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E por fim declaramos que faremos o trabalho de melhor forma e que será entregue e
apresentado dentro das datas previstas.
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2. Agradecimentos
Primeiramente Agradecemos a Deus por nos iluminar e abençoar nossos caminhos. A nossa
família, amigos, colegas e próximos pela força e motivação de correr atras dos nossos sonhos,
ao docente pelas orientações ao longo das actividades curriculares e por fim a equipe de
Departamento de Engenharia da Faculdade Técnica de Moçambique (UDM) por nos fornecer
toda a base de Conhecimento ao Longo do Curso.
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3. Lista de Abreviaturas
IV
4. Resumo
O petróleo é um recurso energético de extrema importância para a economia mundial,
bem como de Moçambique, uma vez que seus derivados são indispensáveis para o
cotidiano do Homem em várias áreas. Apesar da sua utilidade este composto natural pode
ser em alguns momentos, muito prejudicial ao meio em que ele se encontra, por ser uma
substância extremamente tóxica. O derrame do petróleo em plataformas no mar é
decorrente de actividades de exploração e produção, estes acidentes trazem consigo
consequências para as espécies marinha, solos, e a população local. Para mitigar -se o
óleo derramado, são utilizados métodos de recuperação, que evitem que o óleo se espalhe
para áreas ainda maiores, existem diferentes métodos convencionais capazes de efetuar a
limpeza desse óleo derramado, porém não de uma maneira totalmente eficaz, nas últimas
décadas foram feitos diversos estudos sobre métodos biodegradáveis capazes de fazer
uma remoção que não prejudique o meio ambiente e seja capaz de remover maior
quantidade de óleo no mar. Devido ao rápido crescimento do consumo de bens e serviços
na indústria petrolífera, cresce também a necessidade do transporte do petróleo, seja por
terra ou mar, e deste modo cresce também o número de eventos não planeados, ou seja “
um evento razoavelmente previsível cuja ocorrência não foi planeado como parte do
Projecto mesmo com baixa probabilidade.
V
Capítulo I
5. Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem como tema: Analise dos Métodos de Mitigação de
derrame de petróleo em plataformas offshore. O trabalho enquadra-se no Âmbito das
Actividades da Disciplina de HST de Petróleo, lecionada no Curso de Licenciatura e Gestão
de energias renováveis e recursos petrolíferos.
O petróleo é uma mistura de substâncias oleosas, inflamável, geralmente menos densa que a
água, com cheiro característico e coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro,
mas maioritariamente escuro. É daí que a sua libertação no oceano ocasiona uma série de
consequências graves, impede a penetração da luz, o que não permite com que o fitoplâncton
realize fotossíntese, o que afecta negativamente esses seres vivos. O petróleo, devido a sua
composição química é também capaz de intoxicar os animais marinhos afectando deste modo
as pessoas que fazem a actividades de pesca nas áreas atingidas.
Um dos piores desastres na história da indústria do petróleo foi o vazamento nos Estados
unidos, concretamente no golfo do méxico, em 2010. Onde uma sonda petrolífera
semmissubmersível em águas profundas explodiu devido uma situação de descontrole do poço.
O vazamento do crude oil e do gás causou, além dos danos ambientais, perdas econômicas e
políticas.
No presente trabalho temos como intuito, dar um breve historial do petróleo, mostrar as
etapas para mitigar o derrame do óleo no mar, os impactos, e o processo de descontaminação
da água sendo que Moçambique está a passos galopantes na exploração e produção de
hidrocarbonetos. Portanto é de extrema importância que as empresas públicas, privadas
envolvidas, estejam a par de medidas mitigadoras ou atenuadoras desses possíveis danos.
