Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
B O L SAS D E V ALOALORR ES E
E S T R A T É G I A S DE I N VE S T I ME N T O S
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................ 04
1 – POUPANÇA VERSUS INVESTIMENTO..............................................
INVESTIMENTO....................................... ....... 08
2 – BOLSAS DE VALORES: histórico e definições de mercado .......... 13
mercado..........
2.1 As Bolsas de Valores....................................................................... 13
2.2 Os Mercados................................................................................. 16
3 - MERCADO DE CAPITAIS E DESENVOLVIME DESENVOLVIMENTO NTO ECONÔMICO.... 22
3.1 Fontes de recursos para financiamento empresarial.................................. 23
3.2 A abertura de capital........................................................................ 26
3.3 Por que comprar ações?................................................................... 32
3.4 Por que vender ações?................
........................................
................................................
.............................
..... 33
INTRODUÇÃO
1
Nesta ocasião, muitos investidores, embalados pela euforia da conjuntura econômica do país, desfizeram-se de
ativos imobiliários para aplicá-los em títulos de empresas negociadas em bolsas de valores. Mas, em função do
primeiro choque do petróleo (dezembro de 1973), as bolsas de valores brasileiras passaram por uma forte
reversão de tendência, culminando em significativos prejuízos para pequenos investidores, tradicionalmente os
de curto prazo.
2
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
3 Revista Bovespa. Publicação mensal da Bolsa de Valores de São Paulo, várias edições.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 5
4
Crise Asiática (1997), Crise Russa (1998), Crise Cambial Brasileira (1999), Crise Argentina (2000), Crise da
Economia dos EUA (2001), e a Crise Financeira Mundial (2008).
5
Dentre estas medidas, podemos citar o lançamento do sistema “home broker ” da Bovespa, que possibilita a
negociação de ações via internet; o “ after market ”,
”, ou seja, a ampliação do horário para operações eletrônicas
após o fechamento do mercado; os leilões de ações de empresas estatais (Vale do Rio Doce e Petrobrás), nos
quais os trabalhadores puderam usar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; dentre outras
iniciativas institucionais (como a campanha “Bovespa vai à praia”), cujo objetivo consiste na popularização
deste tipo de investimento.
6
A maioria dos grandes bancos comerciais já disponibiliza o acesso às operações no mercado eletrônico da
Bovespa aos seus correntistas.
7 Segundo este raciocínio, quem empresta dinheiro a juros, recebe uma taxa de remuneração que lhe permite
acesso ao produto social, sem que necessariamente seu capital tenha contribuído para o aumento deste produto
social. Em contrapartida, quem compra ações de empresas para receber dividendos, assume riscos. Portanto, só
terá direito a participar do produto social se sua poupança for efetivamente alocada numa atividade realmente
formação do produto social.
produtiva, e se contribuir para a formação
8 Ver Nota de Rodapé nº 1
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 6
S obre
obr e o c apítulo: este primeiro capítulo tem por objetivo fazer uma breve
introdução sobre os conceitos de poupança e investimento, à luz da
concepção clássica e da teoria keynesiana.
C omo ttraba
rabalha
lharr o ca
c apítulo: faz-se necessária uma leitura detalhada de todo
o conteúdo do capítulo, anotando-se pontos que não ficarem bem entendidos.
No final da seção, é apresentada uma questão que deverá ser respondida (e
remetida ao professor) com base no tema abordado. Sugestões de leituras
complementares também são apresentadas.
despesas futuras, o que levava os agentes a reterem parte de sua renda para fazer
frente a possíveis despesas futuras (doenças, planos de aposentadoria, projetos
pessoais, etc).
preços;
logo, com uma política de oferta monetária
Paulo (M) adequada,
J. Körbes pode-se controlar
– Unema/Sinop os níveis
- Economia de 9
preços (P). Porém, a política monetária é
inócua para promover o desenvolvimento
econômico.
economias capitalistas do mundo, foi apenas o ápice de uma crise sem precedentes
na história do capitalismo, e que não encontrava explicação à luz da teoria
econômica.
Versão Keynesiana da Demanda por Moeda Em suma, Keynes percebeu que os agentes, além
dos motivos citados pelos clássicos, também
demandam moeda por um terceiro motivo, que
s
o
v
Transação Em função do nível
de renda (Y) chamou de iii) motivo especulação. Esta simples
t
i
o
Precaução Em função da taxa
constatação, que a princípio aparenta ser mais
M Especulação de juros (i) uma contribuição do que uma crítica à teoria
clássica, tráz intrínseco um componente
Região clássica:
fundamental, que iria pôr em xeque as premissas
sempre haverá
demanda por
de Say, que já não explicavam à realidade: ocorre
moeda (L) para que, com a possibilidade de reter moeda para
transação e
precaução. especulação, inverte-se o sentido da Lei dos
Mercados de que toda oferta gera sua própria
demanda, ou ainda, de que se a coletividade está
i produzindo,
produzind o, significa que está se preparan
preparando
do para
M M’ Região Keynesiana: (L) =
consumir.
elástica à tx de juros (i)
Armadilha de Liquidez:
agentes não acreditam que a
C onclusões
onclusões de Ke
K eynes
Com uma política de oferta monetária (M) adequada,
pode-se controlar os níveis dos juros (i);
juros menores viabilizam projetos de investimento ( I),
gerando empregos e renda (Y);
logo, no modelo keynesiano, a política monetária é
eficaz na promoção do desenvolvimento econômico,
Atividade nº 01:
Descreva, sucintamente,
sucintamente, qual a diferença entre a política monetária
no modelo clássico e a política monetária no modelo keynesiano.
Justifique sua resposta.
Leitura KEYNES,
complementar:
M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.
J. M. A moeda. Tradução por
Mário R. da Cruz. São Paulo : Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Economistas).
(Capítulos I a III, VI e VII, XIII e XIV)
VASCONCELLOS,
VASCONCELL de. Economia : micro e macro.
OS, M. A. Sandoval de. Economia macro. 2 ed. São
Paulo : Atlas, 2001. (Capítulo VIII)
PS : obras disponíveis na Biblioteca da Unemat/Campus de Sinop
S obre
obr e o c apítulo: Nesta seção, com base em manuais, publicações e artigos,
dentre os quais destacamos Oliveira (1980), Cavalcante Filho (1998), Mellagi
Filho (1989), e Sanvicente (1988), descreveremos os principais conceitos
acerca do mercado de capitais, com especial destaque para a diferenciação
dos mercados primário e secundário..
Como trabalhar o capítulo: especial destaque deve ser dado à questão da
diferenciação dos mercados. Melhor compreensão do tema será obtida
através de leituras complementares, sugeridas no final do capítulo.
2.1. A S B OLS
OL S A S D E V A L OR E S
2.1.1 Conceito
Bolsas de Valores são associações civis, sem fins lucrativos, que reinvestem
seus lucros no desenv
desenvolvimento
olvimento da estrutura do merca
mercado,
do, através de projet
projetos
os que
venham contribuir para o crescimento e consolidação do Mercado de Ações.
Bolsas dde V
Valor es
São associações civis, sem fins lucrativos
lucrativos,, que reinvestem seus lucros no
desenvolvimento da estrutura do mercado, através de projetos que venham
contribuir ara o crescimento e consolidação do Mer
Mercado
cado de Ações.
Além de seu papel básico de oferecer um mercado para a cotação dos títulos
nelas registrados, orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus membros,
facilitar a divulgação constante de informações sobre as empresas e sobre os
negócios que realizam sob seu controle, as Bolsas de Valores propiciam liquidez
às aplicações de curto e longo prazo, através de um mercado contínuo,
representado por seus pregões diários. É por meio das Bolsas que se pode viabilizar
o estímulo à poupança do grande público a ao investimento em empresas em
expansão.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 13
2.1.2 Histórico
Conta a lenda que o senhor Van Der Burse era um mercador que operava na
praça da cidade, local onde aconteciam os negócios das partes interessadas para a
compra e venda de moedas e títulos, e para o qual se dirigiam mercadores de outras
localidades e até mesmo de outros países.
Ato contínuo, Van Der Burse foi colocado no paredão por sua esposa, que já
não dava conta de preparar biscoitos e chá para os assíduos mercadores. Sob pena
de ver seu casamento ruir, reuniu
r euniu os principais mercadores e expôs-lhes seu dilema:
a esposa exigia que a casa fosse desocupada. Preocupados mediante a
necessidade de manterem o seu local, agora já tradicional, de realização de
negócios, os mercadores tiveram outra idéia brilhante: propuseram à senhora Van
Der Burse que escolhesse a mais bela residência da cidade, e se mudasse para lá.
Já a história oficial nos revela que a Bourse de Paris foi implantada por Luís
VII em 1141, sendo regulamentada em 1304. Os Agents de Change
Change,, todavia,
dos anos 1650 a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais ganhava foros de
grande empreendimento de capitais, e fincava
f incava o marco da moderna negociação com
ações. As Companhias das Índias inglesas copiaram essas negociações e admitiram
investidores estrangeiros, em 1698, pouco depois da criação do Banco da Inglaterra.
2.1.33 Objetivos
2.1. Objeti vos , estrutur
es trutura
a e ativ
ativid
idades
ades
Os principais objetivos sociais das Bolsas de Valores podem assim ser
resumidos:
2.2 OS ME R C A D OS
Os mercados financeiros podem ser classificados em mercado primário e
mercado secundário. A definição tradicional de ambos será abordada a seguir. Mas,
em resumo, pode-se de afirmar que, de modo geral, o mercado primário abrange a
emissão primária dos ativos (por exemplo, a primeira emissão de ações ou uma
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 16
nova emissão de ações por parte de uma empresa qualquer), enquanto o mercado
secundário refere-se à troca de mãos destes ativos (que, neste caso, ocorre no
âmbito das bolsas de valores, através de suas corretoras membros).
