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UDM

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE


FACULDADE DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
Licenciatura em Engenharia e Gestão de Recursos Petrolíferos

VII-Semestre-Matutino-B

Geologia de petróleo

Relatório II

Estudos Geoambientais

Discentes:
Aneyle Menete
Ayres Sitoe
Jorge Alage
Luís Pedro Júnior

Docente:Dr. Gil Aníbal

Maputo, Junho de 2022


LICENCIATURA EM ENGENHARIA E GESTÃO DE RECURSOS PETROLÍFEROS
Faculdade De Ciências Tecnológicas

Universidade Técnica De Moçambique

Estudos Geoambientais

Trabalho a ser apresentado na


Cadeira de Geologia de Petróleo
de petróleo, para efeitos de
avaliação, sob orientação do
docente Dr. Gil Aníbal

TURMA:B

Aneyle Menete :181139832


Ayres Sitoe :191130153
Jorge Alage:191131041
Luís Pedro Júnior:191131208

Maputo, Junho de 2022

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Índice
1. Introdução .........................................................................................................................................................4
1.2. Problematização ....................................................................................................................................................5
1.3. Justificativa ...........................................................................................................................................................6
1.4. Hipóteses ...............................................................................................................................................................7
1.5. Objetivos ...............................................................................................................................................................7
1.5.1. Geral ..............................................................................................................................................................7
1.5.2. Específicos ........................................................................................................................................................7
2. Metodologia de trabalho....................................................................................................................................8
2.1 Instrumentos de campo..........................................................................................................................................8
3. Localização geográfica ......................................................................................................................................9
3.2. Descrição dos afloramentos visitados ...................................................................................................................9
3.2.1. Afloramento do Ponto 1 (rocha Sedimentar) ................................................................................................9
3.2.2. Afloramento do Ponto 2 (calcário da Pedreira de Namaacha) ....................................................................11
3.2.3. Afloramento do Ponto 3 (cadeia montanhosa de Namaacha) .....................................................................16
3.2.4. Afloramento do Ponto 4 (cascatas de Namaacha) .......................................................................................18
4. Conclusão ........................................................................................................................................................20
5. Anexos.............................................................................................................................................................21
6. Bibliográfia .....................................................................................................................................................23

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Lista de Figuras
Figura 1:Rocha sedimentar de Namaacha ..........................................................................................................................10
Figura 2: calcário de Pedreira de Namaacha.......................................................................................................................12
Figura 3: Pedreira de Namaacha .........................................................................................................................................13
Figura 4:Pedreira de Namaacha ..........................................................................................................................................14
Figura 5: Maquinas usadas para fracionamento de Pedras ................................................................................................15
Figura 6: Cadeia Montanhosa de Namaacha ......................................................................................................................16
Figura 7: Cascatas de Namaacha .........................................................................................................................................18
Figura 8: Cadeia Montanhosa de Namaacha ......................................................................................................................21
Figura 9: Cascatas de Namaacha .........................................................................................................................................21
Figura 10: Vista Aéreas na pedreira do Afloramento 2 .......................................................................................................22

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1. Introdução
O presente relatório de estudo tem como foco principal, sair da fonte de sedimentos até onde os
materiais são depositados, O relatório enquadra-se no âmbito das actividades de pesquisa da
disciplina Geologia de petróleo, lecionada no curso de Licenciatura em Engenharia e Gestão de
Recursos Petrolíferos, administrada na Faculdade de Ciências Tecnológicas da Universidade
Técnica de Moçambique.

Sedimento é a material solido, que se acumula na superfície terrestre e que surge pela acçao de
diversos fenómenos naturais que atuam na atmosfera, hidrosfera e na biosfera. Os ventos, as
precipitações e as variações de temperatura são alguns Factores relacionados com o
desenvolvimento de sedimentos.