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6. Problemática
Com o crescimento da população e a demanda energética dos recursos energéticos como o
Petróleo, existe nos dias de hoje uma necessidade de se maximizar a componente da logística
para uma melhor fluidez dos bens, serviços e produtos aos seus recetores. Essa situação gera
uma vulnerabilidade nas regiões portuárias, bem como marinha, sendo elas passíveis da
ocorrência de diversos acidentes, desde o derrame do petróleo, até uma tragédia maior. O
derrame de petróleo ocorre devido a intensa exploração offshore que levou ao
desenvolvimento de uma rede de terminais marítimos para transporte e distribuição do
produto ao longo da costa, aumentando a quantidade de derrames, e por consequência, o
impacto nas comunidades marinhas, Por estes factos acima apresentados chegamos a seguinte
pergunta de pesquisa: Qual é a relevância do estudo dos métodos de mitigação de um
derrame em plataformas offshore?
7. Justificativa
As instalações das plataformas offshore se deu devido à grande demanda que o ramo da
indústria petrolífera está oferecendo, não só às instalações, bem como às tecnologias. A
mitigação das áreas do derrame é fundamental, visto que se pode promover restauração total
ou parcial das áreas contaminadas, possibilitando que seja feita novamente a execução de
actividades no local. Os factores relevantes no sucesso da mitigação são a experiência e
qualificação de profissionais na realização do diagnóstico, de maneira que a escolha seja a
melhor tecnologia de mitigação para uma determinada área contaminada.
Capitulo II
Smartphones;
Computadores.
Consulta bibliográfica e virtual
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9. Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos específicos
VIII
Capítulo III
10.Conceitos chave
10.1. Derrame- ocorrência de um Evento anormal, resulta do processo de verter
um liquido geralmente a algum tipo de falha.
10.2. Derrame de Petróleo- Fuga ou vazamento de Hidrocarbonetos durante o
processo de logística (transporte e Armazenamento).
10.3. Petróleo- é uma mistura de substancias oleosas, inflamável, geralmente
menos densa que a agua, com cheiro característico e coloração que pode variar desde
o incolor ou castanho claro ate o preto.
10.4. Offshore- são plataformas de Aço ou de gravidades fixas normalmente
utilizadas para a extração de hidrocarbonetos em aguas rasas e outras
unidades para maiores profundidades.
11.Plataforma offshore
O universo das plataformas é vasto. A exploração e produção no mercado de O&G exige
uma evolução constante de processos, estruturas e tecnologias de ponta. Foi nessa busca
por eficiência, sustentabilidade e capacidade produtiva que passamos das primeiras
extrações onshore para os tipos de plataformas de petróleo offshore que vemos hoje
capazes de buscar a matéria-prima em alto-mar e em condições desafiadoras como as do
pré-sal.
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11.1. Principais tipos de Plataformas offshore
Existem duas categorias de Plataformas offshore: de Perfuração e de produção.
Fixa
A plataforma fixa é um exemplo de estrutura desenhada para fazer a produção, mas que
também pode ser utilizada na perfuração. Sua principal característica é a fixação por meio
de estacas de aço no solo marítimo. A sua instalação é viável em águas rasas com até
120m de profundidade.
Auto elevável
Semissubmersível
Essa Plataforma foi resultado de pesquisa e evolução tecnológica no setor que buscava a
exploração e produção em águas profundas. Assim, a unidade é ancorada (utiliza geralmente 8
âncoras), sendo capaz de se mover com facilidade e agilidade para uso em águas entre 100m e
2.000m de profundidade. Pode-se utilizar a semissubmersível tanto para perfuração quanto
produção, porém essa escolha é feita previamente a embarcação já sai do estaleiro preparada para
uma das duas finalidades
X
TLWP
tecnologia criada para extração principalmente nos mares árticos. A ideia foi partir de uma
semissubmersível e prendê-la ao fundo do mar com cabos de aço tencionados presos em estacas
cravadas no fundo do mar. Essa tecnologia permitiu criar uma plataforma estável com sistema
“seco” de produção, porém, em lâminas d’água de até 1.000m de profundidade.
