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Nível: 3ᵒ Ano
Turma: A, Diurno
Docente:
Figo Macane
Otto Zibane
Objectivos....................................................................................................................................1
Geral.............................................................................................................................................1
Especifico.....................................................................................................................................1
Metodologia.................................................................................................................................1
Aquíferos.....................................................................................................................................2
Tipos de aquíferos......................................................................................................................2
Aquíferos Porosos......................................................................................................................2
Aquíferos cársticos.....................................................................................................................3
Congelamento do terreno.............................................................................................................5
Grouting.......................................................................................................................................6
Drenagem de mina.......................................................................................................................6
Bombas.........................................................................................................................................7
Bombas dinâmicas.......................................................................................................................8
Bombas volumétricas.................................................................................................................10
Bombeamento............................................................................................................................12
Bombas dinâmicas.....................................................................................................................14
Equipamento de bombagem.......................................................................................................15
Escolha da bomba......................................................................................................................16
Conclusão......................................................................................................................................20
Referências bibliográficas.............................................................................................................21
1. Introdução
O bombeamento de água em lavras subterrâneas é uma actividade essencial para garantir a
segurança, eficiência e sustentabilidade das operações de mineração. Em ambientes subterrâneos,
a água pode se infiltrar a partir do lençol freático, precipitações ou por outras fontes,
apresentando desafios significativos para as operações de mineração. Se não for adequadamente
gerenciada, a água acumulada pode comprometer a integridade estrutural das escavações, afectar
a qualidade do minério, aumentar os custos operacionais e representar riscos significativos à
segurança dos trabalhadores.
O primeiro sistema de bombeamento utilizado no mundo foi a mais de 10000 mil anos atrás, por
meio de parafuso de Arquimedes. Desde então as bombas sofrem mudanças acompanhando a
evolução da tecnologia.
A presença de água interfere nas cavas e minas subterrâneas, e é indesejável por diversos
aspectos por gerar dificuldades operacionais em todo desenvolvimento e frentes de lavra. Por
isso, são importantes os estudos hidrogeológicos nas fases inicias dos projetos e durante as
operações. O presente trabalho aborda o bombeamento das águas em minas subterrâneas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Especifico
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2. Bombeamento das águas em lavra subterrânea
Em mineração a presença de água nas cavas e/ou minas subterrâneas é indesejável por diversos
aspectos na operação, entre eles: complicações na locomoção de equipamentos, maior custo de
desmonte, menor vida útil de pneus, atraso na produção, risco de acidentes com cabos
energizados, ambiente insalubre com muita humidade, entre outros (MDGEO, 2010).
O estudo hidrogeológico de uma área mineralizada antes e durante o seu processo de lavra é de
extrema importância para que se tenha desde o início a visão dos problemas e das soluções
possíveis da futura incidência do rebaixamento do nível d’ água na mineração (MDGEO, 2010).
2.1. Aquíferos
São formações geológicas constituídas por rochas capazes de armazenar e transmitir quantidades
significativas de água. São efectivamente reservatórios naturais subterrâneos que podem ser de
variados tamanhos de poucos km2 a milhares de km2, ou também, podem apresentar espessuras
de poucos metros a centenas de metros de profundidade.
Ocorrem nas chamadas rochas sedimentares e constituem os mais importantes aquíferos pelo
grande volume de água que armazenam e por sua ocorrência em grandes áreas (ex: areias e
cascalheiras);
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2.1.1.2. Aquíferos fraturados ou fissurados
Ocorrem nas rochas ígneas e metamórficas. A capacidade destas rochas em acumularem água
está relacionada à quantidade de fraturas existentes. A possibilidade de se ter um poço produtivo
dependerá tão somente, de o mesmo interceptar fraturas capazes de conduzir a água (ex:
quartzitos, granitos, xistos não alterados, etc.);
Os aquíferos podem também ser classificados quanto a pressão a que esta submetida a água neles
contidos. Neste contexto, existem três tipos de aquíferos:
Aquíferos livres;
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Aquíferos confinados;
Aquífero semi- confinado.
Existem diversas técnicas de controlo, mas só algumas destas são práticas e economicamente
aplicáveis para minas subterrâneas. A continuação uma breve descrição das técnicas mais
implementadas:
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2.2.1. Impermeabilização da superfície do terreno
Este método consiste na impermeabilização de fontes de águas superficiais (e.g., rios) que
descarregam água no aquífero, a qual poderia percolar em direcção à mina. Este método foi
usado com sucesso em várias minas ao redor do mundo.
Na mina Neves-Corvo no Portugal, o selamento do curso de um rio foi feito com concreto
reforçado e injecção de shotCrete nas bancas do rio (Figura 3.1), o que reduziu substancialmente
o fluxo de infiltração à mina (Carvalho et al., 1990). Outra impermeabilização com resultados
exitosos do curso de um rio que fluía ao redor de uma área impactada por subsidência foi
reportada em Konkola Mine na Zambia (Freeman, 1970). Nesta mina foram seladas as trincas
geradas por subsidência.
