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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA
Discentes:
Jéssica da Luz
Rosa da Felicidade
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA
Discentes:
Jéssica da Luz
Rosa da Felicidade
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
Índice
I. Introdução...........................................................................................................................5
1. Objectivo geral................................................................................................................6
2. Objectivos específicos.....................................................................................................6
3. Metodologia....................................................................................................................6
3.1. Mercado...................................................................................................................8
3.2. Concorrência............................................................................................................9
3.3.2. Monopólio......................................................................................................10
3.3.3. Oligopólios.....................................................................................................11
Conclusão.................................................................................................................................17
Referências...............................................................................................................................18
I. Introdução
5
1. Objectivo geral
2. Objectivos específicos
3. Metodologia
Para o efeito do trabalho, fez-se uma pesquisa bibliográfica de autores competentes para o
efeito e recorreu a ajuda da internet.
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II. Regulação da Concorrência
2. A concorrência no modelo liberal clássico
Em sua obra “A Riqueza das Nações”, mostrava a divisão do trabalho como elemento
essencial para o crescimento da produção e do mercado.
A concentração e a crise são dois aspectos que podem afetar o modelo liberal clássico. A
concentração ocorre quando poucas empresas dominam um setor específico, limitando a
concorrência e prejudicando a eficiência do mercado. Isso pode levar a abusos de poder,
preços mais altos para os consumidores e menor variedade de produtos.
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Isso pode incluir políticas antitruste, regulação setorial e proteção dos direitos dos
consumidores.
A revisão do modelo liberal da economia envolve uma análise crítica dos princípios e práticas
do liberalismo econômico, com o objetivo de adaptá-lo às necessidades e desafios
contemporâneos. Essa revisão pode considerar a necessidade de regulamentação mais efetiva,
políticas de redistribuição de renda, proteção ambiental, promoção da igualdade de
oportunidades e outras medidas para garantir um equilíbrio entre eficiência econômica e
justiça social. A revisão do modelo liberal da economia busca encontrar soluções mais
equilibradas e sustentáveis para os problemas econômicos e sociais.
Mas já na sua acepção económica mais ampla, o conceito do mercado está bem distante
dessa tradição da conotação geográfica. Mercado é agora “um espaço abstracto onde se
encontram a procura e a oferta agregada dos agentes económicos, cujos objectivos
contraditórios se harmonizam, em cada momento, através dos preços de transacção entre
eles”. (SOUSA, 2004).
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3.2. Concorrência
De acordo com OLAVO (1997; p.143) concorrência é a competição entre vários agentes
económicos com vista a atingirem a supremacia no mercado em relação aos demais e
caracteriza-se pela pluralidade de actuações convergentes, na medida em que existe uma
pluralidade indiscriminada de fornecedores de bens e serviços que se dirigem a uma
pluralidade indiscriminada de consumidores.
FERREIRA (2001, p. 474) diz Direito da Concorrência pode ser caracterizado como uma
parte do sistema legal, tendente à fixação de normas aplicáveis ao exercicico da actividade
económica através de regras relativas ao estabelecimento das empresas, à comercialização
dos seus produtos, às relações concorrenciais e a protecção do consumidor.
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Todavia, os elementos diferenciadores não se limitam, como sugeriu a classificação
pioneira de STACKELBERG, ao número de agentes económicos envolvidos. Vai além,
incluindo factores comportamentais, as características dos recursos e produtos
transaccionados, o controle que os participantes têm sobre o preço, as possibilidades de
concorrência extrapreço e as condições para o ingresso de novos competidores no mercado.
3.3.2. Monopólio
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quase-monopólio e quase-monopsônio. Trata-se de situações em que o único vendedor, ou
único comprador se defrontaria, respectivamente, com um número pequeno de compradores e
de vendedores.
3.3.3. Oligopólios
Trata-se de uma expressão que foi empregue pela primeira vez na década de 1930 por
Edward E. Chamberlin. Ele evidenciou que a realidade observada na maior parte dos
mercados definia-se por uma combinação de duas estruturas referenciais – o monopólio e a
concorrência perfeita.
Competitividade;
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Diferenciação;
Substituibilidade, preço – prémio, baixas barreiras.
Em termos gerais, quando se fala de concorrência ilícita, fala-se de regras do direito penal
destinado a impedir ou restringir formas de concorrência particularmente intoleráveis. Trata-
se de actuações directamente proibidas.
Podemos afirmar, numa primeira definição, que o acto de concorrência desleal é aquele
acto susceptível de, no desenvolvimento de uma actividade económica, prejudicar um outro
agente económico que, por sua vez, exerce também uma actividade económica determinada,
prejuízo este que se consubstancia num desvio de clientela própria em benefício de um
concorrente (Olavo Carlos, p. 145).