Navio-sonda
FPSO
Geralmente, a plataforma FPSO é a responsável pela produção no local perfurado por um navio-
sonda. é um grande navio tanker com capacidade de armazenagem que faz todo o trabalho de extrair o
petróleo e armazená-lo pelo tempo necessário até que seja possível a transferência para o shuttle.
Assim como o navio-sonda, é capaz de trabalhar até em águas ultra profundas, chegando aos 3.000m.
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como acidentes na plataforma, explosões de poços, tanques com capacidade inferior ao
produto etc.
Uma das formas de contaminação das aguas pelo petróleo é o uso da agua do mar para lavar
tanques petroleiros. Depois de feita a lavagem desses tanques, a agua contaminada é
devolvida pelo mar poluindo aquela região. Por vezes quando os tanques dos petroleiros estão
vazios, utiliza-se a agua do mar para enchê-los a fim de equilibrar. Depois, a agua poluída é
lançada ao mar.
O petróleo derramado se espalha pela superfície da agua formando uma camada superficial
que impede a passagem da luz, afectando a fotossíntese e destruindo p plâncton.
Essa fina camada que se forma também impede a troca de gases entre agua e mar.
XII
Os aspectos físicos e/ou químicos do produto definem a principal via de impacto, mas não se
exclui a possibilidade de ambos ocorrerem simultaneamente. O período de exposição dos
organismos ao agente tóxico e a condição em que se encontra durante o contato
(intemperizado, emulsificado, pelotas, etc.) também são fatores importantes. Os efeitos
químicos e físicos são as duas principais vias de impacto do óleo nos organismos marinhos,
os efeitos físicos são resultantes do recobrimento, enquanto os efeitos químicos estão
relacionados com à toxicidade dos compostos presentes. A diferença de densidade e
toxicidade do óleo vazado ocorre devido a sua variação da sua composição química ao longo
do tempo. Quando o óleo possui uma alta densidade, há uma predominância do efeito físico
de recobrimento, enquanto que no óleo de baixa densidade, o efeito químico é o mais
representativo.
A amplitude da maré na época do derrame é um fator importante, pois quanto maior a maré,
maior será a área atingida. No entanto, o movimento de subida e descida das marés atua como
um importante fator na limpeza natural.
Época do ano
XIII
Grau de hidrodinamismo
Esse grau é determinado pela intensidade, quantidade e força das ondas e correntes que
atuam no ambiente. Os locais que apresentam alto grau de hidrodinamismo tendem a
dispersar o óleo com maior facilidade e eficácia. Nesses locais o tempo de permanência
do óleo é rápido (poucos dias), já em locais que não apresentam um grau de
hidrodinamismo relevante, o óleo pode ficar aprisionado por muito tempo, impedindo
que a população biológica se recupere.
Devido a gravidade dos acidentes envolvendo derrames de petróleo em todo o mundo, foram
sendo desenvolvidas, ao longo do tempo, diversas tecnologias de mitigação a fim de reduzir
os impactos ambientais nos ecossistemas costeiros gerados pelos vazamentos de petróleo.
Dentre os diferentes estudos realizados e técnicas de remediação utilizadas em
derramamentos de petróleo são conhecidos actualmente os tratamentos físicos, químiocos e
biológicos. Os tratamentos físicos e químicos agem dispersando o poluente, o que torna os
processos pouco eficientes a nível ambiental e com um custo muito elevado, pois, em geral,
se limitam as questões estéticas do óleo. Todavia, uma alternativa que apresenta um baixo
custo e alto rendimento é o tratamento biológico através do uso de micro-organismos na
degradação dos componentes presentes no petróleo, denominada biorremediação.