2.2.11 Mercado
2.2. Merc ado P ri mári
márioo
É utilizado quando os órgãos do governo e as sociedades anônimas por ações
vendem inicialmente seus títulos. Há uma transferência de recursos diretamente do
investidor para o caixa da empresa. Sendo que as SA’s fazem dois tipos de vendas
de títulos de dívida e ações nos mercados primários, ou seja, quando uma empresa
decide abrir o capital, pode fazê-lo com emissão de ações ou debêntures 13. A
abertura de capital através da emissão de ações poderá ocorrer de duas maneiras:
13
Debêntures são títulos emitidos pelas empresas, com data de resgate e taxa de juros pré ou pós estipulada.
Podem ser debêntures simples ou conversíveis – que
que podem ser substituídas por ações da empresa, na data do
resgate.
14
Assembléia Geral Extraordinária.
15 Comissão de Valores Mobiliários
2.2.22 Mercado
2.2. Merc ado S ecundári
ecu ndário
o
Após sua venda original, as obrigações e ações são negociadas nos mercados
secundários. Há dois tipos de mercado secundário - as Bolsas de Valores e o
Mercado de Balcão.
Leitura complementar:
OLIVEIRA, Miguel D. Barbosa de. Introdução ao Mercado de Ações.
Ações. 2 ed.
Belo Horizonte : CNBV, 1980.
SANVICENTE,
SANVICENT E, Antonio Z.; MELLAGI, A. Mercado de capitais e estratégias
de investimento.
investimento. São Paulo : Atlas, 1988.
S obre
obr e o c apítulo: este capítulo aborda a questão da justificativa de se
considerar o mercado de capitais como fonte de financiamento para empresas
em expansão
econômico. e, portanto,
Para seu envolvimento
tanto, o capítulo direto com
faz uma revisão o desenvolvimento
acerca das teorias que
tratam da hierarquia ou preferência por fontes de financiamento, por parte das
empresas, o processo de abertura de capital e as vantagens e desvantagens
deste.
C omo ttraba
rabalha
lharr o ca
c apítulo: recomenda-se refazer o exercício de abertura de
capital e sua subseqüente emissão de ações ordinárias e preferenciais,
acompanhado de uma leitura detalhada do texto, além dos complementares
sugeridos ao final do capítulo.
3.1. F ONTE
ON TE S D E R E C UR S OS P A R A F I NA NC IA ME NTO
NT O E MPR
MP R E S A R I A L
16
MODIGLIANI, F., MILLER, M. The cost of capital, corporation finance and the theory of investment .
American Economic Review, Junho 1958.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 23
17
Jaffe Administração financeira.
ROSS, Stephen A. Randolph W. Westerfield, Jeffrey F. Jaffe Administração financeira. Tradução por Antonio
Zorato Sanvicente. São Paulo : Atlas, 1995.
18
Kestner, W. C. Capital and ownership structure: a comparison of United States and Japanese manufacturing
corporations.. Financial Management
corporations Management (spring, 1986 ).
).
19 Gitman (1996). Obra citada.
3.2. A A B E R TUR A D E C A P I TA L
Se, dentre as alternativas de fontes de recursos para financiamento
empresarial, a abertura de capital ou chamada de novos sócios é, segundo a
administração financeira, a última das alternativas a ser seguida pelos empresários,
em que circunstâncias ocorre tal situação? Usemos de um exemplo simplificado para
tentar responder a esta questão:
22
Para maiores detalhes sobre as pré-condições e exigências, por parte dos órgãos reguladores, para a abertura de
capital, sugerimos a obra de Casagrande Neto et ali (2000),
ali (2000), obra citada, que aborda com um enfoque prático o
processo de abertura de capital
capital de empresas no Brasil.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 27
Sócios 100,00M PN
Novos 200,00M ações a 1,00 u.m.= 200M
Das ações emitidas, as ordinárias e mais uma parte das preferenciais são
retidas pelos antigos sócios, totalizando, em nosso exemplo, os 100M do capital
inicial dos mesmos. O restante, isto é, as outras 100M de ações preferenciais são
diluídas no mercado. E os antigos sócios, que antes eram donos de 25% cada um
do capital social de uma empresa de 100M, agora passam a ser donos de 12,5% de
uma empresa de 200M.
Destas 200M ações, de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas 23 (ou Lei
6.404/76), até 2/3 poderá ser emitido na forma de ações preferenciais (PN), ou seja,
23
Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades por Ações. Existem projetos de reformas da mesma, mas, com
exceção de alguns Decretos ou Leis Complementares (como a Lei nº 9.457/97), até a presente data não foram
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 28
ações que não dão a seus detentores o direito a voto em assembléia e que,
normalmente, são diluídas no mercado, junto a novos acionistas e, portanto,
garantindo o controle acionário aos sócios antigos; os outros 1/3 restantes poderão
ser emitidos na forma de Ações Ordinárias (ON), e normalmente ficam em poder dos
antigos sócios.
Existem, certamente, vantagens e desvantagens para a empresa por ocasião
da abertura de capital. As principais serão abordadas a seguir. É, no entanto,
importante que se perceba que existem outros motivos – até mesmo subjetivos –
que levam à abertura de capital. Abordaremos apenas os mais tradicionais.
3.2.11 A A bertur
3.2. berturaa de Capita
Capi tall – vanta
vantagg ens para
para a empres
empresaa
implementados. Os avanços mais significativos neste sentido têm partido do próprio mercado (e da Bovespa),
com iniciativas tais como o Novo Mercado, uma tentativa de dar mais transparência ao mercado e dirimir as
desvantagens dos acionistas minoritários, do qual participam apenas empresas comprometidas com governança
corporativa, e cujo capital social é representado somente por ações ordinárias (ON).
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 29
bertura de
de capital
capital
antagens
vantagens para a empresa
a) Obtém recursos não-exigíveis a serem
destinados às suas atividades;
ati vidades;
outro lado também significa que os lucros futuros do empreendimento deverão ser
divididos com uma quantidade maior de sócios. Nestas circunstâncias cabe a
expressão “vão-se os anéis mas permanecem os dedos”.
3.2.22 A A bertur
3.2. berturaa de Capita
Capi tall – des
desvanta
vantagg ens para
para a empres
empresaa
(...) Finalmente, a entrada de novos acionistas na companhia significa que parte dos
resultados futuros deverá ser distribuída para ele, seja sob a forma de dividendos ou
de juros sobre o capital próprio.
Ab e r t u r a d e capital
de s v a n t a g e n s para a empresa
para a empresa
• A empresa sujeita-se a uma fiscalização mais apurada;
3.3. P OR QUE
QU E C OMP R A R A Ç ÕE S ?
O investidor que decide aplicar parte de seu capital em ações e, portanto,
sujeitar-se a uma maior exposição ao risco, certamente tem por meta obter uma
rentabilidade maior. Esta é decorrente da distribuição de proventos (na forma de
dividendos, subscrições ou bonificações aos acionistas – assunto a ser tratado no
Capítulo IV) por parte da empresa emissora das ações.
Ao decidir-se pela venda de ações, o investidor pode estar sendo motivado por
inúmeras justificativas, desde as mais subjetivas até as mais pragmáticas
imagináveis. Porém, normalmente esta decisão é alicerçada pela i) necessidade
i) necessidade de
liquidez imediata; ii)
ii) expectativas
expectativas menos favoráveis em relação ao investimento; e
finalmente, pela iii) possibilidade
iii) possibilidade de realização de ganhos financeiros consideráveis.
realização de
Atividade nº 02:
Aponte pelo menos três vantagens e três desvantagens para a abertura
de capital, sob o ponto de vista da empresa. Comente sua resposta.
Leitura complementar:
C. Abertura do capital
CASAGRANDE NETO, H., SOUZA, L. A., ROSSI, M. C. Abertura
CASAGRANDE
de empresas no Brasil: um enfoque prático. 3. ed. rev. e atual. São Paulo :
Atlas e Bovespa, 2000.
S obre
obr e o c apítulo: os direitos e proventos do acionista são abordados nesta
seção. Especial destaque é dado à questão da política de dividendos da
empresa, bem como seu impacto sobre as expectativas do acionista.
Como trabalhar o capítulo: após a leitura do capítulo, recomenda-se ao
cursista que acesse sites de corretoras ou da própria Bovespa
( www.bovespa.com.br
www.bovespa.com.br )
),, para identificar os diferentes tipos de ações
negociadas e o registro de eventos (distribuição de proventos ou subscrições)
anunciados pelas companhias listadas. No final do capítulo, após a leitura dos
textos complementares, o cursista estará apto a responder às questões
formuladas.
4.1.
.1. A CRIAÇÃ O DE AÇÕES
Quando um grupo de investidores resolve montar uma empresa de capital
aberto, ou quando decide abrir o capital de uma empresa já instalada e em
funcionamento, tem que decidir o valor do capital social da mesma. Este é o valor
inicial que os investidores deverão desembolsar para investir, ou o valor pelo qual é
avaliado o patrimônio da empresa já existente. Em seguida, estabelecem o número
de ações em que este capital social será dividido.
Exemplo
Supondo a criação de uma empresa:
Daí resulta a diferença nos preços das ações. Ou seja, uma ação de
valor nominal mais elevado não significa, necessariamente, que seja
uma ação melhor que outra. Em suma, uma pizza dividida em quatro
fatias continua sendo a mesma pizza,
pizza, se dividida em oito fatias.
Os valo
valores
res das
das ações podem
podem ser:
Contábil: Valor lançado no Estatut
Estatutoo e nos livros da empresa.
