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A primeira descoberta comercial de petróleo foi feita em 1955, na Bacia do Kwanza, perto de
Luanda, na região de Cabo Ledo. Angola não tinha estrutura de apoio para o sector petrolífero e
portanto o desenvolvimento e produção desse campo só atingiu a maturação em 1961.
Em 1962, foi feito o primeiro grande levantamento sísmico e descoberta de grandes proporções
de Petróleo em Cabinda.
Em 1966, o Bloco O (Malongo), entra em Produção e com a intensificação da Luta armada pelos
movimentos independentistas e pela pressão interna e externa, o governo português celebra um
contrato em regime exclusivo de pesquisa e produção com a Cabgoc (Cabinda Gulf Oil centre).
O governo colonial atinge a produção de 170.000 barris diários e coloca a economia da colonia
centrada no petróleo, abandonando a cultura em grande escala do sisal, do algodão, do café e
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Em 1974, a produção colonial atinge o pico máximo de 172.000 barris e começa o colapso do
regime colonial, com transformações internas, que apressaram as independências das colonias.
Em 1974/75, Angola cria com o cunho português um acordo de transição com os três
movimentos independentista (acordo de Alvor), no qual celebram um governo de transição, que
não teve peso para vincar, devido primeiro em parte as ingerências externas e segundo pela
diferencia ideológica e cultural dos três movimentos.
Em 1975, operavam em Angola somente três companhias: Cabinda Gulf Oil, Texaco e a
Petrangol.
Em 1978, foi criada a Lei das atividades petrolíferas, permitindo a entrada de outros operadores
como o grupo Total (fusão da Fina e Elf), a Esson (Subsidiária da Exxom Mobil), A BP, Petromar,
entre outras.
Em 2008, a produção atingiu o pico máximo de 1,9 milhões de barris diários, sendo hoje
resultados do envelhecimento de alguns campos petrolíferos, problemas técnicos e um
abrandamento na pesquisa e prospecção, a produção situa-se entre 1,5-1,8 milhões de barris
diários.
Reservas provadas são aquelas cuja existência é considerada de alta certeza; as prováveis são
as de média certeza, enquanto as possíveis são de baixa certeza.
Angola tem disponíveis na sua orla sedimentar 50 blocos petrolíferos, cuja extensão são de 5000
km2 cada, dos quais 37 ainda não foram explorados e alguns encontram-se em fase de licitação
(concessão), para serem explorados brevemente. Acrescido a isso o pré sal angolano (camadas
de sal que se encontra a uma profundidade acima de 5000m) vem apresentando valores
promissores nos testes de pesquisa e avaliação.
Acrescido ainda a isso as bacias terrestre dos grandes lagos angolanos (Queli e Dilolo) com forte
potencial de reservas, bacias do Okavango e Ruacana e o grande maciço de rochas
betuminosas e metamórficas do Lubango.
Angola tem uma produção diária de aproximadamente 1,7 milhões de barris e reservas provadas
entre 12 - 20 bilhões de barris líquidos no subsolo e 11trilhões de pés cúbicos de gás, as
reservas prováveis e possíveis atendendo a semelhança geológica entre o pré sal angolano e
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brasileiro podem ser extremamente elevadas, fazendo de Angola um pais no mapa mundi do
petróleo.
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Por outro lado, expressa a necessidade das empresas de renovar as suas reservas ou aproveitar
as oportunidades emergentes, ainda que essas estejam em áreas de difícil acesso e custo
relativamente alto.
De facto, o ritmo dos investimentos offshore em grandes profundidades vem se mantendo mais
intenso do que os demais segmentos do upstream. Os principais elementos que contribuem para
isso são: i) a existência de oportunidades de investimento nesse ambiente; ii) o acúmulo de
conhecimento e avanço tecnológico que mitigam custos; iii) a competição das empresas no
sentido de renovar reservas e crescer; iv) a manutenção dos preços de petróleo em patamares
favoráveis e; v) a disponibilidade de caixa das petroliferas, derivada de lucros acumulados.
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CAPITULO 1 – HISTÓRIA DA DESCOBERTA DO PETRÓLEO
Essa tecnologia foi desenvolvida entre as décadas de 30 e 50. Ela consistia em grandes
estruturas metálicas apoiadas no solo marinho.
Com o passar do tempo, a necessidade de buscar petróleo em águas mais profundas fez
avançar as pesquisas em novas técnicas e equipamentos direcionados à perfuração marítima.
Nos anos 50, houve um grande avanço com o aparecimento das jacks-ups ou plataformas
autoelevatórias.
O aumento da actividade offshore em linha d’água (LDA) cada vez mais profunda, requer
plataformas capazes de operar em qualquer LDA e em qualquer localização geográfica.
Esta tarefa pode ser cumprida com bom desempenho por sondas equipadas com
posicionamento dinâmico (Dynamic Positioning – DP). O sistema DP usa a energia gerada a
bordo para actuar os motores dos propulsores provendo forças necessárias para manter
posicionada a sonda em uma determinada localização.
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Nenhuma conexão mecânica com o solo é requerida. Este sistema identifica os offsets máximos
a partir dos quais os propulsores são acionados retornando a unidade para sua posição original.