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TURMA “B”
TEMA:
Beauty Camilo
David Bacaimane
I. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
Classificação...............................................................................................................................3
2.3. Monopólio.....................................................................................................................9
2.4. Oligopólio...................................................................................................................12
III. CONCLUSÃO......................................................................................................................20
Lista de gráficos
Lista de tabelas
Tabela 1: Receita, custo e lucro de uma companhia mineradora hipotética (em US$ mil).............8
Tabela 2. Caso hipotético demonstrando a decisão de formação do preço de petroleio nas duas
grandes potências produtoras deste combustível fóssil.................................................................15
I. INTRODUÇÃO
O presente documento, este que é um trabalho de “Gestão de Recursos Minerais”, tendo como
tema para desenvolver“Estimativa de preço dos minerais”, o documento contem conteúdos de
como a economia estabelece conhecimentos para o mercado, tanto como para o produto.
Estabelecer o mercado para o produto, podemos também destacar como o equilíbrio do mercado
para o produto, tendo assim mais enfoque em como é a atmosfera das empresas quanto a
formulação do preço para o produto.
Para a maioria dos minerais metálicos, o que se verifica, com frequência, é a instabilidade de
seus preços, o que faz com que a previsão dos mesmos se torne muito difícil. Os minerais não
metálicos apresentam, em geral, preços mais estáveis, mesmo assim sujeitos a flutuações
bruscas, principalmente para aqueles que são comercializados em nível internacional. Portanto,
face ao grande significado do preço do bem mineral na análise econômica do projeto, essa
variável deve ser objeto de um estudo específico, bastante profundo, sob pena de se obter
resultados na análise econômica não compatíveis com a realidade.
Específicos
Comercialização
A Comercialização compreende “o conjunto de atividades na transferência de bens e serviços
desde o ponto de produção inicial até que eles atinjam o consumidor final”, a comercialização
envolve uma serie de atividades ou funções através das quais bens e serviços são transferidos dos
produtores e prestadores de serviços aos consumidores.
Mercado
O mercado deve ser entendido como “local” em que operam as forças da oferta e demanda,
através de vendedores e compradores, de tal forma que ocorra a transferência de propriedade da
mercadoria através de operações de compra e venda.
Padronização
É um processo sistemático para estabelecer e utilizar padrões. Criação ou estabelecimento ou
adoção de um padrãopara algo que se faz. A padronização serve para garantir qualidade.
Classificação
Classificação é a selecção do produto em lotes homogéneos, por cor da casca e da polpa,
tamanho e qualidade. Utilizar a classificação é unificar a linguagem do mercado e de toda a
cadeia de produção.produtores, atacadistas, industriais, varejistas 1, consumidores, todos devem
usar os mesmos padrões de caracterização do produto. Somente assim se obtém transparência na
comercialização, melhores preços para produtores e consumidores, menores perdas e melhor
qualidade.
Concorrência
É uma disputa entre produtorese prestadores de serviços de um mesmo bem ou serviço com
vistas a conquistar a maior parcela de mercado possível. As principais variáveis que orientam o
jogo mercadológico da concorrência são o preço, a qualidade do produto, a disponibilidade nos
pontos de venda e a imagem de que o produto goza junto aos consumidores.
DD’ é a curva de demanda (ou procura, ou ainda consumo). Ela tem inclinação negativa que
indica que consumidores estão dispostos a comprar mais quando os preços caem e vice-versa.
SS’ é a curva da oferta (ou produção). Ela tem inclinação positiva que indica que as empresas
estão dispostas a ofertar mais quando os preços sobem e vice-versa.
Ponto “E” como o preço “0P” e a quantidade “0Q” é o ponto onde as duas forças opostas
estão balanceadas, pois em qualquer opreço, excepto “0P”, existirão forças que empurrarão o
preço em direcção a um ponto.
Assim:
É a partir desse raciocínio simples, baseado no equilíbrio estático de mercado, e que pode
parecer pouco realista, que serão apresentadasas diferentes estruturas e estratégias de mercado.