Patrimonial: Val
Valor
or global do Patrimônio Líqu
Líquido
ido do exercício consi
considerado,
derado, dividi
dividido
do pelo
número de ações.
Intrínseco
Intrínseco:: Valor avaliado no processo de análise fundament
fundamentalista.
alista.
Liquidação: Valor avaliado em caso de encerramento das atividades de empresa.
Subscrição: P
Preço
reço da emi
emissão
ssão fixado em subscrições para aumento de capital (não pode
ser inferior ao valor nominal contábil).
Venal ou de mercado: Valor de cotação em mercados organizados.
Ações Ordinárias (ON): têm direito a voto em assembléia geral onde, dentre
outras coisas, elegem o conselho administrativo da companhia. Este conselho é
que elege os diretores da empresa. Logo, Nas SA’s, a autoridade maior é a
assembléia dos acionistas. A ela cabe auferir os direitos e resultados, e cumprir
com as obrigações societárias. O voto, portanto, decide sobre o sistema de poder
na SA.
Ações Preferenciais (PN): têm preferência na distribuição dos resultados; no
reembolso do capital 24 e na acumulação dos dois. No caso da não distribuição
dos resultados por três exercícios consecutivos as ações preferenciais adquirem
poder de voto.
24
Em mercados desenvolvidos, as ações preferenciais são conhecidas como widow stocks
stocks (ações de viúvas),
porque têm conotação de rendas, de garantia de distribuição de resultados econômicos oriundos da atividade da
empresa.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 36
4.2.
.2. DIVIDENDOS, B ON
ONIFICAÇ
IFICAÇ ÃO E SUB SC R IÇÃO
4.2.1 Dividendos
Dividendos constituem a parcela do lucro líquido do exercício, distribuída aos
acionistas, proporcionalmente à quantidade de ações possuídas. A distribuição de
dividendos pode ocorrer uma vez por ano, trimestralmente ou até mesmo
mensalmente, de acordo com a política de distribuição de dividendos da companhia.
Se esta apresentar prejuízos em um determinado exercício, a diretoria pode optar
pelo pagamento dos dividendos, utilizando lucros retidos em exercícios anteriores.
25
Sobre este tema, ver “O Problema da Relação Agente e Principal”, em PINDYCK & RUBINFELD (1999,
p.684), obra citada, ou a Teoria do Agente,
Agente, abordada na maioria dos manuais de Microeconomia.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 37
Para refletir:
Os acionistas sempre preferem comprar ações de empresas cuja
política de distribuição de dividendos é mais agressiva do que outra,
mais conservadora?
Sugestão:
CONHEÇA A POLÍTICA DE DIVIDENDOS DA EMPRESA
4.2.2
4.2.2 S ubscriçõe
ubscri çõess
Subscrições são, na prática, emissões de novas ações pela empresa, com a
finalidade de levantar recursos financeiros necessários ao cumprimento do objetivo
social da sociedade.
26 Pay-Out
Pay-Out = (dividendos pagos no exercício/lucro líquido do exercício)
exercício)
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 38
Para refletir:
O que acontece com o investidor que, por ocasião da emissão de novas ações, não
exercer seu direito à subscrição?
Se a subscrição represent
representar
ar um percentual pequen
pequeno
o do número de ações
existentes (por exemplo, 10%), e o preço não for muito inferior ao preço de
mercado, o efeito da subscrição será pequeno. Na prática, é uma forma
indolor de
de o acionista aumentar seus investimentos na empresa. Mas, se por
algum motivo, não exercer seu direito à subscrição, o acionista não sofre
nenhuma perda significativa.
Se, por outro lado, a s subscrição
ubscrição represen
representar
tar um percen
percentual
tual muito elev
elevado
ado do
número de ações existentes (por exemplo, mais de 50%) e o preço
estabelecido para a subscrição for muito inferior ao preço praticado pelo
mercado, o investidor que não exercer seu direito à subscrição certamente
arcará com prejuízos. Por que? Porque o número de ações emitidas pela
empresa vai aumentar, e ele não aumentará proporcionalmente a sua
participação relativa. Portanto, receberá menos dividendos nos exercícios
futuros.
Lembrete:
Para não sofrer “diluição” de seus rendimentos futuros, o acionista deve manter
reservas de caixa para exercer o direito a eventuais subscrições de ações da
companhia.
4.2.3 B onificações
onificações
As bonificações, ou “filhotes” – no jargão do mercado, são emissões de ações
que têm, como contrapartida, uma transferência contábil. Ou seja, lucros retidos ou
reservas de caixa de exercícios passados são incorporadas ao capital social da
empresa. Portanto:
Por exemplo:
Considerando uma bonificação de 50%:
Cada acionista recebe uma ação, a cada duas possuídas;
Com 50% a mais de ações em circulação, o preço de mercado cai para 2/3 do
valor anterior à bonificação;
Portanto, mesmo aumentando o número de ações em carteira, a bonificação
não significa um aumento na riqueza do acionista.
Por exemplo:
4.2.5 Grupamento
Por exemplo:
As ações da empresa Z
empresa Z eram
eram negociadas a R$ 0,02 o lote, na bolsa;
O valor muito reduzido do lote emperra a realização natural de negócios, uma
vez que muito provavelmente as ofertas de venda serão de R$ 0,03 ou mais
(variação de 50% ou mais do último negócio), e as ofertas de compra
aparecerão a R$ 0,01 (menos de 50% em relação ao preço do último negócio). A
diferença entre as ofertas de compra e venda dificultarão a realização de novos
negócios.
Para remover este entrave ao fluxo natural de negócios e proporcionar mais
liquidez aos seus papéis, a empresa promover um grupamento das suas ações:
o
O acionista que tem 10 lotes de ações a R$ 0,02 passa a ter 1 lote
de ações a R$ 0,20
o Ou o acionista que tem 100 lotes de ações a R$ 0,02 passa a ter 1
lote de ações a R$ 2,00
4.2.6 Buyback
Lembrete:
Em alguns países, operações de buyback são
são proibidas, para evitar que a diretoria da
empresa se utilize de informações privilegiadas, bem como para evitar o chamado
“ fechamento branco” de capital.
Ações "Com" (cheias) - ações que conferem a seu titular o direito aos proventos
distribuídos pelas empresas;
Ações "Ex" (vazias)
(vazias) - ações cujo direito ao provento já foi exercido pelo acionista.
Somente podem ser negociadas, em pregão de bolsa, as ações que não possuam
proventos anteriores a receber. Assim, quando a assembléia de uma empresa
aprova a distribuição de um novo provento, as ações passam a ser negociadas "ex".
Custos de Transação
Sobre as operações realizadas no mercado à vista incidem:
1. taxa de corretagem pela intermediação, calculada por faixas sobre o
movimento financeiro total, compras mais vendas, das ordens realizadas
em nome do investidor, por uma mesma corretora e em um mesmo
pregão;
2. emolumentos;
Tabela 4.1
Tabela de Corretagem
Volume $ das operações Corretagem
Até R$ 135,07 = R$ 2,70
De R$ 135,07 a R$ 498,62 = 2%
de R$ 498,62 a R$ 1.514,69 = 1,5% + R$ 2,49
de R$ 1.514,69 a R$ 3.029,38 = 1% + R$ 10,06
Mais de R$ 3.029,38 = 0,5% + R$ 25,21
Acompanhe o exemplo
exemplo abaixo, e observe o vvalor
alor total da corretagem paga por
um investidor que efetua várias operações durante o dia:
Por exemplo:
Supondo que um investidor tenha executado as seguintes ordens, num determinado
pregão:
Tributação
O ganho líquido obtido pelo investidor no mercado à vista é tributado à alíquota
de 15%, como ganho de renda variável. O ganho de renda variável é calculado
tomando-se o preço de venda menos o preço de compra, menos custos de
transação (corretagem, taxa ANA
taxa ANA e
e emolumentos).
Pode também ser compensado prejuízo obtido em outros mercados, como no
mercado de opções, no mesmo período, exceto operações iniciadas e encerradas
no mesmo dia (day-trade
(day-trade),
), que somente poderão ser compensadas com ganhos em
operações da mesma espécie (day-trade
( day-trade).
).
Atividade nº 03:
Coloque-se na situação
situação de um investidor que está pre
prestes
stes a comprar ações. Dentre as
alternativas disponíveis, você prefere comprar ações de empresas mais generosas na
distribuição de dividendos? Ou de empresas que não distribuem o lucro na forma de
dividendos pagos aos acionistas. Justifique sua resposta.
Leitura complementar:
Microeconomia.. 4 ed. São Paulo: Makron, 1999.
PINDYCK, R., RUBINFELD, D. Microeconomia
Acesso a sites
sites de
de Corretoras de Valores Mobiliários, ou da bolsas de valores
(www.bovespa.com.br ) .
S obre
obr e o capítulo: Este capítulo trata de uma revisão histórica sobre a origem
da prática do acompanhamento de preços de ativos com base em números
índices.
originaramA primeira seção aborda consagrado
o internacionalmente a Teoria Dow, e osDow
Índice desdobramentos que
Jones; a seção
seguinte enfoca o mercado acionário brasileiro e a trajetória do seu mais
tradicional indicador, o Ibovespa; finalmente, na terceira seção, expõe-se sua
metodologia de cálculo, critérios de seleção e ponderação de ativos. No final
do capítulo, espera-se que o leitor tenha condições de assimilar o conceito de
índices de bolsas.
C omo ttraba
rabalha
lharr o ca
c apítulo: sugere-se atenção especial no item que trata da
metodologia de cálculo e ponderação dos ativos componentes da carteira
teórica do Ibovespa. No final do capítulo, as leituras complementares
sugeridas remetem à discussão da natureza do mercado acionário brasileiro,
tradicionalmente concentrado.