XIV
As barreiras de contenção servem para conter derrame de petróleo e derivados, concentrando,
bloqueando ou direcionando a mancha do óleo para áreas menos vulneráveis ou mais
favoráveis para se recolher o petróleo. Também podem ser utilizadas para preservar locais
estratégicos, evitando a poluição de áreas de interesse ecológico ou socio econômico. Na
maior parte das vezes a contenção é trabalhada juntamente com a remoção da mancha,
utilizando uma série de equipamentos como “skimmers”, barcaças recolhedoras, cordas
oleofílicas, caminhões vácuo, absorventes granulados, entre outros. A aplicabilidade está
associada ao tipo de óleo, extensão do derrame, locais atingidos, acessos e condições
meteorológicas e oceonográficas. As barreiras de contenção servem para conter derrame de
petróleo e derivados, concentrando, bloqueando ou direcionando a mancha do óleo para áreas
menos vulneráveis ou mais favoráveis para se recolher o petróleo. Também podem ser
utilizadas para preservar locais estratégicos, evitando a poluição de áreas de interesse
ecológico ou socio econômico. Na maior parte das vezes a contenção é trabalhada juntamente
com a remoção da mancha, utilizando uma série de equipamentos como “skimmers”,
barcaças recolhedoras, cordas oleofílicas, caminhões vácuo, absorventes granulados, entre
outros. A aplicabilidade está associada ao tipo de óleo, extensão do derrame, locais atingidos,
acessos e condições meteorológicas e oceonográficas.
O uso de barreiras para conter e concentrar o óleo pode ser prejudicada pela tendência natural
que o óleo possui de se espalhar conforme a influência das marés e ventos. Em águas
agitadas, um derrame do óleo com pouca viscosidade pode se espalhar com grande facilidade
e o sistema de contenção se move lentamente enquanto recuperam o óleo derramado. Desta
forma, mesmo sendo totalmente operacional não será possível recolher mais do que pequena
parte do óleo derramado.
As limitações de tempo devem ser sempre muito bem avaliadas para não colocar o pessoal
envolvido em risco. A ação de ventos, ondas e correntes reduz drasticamente a aptidão das
barreiras de conter e dos “skimmers” de recolher o óleo. Na prática, a recuperação mais
eficiente do óleo derramado é feita sob boas condições meteorológicas. Algumas barreiras
são de tipos especiais como barreiras absorventes, barreiras antifogo, barreiras de bolha e
barreiras de praia que têm utilização em locais mais específicos.
Apesar das diferentes aplicações dos vários tipos de barreira, os elementos constitutivos
normalmente são os mesmos:
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• Flutuador de material flutuante;
• Elemento de tensão longitudinal para prover força para resistir às ações de vento, onda e
corrente, através de lastro, mantendo a barreira na posição vertical na água;
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13.2.1. critérios para a aplicação dos dispersantes
Combustão in-Situ é uma técnica de recuperação térmica de óleo na qual o calor é produzido
dentro do reservatório, contrastando com a injeção de fluidos previamente aquecidos, onde o
calor é gerado na superfície e transportado para o reservatório por meio de um fluido. No
processo in-situ, uma pequena porção do óleo do reservatório entra em ignição, a qual é
sustentada pela injeção contínua de ar. Como em qualquer reação de combustão, o
comburente (oxigênio) se combina com o combustível (óleo) liberando calor e formando
produtos como água e dióxido de carbono para uma reação completa. Neste caso, a
composição de óleo afeta a quantidade de energia liberada.Existem vários problemas que
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limitam o uso desta técnica, incluindo o perigo da fonte de ignição, a formação de resíduos
densos que podem afundar e questões de segurança. É utilizado há mais de 30 anos em países
como Suécia, EUA, Canadá e Inglaterra, alguns critérios devem ser levados em consideração
antes de se iniciar a queima, como por exemplo, o tipo de barreira que está sendo utilizada
(deve ser do tipo antifogo), a distância da mancha para embarcação avariada e se existe
alguma população próxima do local, a toxicidade da fumaça que será gerada, o tipo de óleo
derramado e os resíduos que poderão ser gerados, condições de tempo e mar.