Os modelos de mercado que serão apresentados nesta sessão são casos “puros” ou extremos,
dificilmente encontrados no mundo real. No entanto, a teoria requer abstrações e generalizações.
Assim, a discussão teórica desses modelos serve como “atalhos” para a melhor compreensão da
realidade.
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De acordo com Ferguson (1985, p.275), “se a maximização do lucro constitui uma hipótese razoável, é umaquestão
há muito debatida na economia e onde muitas críticas importantes foram feitas”.
ISPT. Gestão de Recursos Minerais: Estimativa de preço dos minerais
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o oligopólio. Na indústria mineral podemos perceber nuances de quase todas essas estruturas,
com o predomínio do oligopólio.
1. Grande número de pequenas empresas- cada produtor é tao pequeno que não afetao
preço de mercado por variações na sua produção.
2. Produto homogéneo- o produto de qualquer outro vendedor deve ser idêntico, o que
significa que os compradores são indiferentes quanto à empresa da qual eles adquiriram
os produtos.
3. Livre mobilidade dos recursos- cada recurso pode imediatamente entrara e sair do
mercado como resposta dos incentivos monetários ou a quaisquer outros incentivos,
incluindo livre e fácil entrada e saída das empresas.
4. Perfeito conhecimento- os consumidores, os produtos e os proprietários de recursos tem
perfeito conhecimento. Se os consumidores não estão plenamente conscientes dos preços,
eles podem comprar a preços altos quando outros menos estão disponíveis, pois nem
sempre existira um preço uniforme no mercado. Os produtores devem conhecer muito
bem os seus custos e seus preços, a fim de atingir a sua taxa máxima de lucros.
No período de mercado por definição, a produção não pode variar. Portanto, cada empresa tem
uma oferta fixa qua é vendida ao preço do equilíbrio de marcado. O gráfico a seguir, ilustra o
equilíbrio no “período de mercado”.
A oferta de cada empresa fixa; ela é ilustrada pelar eta vertical Sq que mostra que a oferta é a
mesma para quaisquer níveis de preços. Dessa forma, dada a quantidade fixa disponível para a
venda 0q, o equilíbrio é atingido ao preço do livre mercado que é determinada pela variação da
demanda. Ou seja, serão os consumidores, variação na demanda (D) que definirão qual o preço
que equilibrara o mercado e não os produtores, assim se:
Observemos, que para as quatro primeiras unidades vendidas o lucro é negativo, pois para esse
nível de produção os custos superam a receita. A partir da quinta unidade vendida o empresário
começa a ter lucro, ate alcançar o lucro máximo que corresponde a sete ou oito unidades de
produção. O lucro unitário é máximo para sete unidades, mas isso não é muito relevante, já que,
o ponto de vista do empresário, o que importa é o lucro total. A partir da décima unidade, a
empresa começa a ter prejuízo novamente. Isso ocorre por causa da hipótese de custo crescente.
Gráfico 3: Concorrência perfeita: maximização do lucro pela abordagem receita total -custo
total
2.3. Monopólio
Da mesma forma que o modelo de concorrência perfeita, o modelo do monopólio puro raramente
existira no mundo real. Todavia, ele oferece uma ferramenta analítica muito útil para analisar
situações concretas.
Porém, normalmente, é muito pouco porque outros produtores podem vender um substituto
próximo. Assim, não é casual que os preços de venda desses produtos estejam muito próximos.
No curto prazo há muito pouca competição. Todavia, no longo prazo entrarão outros produtores
no mercado da concorrência monopolista, já que a entrada não é fechada. Se uma ou algumas
firmas gozarem de uma situação altamente próspera, outras firmas iniciarão a produção de um
produto proximamente relacionado. Isso estimulará a vinda de outras firmas que produzirão o
produto levemente diferenciado e continuarão a entrar no mercado até que se elimine o lucro
puro ou se atinja a solução da concorrência.
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Uma pequena variação de preço provoca grande alteração na demanda.