5.1. P R IN
INCC IP A IS Í ND IC E S D E B OL S A S
suas cotações de fechamento e dividiu o total por onze. Através desta simples média
aritmética estava criando o primeiro índice de bolsa de valores, pois o resultado
obtido refletia a média do mercado acionário de Nova York. A divulgação dessa
pioneira média de ações deu-se através da publicação do boletim de notícias
financeiras Customer’s Afternoon Letter.
Para firmar-se num campo já dominado pelo Dow Jones, era imprescindível
que apresentasse uma metodologia que diferisse exatamente no ponto fraco
daquele, ou seja, o tamanho inflexível da amostra. E, por este diferencial lhe conferir
confiabilidade o suficiente a ponto de firmar-se no mercado, o Standard & Poor’s
evoluiu a ponto de fixar em 500 as ações participantes de sua carteira. Mas não foi
apenas a maior flexibilidade no tamanho da amostra que o tornou característico,
como também sua metodologia de cálculo inovadora, que ponderava o peso das
ações na carteira de acordo com os respectivos valores de mercado das empresas
emissoras.
Figura 5.1
Dow Jones e S&P500 – jan/1996 a abr/2003 – em US$
5.3 – ÍNDICE BOVESPA
27
Dentre as principais medidas, destacam-se os incentivos fiscais para a abertura de capital, autorização para a
constituição de bancos de investimento, criação de fundos fiscais, além da permissão aos contribuintes a
direcionar parte de seus impostos a pagar para os famosos Fundos 157 (compostos por ações e debêntures de
emissão de Cias. Abertas).
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 48
Figura 5.2
Ibovespa mensal – jan/1968 a abr/2003 – em US$
5.3.11 – Met
5.3. Metodolog
odologia
ia de C ál
álcc ulo do Iboves pa
A metodologia de cálculo do Índice Bovespa difere da metodologia adotada
pelos principais índices conhecidos pelo mercado, exatamente por adotar o índice
de negociabilidade das ações como principal critério de seleção e ponderação de
sua carteira teórica.
Conforme descrito por Leite & Sanvicente (1995), O índice de negociabilidade
consiste numa média geométrica das participações percentuais da ação no mercado
em termos de volume monetário e número de negócios, ponderada pela presença
relativa. A fórmula para definir a negociabilidade de uma ação é definida por:
n v
Negociabilidade =
Índice de Negociabilidade = (5.1)
N V
onde:
n número de negócios com a ação, realizados no mercado à vista, nos últimos 12 meses.
N número de negócios total do mercado à vista (lote-padrão) dos últimos 12 meses
v valor em moeda corrente movimentado com a ação no merc. à vista, nos últimos 12
meses.
V valor em moeda corrente total do mercado à vista (lote-padrão) nos últi
últimos
mos 12 meses.
Percebe-se que, para que uma ação tenha efetivamente um alto índice de
negociabilidade, é necessário que sua participação relativa em pregões seja alta,
aliada a altos volumes de negociação (em R$) e elevado número de ne
negócios
gócios (em
quantidade). Assim sendo, ações negociadas com frequência, mas cujos volumes
negociados sejam inexpressivos relativamente ao volume total do pregão, têm índice
de negociabilidade baixo. Da mesma forma, ações que tenham seu volume de
negociação elevado devido a eventos especiais (leilões, lançamentos de novas
ações no mercado, etc), continuarão com índice de liquidez baixo se a quantidade
de negócios e volumes negociados voltarem aos níveis normais.
Para a seleção das ações que farão parte da carteira, é montada uma tabela na
5.3.22 - A puração
5.3. pur ação do Índic
Índi c e
O Índice Bovespa consiste no somatório dos pesos (quantidade teórica da
ação multiplicada pelo último preço da mesma) das ações integrantes de sua
carteira teórica. A apuração em tempo real é feita através da seguinte fórmula:
n
Ibovespa T P i , t Qi,t (5.2)
i 1
onde:
Ibovespa T índice Bovespa no instante T
n número total de ações componentes da carteira teórica
5.3.33 – Métod
5.3. Método
o de Cál
C álcu
culo
lo do Iboves
Ibov espa
pa
As expectativas dos investidores em relação ao desempenho das empresas
variam constantemente, em parte devido à própria dinâmica do mercado como um
todo (mudanças estruturais e conjunturais), em parte por sua incontestável natureza
cíclica, ou até mesmo sem nenhum motivo aparentemente lógico. Logo, as ações
que constituem a carteira teórica do índice também são substituídas, na medida em
que suas respectivas empresas lançadoras forem sendo deslocadas à margem dos
28
Hipóteses Básicas
Um
mercado onde somente são negociadas 5 ações;
Tabela 5.1
Cálculo do índice de negociabilidade e participação no mercado
Tabela 5.2
Cálculo de participação ajustada
Tabela 5.3
Montagem da carteira teórica do Ibovespa
Atividade nº 04:
Leitura complementar:
KORBES, P. J. Indicadores do mercado acionário brasileiro: análise
comparativa entre ponderação pelo valor de mercado e ponderação pelo
índice de liquidez. Florianópolis : CSE/UFSC, 2000. Dissertação (Mestrado)
OS: Arquivo em formato PDF , disponível para download em
em http://www.unemat-net.br/economia
http://www.unemat-net.br/economia
6 - ESCOLAS DE ANÁLISE DE A
ATIVOS
TIVOS FINANCEIROS
FIN ANCEIROS
mais rentáveis, enquanto a análise gráfica revela o momento mais indicado para a
execução do investimento. Resumindo:
Análise
Técnica indica: QU
QUANDO
ANDO COMPRAR
COMPRAR /VE NDE R?
6.1.
.1. A E S COLA FUNDAME
FUNDAME NT
NTALIS
ALIS TA
Fundamenta suas conclusões em dados econômico-financeiros das empresas,
relacionando-os à situação do seu setor de atividade e do cenário econômico como
um todo.
Fatores ou Processo
Processo Demonstrações Análise Informações financeiras
Eventos Financeiras para a tomada de
Econ/Financ Contábil (Dados) Balanço decisões
Lembrete:
Assim como a fotografia, o balanço de uma empresa também resume-se num corte no
tempo, que espelha um instante do passado da mesma. Não necessariamente a imagem
refletida no balanço é igual ou melhor à imagem atual da empresa.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 59
s
e
r
Liquidez Medida
o
d
Atividade de Risco
a
c Endividamento
i
d Rentabilidade Medida de
n
I
Mercado Retorno
6.1.1 Indicadores
Indicadores de Liquide
Li quidezz
Liquidez Corrente = (Ativo Circulante/Passivo Circulante)
O índice de liquidez corrente indica quanto a empresa tem a receber, no curto prazo 29, em
relação a cada unidade monetária que tem em dívidas, no mesmo período.
Lembrete:
Índice de Liquidez em declínio pode ser o primeiro indício de
problemas financeiros
financeiros na empresa.
empresa.
29
Por curto prazo entende-se o período de um exercício fiscal, ou não superior a um ano.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 60
6.1.2 Indica
Indic adores de Atividad
A tividadee
Giro do Ativo = (Vendas Líquidas/Ativo Total)
O giro do ativo indica quanto a empresa vendeu, para cada unidade monetária de investimento
total.
Lembrete:
A princípio, quanto maior for o giro do ativo, melhor o
dese
desem
m enho
enho da em resa
resa..
Lembrete:
6.1.3 Indica
Indic adores de Endivi
E ndivida
dame
mento
nto (ou E s trutura
trutura de Capita
Capital)
6.1.4 Indicado
Indi cadores
res de R enta
entabilidade
bilidade
6.1.5 Indica
Indic adores de Merc
Mercaado
Exemplo:
Cotação da ação da empresa W em 02/01/200x............... $ 10,00
Lucro da empresa projetado para 200x............................ $ 500.000,00 no ano
Quantidade de ações emitidas..........................................
emitidas.......................................... 250.000
Lucro por ação (estimado).......................................
(estimado)................................................
......... $ 2,00
P/L.....................................................................................
P/L..................................................................................... $ 10,00/$2,00 = 5 anos
Observações :
Na prática, quanto mais próximo de zero for o P/L da empresa, melhor. Se o valor
for negativo, quanto mais negativo melhor.
A avaliação do P/L é subjetiva, e não pode ser tomada isoladamente. A sua análise
depende muito do setor de atuação da companhia. É natural, portanto, que
empresas do setor energético, por exemplo, tenham P/L muito superior a empresas
do setor varejista.
Lembrete:
O preço da ação é atualizado diariamente no mercado (pelo menos os de papéis de maior
liquidez). Já o lucro líquido ou o patrimônio líquido da empresa, são atualizados apenas
trimestralmente e, portanto, são dados defasados. Portanto, especial cuidado deve se tomar
quando as datas dos preços estão muito distantes das datas dos balanços.
Assim como os demais indicadores, a avaliação do P/VPA também é subjetiva. Por exemplo,
o P/VPA=0,2 pode indicar que as ações da empresa W estão baratas. Por outro lado, a
empresa Z pode
empresa Z pode apresentar P/VPA=5,0, indicando que o preço das ações está muito elevado.
Porém, deve-se considerar que W pode
pode ser uma empresa que vende máquinas de datilografia,
enquanto Z trata-se
enquanto Z vende softwares de
trata-se de uma empresa que vende softwares de informática. Embora as ações da
primeira estejam relativamente baratas, as expectativas sobr
sobree seus resultados futuros podem
não ser tão animadores.
Pay-Out =
= Dividendos pagos/Lucro Líq
Indica a taxa de distribuição de lucros, ou a política de dividendos da companhia.
