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Estratégias Econômicas Empresariais

Aula 05
Teoria do Consumidor: restrição orçamentária, preferências e
escolha

Objetivos Específicos
• Entender como os consumidores fazem escolhas atendendo a restrição
orçamentária para maximizar a sua satisfação.

Temas
Introdução
1 Entendendo a teoria do consumidor
2 Restrição orçamentária
3 Preferências
4 Equilíbrio do consumidor
Considerações finais
Referências

Professora
Andressa Guimarães Rego
Estratégias Econômicas Empresariais

Introdução
Nesta aula abordaremos a teoria do consumidor e os conceitos utilizados, serão
apresentadas as hipóteses básicas que norteiam as escolhas do consumidor e alguns tipos de
preferências. As preferências são descritas como funções utilidade, e o ponto de tangência
entre as curvas de utilidade e a restrição orçamentária definem a escolha ótima do consumidor.

1 Entendendo a teoria do consumidor


A teoria do consumidor é uma parte do estudo da demanda. Preocupa-se em
entender como o consumidor faz suas escolhas de bens e, a partir daí deduzir a demanda.
Os consumidores escolhem entre cestas de bens que, de acordo com suas preferências e
respeitando a sua restrição orçamentária, maximizam sua satisfação.

“A teoria do consumidor é uma descrição de como os consumidores alocam sua renda,


entre diferentes bens e serviços, procurando maximizar o próprio bem-estar.” (PINDYCK;
RUBINFELD, 2010, p. 56).

Figura 1 − Bases da teoria do consumidor

Fonte: O autor (2014).

Uma hipótese, bem aceitável, é que se o consumidor gasta toda a sua renda, não temos
a formação de poupança. E, supondo que todas as mercadorias são desejáveis, quanto maior
for o consumo, mais feliz estará o consumidor.

1.1 Conceitos básicos


Cestas

Uma cesta é formada por quantidades de um ou mais bens. Para facilitar a exposição
gráfica trabalhamos sempre com dois bens ou, para a análise não ficar tão restrita, dois

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grupos de bens. Denominamos por cestas A, B, C, e assim por diante. Cada cesta tem o par
ordenado referente às quantidades dos bens. Portanto, cesta A (quantidade do bem eixo
horizontal, quantidade do bem eixo vertical).

Os símbolos utilizados para descrever a preferência do consumidor com relação às cestas


são:

> : significa “preferível a”;

< : significa “menos preferível a”; e

~ : significa “indiferente a”.

Assim:

A > B quer dizer que a cesta A é preferível à cesta B;

C ~ D quer dizer que a cesta C é indiferente à cesta D;

E < F quer dizer que a cesta E é menos preferível que a cesta F.

1.2 Hipóteses da teoria do consumidor


As hipóteses são utilizadas na teoria do consumidor para prever como o consumidor
faz suas escolhas, como se definisse como o consumidor pensa. É certo que a teoria até
admite que os consumidores possam fazer escolhas de forma diferente, mas esse conjunto
de hipóteses postula um consumidor racional. De acordo com Pindyck e Rubinfeld (2010, p.
57) e Varian (2012, p. 23), as hipóteses são:

As preferências são completas: quer dizer que os consumidores são capazes de visualizar
e classificar todas as cestas ou escolhas possíveis. O consumidor consegue enxergar e
comparar todas as cestas.

As preferências são transitivas: o princípio da transitividade é um raciocínio lógico que


mostra que se a A > B e B > C, então A > C, isto é, se a cesta A é preferível à cesta B e a cesta
B é preferível à cesta C, pelo princípio da transitividade a cesta A é preferível à cesta C.

Mais é preferível a menos: supõe-se que todas as mercadorias são boas e, assim,
conforme comentado acima, o consumidor deseja sempre mais das mercadorias. Apesar de
nem sempre se verificar na prática, essa hipótese facilita muito a exposição gráfica e simplifica,
ainda abordando a maioria dos casos, o entendimento da teoria do consumidor1 .

