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1) As Preferências do gostos Consumidor. Para descrever como e porque as pessoas preferem uma
mercadoria a outra.
2) Na teoria do consumidor assumimos que o indivíduo escolhe um cabaz formado com uma certa
quantidade de dois bens ou serviços estando sujeito ao rendimento que tem disponível.
Os indivíduos possuem informação e raciocínio perfeitos (o que é público)
3) As Restrições Orçamentárias (RO). As pessoas têm rendas limitadas.
Noção de Consumo
Consumo é a utilização dos bens e serviços na satisfação das necessidades humanas.
Princípio da Utilidade
• Cada indivíduo tem necessidades que, quando satisfeitas, lhe permitem viver numa situação de maior
conforto, de maior bem-estar.
• Em termos económicos, as necessidades humanas são satisfeitas com a apropriação e fruição de bens
e serviços.
• A utilidade (i.e., o valor económico) dos bens e serviços resulta da sua capacidade em satisfazer as
necessidades humanas
• Se um objecto não satisfaz nenhuma necessidade humana, então não tem utilidade
• De entre as coisas com utilidade, a afectação das que estão disponíveis em quantidades ilimitadas não
são um problema porque o indivíduo consegue sempre apropriar a quantidade suficiente para
satisfazer as suas necessidades.
Uma cesta de mercado pode ser preferida a outra que contenha uma combinação diferente de
mercadorias.
Preferências do Consumidor
Cesta de Mercado Unidades de Alimento Unidades de Vestuário
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40
A é preferível a B (A>B), significa que perante estes dois cabazes o consumidor escolhe o primeiro
porque lhe proporciona melhor satisfação;
B é preferível a A (B>A), significa que perante dois cabazes o consumidor escolhe o segundo por ser
o que lhe proporciona melhor satisfação;
A é preferível a B e, B é preferível a A (A>B, B>A), significa que perante estes dois cabazes é
indiferente ao consumidor escolher um ou outro, pois ambos lhe proporcionam igual satisfação.
2º. Premissa da Transitividade: defende que o consumidor racional é sempre coerente no ordenamento das
suas preferências, perante diferentes situações alternativas:
3º. Premissa da Não-Saciedade: esta premissa defende que para um consumidor racional, mais é preferível a
menos. Os consumidores sempre preferem quantidades maiores de uma mercadoria: O que significa que, mais
é melhor que menos. Assim, eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados; mais é sempre melhor,
mesmo quando se trata de um pouquinho a mais.
Essas três premissas constituem a base da teoria do consumidor. Elas não explicam as preferências do
consumidor, mas lhe conferem certo grau de racionalidade e razoabilidade. Baseando-nos nessas premissas,
passaremos, então, a analisar com maior detalhe o comportamento do consumidor.
Curva de Indiferença é o lugar geométrico das diferentes combinações alternativas de dois bens (bem
X e bem Y) que proporcionam ao seu Consumidor o mesmo nível ou grau de satisfação.
É uma curva que representa todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível
de satisfação a um consumidor.
Preferências do Consumidor
Vestuário
(unidades por As cestas B, A, & D
semana) proporcionam a mesma
50 B satisfação
•E é preferida a qualquer cesta
H em U1
40 E •Cestas em U1 são preferidas
aH&G
A
30
D
20 U1
G
10
Alimento
(unidades por
10 20 30 40 semana)
Como se pode verificar pela figura, a cesta de mercado A, com 20 unidades de alimento e 30 unidades de
vestuário, é preferível à cesta G, pois A contem mais unidades de ambos bens (lembre-se da 3ª premissa).
Mapa de Indiferença
Definição: Mapa de indiferença é um gráfico que contém um conjunto de curvas de indiferença mostrando
as cestas de mercado cuja escolha é indiferente para o consumidor.
Preferências do Consumidor
Vestuário
(unidades por A cesta de mercado
semana)
A
D é preferida a B.
A cesta de mercado
B Bé
A
preferida
U3 a D.
U2
U1
Alimento
(unidades
por semana)
A curva de indiferença apresenta inclinação negativa, da esquerda para a direita: Portanto, uma
inclinação positiva violaria a premissa de que uma quantidade maior de mercadoria é preferida a uma
menor.
Curvas de indiferenças mais distantes da origem representam cestas de mercadorias mais desejadas e
curvas de indiferença mais próximas da origem representam cestas de mercadorias menos desejadas.
Duas curvas de indiferença não se cruzam jamais. Isso violaria a premissa de que uma quantidade
maior de mercadoria é preferida a uma menor. Para entendermos isso, suponhamos que as duas curvas
pudessem se interceptar e vejamos, então, de que forma isso contradiria as premissas a respeito do
comportamento do consumidor.
A figura abaixo apresenta duas curvas de indiferença, U1 e U2, que se interceptam em A. Uma vez que A e B
estão sobre a curva de indiferença U2, o consumidor será indiferente a qualquer uma dessas duas cestas de
Mercado. Como tanto A como D se encontra sobre a curva U1, o consumidor também é indiferente a essas duas
Preferências do Consumidor
Vestuário Curvas de indiferença
(unidades por U1 não podem se
semana) U2 interceptar
O consumidor deveria
ser indiferente a
A, B e D. Entretanto,
A B contém mais de
ambas as mercadorias
do que D.
