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Ana Fátima Tete

Berta Adriano Muianga


Isabel Alberto Soquisso
Jaime João Mandlate
Luís João Sambo Júnior
Saquina Américo da Costa Ferreira

Teoria do Consumidor

Licenciatura em Gestão Publica e Autárquica


1° Ano

Universidade Save
Extensão de Gaza
2022
Ana Fátima Tete
Berta Adriano Muianga
Isabel Alberto Soquisso
Jaime João Mandlate
Luís João Sambo Júnior
Saquina Américo da Costa Ferreira

Teoria do Consumidor

1º Grupo

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue na Faculdade de Economia e
Administração, na cadeira de Economia I,
sob a orientação do MSc. Mário
Mondlane.

Universidade Save
Extensão de Gaza
2022
Índice.
1.0. Introdução ............................................................................................................................ 3

1.1. Objectivos......................................................................................................................... 3

1.1.1. Objectivo Geral: ........................................................................................................ 3

1.1.2. Obectivos específicos................................................................................................ 3

1.2. Metodologia ..................................................................................................................... 3

2.0. Teoria do consumidor. ......................................................................................................... 4

2.1. Utilidade ........................................................................................................................... 4

2.2. Teoria da Utilidade Marginal. .......................................................................................... 4

2.3. Lei da utilidade Marginal. ................................................................................................ 4

2.3.1. Lei da utilidade marginal decrescente....................................................................... 5

2.4. Valor de uso e valor de troca. ........................................................................................... 5

2.5. Curvas de indiferença. ...................................................................................................... 5

2.6. Restrição orçamental e equilíbrio do consumidor. ........................................................... 7

2.7. Efeito rendimento e efeito satisfação. .............................................................................. 7

3.0. Conclusão. ........................................................................................................................ 9

4.0. Referencias bibliográficas .................................................................................................. 10


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1.0.Introdução
O presente trabalho ira debruçar sobre a Utilidade onde teremos como ponto focal o conceito da
Utilidade, Teoria da Utilidade Marginal, lei da Utilidade Marginal Decrescente. Iremos abordar
também sobre as temáticas de Valor de Uso e Valor de Compra procurando saber o que é, como
se comporta em que momento podemos aplica-los. Iremos fazer demostrações da curva de
indiferença, seguida do calculo de restrição orçamental e equilíbrio do consumidor e por fim
iremos falar de efeito rendimento e efeito substituição.

1.1.Objectivos.
1.1.1. Objectivo Geral:
➢ Compreender sobre Utilidade.
1.1.2. Obectivos específicos.
➢ Definir Utilidade;
➢ Descrever a Teoria e a Lei da Utilidade Marginal;
➢ Fazer demostrações da Curva de Indiferença e do Calculo de Restrição Orçamental.

1.2.Metodologia
Para a elaboração deste trabalho recorremos a pesquisa bibliográfica, que consistiu na leitura e
interpretação de manuais, e recorremos a pesquisa na internet.
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2.0.Teoria do consumidor.
2.1.Utilidade
Em economia, a utilidade, é o grau de rentabilidade ou satisfação que obtemos do uso das coisas,
uma medida de satisfação relativa a um agente da economia Teoria de utilidade marginal.
A análise da sua variação permite explicar o comportamento que resulta das opções tomadas por
cada agente para aumentar a sua satisfação. A utilidade é frequentemente usada para estudar as
decisões de consumo quando se coloca em alternativa vários bens e serviços, a posse da riqueza
ou o usufruto de tempo de lazer. Um caso típico é o estudo da forma como um indivíduo decide
dividir o seu tempo disponível entre trabalho e lazer.
2.2.Teoria da Utilidade Marginal.
Quando o consumidor se sente satisfeito em consumir uma quantidade a mais do produto.
Utilidade nula – quando não há vontade do cliente em se consumir uma quantidade a mais do
produto.
Ex.: é o paradoxo, feito pelo próprio Adam Smith, e tem relação com a agua e o diamante –
diferente do diamante a agua é um recurso que tem abundancia no mundo. Portanto, tem uma
Utilidade marginal menor.
A utilidade pode se dividir em 4 grupos nomeadamente:
➢ Utilidade Total: quanto maior é o consumo de um bem, maior é a utilidade do mesmo;
➢ Utilidade Negativa: quando o consumidor de uma quantidade adicional é prejudicial.
Ex.: medicamento;
➢ Utilidade Nula: quando não há vontade do cliente de consumir uma quantidade a mais do
produto.
➢ Utilidade Marginal: quando o consumidor se sente satisfeito em consumir uma
quantidade a mais do produto.
2.3.Lei da utilidade Marginal.
Expressa que em uma relação económica a Utilidade marginal decresce á medida que se consome
mais uma unidade. A utilidade total de um bem cresce quando se consome menores quantidades
dele, mais seu incrementos da utilidade marginal é cada vez menor.
➢ Quando maior for a oferta de um bem, menor é a utilidade marginal;
➢ Quanto menor for a oferta de um bem, maior é a utilidade marginal;
➢ Quanto maior for a disponibilidade de um bem ou serviço, menor será o valor distribuído.
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2.3.1. Lei da utilidade marginal decrescente.