Existem muitas formas de limpar o ambiente contaminado por óleo, e a escolha da técnica
mais adequada é crucial para a minimização dos impactos ambientais decorrentes. Devido às
dificuldades em retirar o óleo do mar, muitas vezes um derramamento de óleo resulta em
contaminação da área costeira, gerando maior impacto ambiental e econômico. Quando isso
ocorre, estas estratégias de limpeza devem ser utilizadas. Porém, a grande maioria destes
métodos pode causar algum tipo de dano adicional, podendo gerar impactos maiores que os
do próprio petróleo. A opção pelo método a ser empregado vincula-se fortemente ao tipo de
ecossistema impactado, levando-se em conta suas características e sensibilidade. Envolve
também o tipo de óleo derramado e fatores técnicos, tais como acesso e tipo de equipamento
passível de ser utilizado, além do custo da operação. Frisa-se que uma má escolha do método
de limpeza pode maximizar os danos ambientais. Qualquer método de limpeza deve ser
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aplicado após o óleo ter sido, pelo menos em grande parte, retirado das águas próximas aos
locais atingidos. As opções mais frequentemente utilizadas na limpeza dos ambientes
costeiros são: limpeza natural, remoção manual, uso de materiais absorventes, bombeamento
a vácuo, “skimmers” (equipamento desenvolvido para remover o óleo da superfície da água,
utilizando discos giratórios e cordas absorventes), jateamento com água a diferentes pressões,
jateamento com areia, corte de vegetação, queima in situ, trincheiras, remoção de sedimentos,
biorremediação e produtos dispersantes.
13.5. Absorventes
O petróleo e derivados são absorvidos devido à afinidade com o absorvente e pela grande
superfície de contato existente. O absorvente de petróleo e seus derivados são indicados para
recolhimento de combustíveis e óleos lubrificantes, com a vantagem de não absorverem água.
Podem se apresentar na forma granulada, ou envolvida em tecidos porosos formando
“salsichões” ou “almofadas”, sendo aplicados diretamente sobre o óleo. Podem absorver até
25 vezes seu próprio peso em petróleo e seus derivados.
Os absorventes sintéticos de óleo não absorvem água, flutuam, podem ser torcidos e
reaproveitados. Diversos produtos estão disponíveis no mercado, sendo que a escolha do
melhor absorvente deve ser feita criteriosamente, levando-se em conta as características do
óleo, do ambiente e do próprio absorvente.
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13.6. Remoção Manual
É um método de limpeza mais trabalhoso, feito manualmente com os utensílios como pás,
rodos, baldes, latas, carrinhos de mão etc, não causando nenhum dano adicional ao ambiente
afetado pelo derramamento. Porém bastante eficaz em ambientes como: castões rochosos,
praias e principalmente em locais restritos como conjunções de rochas, fendas, poças de
maré, e até mesmo em áreas maiores como praias de areia.
13.7. Biodegradação/Biorremediação
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Mecanismo natural de limpeza e remoção do óleo com eficiência variável, vai depender das
características físicas do próprio óleo e também do ambiente (como a temperatura, níveis de
micróbios, nutrientes e oxigênio presentes no local). Este procedimento é normalmente
priorizado em muitos casos já que não causa danos adicionais à comunidade. No entanto, é
comum conjugar este procedimento a outros métodos de limpeza. A biodegradação refere-se
à transformação de moléculas xenobióticas por microrganismos, e a biorremediação refere-se
ao uso de microrganismos para detoxificar áreas contaminadas. A degradabilidade é vista
como um atributo desejável, pois a persistência prolongada leva à contaminação de outros
ambientes e também de águas subterrâneas.Três técnicas básicas de biorremediação são
geralmente usadas: a estimulação da atividade de microrganismos indígenas, pela adição de
nutrientes, regulação das condições redox, entre outros; a inoculação de sítios contaminados
com microrganismos específicos em transformar determinados poluentes; e a aplicação de
enzimas imobilizadas.O objetivo principal da biorremediação é minimizar o impacto das
substâncias recalcitrantes no ambiente, criando condições favoráveis ao crescimento e à
atividade bacteriana. A bioestimulação (adição de fertilizantes) e a bioamplificação
(semeadura de número expressivo de bactérias hidrocarbonoclásticas) podem ser
consideradas abordagens gerais nessa tecnologia. Os resultados desses estudos e de inúmeros
outros, ao redor do mundo deixam claro que as técnicas convencionais de limpeza das marés
negras podem e devem ser complementadas com a biorremediação. Em grandes acidentes,
mesmo com a aplicação adequada das técnicas mecânicas hoje existentes, ainda resta uma
fração de óleo oxidado pela luz solar. Essa fração fica disponível para a biota e precisa ser
degradada para que o ecossistema não fique impactado. A biorremediação, portanto,
multiplica a capacidade de depuração do ambiente, além de permitir o restabelecimento da
vida animal e vegetal e o mapeamento de áreas de risco.