Dividend Yeld =
= (Dividendos pagos por ação/cotação da ação)
Indica o retorno anual que o investidor receberia em forma de dividendos (ou juros sobre o capital
próprio) se fosse comprar a ação ao preço atual.
Lembrete:
Em países
juros desenvolvidos,
de longo
longo prazo. 5% yeld a
normalmente exige-se 5% yeld
a mais do que a taxa de
p v n
Liquidez em Bolsa = 100.
(6.1)
P V N
Onde:
p = número de pregões em que há negociação do ativo, durante o período;
P =
= Número total de pregões, durante o período;
v = volume financeiro negociado com o ativo, durante o período ;
V =
= total do volume financeiro negociado na bolsa, durante o período ;
n = número de negócios com o ativo, durante o período ;
N =
= número total de negócios realizados na bolsa, durante o período .
Lembrete:
O índice de liquidez em bolsa serve para que o investidor mensure o risco a que
está sendo exposto, por ocasião da tomada de decisão de compra do ativo. De
fato, quanto maior o índice de liquidez em bolsa, menor o risco do investidor de
carregar o ativo por falta de ofertas de compra.
eta do Ativo
A forma mais prática de mensurar o risco sistemático do portfolio é apresentada
apresentada
através do modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM), proposto por
Sharpe (1964). Esse modelo indica a relação linear entre o retorno de capital e risco
do ativo. O coeficiente beta obtido nesta relação, indica a sensibilidade dos retornos
do ativo em relação aos retornos da carteira de mercado, comumente representada
por índices de ações. A fórmula de cálculo do coeficiente beta, é dada por:
i
Cov( Ri , R M ) (6.2)
Var ( R M )
Resumindo:
Figura 6.1
Reta Característica
Reta
Ri - Risco
Diversificável
Rm - Rf
Fonte: Assaf Neto (2000)
30
Costa Jr. Newton A. C. da, Menezes, E. A., Lemgruber, E. F. (1993). Obra citada.
Mudanças nas taxas de juros: Se elas caem, a bolsa sobe. Investidores tiram
dinheiro de aplicações que rendem juros e aplicam na bolsa. Quanto mais
procuradas, mais as ações têm seu preço aumentado. A situação inversa é
igualmente verdadeira.
Inflação: Quando ela sobe, a bolsa cai. Os investidores abandonam o mercado
de ações e aplicam na poupança ou outros investimentos menos sujeitos a
oscilações. Não vale a pena correr riscos da bolsa se podem contar com um
rendimento seguro mensal.
Boatos: Eles podem movimentar os preços para cima ou para baixo. Os mais
comuns se referem à troca de ministros, concordata da empresa, privatização das
estatais.
Eventos: Vencimentos de contratos no mercado de derivativos também podem
pressionar os preços no mercado à vista, como por exemplo o vencimento dos
contratos de opções31.
Crises Externas: A economia de outros países pode repercutir na Bolsa.
31
Leia mais sobre o tema em KÖRBES, Paulo J.; COSTA Jr, Newton C. A. Existe Influência do Vencimento das
A. Existe
Opções sobre o Mercado à Vista?
Vista ? Obra citada e disponível na Biblioteca da Unemat.
6.2.
6.2. A E S COLA TÉC NICA (o
(ouu G ra
rafist
fista
a)
O preço de
de mercado é determinado pela interação das forças de oferta e
demanda;
oferta e demanda são regidos por fatores racionais e irracionais;
os preços tendem a se movime
movimentar
ntar em uma direçã
direção
o até que modificações nos
fundamentos alterem a sua trajetória;
informação sobre o mercado, para constituir sua famosa Teoria Dow , de prognóstico
de tendências de preços com base em formações gráficas de preços e volumes
passados. A Teoria Dow original
original vinculava uma tendência do mercado, desde que
confirmada por movimento de preços semelhantes nas médias do Índice Dow Jones,
Jones,
que ele próprio calculava e divulgava.
adequados para a entrada e saída do mercado. E, para quem está habituado a lidar
com um mercado dinâmico e repleto de informações que nem sempre apontam o
melhor caminho, esta informação (o melhor momento de entrada/saída) é por
demais preciosa para ser menosprezada.
6.2.1
6.2.1 Tipos
Tipos de Grá
Gr áficos
Gráfico de Barras
O gráfico de barras é um dos instrumentos mais utilizados pelos analistas. De
fácil interpretação, popularizou-se no mercado por permitir a visualização dos preços
máximo, mínimo, de abertura e fechamento.
Lembrete:
A barra do gráfico representa um intervalo de tempo, que pode representar a oscilação do
ativo no período de um mês, um dia, 15 minutos, etc
Perceba-se, pela ilustração acima, que uma simples barra transmite quatro
informações valiosas ao analista. Especial destaque às sinalizações de abertura e
fechamento, que projetam uma possível tendência para o período seguinte.
O gráfico de barras, normalmente, vem acompanhado do gráfico do volume
negociado. Se as oscilações do preço são importantes, a informação do volume
negociado é fundamental para a consistência da análise. Isto porque, alta
volatilidade ou a “esticada” do preço, desacompanhada da correspondente alta no
volume negociado, revela que o movimento pode não ser consistente. Da mesma
forma, quedas significativas nos preços, desacompanhada do correspondente
aumento no volume negociado, pode indicar que as ofertas de venda não superam
as de compra e, portanto, a tendência baixista não se confirmará.
Note-se que a primeira vela (preta) representa um pregão de baixa, uma vez
que o preço de fechamento fica localizado abaixo do preço de abertura. No pregão
(ou período) seguinte, a vela transparente (cinza, neste caso) reflete uma alta, já que
o preço de fechamento localiza-se acima do preço de abertura. A ilustração
demonstra, também, as mínimas e máximas atingidas pelo ativo, no período.
Gráfico Ponto-e-Figura
Dentre as formações gráficas possíveis, talvez o gráfico Ponto-e-Figura seja o
Lembrete:
x O gráfico Ponto-e-Figura é
x x comumente “apontado” em
x x 0x 0 papel milimetrado, e exige
x 0x 0 0 do analista de todoso
acompanhamento
x 0x 0
x x 0 0 os preços, de todos os
negócios realizados com o
x 0x 0 0
ativo em análise.
x x 0x 0 0x
No exemplo ao lado, os
0x 0x 0x 0 0x preços em baixa são
0x 0x 0x 0 0x 0 apontados com “0”,
0x 0x 0x 0x 0 enquanto os preços em alta
0 0x 0x 0 0 são apontados com “x”.
0x 0 0 0 Observe-se que não são
0x 0 0 identificados os períodos,
0x 0x mas o acompanhamento
0 0x 0 “na íntegra” de todos os
0 0 preços observados dos
0 0 negócios
permite realizados,
identificar
0 0
reversões de tendência dos
preços.
6.2.2 Linhas
Li nhas de Tendênci
Tendênciaa
A diferença na qualidade da informação que chega ao investidor, ou até
mesmo na interpretação desta informação e o seu processo de difusão, permite a
formação de tendências do ativo, que perdurarão até que os fundamentos da
empresa emissora sejam alterados.
Logo, identificar a direção e a extensão desta tendência é o passo inicial para
a análise gráfica, e o traçado das linhas de tendência é a chave para identificar a
direção e a extensão do movimento dos preços.
Topos e Fundos
O que caracteriza uma tendência altista é uma sucessão de topos e fundos
em escala crescente, revelando que os preços encontram menor resistência para
subir 32. Já uma tendência baixista é identificada por uma sucessão de topos e
32
Neste tipo negativas
informações de movimento, o mercado
do ativo tende a potencializar todas as informações positivas, e menosprezar as
em análise.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 73
Médias Móveis
Outra forma de identificar as linhas de tendência consiste em calcular
combinações de médias móveis (normalmente uma longa e uma curta) da série
histórica dos preços do ativo em análise. Na prática, calcula-se a média aritmética
(média simples) dos últimos n valores da ação33. Esta média aritmética é chamada
de média móvel, porque é recalculada a cada pregão. Usualmente utilizam-se
“ n” , como (5 e 15),
múltiplos de três para formar as combinações de defasagens ou “n”
(7,21), (8 e 24) e assim sucessivamente. A melhor combinação de defasagens
utilizadas para cada ativo é descoberta através do método de tentativas de erros e
acertos. A seguir, o exemplo de um gráfico de barras com as respectivas médias
móveis (7 e 21 dias):
33
Existem diferentes
geométrica, variantes
que objetivam do cálculo
dar mais ê nfase da
ênfase médiaaos
ou peso móvel, taismais
eventos como média móvel exponencial, ponderada ou
recentes.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 75
Leitura complementar:
CAVALCANTE, F. Mercado de capitais.
RUDGE, L. F.; CAVALCANTE, capitais. Belo Horizonte :
CNBV, 1993.
SANVICENTE, Antonio Z.; MELLAGI, A. Mercado de capitais e estratégias
de investimento. São
investimento. São Paulo : Atlas, 1988.
FIGUEIRA, Silas P. Curso de Análise Gráfica.
Gráfica. (Apostila)
34
Note-se(n)
períodos que
devea ser
(n) deve quantidade
coerente de
comperíodos tem efeito
os objetivos direto do
operacionais sobre a média calculada. Portanto, a escolha dos
investidor.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 76
7 - ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS
S obre
obr e o c apítulo: Neste capítulo, trataremos de algumas estratégias que
podem ser utilizadas, por ocasião da tomada de decisão. Evidentemente, o
objetivo do capítulo
das estratégias não é esgotar
possíveis. o tema,
Busca, em bem como
essência, não
auxiliar aborda
o leitor naaelaboração
totalidade
de um plano de ação sem o qual, suas probabilidades de sucesso serão
reduzidas. Ao longo do capítulo, o leitor perceberá a possibilidade de adoção
de estratégias próprias, mais adequadas à sua realidade e ao seu perfil.