O princípio deste método é tornar a água do solo em uma parede de gelo, geradas pela circulação
de um fluido criogénico dentro de um sistema de tubos verticais, os quais são instalados ao redor
do objectivo, gerando, dessa forma, um muro completamente impermeável (cut-off). O
congelamento pode ser um método muito eficiente em determinadas condições hidrogeológicas,
porém, a avaliação económica é muito importante devido a que este método é muito custoso não
sendo normalmente viável sua aplicação em minas subterrâneas, mas existem muitos registros
exitosos do seu uso na impermeabilização dos shaft. A diferença de outros métodos de cut-off,
congelamento do terreno é uma técnica pouco invasiva, já que esta requer menos penetração em
comparação com os outros métodos, devido a que sua efectividade propaga-se termicamente.
Uma vez instalado este sistema de piping, o congelamento do terreno permanece activo em
quanto o sistema esteja operando, uma vez que o sistema parar, o meio subterrâneo volta a seu
estado inicial.
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2.2.3. Grouting
Embora o grouting tenha diversas aplicações, neste caso, o principal objetivo é de eliminar ou de
reduzir o fluxo das águas subterrâneas nos trabalhos de mineração subterrânea propostos ou
existentes. Seja qual for o problema de infiltração é necessário que as causas sejam estudadas
completamente antes de aplicar o método de grouting adequado.
Existem 2 fases principais na vida útil de uma mineração subterrânea, onde de alguma forma o
grouting para o controle das águas é requerida:
Esta técnica além de ser muito cara, gera muitas incertezas durante sua aplicação devido a que
não se conhece ao certo as formações do meio poroso a grandes profundidades e, também,
porque o monitoramento para testar a eficácia desta técnica é limitado por não proporcionar
valores realísticos das condutividades hidráulicas das zonas com e sem grout. Portanto, seu uso é
normalmente dirigido apenas para controlar o fluxo de águas na construção do shaft, onde a
barreira de grout funcionará só para um período de tempo limitado.
Drenagem de mina é o método mais comummente usado para o controle das águas na mineração
subterrânea, e pode variar desde uma simples colecção de águas infiltradas na mina (por meio
das fracturas ou através do próprio meio poroso), até procedimentos mais complexos que
envolvem a instalação de poços de rebaixamento a partir da superfície do terreno, perfurações de
drenagem situada dentro da mina ou por meio de galerias de drenagem.
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A técnica de desaguamento pelo uso de poços verticais perfurados é prática comum em minas a
céu aberto, porém, este método também é empregado em minas subterrâneas sempre que a
análise económica seja viável. Uma das vantagens desta técnica é que esta é executada
normalmente à frente dos trabalhos e não causa interferências com as operações mineiras, fora de
que consegue extrair a água limpa. Dentro das desvantagens encontram-se os custos de
perfuração e bombeamento assim como as limitações em profundidades atingidas no
rebaixamento, devido a que estes sistemas dificilmente podem atingir as profundidades da mina
subterrânea. Normalmente estes métodos são usados em combinação com perfurações de
drenagem instalados no interior da mina.
A tarefa de rebaixamento do nível d’água antecede o início das operações de mina, é aplicado em
situações que a lavra em algum momento da operação irá interceptar o nível da água do aquífero
em, esta etapa é chamada de pré rebaixamento. O pré-rebaixamento consiste em manter secas as
regiões da mina em função do planeamento de lavra. A actividade se estende durante toda a vida
útil da mina. Dessa forma, o planeamento do rebaixamento é realizado em concordância e de
forma a atender aos planos de lavra de curto, médio e longo prazo, desde o início até a exaustão
da mina (BERTACHINI e ALMEIDA, 2003 apud ABUD, et al., 2014).
2.3. Bombas
Bombas são dispositivos que cedem parte da energia de uma fonte motora a um fluido, a fim de
transportá-lo de um ponto a outro. Esta energia pode fornecida através do aumento de
velocidade, pressão ou ambos. As fontes podem ser eixos, hastes ou até outros fluidos. Abaixo
mostraremos um esquemático com os principais tipos de bombas, e nos próximos tópicos será
explicado as principais funções e características delas. (Souza, 2014)
A bomba é classificada pela sua aplicação ou pela forma com que a energia é cedida ao fluido.
Normalmente existe uma relação estreita entre a aplicação e a característica da bomba que, por
sua vez, está intimamente ligada à forma de ceder energia ao fluido. O esquema a seguir
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apresenta um quadro de classificação dos principais tipos de bombas. A classificação foi feita
pela forma como a energia é fornecida ao fluido a ser transportado.