14.Características do óleo
O óleo é uma mistura de grande quantidade de substâncias químicas e são classificadas
conforme Tabela 1. Conforme sua constituição possui diferentes características
netos, e estes são classificados conforme seu peso molecular, conforme Tabela 3.
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Grupo Densidade API Composição Estimativa Persistência
da presença
I < 0,8 >45 Leve ~ 24 h 1 – 2 dias
II 0,80 à 0,85 35 à 45 Leve ~ 24 h 3 – 4 dias
III 0,85 à 0,95 17,5 à 35 Pesado ~ 72 h 5 – 7 dias
IV >0,95 <17,5 Pesado ~ 168 h >7 dias
Tabela 1:Classificação dos tipos de óleo
XXIII
Capitulo IV
15.Conclusão
Em vista do que foi apresentado no decorrer do trabalho, pode-se notar que as diferentes
formas de vida do ser humano têm exercido um considerável papel na dinâmica dos
ecossistemas, diversos Factores são determinantes para a ocorrência do derrame tendo
por definição os seguintes: composição química do óleo e quantidade derramada,
condições meteorológicas e oceanográficas (ventos, correntes e marés) situação
geográfica e dimensões da área afectada. Em vista disso, cabe as empresas, o
desenvolvimento de mecanismo para redução da poluição das actividades bem como o
tratamento adequado dos resíduos gerados, fatores ambientais de natureza química, física
e biológica também exercem influência na capacidade de um sistema microbiano em
biodegradar o petróleo. Os parâmetros físicos fundamentais para que seja possível a
degradação dos componentes presentes no petróleo são temperatura, pH, umidade, luz,
salinidade, teor de oxigênio, natureza física da matriz (solo, água, sedimento),
concentração de substratos e presença de inibidores que exercem influência na atividade
enzimática.
XXIV
Capitulo V
16.Bibliografia
OSTA, D. C., Identificação dos pontos críticos de contaminação e das técnicas de re-
mediações utilizadas no caso do derramamento de óleo combustível a2, no município
de hidrolândia/goiás. Universidade Católica de Goiás, 2008.
CUNHA, P. V. L., Dispersantes químicos, detergentes, efeitos de derramamento de
óleo no mar e métodos de remoção do óleo, remediação e biorremediação. UVV.
2006.
ERNESTO, M. F S., Poluição por petróleo nos ambientes marinho e costeiro.
Universidade Norte do Paraná. 2010.
Impactos do oleo no mar. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAA-
AAZ5IAL/impactos-pelo-oleo-no-mar. Acesso em: 27 nov 2011.
Limpeza de ambientes costeiros contaminados por petróleo . Disponível em: <
http://www.blogecooil.com/2010/10/limpeza-de-ambientes-costeiros.html. Acesso
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PALADINO, E. E.; Modelagem matemática e simulação numérica de trajetórias de
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RIBEIRO, G. B. Jr., Unicamp; TREVISAN O. V., Unicamp. Combustão In Situ:
Experimentos e Simulações Numéricas Disponível em:
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