínua de emissão pode provocar um decréscimo nos valores das propriedades das
vizinhanças, pois as pessoas podem não querer se mudar para uma região onde existe
um problema de mau cheiro.
iv. Perda de bem-estar
Por todos os fatores descritos acima, é razoável se supor que fenômenos tais
como a falta de visibilidade, os edifícios e outras construções manchados pela
contaminação atmosférica, o mau cheiro e a diminuição da luz solar exercem uma
influência nociva sobre o bem-estar mental, emocional e psicológico das pessoas. Os
efeitos de se viver em uma região lúgubre são desumanizantes e deprimentes e,
certamente, constituem uma das bases principais dos protestos contra a poluição
atmosférica, e o valor da perda desse bem-estar não tem como ser mensurado.
1) Origem
O enxofre é um elemento químico naturalmente presente no petróleo, entretanto,
seu percentual varia de acordo com a origem do mesmo. A quantidade das emissões de
óxidos de enxofre durante o processamento do cru é função do teor de enxofre.
As unidades de processo requerem grandes quantidades de vapor à alta pressão,
assim como cargas aquecidas. Deste modo muitos tipos de caldeiras e aquecedores são
utilizados pelas refinarias. Os óxidos de enxofre são produzidos durante a queima dos
combustíveis utilizados para a geração de tal calor e energia. De um modo geral, é
política das refinarias a queima das frações menos valiosas nessas unidades. Os óxidos
de enxofre são também produzidos durante a regeneração do catalisador utilizado no
processo de craqueamento catalítico e nos processos de dessulfurização, assim como no
processo de reforma.
1) Origem
O gás sulfídrico é gerado nas unidades de polimerização, na etapa de lavagem
cáustica, assim como nas unidades de tratamento de gás ácido e recuperação de enxofre.
Flares.
a. Amónia
1) Origem
A amônia é formada a partir dos compostos nitrogenados presentes no petróleo
cru e pode ser encontrada em muitas unidades das refinarias de petróleo. Amônia gasosa
é frequentemente liberada nas unidades de destilação, de craqueamento e de tratamento
final. Também são geradas emissões de amônia nas plantas de tratamento dos efluentes
hídricos das refinarias.
2) Medidas de Minimização
O controlo das emissões de ruídos é geralmente feito através da clausura ou
isolamento dos equipamentos que causam o problema. Também podem ser colocados
equipamentos silenciadores em turbinas, motores a combustão e em bombas de ar.
Nas refinarias mais recentes as áreas utilizadas são suficientemente grandes, de
modo que tal fato aliado ao uso de medidas de controlo de ruído faz com que quase
nenhum ruído seja percebido fora das fronteiras da refinaria. Assim sendo, a questão
dos ruídos, no caso das refinarias de petróleo, torna-se um problema de natureza
ocupacional.