C omo trab
trabal
alhar
har o capítulo: Procure aplicar as técnicas desenvolvidas neste
capítulo em sua carteira de ações da Simulação de Aplicação em Bolsas de
Valores. Compare os gráficos das ações de sua carteira e verifique se os
adequados.
momentos de compra ou venda foram os mais adequados.
Lembrete:
A análise de alternativas de investimentos deve levar sempre em conta a situação
particular de cada
cada investidor.
S top L os e
C anais de Tendência
Tendência
Médias
Médi as Móveis
Móv eis
Macd
Momento
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 78
Lembrete:
Em estatística, RISCO está relacionado com a possibilidade de perda com distribuição de
probabilidade conhecida. Logo, os investidores podem estimar as probabilidades relativas
a vários resultados, baseados, normalmente, em dados históricos. Já INCERTEZA é
7.1.
.1. ES TRATÉG IA STOP LOSE
Lose significa, literalmente, parar de perder, ou limitar as perdas. No
Stop Lose
mercado financeiro, é conhecida como uma das técnicas de mais fácil aplicação
para gerenciar carteiras de investimento. Consiste, na prática, na definição de um
limite de perdas para cada ativo ou carteira de ativos. Embora sua aplicação seja
relativamente simples, os resultados obtidos são satisfatórios, principalmente se se
considerar que esta estratégia não exige o acompanhamento do mercado em tempo
integral.
7.2.
.2. CA NAIS DE TENDÊNCIA
O fator que provoca o deslocamento dos preços numa determinada direção é o
desequilíbrio entre as forças de oferta e demanda. Um movimento de alta revela a
disposição dos compradores de pagarem preços cada vez mais elevados para
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 80
Exemplo de Estratégia:
7.3.
7.3. MÉDIA S MÓVE
MÓVE IS
As médias móveis 35 também servem para definir estratégias operacionais, pois
permitem identificar pontos de entrada e saída do mercado. Na prática, o
cruzamento das médias móveis identifica pontos de compra e pontos de venda. Vale
ressaltar que, nesta estratégia, faz-se necessário redobrar as atenções para evitar
sinalizações erradas. A média é um rastreador e, portanto, funcionará
adequadamente quando o mercado estiver com uma tendência definida. Quando
não estiver, ou seja, quando o mercado estiver andando de lado,
lado, a estratégia das
médias móveis pode apresentar sinais falsos. Neste caso, aconselha-se a aguardar
a definição da tendência.
Exemplo de Estratégia:
Da mesma forma que no exemplo anterior, vamos supor que o investidor
escolheu um ativo cujas cotações passadas apresentam o seguinte comportamento:
A sinalização
sinalização de compra ocorre quando a média móve
móvell longa (neste caso
caso de
21dias) se posiciona abaixo da média móvel curta (7 dias).
A sinalização
sinalização de venda ou
ou saída de mercado
mercado ocorre quando a média móvel
curta se posiciona abaixo da média móvel longa.
35
Ver Capítulo VI, item 6.2.2
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 85
Perceba-se que, com o passar dos dias, a ação atingiu uma cotação máxima
de R$ 50,21. Este preço daria um ganho financeiro de R$ 7,87 ao investidor, ou
seja, uma rentabilidade bruta de 18,59% em um mês de aplicação.
Por que, diante de uma rentabilidade destas, o investidor não vendeu as ações
no dia 05/07? Simplesmente porque ele não poderia saber que os preços cairiam a
partir desta data. Quem poderia adivinhar? Sua estratégia definia a saída no
cruzamento das médias móveis, o que só iria se concretizar no dia 14/07. Nesta
data, definitivamente venderia suas ações a R$ 43,97. Obteve uma rentabilidade
menor do que poderia ter obtido? De fato, mas manteve-se fiel à estratégia pré-
estabelecida.
Este é um ponto importante no uso de estratégias. Como veremos adiante, a
fidelidade à estratégia é que o lhe permite evitar perdas substanciais, bem como
usufruir de ganhos consideráveis em momentos de altas nos preços. A seqüência de
ilustrações que veremos a seguir, dão uma noção dos benefícios obtidos graças à
fidelidade à estratégia:
7.4. MACD
Exemplo de Estratégia:
7.5. MOMENTO
Outros osciladores podem acompanhar a estratégia adotada pelo investidor. O
oscilador conhecido por Momento da ação também é muito utilizado e, da mesma
Atividade nº 05:
Faça um relatório de suas operações (compra e venda de ações)
executadas na Simulação,
Simulação, até a presente data, detalhando suas
conclusões acerca da tomada de decisão à luz de uma das estratégias
desenvolvidas neste capítulo, com o auxílio de um oscilador.
Adicionalmente, informe a composição de sua carteira e saldo
disponível.
8 – MERCADO DE DERIVATIVOS
S obre
obr e o c apítulo: Este capítulo apresenta uma breve introdução sobre os
mercados de opções e de futuros, enfatizando sua contribuição para a
consolidação do mercado de capitais, por permitir aos investidores acesso a
ferramentas de proteção de suas carteiras
C omo tra
trabal
balhar
har o capítulo: Procure visualizar as formas de negociação no
Mercado de Futuros, que possibilitam a produtores e demandantes de
determinado ativo (produto) garantir o preço do mesmo para uma data futura.
Adicionalmente, observe como o Mercado de Opções possibilita a proteção
de carteiras (ou portfólios).
Agentes:
Produtor: busca garantia para o preço futuro que proporcione uma
remuneração mínima ao seu produto
Hedger : demandante, busca proteção para o preço futuro dos insumos que
comprou do produtor;
Especulador: não possui o produto; busca apenas tirar proveito das
oscilações futuras dos preços.
Ativos negociados:
Câmbio, índices, taxas de juros, commodities
commodities,, etc.
Vantagens:
Para o comprador, o negócio futuro atende à necessidade de fixar um preço
de compra de seu insumo, antecipadamente, capaz de assegurar m custo
compatível com uma determinada margem de rentabilidade, protegendo-se do
risco de uma alta no preço dos insumos;
para o v vendedor,
endedor, a operação a futuros atende à necessi
necessidade
dade de fixar um
preço de venda de sua mercadoria, antecipadamente, para se proteger do
risco de queda no preço e garantir uma margem de rentabilidade.
O vencimento de um contrato
Para commodities, são definidos em função dos principais meses de safra e
entressafra do produto a ser negociado em Bolsa, e normalmente não são
A Bolsa, a seu critério, pode extinguir contratos existentes que não tenham
liquidez, ou abrir novos contratos, conforme a demanda.
Para os demais ativos (índices, câmbio, juros, etc) os vencimentos são
mensais.
Ajustes Diários
Os ajustes diários são fundamentais, pois com base neles ajustam-se todas as
posições do mercado
Margens de Garantia
As Bolsas de Futuros possuem câmaras de compensação (clearing house),
que são responsáveis pela liquidação física e financeira dos contratos negociados.
É, de fato, uma decisão delicada a ser tomada, uma vez que ao produtor não é
sua safra (ou ao menos parte dela) via mercado de futuro. Para tanto, basta entrar
em contato com um corretor e enviar sua ordem de venda de determinada
quantidade de milho, para entrega em data futura. Para concluir a operação,
evidentemente, arcará com os custos de transação (corretagem, etc), bem como
com o equivalente depósito das margens de garantia.
não ocorre
física a entrega
dos contratos
03/06/2011 futuros! 113
Certamente, na teoria o mecanismo de proteção de preços oferecido pelo
Mercado de Futuros é eficiente. Porém, na prática, especialmente em se tratando de
commodities agrícolas, nem sempre este é o caso. Alguns gargalos impedem a
consolidação da adoção do Mercado de Futuros, por parte dos produtores rurais,
para se protegerem das oscilações dos preços. Dentre vários, apontaremos os
principais:
sua soja no norte do Mato Grosso, por exemplo, não receberá o mesmo
montante apontado pela bolsa, que considera o produto posto no porto
de Paranaguá PR. Esta distorção de preço ocorre em função dos custos
de transporte, principalmente. Então, na prática, vender soja a futuro não
é garantia de recebimento do preço cotado em bolsa.
No Mercado de Opções, duas partes firmam contrato, onde uma (titular) tem o
direito de comprar (opção de compra – call)
call) ou vender (opção de venda – put)
put)
determinado ativo, mediante o pagamento de um prêmio pré-estabelecido, mas não
a obrigação de exercer esse direito.
A outra parte (lançador), que recebe o pagamento do prêmio, tem o
compromisso de honrar o contrato, se for comunicado pelo titular do desejo de
exercer o direito.
tempo restan
restante
te até o vencimento
vencimento do contrato da
da opção;
TITULAR
Perdas
Perdas limitadas
limitadas ( - Prêm
Prêmio
io pago)
Ganhos ilimitados
Ganho
9,70 x 1000
9.700,00
- 300
300,0
,00
0
Vencimento
Lançador
Ganhos limitados ( + Prêmio recebido)
Perdas ilimitadas
Vencimento
+ 300,00
Note-se que as posições de ambos agentes são antagônicas. Para o titular, as
perdas estão limitadas ao valor investido, caso não ocorra exercício no vencimento.
Por outro lado, para o lançador, as perdas são ilimitadas na proporção do quanto a
ação-objeto superar o preço de exercício.
Como na prática o papel de lançador é assumido, normalmente, por instituições
que mantém em carteira uma quantidade significativa da ação-objeto e, por outro
lado, a figura do titular normalmente é assumida por pequenos investidores
dispostos a arriscar, observa-se que acontecem verdadeiras quedas de braço entre
ambas partes. No jargão do mercado, este confronto ficou conhecido como “guerra
m elhor ilustrado pela figura que segue:
entre comprados e vendidos”. Este conflito é melhor
Mercado de Opções
Körb
Körbes
es,, P. J. e Co
Cost
sta
a Jr
Jr.. Ne
Newt
wton
on C. A.