Pressupondo este instituto uma situação de liberdade de concorrência, estão fora do seu
âmbito todas aquelas normas que excluem a própria existência de concorrência.
Quando tal se verifica em termos contrários às normas e usos honestos de qualquer ramo
de actividade, dá-se um acto de concorrência desleal.
Os actos de confusão reconduzem-se, em primeira linha, àquele tipo de actuações que vem
referida na al. c) do nº 2 do art. 174º do Código da Propriedade Industrial, nos termos
seguintes “para efeitos do presente diploma comete infracção de concorrência desleal
aquele que praticar actos susceptíveis de criar confusão, de qualquer modo, com o
estabelecimento, produtos, serviços ou actividades industriais ou comerciais de um
concorrente”.
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b) Actos de descréditos
c) Actos de apropriação
d) Actos de desorganização
Actos de desorganização são aqueles que visam afectar o normal funcionamento de uma
empresa concorrente. Numerosos exemplos de actos de desorganização podem ser apontados,
como é o caso de boicote, do desvio de empregados e do incremento à greve.
Em todos esses casos, a ilicitude decorre do meio utilizado para desviar clientela, e que
constitui a perturbação do normal funcionamento da empresa.
e) Concorrência parasitária
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esta questão, por trás das quais estão como é evidente, diversas opções de política económica
fundamentadas em diferentes entendimentos a estrutura dos mercados e em distintas
valorações do comportamento dos agentes económicos.
Estes sistemas tendem a privilegiar uma noção estrutural da concorrência e avaliar este
como um bem em si mesmo (teoria de concorrência-condição). Daí estabelecerem uma
proibição genérica e a priori de todos os acordos e práticas susceptíveis de atingirem a
estrutura concorrencial do mercado, combatendo por tanto a concentração através de
proibição das práticas que a ela possam conduzir1.
No pólo oposto aos dois sistemas, temos os sistemas mistos da defesa da concorrência,
que congregam os aspectos dos dois sistemas acima mencionados, a título de exemplo, o
francês, alemão, inglês e também canadiano, onde os acordos restritivos da concorrência são
sancionados como ilícitos, embora com excepções, mas quanto às posições de domínio só o
abuso é reprimido2.
1
STIGLER George, the organization of industry, Chicago University, Press, 1968, p.5.
2
SIMÕES, Patrício, J., direito da concorrência (aspectos gerais), gráfica imperial, Lda., 1982, p. 81.
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De maneira geral, as leis da defesa da concorrência tem por objecto acordos entre
empresas mantendo estas a sua autonomia, concentrações de empresas nas suas diversas
formas e o exercício de uma posição de domínio de mercado imputável a várias causas.
3
DE MONCADA, Luís S. Cabral, Direito Económico, Coimbra editora, 2000, p. 374.
4
www. Google.pt.co. Autoridade da Concorrência, consultado no dia 16/10/2023.
5
Www. Google.pt.co. Autoridade da Concorrência, consultado no dia 16/10/2023.
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Portanto, a existência ou não de estado de dependência económica é avaliada em termos
de ausência ou não de uma alternativa equivalente ou suportável por parte de um dos
parceiros. Poder-se-á – se entender como não dispondo de alternativa equivalente quando o
fornecimento do bem ou serviço em causa for assegurado por um número restrito de
empresas e a empresa “vítima” não puder obter idênticas condições por parte de outros
parceiros comerciais num prazo razoável.
Conclusão
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empresas que actuam nos mesmos mercados com o mesmo tipo de produtos ou serviços,
confundindo-se, neste caso, com o termo ‘concorrentes’.
A não protecção da concorrência é hoje tida como um mal que pode enfermar o mercado e
até a economia numa perspectiva global. Quer isto dizer que a defesa da concorrência é uma
opção fundamental do Estado e, como tal, deve estar plasmada a nível da constituição já que
da sua desprotecção podem resultar graves violações dos direitos fundamentais dos cidadãos.
É com a constituição económica que o Estado vai definir e assegurar uma equilibrada
concorrência entre os agentes económicos, cabendo ulteriormente ao legislador ordinário
concretizar e estabelecer a garantia desse direito.
Referências
17
DE SOUSA, A. “Análise Económica”, Lisboa: Universidade Nova, 1988;
SANTOS, António Carlos dos, et al, “Direito Económico”, 5ª edição, Coimbra, 2004
SIMOES, Patrício, J., Direito Económico (Aspectos Gerais), publicações gradava, 1982, p.
46.
SOUSA, e F. P. de Moura, citados por Santos, António Carlos dos et al, Direito Económico,
5ª edição, Coimbra, 2004, p. 269.
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