Bombas dinâmicas são aquelas que a movimentação do fluido é dada por forças desenvolvidas
em sua própria massa. Existem quatro tipos: regenerativas, fluxo axial, fluxo misto e centrífugas,
onde a última é a mais utilizada. Seu princípio se dá pelo aumento de energia cinética do fluido
no propulsor, que posteriormente é convertida, em sua maior parte, em energia de pressão.
Seguem abaixo a representação de cada uma, bem como o quadro comparativo(Souza, 2014):
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Figure 4 -Bombas dinâmicas. (Souza, 2014)
Bombas dinâmicas
Tipo Características Aplicação
Fluxo misto Pressão e vazão moderados Abastecimento de
reservatórios, circuitos de
água gelada e irrigação
Fluxo axial Alta vazão e baixa pressão Irrigação
Regenerativa Alta pressão-baixa vazão Água limpa, sem sólidos-
abastecimentos de pequenos
reservatórios
centrifugas Pressão e vazão altas Industrias, sistemas de
refrigeração de grande porte,
navios grandes reservatórios
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2.3.1.2. Bombas volumétricas
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Tabela 2-tabela do tipo de bomba volumétrica e suas aplicações. (Souza, 2014)
Bombas volumétricas
Tipo Características Aplicação
Rotativa Alta pressão baixa vazão Apresentam uma grande gama
de utilização além do
bombeamento convencional,
como transmissão commandos
e lubrificação.
Alternativas Alta pressão baixa vazão Apresentam uma grande gama
de utilização além do
bombeamento convencional,
como prensas, alimentação de
caldeiras e controles de
precisão
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2.4. Bombeamento
O bombeamento de água tem por objectivo manter o nível de água em uma determinada cota que
permita a continuidade das actividades de lavra. Segundo Marília Melo, a operação do sistema de
rebaixamento de nível de água requer conhecimento pleno do sistema aquífero afectado,
parâmetros tais como׃
Hidrodinâmicos;
Linhas de fluxo;
Conexões hidráulicas entre aquíferos vizinhos;
Áreas de recarga e descarga (mapeamento detalhado da nascente);
Rede de monitoramento piezométrico, fluviométrico e pluviométrico, avaliada e
actualizada constantemente;
Agilidade no controle operacional da produção do sistema de rebaixamento em harmonia
com o projecto da lavra.
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Figure 6- Processo de bombeamento de água em lavra subterrânea
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2.4.1. Bombas dinâmicas
As bombas volumétricas, em geral, são utilizadas em sistemas de baixa vazão e grandes heads,
como estamos tratando de um sistema com vazão relativamente baixa, uma análise comparativa
com bombas volumétricas seria interessante.(Souza, 2014)
Análise pelas bombas centrífugas, pois são as mais utilizadas devido suas características:
Admitem acoplamento direto ao motor, sem necessidade de redutores de velocidade;
Trabalham em regime permanente;
Admitem modificações que alteram seu ponto de operação, ampliando a faixa de vazões;
Bom custo x benefício
Menor necessidade de manutenção comparadas a outros tipos.
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2.4.3. Equipamento de bombagem
Atente-se que a bomba nunca deve permitir uma extracção de caudal superior ao definido pelo
ensaio. Uma bomba sobredimensionada (mais potente) provocará o envelhecimento prematuro
da captação, por exemplo, pelo arrastamento de material fino para dentro do furo causando
avarias na bomba. Por outro lado, esse material fino mobilizado pela bombagem excessiva e que
não entra para o furo, vai preencher os espaços vazios do maciço filtrante colmatando-o e
provocando a redução parcial ou mesmo total do caudal.
O equipamento de bombagem nunca deve ficar apoiado na coluna de revestimento, mas antes
num suporte simples que descarregue o peso e as vibrações desse equipamento na soleira da
caixa da captação.
A bomba submersível deve posicionar-se, com alguma margem de segurança, abaixo do nível
hidrodinâmico correspondente ao caudal máximo de exploração recomendado. A bomba deve
ainda posicionar-se acima dos tubos-ralo, mas em casos especiais, quando existem vários troços
drenantes, tal poderá não ocorrer em relação a todos eles.
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desse dispositivo. Preferencialmente, tal dispositivo deve posicionar-se de acordo com o
NPSH (“net position suction head”) específico da bomba, o qual define a submergência
ou altura mínima da coluna de água acima da bomba para o seu funcionamento seguro;
Um manómetro intercalado na tubagem de condução de água para controlo da pressão de
funcionamento da bomba, ou outro dispositivo (electrónico) de controlo dessa pressão; −
Um caudalímetro para controlo dos caudais extraídos;
Quaisquer outros dispositivos mais específicos previstos no plano de exploração.
Acresce referir que a bomba e respectivos acessórios devem ser seleccionados em função das
características físico-químicas da água.