E xis
das
da s te influên
infl
opçõe
op ções suência
cia do
sobre o vencimen
vencim
merca
me ento
rcado
do to
à COMPRADOS
vista? In: Gestão de Risco e
Deriva
Der ivativ
tivos:
os: apl
aplica
icaçõe
çõess no Bra
Brasil
sil.. vs
São
Sã o Pa
Paul
ulo,
o, At
Atla
las:
s: 20
2001
01 (C
(Col
oleç
eção
ão VENDIDOS
Coppead)
PREÇO
Lançador
Titular Preço
Como o mercado de capitais é regido pela lei da eficiência dos mercados, uma
suposta influência de um mercado sobre o comportamento de outro acabaria por
ferir esta lei. Em suma, se os agentes tiverem o poder de afetar os preços, o
mercado não seria eficiente, mas viesado, manipulável. A possibilidade de
ocorrerem estas distorções ficam mais distantes na medida em que os mercados se
consolidam e crescem.
Para fins de curiosidade, apresentaremos, a seguir, a oscilação da opção mais
líquida de junho de 2011. O código da opção é PETRF24, com preço de exercício
(ou strike
strike)) definido pela Bovespa em R$ 23,58.
23, 58.
S obre
obr e o c apítulo: Este capítulo foi extraído da Dissertação de Mestrado do
autor, incluído no curso por considerar-se importante para o cursista a revisão
bibliográfica acerca da moderna teoria de finanças, sua evolução e suas
premissas básicas, que alicerçam as hipóteses da competitividade dos
mercados.
C omo traba
trabalha
lharr o ca
c apítulo: Compare a evolução dos conceitos de fronteira
eficiente, até a concepção da carteira de mercado, de Markowitz com a
metodologia do Ibovespa, abordada no Capítulo 5. Da mesma forma, exercite
a aplicação do modelo CAPM, a partir do coeficiente angular (beta) do ativo,
em relação aos retornos do mercado (Ibovespa).
9.1.
.1. RE TORNO E R ISCO DE ATIVOS
ATIVOS FINANCEIR
FINANCEIR OS
9.1.1 – A Hipótese
Hipótese de Eficiênci
Efi ciência
a dos
dos Mercado
Mercadoss
Um dos conceitos básicos da Teoria de Finanças consiste na hipótese da
eficiência dos mercados, segundo a qual os preços dos ativos financeiros fornecem
sinais suficientemente adequados para a alocação de recursos. Conforme ilustrado
em seu artigo, Fama (1970) descreve o mercado como um ambiente no qual as
empresas ou unidades produtivas tomam decisões relativas à produção e
investimentos, e investidores decidem quanto à posse dos ativos destas mesmas
empresas, sob a prerrogativa de que os preços dos ativos refletem
Recentemente, o tema tem sido objeto de inúmeros estudos 36 que objetivam
colocar sob suspeita a eficiência dos mercados, a partir de evidências apontadas por
hipóteses como a da previsibilidade dos preços, teoria do caos, redes neurais, e até
mesmo anomalias de calendários (por exemplo, efeitos janeiro
janeiro e segunda-feira).
segunda-feira).
Todas estas iniciativas, embora revelando indícios de eventuais ineficiências, obtidos
através de técnicas sofisticadas e aliados à evolução da informática, têm se
mostrado incapazes
incapazes de rejeitar a hipótese
hipótese de mercados eficientes, o
ou
u seja, aqueles
nos quais os indivíduos agem de forma racional e cujas informações relevantes
estão constantemente refletidas nos preços dos ativos financeiros.
Portanto, embora algumas evidências empíricas apontem para anomalias e
contestem a eficiência dos mercados, estas normalmente são assumidas como falha
de especificação do modelo de avaliação. Por outro lado, a hipótese da eficiência
9.1.2 – C
Cáálculo da
das Taxas
Taxas de R etorno
etorno
No contexto das finanças, o retorno sobre ativos financeiros de qualquer
natureza consiste na relação entre seu fluxo monetário total e o seu preço, de modo
que qualquer investimento em títulos somente seja efetivado se houver a
expectativa, por parte dos agentes, de obterem retornos futuros que compensem a
postergação do consumo presente. Esta compensação, ou retorno adicional exigido,
também conhecida por prêmio
por prêmio pelo risco, consiste
risco, consiste num ganho de capital que justifica
a exposição a maiores níveis de risco. O cálculo das taxas de retorno pode ser
efetuado da seguinte forma:
P P t
Rt 1 t 1 *100 (9.1)
P
t
36
Para uma síntese dos trabalhos empíricos que negam a eficiência dos mercados, bem como dos que a atestam,
ver
37 Bruni
Para e Famá
uma análise(1998).
mais detalhada destes modelos, ver Fama (1991).
Onde:
Rt+1 = Retornos no período t+1;
P tt = Preço do ativo no período inicial;
+1 = Preço do ativo no período final.
P tt+1
P t 1 P
t Divt 1
Rt 1 * 100 (9.2)
P t
Onde:
Divt+1 = Dividendos recebidos no período.
9.1.3 – Me
Mens
ns uração do C omponent
omponentee Ris
R is co
Por mais detalhada que seja a avaliação do investimento, nada garante ao
investidor que suas expectativas se realizem, ou seja, a análise seletiva do ativo não
elimina o fator risco. A existência deste, por sua vez, justifica
justif ica a exigência de retornos
mais elevados. Conforme noção introduzida por Knight (1921), investimentos em
setores ou atividades da economia com níveis de risco mais elevados devem exigir,
em contrapartida, retornos mais elevados, de forma que possam atrair os recursos
38
de que necessitam .
38
Aqui vale lembrar que existe diferença entre as noções de risco e incerteza. Sob condições de risco, a cada evento possível
é assegurada uma probabilidade de ocorrência. Logo, admite-se que a distribuição da probabilidade é conhecida,
enquanto que em condições de incerteza tal distribuição é desconhecida.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 112
pode ser obtida através da equação abaixo, enquanto o desvio padrão é sua raiz
quadrada:
n 2
1
2
R
n 1 i 1
i R (9.3)
Onde:
= Variância dos retornos do ativo;
2
sua média, a expectativa dos retornos futuros é muito incerta. Em situação análoga,
quando a distribuição dos retornos apresentar uma pequena dispersão,
dispersão, pode indicar
um elevado grau de confiança nos resultados esperados.
9.1.4 – A Fronteira
F ronteira E fic
ficiente
iente de Ma
Mark
rk owitz
A noção de risco associado à variância de cada título individual foi consenso no
contexto das finanças, até o surgimento do conceito básico da moderna teoria do
39
portfolio,, a partir de Markowitz (1952). Estas indicam que o gerenciamento do
portfolio
risco/retorno de uma carteira deve estar voltado à sua composição total, e não
individualmente a cada título componente.
Figura 9.1
Conjunto de Oportunidades de Investimento em Ativos com Risco
E(R)= R p
(Retorno Esperado)
Risco ( p )
Risco
Risco
39 Pordesenvolver um modelo que ficaria conhecido por Moderna Teoria de Carteiras,
Carteiras, Harry Markowitz
recebeu o Prêmio Nobel de Economia, em 1990.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 114
Figura 9.2
Relação entre a variância do retorno de uma carteira e o número
de títulos nela contidos*
Variância do Retorno
da Carteira
__
Var
Número de
Títulos
___
Variância do retorno da carteira (quando n )) = Cov
Assim, o risco não sistemático, isto é, a parcela de risco total inerente a cada
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 115
ativo individual, pode ser eliminado a partir da diversificação 40, uma vez que é
representado pela diferença entre a variância individual do ativo e a covariância dos
ativos da carteira.
9.2 – O Modelo
Modelo de P recific
reci fica
ação de A tivos F inanceiros
inanceir os (CAPM)
As conclusões de Markowitz (1959), baseadas no modelo da fronteira eficiente,
eficiente,
indicam o modo pelo qual os investidores comparam retorno esperado e risco, assim
como a forma pela qual podem eliminar a parcela do risco não-sistemático a partir da
diversificação. Porém, nã
não
o desc
descreve
reve a maneira pela qual o investidor
investidor poss
possa
a
mensurar a parcela do risco sistemático, nem tampouco sua influência sobre o risco
total da carteira.
40
Segundo Statman (1987), uma carteira contendo aproximadamente 30 ativos é suficiente para se atingir a
diversificação ótima. Ao que tudo indica, porém, este não é um consenso generalizado, e depende das
peculiaridades de cada mercado. Para o caso do brasileiro, Brito (1981) verificou que os ganhos de
diversificação são desprezíveis para carteiras com mais de 15 ativos, sendo que resultados satisfatórios podem
ser obtidos com carteiras contendo apenas 8 ações.
Figura 9.3
Relação entre retorno esperado e risco
risco de uma carteira contendo
contendo
ativos com risco e o ativo livre de risco Linha de Mercado
E R = R de Capitais
T
M
Rf Z
A
Risco ( p )
Figura 9.4
Carteiras formadas com ativos com risco e sem risco
Curvas de I
I
E( R)= R p indiferença
T
Z Linha de Mercado
M de Capitais
A
Rf
Risco ( )
avesso ao risco. São possíveis de ser obtidas se o mesmo conseguir captar recursos
no mercado à taxa livre de risco, e aplicar esses fundos adicionais em ativos com
risco contidos em M .