1 Nem sempre admitimos que as mercadorias são boas e, portanto, nem sempre mais é preferível a menos. Varian (2012) não adota diretamente
a hipótese de que as mercadorias são boas.

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2 Restrição orçamentária
A restrição orçamentária é como a renda do consumidor é alocada no consumo dos dois
bens (X e Y).

Renda = (gasto com o consumo do bem X) + (gasto com o consumo do bem Y)

Renda = (preço de X vezes a quantidade de X) + (preço de Y vezes a quantidade de Y)

R=px .X+py .Y

No gráfico abaixo temos a representação gráfica da linha da restrição orçamentária.


No eixo horizontal temos a quantidade do bem X e no eixo vertical a quantidade do bem Y.
Intuitivamente, percebemos que o intercepto horizontal representa a quantidade máxima do
bem X que pode ser adquirida com a renda, e no eixo vertical a quantidade máxima do bem Y.

Gráfico 1 – Restrição orçamentária

Fonte: Adaptado de Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 69).

Os interceptos representam a quantidade máxima de cada bem que pode ser adquirida
com a renda. Assim, o intercepto horizontal é a quantidade máxima do bem X, como se o
consumidor alocasse toda a sua renda no consumo do bem X, não adquirindo nada do bem Y.
Essa quantidade é o valor da renda dividido pelo preço do bem X. O mesmo raciocínio temos
para o intercepto vertical que representa a quantidade máxima do bem Y. Basta calcular o
valor da renda dividido pelo preço do bem Y, neste ponto o consumo do bem X é zero. A
inclinação da restrição orçamentária é o negativo da razão entre os preços.

Matematicamente vemos o intercepto e a inclinação de uma reta isolando o termo que


está no eixo vertical, no caso o bem Y. O termo R/py é o intercepto e o termo – px/py é a
inclinação.

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R=px .X+py .Y

py .Y=R-px .X

R px
Y= - .X
py py

Supondo que a R = 20, px = 2 e py = 1, temos o gráfico com os valores abaixo:

Gráfico 2 – Restrição orçamentária: exemplo numérico

Fonte: Adaptado de Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 70).

Quando alteramos a renda há o deslocamento da restrição orçamentária. Se a renda


aumentar a restrição orçamentária se deslocará para a direita e se renda diminuir a restrição
orçamentária se desloca para a esquerda. Como os preços não se alteraram, a inclinação não
muda.

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Gráfico 3 – Deslocamento da restrição orçamentária: mudança na renda

Fonte: Adaptado de Varian (2012, p. 25).

Já quando mudamos o preço de um dos bens, mudamos a inclinação da restrição


orçamentária. Se o preço do bem X aumenta (mantendo o preço do bem Y), o intercepto
horizontal diminui e, portanto, a reta gira no sentido horário. Se o preço do bem X diminui
(mantendo o preço do bem Y), o intercepto horizontal aumenta e, portanto, a reta gira no
sentido anti-horário. Caso os preços de ambos os bens se alterem não podemos afirmar o que
ocorre com a restrição orçamentária. Neste caso é preciso calcular2 .

Gráfico 4 – Giro da restrição orçamentária: mudança no preço

Fonte: Adaptado de Varian (2012, p. 26).

2 Repare que, se os preços dos dois bens dobrarem, a reta da restrição orçamentária não gira, e sim se desloca para a esquerda. Vale a pena
exercitar um pouco a representação gráfica da restrição supondo valores para a renda e para os preços para compreender os movimentos da
reta

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3 Preferências

3.1 Curvas de indiferença


As preferências do consumidor são representadas graficamente pelas curvas de
indiferença. Conforme Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 58) “uma curva de indiferença representa
todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo grau de satisfação a um
consumidor.”.

Gráfico 5 − Curvas de utilidade

Fonte: Adaptado de Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 60).