No caso dos ventos, eles fazem a modelagem do relevo, realizando desgaste nas rochas de forma
progressiva e com isso, são extraídos dessas rochas pequenos sedimentos e esses são enviados
para outras áreas ou podem formar bancos de areia.

A maioria dos processos de sedimentação tem lugar sob a acçao da gravidade. As zonas
deprimidas estão mais sujeitas a sedimentação, ao passo que as áreas mais elevadas da litosfera
tendem a sofrer a erosão.

As depressões nas quais se acumulam sedimentos recebem o nome de bacias sedimentares.

Os processos formadores de depósitos minerais podem se classificar como endógenos, quando


ocorrem no interior da crosta terrestre (vulcanismo, metamorfismo) ou exógenos, quando
ocorrem na superfície terrestre e formam depósitos supergénicos ou associados ao intemperismo.

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1.2. Problematização
Uma vez expostas à atmosfera e à biosfera, as rochas passam a sofrer a ação do intemperismo, o
conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a
decomposição das rochas. Elas passam a sofrer reações de oxidação e hidratação, além de
ataques por substâncias orgânicas e variações diárias ou sazonais de temperatura, etc.

O intemperismo faz com que as rochas percam sua coesão. Elas são erodidas, depois
transportadas e, finalmente, depositadas em outros locais, onde passam a formar e constituir as
rochas sedimentares. Tal processo de formação de rochas sedimentares pode atuar sobre qualquer
tipo de rocha (ígnea, metamórfica ou sedimentar) exposta na superfície terrestre.

Quais seriam os principais Factores que contribuem para a a perca de qualidade das rochas ígneas,
metamórficas ou sedimentares?

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1.3. Justificativa
É importante estudar os ambientes sedimentares pois é de extrema necessidade o estudo minucioso e
detalhado dos ambientes onde os sedimentos se acumulam, como depressões (bacias sedimentares,
continentais e oceânicas). Sabe se que não tem como falar da industria do petróleo antes de conhecer
os ambientes sedimentares e as rochas que se encontram em cada geoambiente.

No entanto esse relatório é de extrema relevância justamente porque nos ajuda a descrever a fonte de
sedimentos e onde os materiais são depositados, permite nos conciliar a prática com conhecimentos
teóricos debatidas na sala de aula.

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1.4. Hipóteses
As hipóteses para solucionar o problema levantado são as seguintes:

 Ir ao campo para melhor visualização dos diferentes materiais depositados.

 Descrever o processo de formação das rochas encontradas no campo, e saber da sua


sedimentação.

1.5. Objetivos
1.5.1. Geral
 Descrever a fonte de sedimentos e onde os materiais são depositados

1.5.2. Específicos
 Identificar os diferentes tipos de ambientes nos pontos estudados;
 Descrever os tipos de rochas corresponde a cada tipo de geoambiente;
 Identificar o processo que formou o material de cada rocha.

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2. Metodologia de trabalho
Para a realização do presente relatório recorreu-se aos seguintes métodos e técnicas:

 Revisão bibliográfica e virtual: que permitiu ter alguns conceitos sobre sedimentação
identificação de tipos de rochas.
 Observação direta: constitui ir ao campo de que foi efectuado na província de Maputo em alguns
sítios geológicos de referência (Geossitios), pretendendo-se com ele aplicar com exemplos concretos a
metodologia de avaliação de geossítios desenvolvida no ambito da Geologia de Petroleo.

2.1 Instrumentos de campo


Equipamentos de auxílio

 Bússola GPS

Equipamentos de Segurança

 Botas

 Capacete

 Colete refletor

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3. Localização geográfica
Moçambique localiza-se a sudeste do continente africano. É limitado a leste pelo

Oceano Índico, a norte pela Tanzânia, a noroeste pelo Malawi e Zâmbia. A oeste faz

fronteira com o Zimbabwe, África do Sul e Swazilândia, e a sul com a África do Sul.