ISPT. Gestão de Recursos Minerais: Estimativa de preço dos minerais
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Gráfico 4: Curva de Demanda esperada em um mercado de concorrência monopolista
Todavia, todos os empresários têm incentivos para reduzir o preço, mas se todos fazem isso ao
mesmo tempo, cada empresário lucrará bem menos (venderão q1 ao invés de q2), o equivalente
apenas ao incremento de suas vendas devido à redução geral de preço. Portanto, a curva
demanda gerada por esse comportamento coletivo é bem menos elástica DD’, que mostra a
quantidade demandada a um vendedor a preços variados sob a hipótese de que os preços de seus
concorrentes sempre serão idênticos aos seus.
A curva dd’ mostra as vendas crescentes que um empresário pode esperar ter com a baixa dos
seus preços, estimulando todos os outros a manterem seu preço inicial. DD’, por outro lado,
mostra que as vendas reais a serem ganhas ou perdidas quando todas as firmas mudarem o preço
simultaneamente.
2.4. Oligopólio
Oligopólio se origina do grego oligos, poucos + polens, vender. Essa estrutura de mercado é uma
forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de
Há oligopólio quando mais de um vendedor estiver no mercado, porém quando o número não for
tão grande a ponto de se poder negligenciar a contribuição de cada um. Se existir apenas dois
vendedores no mercado trata-se de um caso limite, o duopólio.
i. Efeito-quantidade: uma vez que o preço é maior que o custo marginal, vender uma
unidade adicional do produto sempre aumenta o lucro.
ii. Efeito-preço: o aumento da produção aumentara o total das vendas, o que reduzira o
preço e o lucro das vendas.
Assim, o resultado final para o oligopolista dependerá do balanço entre esses dois efeitos.
Interessante observar que, na medida em que aumenta o número de empresas em um oligopólio,
mais ele se parecerá com um mercado competitivo.
Nesse sentido, o preço tende a se aproximar do custo marginal e a quantidade produzida do nível
socialmente eficiente. Todavia, os mercados oligopolistas sempre têm sistemas de proteção que
impedem a entrada de novos concorrentes, as famosas barreiras à entrada, conforme já foi
apresentado.
A teoria dos jogos e, em especial, o “dilema do prisioneiro” é uma ferramenta muito útil para
entender a racionalidade que dá suporte às acções empresariais em uma estrutura de mercado
oligopólica.
O dilema do prisioneiro
O dilema do prisioneiro revela como é difícil manter a cooperação, ainda que isso deixasse as
empresas em uma situação melhor do que se elas adotassem uma apenas uma ação individual. É
difícil de manter a cooperação porque ela não é percebida como o melhor interesse para o
jogador individual. Assim, a melhor estratégia que se apresenta para as firmas é seguir a
estratégia dominante. O caso hipotético, a seguir ilustra, esse dilema.
Tabela 2. Caso hipotético demonstrando a decisão de formação do preço de petroleio nas duas
grandes potências produtoras deste combustível fóssil.
Se tanto o Irã quanto o Iraque optassem por baixar a produção de petróleo, ambos ganhariam $50
bilhões. Todavia, se o Irã baixasse as suas cotas e o Iraque aumentasse, o Iraque ganharia $60 e o
Irã apenas $30, e vice-versa. Porém, o interesse próprio faz com que seja difícil para um
oligopólio manter a cooperação. No caso em questão, uma produção baixa, com preços altos e
lucros monopolistas.
Atuando individualmente, ambos resolvem elevar as suas cotas o que dá um ganho de $40
bilhões para os dois, que é menor do que se eles optassem por cooperar.
Dessa forma, se oligopolistas tomarem decisões individualizadas, o resultado será uma produção
maior e um preço menor que o efectuado por um monopólio. O dilema do prisioneiro mostra que
agindo por interesse próprio, os indivíduos não percebem as vantagens da cooperação, ainda que
essa cooperação seja do interesse de cada um. A lógica do dilema do prisioneiro aplica-se em
muitas situações, incluindo oligopólios. É por saber disso que os governos adoptam leis
antitrustes4, visando prevenir que oligopólios tomem atitudes que reduzam a competição entre as
firmas oligopolistas.
