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Introdução......................................................................................................................................3
2. Curva de
Indiferença..................................................................................................................7
Considerações
Finais....................................................................................................................10
Referências Bibliográficas...........................................................................................................11
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo abordar o tema da restrição orçamental e equilíbrio do
consumidor de forma simples e esclarecedora.
Cada indivíduo (ou unidade familiar) tem uma noção razoavelmente perfeita do que será a sua
renda monetária em um determinado período (por exemplo, um mês) e tem também alguma
noção dos bens/serviços que pretende adquirir.
Os gastos do consumidor são o que as famílias adquirem para atender às suas necessidades que
são os bens/serviços.
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Ao analisar o cronograma da demanda, geralmente consideramos a demanda efetiva. Demanda
efetiva é o que as pessoas são realmente capazes de gastar, devido às suas limitações de renda.
Se cada consumidor tivesse uma renda monetária ilimitada, ou seja, se houvesse uma fonte de
recursos inesgotável, não existiriam problemas de “economizar”. Mas desde que este estado
utópico não existe, mesmo para os membros mais ricos de nossa sociedade, as pessoas são
compelidas a determinar sua linha de comportamento à luz de recursos financeiros limitados.
Para a teoria do comportamento do consumidor, isto significa que cada consumidor dispõe de um
montante máximo que pode gastar em cada período de tempo. O problema do consumidor é
gastar este montante de modo a obter máxima satisfação.
Uma das piores limitações para as pessoas é a financeira. A pessoa ou o consumidor tem certa
renda e deseja comprar bens/serviços. A compra desses bens/serviços, porém, envolve a
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desistência de parte dessa renda. Mesmo que a pessoa comprasse só um tipo de bem, teria sua
capacidade de compra limitada por sua renda. Considera-se aqui que o consumidor não poupa
nem toma empréstimos. Assim, o consumidor poderá escolher entre várias combinações
possíveis dos bens/serviços disponíveis, desde que isso não estoure o seu orçamento.
O que irá acontecer é que a sua renda será distribuída na compra de unidades de X e Y; Este
cenário leva-nos a equação da Restrição Orçamental:
Onde:
M é a renda do consumidor;
X é a quantidade do produto X;
Y é a quantidade do produto Y;
Px é o preço do produto X;
Py é o preço do produto Y;
Esta equação diz que tudo o que o consumidor pode comprar está limitado a sua renda.
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Representação gráfica da restrição orçamental
Y
M/Py
M/Px X
A restrição orçamental é influenciada diretamente pela renda e pelos preços que o consumidor
tem que pagar. (Se a renda aumenta ou os preços baixam, o poder de compra do consumidor
aumenta e vice-versa).
(RO’)
(RO)
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Se o consumidor tiver um acréscimo na sua renda a sua restrição orçamental diminui (RO’) e a
linha da (RO) terá um deslocamento para cima. E se o consumidor tiver uma diminuição na sua
renda a sua restrição orçamental aumenta e a linha da (RO) terá um deslocamento para baixo.
Para a construção do gráfico é preciso encontrar o máximo de produtos X e Y que se pode obter
com a renda. Para obter o máximo de produtos X tomamos o Y=0 e o máximo de produtos Y
tomamos o X=0 e depois unimos os 2 pontos construindo a nossa linha da restrição orçamental.
Y = 100/20 X = 100/5
Y= 5 X = 20
5 S H
4 A
3 B
2 C
1 R D
P
4 8 12 16 20 X
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Porém temos os pontos intermediários que são os pontos A, B, C e D onde o consumidor adquire
ambos os produtos com as suas respectivas unidades. Se o consumidor quiser comprar mais de
um produto terá que abrir mão do outro.
A, B, C e D são todas as cestas ou combinações de compras que o consumidor pode adquirir com
a sua renda. O consumidor pode comprar a quantidade R porém há uma particularidade irá sobrar
dinheiro pois a cesta não atinge o máximo da sua renda. Mais acima o consumidor tem a cesta H
mas o consumidor não pode adquirir esta cesta pois o valor ultrapassa a sua renda.
Por isto é que designa restrição orçamental, pois com a renda que se tem estamos restritos a
adquirir as cestas A, B, C e D que são o limite. Somente com um aumento de renda podes obter a
cesta H pois a restrição orçamental diminui e consequentemente o poder de compra aumenta.
Curva da Indiferença
As curvas de indiferença são negativamente inclinadas; isso reflete a hipótese de que uma
mercadoria pode ser substituída por outra de maneira a que o consumidor mantenha o
mesmo nível de satisfação;
Uma curva de indiferença passa através de cada ponto no espaço-mercadoria; isso resulta
da suposição de que entre duas curvas de indiferença existe um número infinito de
curvas;
As curvas de indiferença são côncavas para cima; isso é exigido para que o consumidor
maximize a satisfação para um dado dispêndio da sua renda monetária;
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As curvas de indiferença quanto mais afastadas da origem mais satisfação possuem.
4 8 12 16 20 X
Y
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4 A
3 B (CI’’)
2 C (CI’)
1 (CI)
4 8 12 16 20 X
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Neste gráfico temos 3 curvas de indiferença. A (CI’’) é uma curva que está acima da linha de
restrição orçamental o que significa que o consumidor com a sua renda não tem capacidade de
adquiri as cestas que a curva contém.
Com a sua renda o consumidor pode adquirir a cesta A e C da curva de indiferença (CI) e a cesta
B da curva de indiferença (CI’).
Todas as cestas da (CI) podem ser adquiridas pelo consumidor porem só a cesta B da (CI’) pode
ser adquirida pelo consumidor pois os outros pontos ultrapassam a restrição orçamental do
consumidor.
Agora qual das cestas o consumidor irá preferir? O consumidor irá preferir a cesta B pois como
já foi dito anteriormente a curva de indiferença quanto mais afastada da origem mais satisfação
possui.
Considerações Finais
Podemos concluir que as restrições orçamentárias desempenham um papel vital quando trata-se
de decisões de compra e alocação de recursos. Elas estabelecem os limites dentro dos quais os
consumidores podem comprar bens/serviços para maximizar a sua satisfação. Como todos nós
temos rendas limitados disponíveis, não podemos obter tudo o que queremos. Portanto, temos
que considerar nossos orçamentos, fazer trocas e tentar obter as combinações de bens/serviços
que nos permitem maximizar a nossa felicidade dentro das nossas restrições orçamentárias.
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