Qualquer cesta sob a mesma curva de indiferença dá ao consumidor o mesmo grau de


satisfação. Na curva de utilidade U3 temos as cestas A, B, C, e D que fornecem o mesmo grau
de satisfação (U3) ao consumidor. No Gráfico 5 temos apenas quatro curvas de indiferença,
mas existem inúmeras curvas de indiferença, cada curva associada a um grau de satisfação
diferente formando um mapa de indiferença3 .

Conforme nos distanciamos da origem, maior será a satisfação ou utilidade do consumidor


já que há mais da(s) mercadoria(s). Assim, as cestas sob a curva de utilidade U2 são preferíveis
às cestas da curva U1. As cestas sob a utilidade U3 são preferíveis à U2 e as cestas sob a
utilidade U4 são preferíveis a todas as outras cestas que estiverem abaixo da curva. Quanto
mais distante da origem mais satisfeito estará o consumidor.

3 Cada curva está associada a um grau de satisfação e, portanto, as curvas de indiferença não podem se cruzar

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3.2 Taxa marginal de substituição (TMS)


Conforme Pindyck e Rubinfeld (2010), “a TMS é a quantidade máxima de um bem que
um consumidor deseja deixar de consumir para obter uma unidade adicional de outro bem.”.
É a taxa de troca entre os dois bens mantendo o mesmo grau de satisfação.

∆y
TMS = -
∆X

As curvas de indiferença têm inclinação negativa, conforme diminui a quantidade de


um bem aumenta a quantidade do outro, como se o consumidor fosse compensado pelo
acréscimo de um bem à medida que abre mão do outro, para manter o seu grau de satisfação.
A interpretação da TMS é um número positivo e, por isso, o sinal negativo antes da divisão
entre a troca dos bens.

Se o consumidor abre mão de 4 unidades de Y sendo compensado pelo acréscimo de 2


unidades de X para manter o seu grau de satisfação, a TMS será igual a 2.

∆y -4
TMS = - → TMS = - =2
∆X 2

Significa que 2 unidades do bem Y é a quantidade máxima que o consumidor deixa de


consumir para obter uma unidade adicional do bem X.

Para uma TMS igual a 1/2, significa que 0,5 unidades do bem Y é a quantidade máxima
que o consumidor deixa de consumir para obter uma unidade adicional do bem X.

Lembrando dos conceitos de matemática, a divisão entre as variações do bem que está
no eixo vertical pelo bem que está no eixo horizontal representa a inclinação naquele trecho.
Se a variação nas quantidades do bem forem bem pequenas, teremos o conceito de derivada.
A derivada é o cálculo da inclinação da reta tangente no ponto. Consequentemente, a TMS
representa a inclinação da curva de indiferença no ponto.

Outra hipótese sobre as preferências, comumente adotada, é que as curvas de indiferença


são convexas, ou melhor, estritamente convexas 4. Curvas de indiferença convexas, tais como
as apresentadas acima têm o formato todo arredondado, não possuindo nenhum trecho
reto. Isso se deve à facilidade do manuseio matemático, pois a inclinação é diferente em cada
ponto da curva. Como a inclinação da curva de indiferença é a TMS, curvas estritamente
convexas significam que a TMS decresce à medida que nos deslocamos da esquerda para a
direita sob a mesma curva de indiferença. Observe no Gráfico 5 que a inclinação da curva vai

4 A convexidade implica que a média de quaisquer dois pontos sob a curva estará sob ou acima da curva. Utilizando os conceitos da teoria
do consumidor, a média de quaisquer duas cestas estará sob ou acima da curva de indiferença e portanto, aufere ao consumidor ao menos
a mesma satisfação. Para o conceito de convexidade estrita, temos que a média de quaisquer duas cestas estará acima da curva. Costuma-se
dizer que “a média é preferida aos extremos”.