 Em termos de coordenadas geográficas, Moçambique situa-se entre as latitudes

10º 27´ Sul e 26º 52´ Sul e entre as longitudes 30º 12´ Este e 40º 51´ Este (Barca, 1992;

Muchangos, 1999).

 Moçambique tem uma superfície total de 799.380 km2

dos quais 13.000 km2 são ocupados pelas águas interiores que incluem os lagos, albufeiras e rios (Barca,
1992).

3.2. Descrição dos afloramentos visitados


Afloramento é todo o espaço que existe informações geológicas expostas, ou seja, quando parte
de uma estrutura geológica interna se posiciona acima da camada dos solos, permitindo ou
facilitando os seus estudos. Os afloramentos são especialmente importantes quando ocorre com
as rochas intrusivas, pois o processo de formação dessas rochas ocorre sempre no interior da
terra.

3.2.1. Afloramento do Ponto 1 (rocha Sedimentar)


Orientação do aglomerado(Azimute)

104 ˚ E

Coordenadas Geográficas

26˚,3ʼ,20ʼʼS

32˚, 13ʼ59ʼʼE

Altitude 100 m

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Esse afloramento encontra-se uma rocha sedimentar formada em um ambiente ígneo, que é
caracterizado por uma parede de rochas sedimentares cortadas, a mesma foi cortada para construção
da estrada principal que vai dar a Namaacha.

Figura 1:Rocha sedimentar de Namaacha

Rochas sedimentares

As rochas sedimentares são rochas formadas através da decomposição e consequentemente


consolidação de fragmentos provenientes de material mineral ou material orgânico. No caso de
material mineral, os respetivos fragmentos, denominados de detrito geológicos, são provenientes da
meteorização e da erosão.

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Composição das Rochas sedimentares

São compostas por carbonatos, sulfatos, sílica, fosfatos e haloides. As principais rochas calcarias sai o calcário
composto essencialmente de calcita e o dolomito composto de dolomita.

Ambiente de formação das rochas sedimentares

São rochas que se formam na superfície da crosta terrestre sob temperaturas e pressões relativamente
baixas, pela degradação de rochas pré-existente seguida de transporte e de deposição de detritos ou,
menos comumente, por acumulação química.

Aplicações das rochas sedimentares

 São relevantes para os estudos sobre a variação ambiental ao longo do tempo, bem como
dos aspectos geológicos que formam a estrutura terrestre.
 Apresentam grande importância económica uma vez que são utilizadas nas construções e
como fontes de energia, por exemplo o carvão mineral.
3.2.2. Afloramento do Ponto 2 (calcário da Pedreira de Namaacha)
Orientação do aglomerado(azimute)

135 ˚ SE

Coordenadas Geográficas

26˚,3ʼ,24ʼʼS

32˚, 13ʼ34ʼʼE

Altitude 150 m

Neste afloramento, conforme a figura 2, temos a presença de calcário, na maioria das vexes
formados pelo acumulo de organismos inferiores ou precipitação do carbonato de cálcio ma
forma de bicarbonato, principalmente em meio marino. Também pode ser encontrado em rios,
lagos e no subsolo.

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Calcário

O calcário é uma rocha sedimentar composta principalmente de carbonato de cálcio (calcita) ou o carbonato
duplo de cálcio e magnésio (dolomita). É comumente composto de minúsculos fósseis, fragmentos de
conchas e outros detritos fossilizados. Esses fósseis são frequentemente visíveis a olho nu no exame
minucioso da superfície da pedra, no entanto, nem sempre é o caso. Algumas variedades de calcário têm um
grão extremamente fino.

O calcário é geralmente cinza, mas também pode ser branco, amarelo ou marrom. É uma rocha macia e é
facilmente arranhada. Ele irá efervescer facilmente em qualquer ácido comum.

Os calcários podem variar muito em textura e porosidade, desde a coquina, que é uma matriz de conchas
inteiras ou pedaços de conchas frouxamente cimentadas por calcita, até calcários oolíticos e calcários
microcristalinos cujas estruturas são tão finas que só podem ser vistas com ampliação.