B
D
Alimento
(unidades
por semana)
Capítulo 3: Comportamento do Consumidor Slide 22
As pessoas tem de fazer escolhas, abrindo mão de um bem para ficar com outro, pois não se pode ter tudo, uma
vez que os recursos são limitados ou escassos. A inclinação de uma curva de indiferença mostra como o
consumidor deseja substituir um bem pelo outro.
As curvas de indiferença são convexas porque à medida que maiores quantidades de uma mercadoria
são consumidas, espera-se que o consumidor esteja disposto a abrir mão de cada vez menos unidades
de uma segunda mercadoria para obter unidades adicionais da primeira.
A Taxa Marginal de Substituição (TMS) mede a quantidade de uma mercadoria de que o consumidor
está disposto a desistir para obter mais de outra.
Vestuário 16 A
TMS V
(unidades por
semana) 14 TMS = 6
A
12 -6
10 B
1
8 -4
D TMS = 2
6 1
-2 E
4 G
1 -1
2 1 Alimento
(unidades
1 2 3 4 5 por semana)
Preferências do Consumidor
Suco de
maçã
(copos) 4
Substitutos
Perfeitos
3
Suco de laranja
0 1 2 3 4 (copos)
Dois bens são complementos perfeitos quando suas curvas de indiferença têm o formato de
ângulos rectos.
0 1 2 3 4 Sapatos direitos
Até agora, todos os nossos exemplos envolveram mercadorias que são bens, isto é, casos em que uma
quantidade maior de determinado produto era preferível a uma menor. No entanto, algumas coisas são males:
quantidades menores desses males são melhores do que quantidades maiores.
“Males”
Coisas que preferimos ter em menores quantidades, em vez de maiores.
Exemplos
Poluição atmosférica
Amianto
O que você acha?
Como podemos levar em consideração os “males” na análise das preferências do consumidor?
Um conceito importante quando fala-se de Preferências do Consumidor é a Utilidade.
Utilidade: Número que representa o nível de satisfação que uma pessoa obtém ao consumir uma
determinada cesta de mercado. Exemplo: Se comprar três cópias do livro Microeconomia deixa
o consumidor mais feliz do que comprar uma camisa, então, dizemos que os livros
proporcionam mais utilidade a esse consumidor do que a camisa.
A 8 3 14
B 6 4 14
C 4 4 12
Função de Utilidade Cardinal: Função de utilidade que descreve o quanto uma cesta de mercado
é preferível a outra.
A unidade de medida da utilidade cardinal não é importante. Logo, a ordenação ordinal é suficiente para
explicar como a maioria das decisões é tomada pelo consumidor.
Linha do Orçamento
A linha do orçamento indica todas as combinações de duas mercadorias para as quais o total de
dinheiro gasto é igual à renda total.
R = PA A + PV V
Restrições
Restrições Orçamentárias
Orçamentárias Restrições Orçamentárias
Cesta
Cestade
de Alimento(A)
Alimento(A) Vestuário(V)
Vestuário(V) Despesa
DespesaTotal Total Vestuário
PV = $2 PA = $1 I = $80
mercado P = ($1) P = ($2)
mercado PAA = ($1) PVV = ($2) PPAAAA++PPVVVV==II (unidades
por semana)
Linha do Orçamento: A + 2V = $80
AA 00 40
40 $80
$80 (I/PV) = 40 A
1
BB 20
20 30
30 $80
$80 30
B
Inclinação V/A - - PA/PV
2
DD 40 20 $80 10
40 20 $80 D
20
20
EE 60
60 10
10 $80
$80
E
10
GG 80
80 00 $80
$80
G Alimento
0 20 40 60 80 = (I/PA) (unidades por semana)
Capítulo
Capítulo3:3:Comportamento
Comportamentodo
doConsumidor
Consumidor Slide
Slide52
52 Capítulo 3: Comportamento do Consumidor Slide 53
A inclinação indica a proporção segundo a qual pode-se substituir uma mercadoria pela outra sem
alterar-se a quantidade total de dinheiro gasto.
O intercepto vertical (R/PV) indica a quantidade máxima de V que pode ser comprada com a renda
R.
O intercepto horizontal (R/PA) indica a quantidade máxima de A que pode ser comprada com a renda
R.
Modificações na Renda
60
Uma redução da renda
desloca a linha do
40 orçamento
para a esquerda
20 L3
(I = L1 L2
$40) (I = $80) (I = $160)
Alimento
0 40 80 120 160 (unidades por semana)
Se o preço de uma mercadoria aumenta, a linha do orçamento sofre uma rotação para a
esquerda em torno do intercepto da outra mercadoria.
Se o preço de uma mercadoria diminui, a linha do orçamento sofre uma rotação para a
direita em torno do intercepto da outra mercadoria.
Restrições Orçamentárias
Vestuário
(unidades Um aumento no preço do
por semana) alimento para $2,00 modifica
a inclinação da linha do
orçamento e causa sua
rotação para a esquerda.
Os consumidores escolhem uma combinação de mercadorias que maximiza sua satisfação, dado o
orçamento limitado de que dispõem.
Jose Luis Macuácua
Email: macuacua5@yahoo.com.br Page 10