Para cada situação, dependendo do fluido a ser bombeado, da vazão de líquido necessária, altura
manométrica ou de recalque e também da pressão de saída exigida, um tipo específico de bomba
deverá ser empregado.
A utilização de uma bomba não recomendada para uma determinada aplicação pode ter várias
consequências: desde a impossibilidade de bombear o fluido de acordo com as necessidades do
sistema, até uma situação bem pior, ou seja, gerar um sistema de bombeamento de baixa
eficiência, que provocará um consumo desnecessário de energia eléctrica e consequente perda
energética.
Existe uma gama enorme de tipos de bombas e, infelizmente, não há um critério único para
definição deste quesito.
A altura manométrica do sistema (H) é definida como a energia que o sistema vai solicitar da
bomba para que esta consiga transferir um fluido de um ponto a outro a uma determinada vazão.
Essa energia irá variar levando-se em conta as resistências que este sistema fornece ao fluido.
Tais resistências são: a altura geométrica (h), a diferença de pressão entre os reservatórios de
descarga (Pd) e sucção (Ps) e as perdas de carga da rede (hf). (Souza, 2014)
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A altura geométrica (h) é a diferença entre os níveis dos reservatórios de descarga (Zd) e de
sucção (Zs). Essas medidas são feitas a partir da superfície do fluido, no reservatório em que se
encontram, até a linha de centro do rotor da bomba. Para obtermos a perda de carga total da rede
devemos somar as perdas de carga da sucção (hfs) e descarga (hfd).
H=hd −hs
A altura manométrica de sucção (hs) é definida como a quantidade de energia por unidade de
peso existente na linha de sucção. Para calcularmos, devemos aplicar o Teorema de Bernoulli,
mostrado acima, entre um ponto na superfície do fluido no reservatório de sucção e o flange da
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bomba. O termo que contabiliza a velocidade no reservatório de sucção pode ser desprezado.
Desta forma, obtemos a expressão:
Ps
h s=Z s + −hfs
γ
É importante notar que o valor de Zs pode ser positivo ou negativo, dependendo da instalação
que compõe o sistema. Analisando a expressão, podemos ver de forma clara que quanto maior a
altura do reservatório de sucção ou a pressão existente nele, maior será a quantidade de energia
na linha de sucção. (Souza, 2014)
A altura manométrica de descarga é definida como a quantidade de energia por unidade de peso
que se quer obter no ponto final da linha de descarga. Assim, aplicamos o Teorema de Bernoulli
da mesma forma que foi feita para a sucção. Nesse caso, aplicamos entre o flange da bomba e a
superfície do fluido do reservatório de descarga. Obtemos, então, a seguinte expressão:
Pd
h d=Z d + +hfd
γ
Da mesma forma que no cálculo da altura manométrica de sucção, Zd pode assumir valores tanto
positivos quanto negativos, dependendo apenas da instalação.
Essa expressão demonstra a quantidade de energia necessária para que o fluido consiga chegar ao
ponto requisitado atendendo as condições do processo. Quanto maior a altura geométrica, a
pressão do reservatório e a perda de carga, maior será a quantidade de energia requerida. (DE
MATTOS, DE FALCO,1998).
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2.4.4.4. Fórmula geral da altura manométrica total
A fórmula geral para a altura manométrica total. Sabendo que, H = hd – hs, temos então:
(
H= Z d +
Pd
γ )( Ps
+ hfd − Z s+ −hfs
γ )
Pd −Ps
H=Z d −Z s+ + ( hfd +hfs )
γ
Sendo,
Zd: Altura geométrica de descarga
Zs: Altura geométrica de sucção
Pd: Pressão no reservatório de descarga
Ps: Pressão no reservatório de sucção
hfd: Perda de carga na linha de descarga
hfs: Perda de carga na linha de sucção
ɣ: Peso específico do fluido
As actividades preliminares para o bombeamento das águas em lavra subterrânea podem variar
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3. Conclusão
Depois da elaboração do presente trabalho o grupo concluiu que entender a importância e as
técnicas do bombeamento de água em lavras subterrâneas é crucial para uma operação de
mineração bem-sucedida e responsável. Além disso, do ponto de vista ambiental, o manejo
inadequado da água em minas subterrâneas pode resultar em consequências negativas para os
ecossistemas locais e recursos hídricos superficiais
Para contornar essa presença de água, faz-se o bombeamento das águas para diversas
finalidades, facilitando os trabalhos nas frentes de lavra, este bombeamento é possibilitado
pela utilização de bombas que facilita a retirada da água.
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4. Referências bibliográficas
[1]. AZEVEDO, A. A.; FILHO, J. L. A. (1998). Águas Subterrâneas. In: OLIVEIRA, A.
M. D. S.; BRITO, S. N. A. Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE.
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