Depósitos de calcário podem sofrer metamorfismo durante grandes eventos geológicos resultando em uma
recristalização como mármore. O calcário oolítico consiste em quantidades substanciais de "oólitos" ou
"oólitos". Oólitos são pequenos grãos esféricos ou subesféricos de calcita concêntrica.

Figura 2: calcário de Pedreira de Namaacha

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Formação do Calcário

Os calcários recifais são rochas carbonatadas de origem animal, formadas por restos de polipeiros (coraliários)
unidos por um cimento natural calcário. Os calcários oolíticos resultam da precipitação da calcite em capas
concêntricas em volta de partículas finas suspensas na água (argilas e conchas de microrganismos).

Composição mineralógica do Calcário

O calcário é composto por: calcário, quartzo, opacos, Fração finas com mistura de calcite e argilas.

Pedreira

Uma pedreira é uma mina a céu aberto, onde ocorrem operações que consistem em a obtenção de diferentes
dimensões de pedra com meio a maquinarias pesadas, com tamanhos variados. Numa pedreira pode-se obter
granito, calcário ou mármore, para citar algumas possibilidades. Deve-se notar que uma pedreira é um recurso
limitado: acaba por se esgotar em um determinado momento sem a possibilidade de gerar novas pedras.

Figura 3: Pedreira de Namaacha

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Métodos de extração de Pedras

Os Métodos de remoção de pedras de seu leito natural por meio de diferentes operações é chamado de
extração, os métodos de extração incluem:

 Escavação - Este método é usado quando a pedreira possui pedaços pequenos e macios de pedras.
 Aquecimento - Este método é usado quando as camadas da rocha natural é horizontal e de
pequena espessura.
 Furos – Este método é usado quando a rocha dura, contém ou apresentam fissuras naturais.
Quando as fissuras naturais estão ausentes, as fissuras artificiais são preparadas por meio de furos
na estrutura rochosas.
 Explosões – É o processo de retirada das pedras com auxílio de explosivos, ou dinamómetros
controlados que é preenchido nos buracos das pedras, a linha de menor resistência desempenha
um papel muito importante no processo de detonação

Figura 4:Pedreira de Namaacha

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As etapas a seguir São usadas no processo de detonação:

Furos de perfuração – Os furos de explosão são feitos usando, máquinas de perfuração.

Carregamento – Os explosivos são alimentados nos orifícios de explosão limpo.

Tamping – A parte restante dos orifícios de explosão são por vezes preenchidos por argila, cinzas e
fiações.

Queima – Os fusíveis dos buracos de detonação são acionados com alimentação elétrica ou fogo.

Após a fissuração, as pedras são removidas por uma pá escavadora que põe em um camião, e é levado
para as máquinas que trituram (fracionam) o material e vai saindo diferentes dimensões de pedras,
desde muito grosseiras, grosseiras, pequenas até pó, portanto as frações essas frações depois são
comercializadas aos consumidores finais.

Figura 5: Maquinas usadas para fracionamento de Pedras

Aplicações do calcário
 Controle de pH do solo, contribuindo para a eficiência agrícola.
 Processos fundentes metalúrgicos.
 Produção de cal.
 Produção de bioestruturas.
 Materiais de construção civil.

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 Produção de alimentos.
 Purificação do ar.
 Tratamento de esgotos.
 Refino do açúcar e da pasta de dente.
 Fabricação de vidros, aços, papéis, plásticos, tintas, cerâmica
3.2.3. Afloramento do Ponto 3 (cadeia montanhosa de Namaacha)
Orientação do aglomerado(Azimute)

65 ˚ NE

Coordenadas Geográficas

25˚,58ʼ,7ʼʼS 32˚,
5ʼ42ʼʼE
Altitude 400

Neste afloramento, conforme a figura 3, temos a presença de cadeia montanhosa de Namaacha


composta por rochas ígneas.