Consiste em uma métrica capaz de operar o grau de satisfação obtido no consumidor de um bem
ou serviço, esse é um metido criado pelo filosofo Jeremy Beuthan no seculo XIX era um fiel
seguidor de Adam Smith, e não demorou muito para que ele levasse a teoria para o campo
económico, adaptado assim sua linha de raciocínio para um ambiente onde o consumidor pudesse
fazer escolhas maximizadas sendo prazer.
A lei da utilidade marginal decrescente reitera que:
➢ O consumidor é capaz de medir a utilidade ou satisfação que retira do consumo
de diferentes quantidades do bem, ou seja, é capaz de atribuir um valor à sua
satisfação
2.4.Valor de uso e valor de troca.
O valor de uso é definido pela capacidade de satisfazer necessidades humanas. Assim, uma casa
tem valor de uso porque temos necessidade de nos abrigar, a comida porque precisamos nos
alimentar e assim com todos os produtos criados pelo trabalho humano. O valor de uso, portanto,
depende da utilidade do produto. Se criarmos algo que não tenha qualquer utilidade (é bem difícil
imaginar algo dessa natureza), então esse objeto não tem valor de uso.
Todo produto com um valor de uso também tem um valor de troca. Esse valor, por sua vez, é
definido pela quantidade de um produto que é possível conseguir em troca de uma certa quantidade
de outro produto.
Por exemplo: um individuo tem 2 quilos de carne e deseja trocar essa carne por feijão. O mesmo
encontra alguém que aceita trocar seus 2 quilos de carne por 20 quilos de feijão. Esse é o valor de
troca da carne pelo feijão. Geralmente o valor de troca de um produto é expresso em valor
monetário. Assim, 2 quilos de carne valem 400 meticais enquanto que o quilo de feijão vale 60
meticais. Esses são seus valores de troca.
Embora possa parecer à primeira vista que o valor de troca depende do valor de uso, isso não é
verdade. Basta considerarmos um exemplo simples: uma cama confortável e 5 quilos de carne. A
carne tem mais utilidade que a cama grande de bem confortável, pois podemos muito bem dormir
sobre a esteira, porém não podemos ficar sem nos alimentarmos.
2.5.Curvas de indiferença.
Uma curva de indiferença é uma curva desenhada num espaço em que a cada eixo corresponde a
quantidade consumida de diferentes bens. Em cada ponto dessa curva, que corresponde a diferentes
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combinações de quantidades consumidas dos bens, o consumidor retira exactamente a mesma


utilidade ou nível de satisfação, daí a designação de curva de indiferença.
A configuração das curvas de indiferença estão assim directamente relacionadas com as
preferências de cada consumidor
As curvas de indiferença jamais se interceptam e tem inclinação negativa, o que indica que sempre
que o consumidor abre mão de um bem X é necessária uma compensação em certa quantidade de
um bem Y para que a utilidade continue a mesma.
Por exemplo:
Cesta de Mercado Unidades de Alimentos Unidades de Vestuários
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40

➢ Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que


proporcionam o mesmo nível de satisfação a uma pessoa.
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2.6.Restrição orçamental e equilíbrio do consumidor.