Conforme ilustrado na figura 8.4, fica explícito que na reta RfT , também
denominada linha de mercado de capitais,
capitais , situam-se todas as carteiras ótimas
formadas a partir de qualquer combinação de ativos com risco e livres de risco
possíveis, sendo que M representa
representa a carteira mais indicada de ser selecionada, por
situar-se exatamente na tangência com a fronteira eficiente. Daí Sharpe concluiu que
a carteira de ativos com risco possuída por qualquer investidor, independente do seu
grau de aversão ou propensão ao risco, sempre será o ponto M ilustrado
ilustrado na figura
9.5.
Em essência, o ponto M da
da figura 9.5 consiste numa carteira diversificada que
contém todos os ativos com risco, na exata proporção em que estão disponíveis no
mercado, ou seja, a carteira de mercado41. Note-se que, na figura 9.5, o intercepto
vertical da linha de mercado de títulos corresponde
títulos corresponde a Rf . Como o retorno esperado
de qualquer título com beta igual a 1 é Rm
Rm,, a inclinação, ou coeficiente angular, da
linha é dada por Rm –Rf . Desta forma, Sharpe definiu algebricamente a seguinte
41
Uma explicação mais detalhada acerca
acerca da “carteira de mercado”, ou seja, do fato de não poder have
haverr ativo
em M , pode ser obtida eem
sem risco que não esteja em M m SANVICENTE, A. Z. & MELLAGI FILHO (1992).
Cov( Ri , R M )
i (9.5)
2 ( R M )
Onde:
i = Beta do ativo i ;
Cov( R ,R M ) = Covariância dos retornos do ativo i em
R i ,R em relação aos da carteira de mercado;
2
( RR M ) = Variância dos retornos da carteira de mercado.
Figura 9.5
Relação entre retorno esperado e beta de um título individual
M B
R
Rf
A
Beta do título
1
Assim, o coeficiente beta ( ) do ativo passa a ser utilizado como indicador do
risco sistemático do investimento, porque considera em seu cálculo as variações do
retorno do mercado que trazem intrínseca a parcela do risco não eliminável através
42
Ressalte-se que o conceito de Moderna Teoria de Finanças, introduzido a partir do modelo de fronteira
eficiente de Markowitz, fundamenta-se no princípio de mercados eficientes, compostos por agentes racionais,
eficiente de
nos quais os preços refletem todas as informações relevantes, e inexistem oportunidades de ganhos excepcionais.
valores de mercado. Evidentemente, a aferição desta carteira não seria tarefa das
mais simples, até mesmo porque muitos ativos com risco presentes no mercado
apresentam liquidez limitada, ou seus preços não são conhecidos por todos os
agentes. Logo, pelo menos no mercado bursátil, parece-nos sensato que a carteira
de mercado seja representada por um índice de preços de ações, cuja carteira
teórica represente as oscilações médias do conjunto de ações negociadas no
mesmo. E, de modo geral, o contexto das finanças e, particularmente, o mercado
acionário tem adotado esta prática.
MENSAGEM FINAL
Prezado Cursista,
Se você chegou até este ponto do curso, esperamos que tenha assimilado
alguns dos conceitos necessários para uma melhor compreensão do Mercado de
Capitais Brasileiro. Evidentemente, o objetivo do curso não foi esgotar o tema, e
você, mais do que ninguém, já deve ter percebido que existe ainda muito a
aprender.
Por outro lado, se você se sentir apto às primeiras incursões neste mercado, o
objetivo principal do curso foi atingido. Durante a própria Simulação
Simulação,, você deve ter
percebido que, assim como na vida, a atuação neste tipo de mercado é um
constante aprender.
Acompanhe o mercado.
mercado. Um dia de baixa não deve estragar sua estratégia. Trabalhe
com uma idéia básica, e aguarde a melhor hora para executá-la.
Se você está com dinheiro e sem idéias, fique fora. Pausas fazem você se distanciar
mais. O observador mais distante vê mais coisas, com menos detalhes.
A diversificação reduz o risco. Mas lembre-se que risco e retorno andam juntos.
juntos.
Diversificar demais pode reduzir muito a expectativa de retornos.
APÊNDICE I – SIMULAÇÃO
SIMULAÇÃO DE APLICAÇÃO EM
BOLSA DE VALORES
NORMAS
NO RMAS OPER ACIONAIS
ACIONAIS
1. Esta é uma
uma simulação de investimento no mercado de capitais.
3. Para escolher as ações, o cursista poderá acessar qualquer site financeiro que
apresente as cotações listadas na BM&FBovespa (www.bm&fbovespa.com.br )
5. As ordens de compra e venda deverão ser enviadas via correio eletrônico para
korbes@hotmail.com ). Importante: Ao enviar ordens, procure não anexar
(korbes@hotmail.com
arquivos. No próprio texto do e-mail, descreva a operação desejada. Por
exemplo: PETR4 C 100. Com estas três informações, será executada a
ordem de compra de 100 ações do ativo Petrobras PN.
6. As operações com
com ações somente serão
serão realizadas no mercado
mercado à vista: compra
(código C) e venda (código V).
7. Os negócios poderão
poderão ser feitos diariamente, tendo como referênci
referência
a as cotações
médias da BOVESPA. Ordens enviadas em feriados ou final de semana, serão
executadas com base nos preços do final do próximo dia útil.
8. Quando o cursista
cursista tentar negociar
negociar (comprar ou vender)
vender) uma ação que não tenha
sido negociada no dia, a operação será nula e a Simulação não a registrará.
9. Só poderão ser realizadas
realizadas operaç
operações
ões em quantidad
quantidade
e inteiras de lotes d
de
e ações,
uma ordem com 53,5 lotes, por exemplo, será considerada nula.
10. A Simulação divulgará diariamente o ranking , com a classificação dos
participantes, via correio eletrônico.
Paulo J. Körbes – Unema/Sinop - Economia 129
corretagem.
Ao enviar uma ordem de operação de compra, esta só será efetuada se existir dinheiro
disponível em caixa. Portanto, controle sua conta.
12. Serão cobradas taxas
t axas de corretagem de cada participante e debitadas em sua
disponibilidade de caixa, tanto nas operações de compra, quanto nas operações
de venda, de acordo com a Tabela de Corretagem que segue:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre
Alexandre.. Mercado Financeiro.
Financeiro. 3. ed. São Paulo : Atlas, 2000.
CASAGRANDE NETO, H., SOUZA, L. A., ROSSI, M. C. Abertura
C. Abertura do capital de empresas no
prático. 3. ed. rev. e atual. - São Paulo : At
Brasil: um enfoque prático. Atlas
las e Bovespa, 2000.
CAVALCANTE FILHO, Francisco da S.; MISUMI, Jorge Y. Mercado de Capitais. Capitais. 4 ed., Belo
Horizonte: CNBV, 1998
COSTA JR, Newton C. A. da, MENEZES, Emilio A., LEMGRUBER, Eduardo F. Estimação
agregados. Revista Brasileira de
do beta de ações através do método dos coeficientes agregados.
Economia, v. 47, n. 4. Rio de Janeiro, out./dez. 1993.
COX, J. ; RUBINSTEIN, M. Options markets.
markets. New York : Pren
Prentice
tice Hal
Hall,l, 1985.
FIGUEIRA, Silas P. Curso de Análise Gráfica.
Gráfica. (Apostila)
GITMAN, L. J. Princípios de administração Financeira.
Financeira. Tradução por Jacob Ancelevicz e
Francisco J. dos Santos Braga. 7 ed. São Paulo : Harbra, 1996.
HULL, J.
J. Introdução aos mercados futuros e de opções . São Paulo : Cultura Associados e
BM&F, 1. ed., 1994.
KEYNES, J. M. A
M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda
moeda.. Tradução por Mário R. da
Cruz. São Paulo : Nova Cultural, 1996. (Os Economistas).
KÖRBES, Paulo J.; COSTA Jr, Newton C. A. Existe Influência do Vencimento das Opções
Vista? In: Gestão de risco e derivativos ; aplicações no Brasil.
sobre o Mercado à Vista? Brasil.
Lemgruber, E. Facó; Silva, A. L. C.; Leal, Ricardo P. C.; Costa Jr., Newton A. C.(Org) – São
Paulo : Atlas, 2001 (Coleção COPPEAD).
LEITE, Hélio de Paula, SANVICENTE, Antônio Zoratto. Índice Bovespa: um padrãoPara os
investimentos brasilei ros.. São Paulo : Atlas, 1995.
brasileiros
LINTNER, J. The valuation of risk assets and the selection of risk investments in stock Portfolios
budgets. Review of Economics and Statistics, feb.
and capital budgets. feb. 1965.
MARKOWITZ, H. Portfolio Selection : Efficient Diversification of Investments, New Haven,
Press, 1959
Conn.: Yale University Press,
MELLAGI FILHO, Armando.
Armando. Mercado de commoditi es.. São Paulo : Atlas, 1989.
commodities
OLIVEIRA, Miguel D. Barbosa de. Introdução ao Mercado de Ações.
Ações. 2 ed. Belo Horizonte :
CNBV, 1980.
PINDYCK, R., RUBINFELD, D. Microeconomia
Microeconomia.. 4 ed, São Paulo, Makron, 1999.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. 7. ed., Rio de Janeiro : Editora Campus, 1991.
ROSS, S ; WESTERFIELD, R. W. ; JAFFE, J. Administração finance..
Administração financeira: corporate finance
São Paulo : Atlas, 1995.
RUDGE, L. F. ; CAVALCAN
CAVALCANTE,
TE, F. Mercado de capitais.
capitais. Belo Horizonte : CNBV, 1993.
SANVICENTE, Antonio Z.; MELLAGI, A. Mercado de capitais e estratégia investimento..
estratégiass de investimento
São Paulo : Atlas, 1988.