Figura 6: Cadeia Montanhosa de Namaacha

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Montanhas
São formas de relevo que se caracterizam por suas elevadas altitudes quando comparadas a outos tipos
de superfície, sendo consideradas os pontos mais altos do planeta. São localizadas em áreas de intensa
actividades tectónica e vulcânica. As montanhas são formações de relevo recentes. Quando agrupadas,
extensas e altas, as montanhas formam as chamadas cordilheiras ou cadeia de montanhas.
Formação de Cadeia Montanhosa

A montanha vulcânica forma-se quando a rocha fundida proveniente do interior da terra é expelida
através da crosta terrestre e se acumula sobre si propiá. A cadeia montanhosa de Namaacha foi
formada por um vulcanismo tipo fissural e é formado por basaltos, granitos, riólitos, falhas.
Erupção fissural

É uma erupção vulcânica que ocorre ao longo de uma fissura mais ou menos na crosta, em geral com
poucos metros de largura, mas com centenas ou mesmo milhares de comprimento. A lava é expelida
pela fissura, geralmente sem atividade explosiva, sendo normalmente atividade efusiva, escorrendo
sobre a superfície em função da topologia preexistente. Esse tipo de vulcanismo surge muitas vezes
associado a limites divergentes, dando se a formação de fundo oceânico. o magma expelido nesse tipo
de vulcanismo é, em regra geral, fluido, formando por isso mantos de lava no contexto continental ou
fundos oceânicos ao nível oceânico, Dada a fluidez do magma podemos concluir que o tipo de magma
expulso é do tipo basáltico, tenho uma concentração de sílica abaixo dos 50%, baixa quando
comparada com outros magmas.
Através da concentração de sílica é possível deduzir que este magma vai ter um caracter básico.
Classificação das montanhas

 Montanha de falhas: são originadas a partir de um falhamento na crosta terrestre.


Quando dois blocos colidem provocam rutura nas rochas originando as falhas, e um dos
blocos acaba ficando soerguido em relação a outro.
 Montanhas de dobramentos: são originadas a partir da acçao de agentes internos de
relevo, principalmente ao movimento das placas tectónicas. Esse tipo de montanha tem
formação recente com elevadas altitudes e dotadas na era do cenozoico.
 Montanhas vulcânicas: são originadas a partir de vulcões em actividades ou não. Por
esse motivo, apresentam grande quantidade de rochas magmáticas extrusivas.

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3.2.4. Afloramento do Ponto 4 (cascatas de Namaacha)
Orientação de aglomerado(Azimute)

336˚ E

Coordenadas geográficas

25˚,57ʼ,34ʼʼS

32˚, 2ʼ9ʼʼE

Altitude 380 m

Figura 7: Cascatas de Namaacha

Cascatas

São quedas de água que se formam sempre que o leito de um rio ou ribeiro existe um desnível brusco.
As quedas de água em que este desnível é muito acentuado designam-se cataratas. As cascatas são
frequentes no troço superior dos rios e têm normalmente origem em acidentes tectónicos ou em

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diferenças litológicas (no tipo de rocha), nas cascatas a erosão actua especialmente no bordo e na base
da queda de água.

Na parte superior da cascata a acçao erosiva da corrente provoca, normalmente, o retrocesso do seu
bordo, atenuando simultaneamente o desnível. Na parte inferior da cascata a acçao erosiva, exercida
pela pressão da água que cai, escava depressões que originam lagos, normalmente profundos, na base
da queda de água.

Litologia: Basaltos, Riolitos, alguns granitos e andesitos.

Formação: Tipo fissural

Formação de Cascatas

As cascatas são formadas quando um rio está jovem, isto é, quando ele possui o canal estreito e
profundo. Elas surgem por dois motivos: o primeiro é pela diferença de resistência à erosão
apresentada pelas rochas por onde passa o rio e por falhas no relevo que o secciona. Geralmente, as
cachoeiras originadas por diques ou falhamento são temporárias, pois em um pequeno intervalo de
tempo geológico serão transformadas em simples corredeiras pela erosão fluvial.