A restrição orçamentária é a fronteira do conjunto de oportunidades todas as combinações
possíveis de consumo que alguém pode pagar, tendo em conta os preços dos bens e a renda do
indivíduo. Custo de oportunidade mede o custo em termos do que se deve desistir em troca.
Contudo, o consumidor maximiza a utilidade total na curva de indiferença de maior uitilidade mas
esta condicionado a um orçamento. Esta limitação pode ser traduzida graficamente pela restrição
orçamental ou recta orçamental, onde se representam as hipóteses de aquisição de bens ou serviços
para um dado nível de rendimento.
O comportamento do consumidor passa a ser justificado pela:
➢ Preferências pelas curvas da diferença da ordem superior;
➢ Impossibilidade de se situar à direita de restrição orçamental.
Exemplo:
A família tem um rendimento de 40euros semanais, as bebidas têm um preço de 2, 23 euros e o
vestuário 2 euros.
A restrição orçamental é:
2xQv + 2,23Qb = 40.
Quando do consumidor se encontra na linha de orçamento, esta a gastar todo o seu rendimento.
Se, por exemplo, estiver a comprar 10 unidades de vestuários e 5 de bebidas, consegue poupar.
2.7.Efeito rendimento e efeito satisfação.
Efeito substituição:
O Efeito Substituição é a mudança de escolha entre os bens, pela alteração no preço.
Se um bem X possui um bem substituto Y, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma
necessidade, quando o preço do bem X aumenta, o consumidor passa a adquirir o bem substituto
(o bem Y), reduzindo assim a demanda do bem X.
Exemplo: se o preço da caixa de fósforos subir demasiadamente, os consumidores passarão a
demandar isqueiros, reduzindo assim sua demanda por fósforo;
Efeito rendimento:
Efeito renda ou rendimento é a mudança do poder aquisitivo pela mudança de preço de um
produto, a mesma quantidade de dinheiro passa a valer menos, porque o mesmo produto torna-se
caro relativamente ao valor anterior.
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Quando aumenta o preço de um bem X, tudo o mais constante (renda do consumidor e preços de
outros bens estando constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse
produto (X) diminui. Assim, embora seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração,
seu salário “real”, em termos de poder de com pra, foi corroído.
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3.0.Conclusão.
Apos a realização do presente constatamos que a variação da utilidade permite explicar o
comportamento que resulta das opções tomadas por cada agente para aumentar a sua satisfação, a
utilidade é utilidade é frequentemente usada para estudar as decisões de consumo quando se coloca
em alternativa vários bens e serviços, a posse da riqueza ou o usufruto de tempo de lazer. A teoria
de utilidade Marginal dedica-se pela avaliação do quando o consumidor consome uma quantidade
a mais.
Em relação ao valor de troca e valor do uso constatamos que os dois não são directamente
proporcionais. Uma curva de indiferença é uma curva desenhada num espaço em que a cada eixo
corresponde a quantidade consumida de diferentes bens. Apos abordarmos os tópicos acima
descritos, abordamos sobre o feito rendimento e efeito satisfação onde vimos que o Efeito
Substituição é a mudança de escolha entre os bens, pela alteração no preço e o Efeito renda ou
rendimento é a mudança do poder aquisitivo pela mudança de preço de um produto, a mesma
quantidade de dinheiro passa a valer menos, porque o mesmo produto torna-se caro relativamente
ao valor anterior
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4.0.Referencias bibliográficas
NOBAS, Carlos. FERREIRA, Ricardo Viser. Microeconomia: Lições e exercícios. Lisboa-Porto.
3ª edição. 2010.
ABEL. Andrew B. BERNANK, Bem S. CROUSHORE, Dean. Noções de microeconomia. 6ª
edição.

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