Considerando a grande dificuldade de cooperar, podemos indagar por que pessoas e empresas
cooperam algumas vezes? A teoria dos jogos diz que em jogos seguidos e repetidos, as firmas
que se importam com lucro futuro vão cooperar, ao invés de “roubar” e lucrar apenas uma vez.
A competição de preço normalmente não faz parte da estratégia de mercado de uma empresa
oligopolística. Isso ocorre porque a firma pode não estar segura da localização ou do nível da sua
curva de demanda e, dessa forma, não ter certeza da intensidade da reação das firmas
No caso do “período do mercado”, isto é, no curtíssimo prazo quando a oferta é totalmente fixa,
o preço é um fenómeno exclusivo de demanda, não refletindo o custo de produção. Quado o
preço de equilíbrio de mercado é estabelecido, restringe-se a oferta fixa de bens entre aqueles
indivíduos que desejam e estejam aptos a pagar.
Os preços dos bens minerais são de natureza cíclica por excelência, ou seja, passam por períodos
de crescimento, auge e declínio de forma sequenciada ao longo do tempo.
Para a maioria dos minerais metálicos, o que se verifica, com frequência, é a instabilidade de
seus preços, o que faz com que a previsão dos mesmos se torne muito difícil. Os minerais não
metálicos apresentam, em geral, preços mais estáveis, mesmo assim sujeitos a flutuações
bruscas, principalmente para aqueles que são comercializados em nível internacional. Portanto,
face ao grande significado do preço do bem mineral na análise econômica do projeto, essa
variável deve ser objeto de um estudo específico, bastante profundo, sob pena de se obter
resultados na análise econômica não compatíveis com a realidade.
Deve ser reafirmado, portanto, que a estimativa de preço é um problema de solução complexa.
Muitas empresas possuem especialistas exclusivamente dedicados a esta questão e ainda
contratam consultores externos para que possam ser obtidas as estimativas menos tendenciosas
possíveis. É comum trabalhar com uma faixa de preços, ao invés de um preço fixo.
c. Papel da tecnologia: os preços dos bens minerais também resultam do confronto de duas
forças: escassez18 (que força alta de preço) e progresso tecnológico (que reduz o custo e cria
backstops19). Na medida em que cria alternativas mais baratas, o progresso tecnológico gera
muitas possibilidades em termos de custos de produção e de preços. Pode contribuir para a
redução do custo de produção e consequentemente causar o aumento da extração dos minérios ou
para o uso mais comedido (conservação dos estoques) e para a redução dos preços, em favor do
maior consumo de produtos substitutos. Daí conclui-se que a trajetória dos preços dos bens
minerais é incerta. Todavia, a dinâmica do mercado fará com que os preços tendam para um
ponto de equilíbrio, na medida em que a própria elevação dos preços acionar as forças que fazem
mover a tecnologia.
III. CONCLUSÃO
Após, a elaboração deste trabalho pudemos entender o mercado como sendo o local no qual esta
destinado a operação de forças da oferta tanto como a força da demanda, cujo estas andam em
paralelo através de vendedores e compradores, de tal maneira que que seja gerado neste
ambiente, a transferência de propriedades da mercadoria disponível através de operações ou
transações de compra e venda, isto é, o transpasse de bens e serviços em que em que haja pelo
menos um comprador e um vendedor.
Para que se possa estabelecer um certo produto no mercado, levamos em consideração vários
aspetos estes que podem definir como este mesmo produto se pode relacionar a demanda e a
procura do mesmo. Tanto que temos a concorrência dentro do mercado que devemos levar em
conta como uma das barreiras de entrada, até porque para que haja uma boa relação com a
concorrência, é necessário que se estabeleça um bom preço, de modo que não hajam conflitos no
processo de venda do produto.