Elas também podem se formar devido a movimentos na crosta terrestre que provocam a elevação ou o
rebaixamento de enormes blocos de rocha. Esse fenômeno cria paredões rochosos pelos quais as águas
dos rios correm, formando cachoeiras. Grandes lâminas de gelo em movimento, ou geleiras, também
podem desgastar rochas formando cascatas.

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4. Conclusão
Com o presente relatório podemos concluir que o vulcanismo é o conjunto de processos através
dos quais o magma e seus gases associados ascendem através da crosta e são lançados na
superfície terrestre e na atmosfera.

Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e são acumulados em um


depósito sob o vulcão, até que a pressão faça com que ocorra a erupção.

As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. Para
além da paisagem tornar-se, material de estudo científicos, para a obtenção de informações
geológicas bastante privilegiadas, como o tempo de formação da rocha, os tipos rochas, na nossa
visita de estudo foi possível a verificação de existência de Riolitos, granitos, basaltos e alguns
granitos.

Nas pedreiras, as pedras são extraídas por corte, furos ou por explosões. Dessa forma, para obter
os blocos de pedras, os trabalhadores usam equipamentos que cortam ou furam as paredes
rochosas. Os grandes blocos pesam toneladas, por isso, são cortados em pedaços menores antes
de ser transportados. No caso das pedras britadas, os trabalhadores usam explosivos para arrancá-
las das paredes da pedreira.

Há pedreiras em quase todos os países do mundo, porque as pedras são um material de construção
básico. Os blocos de pedras aparelhadas são usados em grandes construções, monumentos
e esculturas. Também são usados em pontes, túneis e barragens, inclusive as pedras britadas são
mais usadas para construir estradas e fabricar concreto.

No entanto, para explorar uma pedreira é necessária autorização governamental, pois se trata de
uma atividade que promove grande mudança ambiental e interfere em patrimônio federal (ou
seja, que pertence ao governo do país).

Verificou - se nos afloramentos a degradação do material exposto, em consequência de agentes


químicos, físicos e biológicos, que construírem negativamente para o tempo de vida útil das
pedreiras moçambicanas, bem como para a segurança do consumidor final do produto, uma vez
que este fenómeno é contínuo.

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5. Anexos

Figura 8: Cadeia Montanhosa de Namaacha

Figura 9: Cascatas de Namaacha

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Figura 10: Vista Aéreas na pedreira do Afloramento 2

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6. Bibliográfia
 Moura, A. R. (1974). Notícia explicativa da parte sedimentar do grau quadrado 1340 (relatório inédito).
Serv. Geol. Minas, Lourenço Marques.
 Muchangos, A. dos. (1999). Moçambique, Paisagens e Regiões naturais. Edição: do Autor.
 Panizza, M. & Piacente, S. (1993). Geomorphological assets evaluation. Zeitschr. für geomorphologie
N.F, 87, 13-18.
 Panizza, M. (1999). Geomorphological assets: concepts, methods and examples of survey. In: Towards
the balanced management and conservation of the geological heritage in the new Millennium. Barettino,
D., Vallejo, M. & Gallego, E., Madrid, Spain, 125-128.
 Bruschi, V. M. & Cendrero, A. (2005). Geosite evaluation; can we measure intangible values? Il
Quaternario, Italian journal of Quaternary Sciences, 18 (1), Volume Speciale, 293-306.
 CAG 21 (2006). Guião da excursão M5 do XXI Colóquio de Geologia Africana, Maputo, Moçambique.
 Cílek, V. G. (1989). Industrial Minerals of Mozambique. Geological Survey, Prague.
 Coratza, P. & Giusti, C. (2005). Methodological proposal for the assessment of the scientific quality of
geomorphosites. Il Quaternario, Italian journal of Quaternary sciences.

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