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DISCENTES
Alain Alves Póvoa
Luiza Reis de Souza
Mariana Gonçalves Tavares
Rodrigo Soares Pessanha D’almeida
DISCIPLINA
Instrumentação Oceanográfica
NITERÓI
2022
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1. Introdução
2. Objetivos
3. Área de Estudo
4. Metodologia
A exploração de petróleo offshore inicia-se a partir da prospecção geológica do
ambiente com potencial de acúmulo de petróleo, com o uso de métodos geofísicos, como o
uso de perfiladores monofeixe ou multifeixes, que são usados para inferir a estrutura das
rochas na sub-superfície (Bock, 2007). Caso haja condições para o acúmulo de petróleo,
inicia-se a perfuração.
boca e um fluxômetro mecânico para estimar o volume de água filtrado pela rede, sendo
vantajosas para a detecção de espécies raras, modelos diversificados e fácil manuseio, entre
outros (Brandini, 2006). As redes classificadas como bongo são de aço inoxidável ou fibras
de vidro e apresentam duas bocas unidas por um eixo central, com 60 cm de diâmetro e 30
cm de profundidade. Devido a composição de um cilindro diferenciado com duas bocas, essa
rede permite realizar arrastos diferenciados (Calazans et al., 2011).
5. Resultados e Discussão
Será utilizado um box corer de área da boca de 0,25m², será retirada a água sobrenadante e
em seguida separadas as sub-amostras do sedimento para análise granulométrica, de
hidrocarbonetos, metais, demanda química de oxigênio (DQO), zoobentos e ensaios de
biodegradabilidade, além da escolha de dois organismos bons bioindicadores para testes de
toxicidade aguda e crônica. As mesmas análises estatísticas usadas no plâncton serão
utilizadas aqui para explicar a composição faunística e a estrutura da comunidade.
Por fim, com o uso de ROVs, a plataforma será continuamente analisada para falhas
nas estruturas e bioincrustação. A análise com ROV é útil também para monitorar possíveis
áreas sensíveis, como bancos de corais e algas calcárias no sedimento. O monitoramento das
espécies incrustantes na plataforma é relevante para avaliar a possível chegada de espécies
exóticas. Estruturas de navegação (que estarão presentes em vários momentos do
empreendimento) estão entre os principais vetores de espécies exóticas (Ruiz & Carlton,
2003) principalmente espécies do zoobentos (Railkin, 2003; Ferreira et al., 2004).
6. Conclusão
Atualmente, a maior parte das fontes de energia utilizadas no mundo é derivada dos
hidrocarbonetos, que contribuem com aproximadamente 60% (petróleo e gás) para a matriz
energética mundial. O aumento global da população e a grande demanda econômica dos
países emergentes, altamente populosos, requerem a descoberta de novos recursos minerais.
Assim como a energia, os recursos minerais são fundamentais para as economias em
desenvolvimento. A necessidade crescente de matéria-prima e de alguns minerais, têm levado
a novas descobertas nos continentes e também nos oceanos. Apesar de cobrir três quartos da
superfície do globo e com profundidades superiores a 2.000 m em média, a vastidão dos
oceanos ainda é pouco conhecida (Callieri, 2017).
A extração do petróleo liderou a exploração em direção ao mar profundo em meados
do século XX. Hoje, cerca de um terço da produção mundial de petróleo vem do mar e está
aumentando à medida que a tecnologia permite instalações em áreas cada vez mais
profundas.
Enquanto outras fontes de energia não substituírem o petróleo e seus derivados, estes
continuarão a ter efeitos porventura negativos sobre o ambiente. Deste modo, faz-se
necessária a reabilitação dos ambientes impactados pelas atividades associadas à indústria do
petróleo, necessitando de rigorosa fiscalização e controle.
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