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diminuindo conforme nos deslocamos ao longo da mesma curva de indiferença.

∆y
TMS = -
∆X

A função utilidade é atribuir valores às curvas de indiferença para expressar as preferências


do consumidor. As curvas de indiferença são expressas por uma função matemática que
define o seu formato. Essas funções são calculadas com os valores dos bens e, assim, são
atribuídos valores às cestas. Atribuímos valores maiores às cestas mais preferíveis às outras.5

As preferências bem-comportadas são as curvas de indiferença estritamente convexas


expressas pela função Cobb-Douglas6 U(X, Y) = A. Xc. Yd. Nessa função a constante A na teoria
do consumidor é um número positivo e os expoentes c e d também são constantes maiores
do que zero.

A função Cobb-Douglas6 é muito utilizada em economia pela facilidade que essa


proporciona. Na teoria do consumidor, a facilidade é que tendo uma função toda arredondada,
quando traçamos uma reta tangente encontramos um único ponto, ou melhor, somente uma
cesta. Isso ficará mais claro no próximo tópico que discutiremos o equilíbrio do consumidor.

3.3 Utilidade marginal (UMg)


Segundo Vasconcellos e Oliveira (2000, p. 55):

A utilidade marginal do consumo de um bem é definida como a relação entre o


acréscimo na utilidade do consumidor resultante de um pequeno acréscimo nesse
consumo, isto é, a taxa pela qual acréscimos na quantidade consumida de um bem
afetam a utilidade do consumidor.

A UMg representa o quanto muda a satisfação do consumidor à medida que variamos a


quantidade do bem. Matematicamente a UMg do bem x é:

∆U(X,Y)
UMgx = -
∆X

Com a função acima podemos calcular a TMS através das utilidades marginais.

5 Antigamente, na teoria cardinal, alguns economistas acreditavam que era possível mensurar a utilidade ou satisfação. Assim, se uma cesta
tinha uma utilidade de 2 e outra cesta uma utilidade de 4, afirmavam que o consumidor estava duas vezes mais feliz consumindo a segunda
cesta. Atualmente, na teoria ordinal, utilizamos a função utilidade como forma de representar as preferências e classificá-las sem que o valor
atribuído à cesta tenha qualquer outro significado. Não importa se os valores da utilidade sejam 2, 4, 6... ou que esses mesmos valores fossem
4, 8, 12... O importante é poder ordenar as preferências, o número em si não tem qualquer outro significado. Tanto é que podemos fazer
uma transformação monotônica na função utilidade para facilitar os cálculos. Uma transformação monotônica é basicamente transformar um
conjunto de números em outro, mantendo a ordem entre eles. Para saber mais sobre as teorias ordinal e cardinal e sobre a transformação
monotônica ver Varian (2012, p. 57-60) e Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 66-68).

6 Em Varian (2012, p. 40-46) há outras funções de utilidade. As mais comuns, além da função Cobb-Douglas, são os substitutos perfeitos e os
complementares perfeitos. Também há as funções utilidade para: bens males, preferências quase lineares, bens neutros, ponto de saciedade,
bens discretos e preferências côncavas.

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∆X

Como a TMS representa a taxa de troca entre os dois bens mantendo o mesmo grau
de satisfação, a variação da utilidade total seria a soma da variação na utilidade devido ao
consumo do bem X e a variação da utilidade devido ao consumo do bem Y. Lembrando que
a TMS é calculada sobre a mesma curva de utilidade e, por isso, a variação da utilidade total
deve ser zero. Portanto:

∆U(X,Y)=[ UMgx.∆X ]+[ UMgx .∆Y ]=0

[UMgx . ∆X ]=- [UMgy . ∆Y]

UMgx ∆y
=-
UMgy ∆X

UMgx
TMS =
UMgy

4 Equilíbrio do consumidor
O equilíbrio do consumidor ou ponto de escolha ótima é a cesta que lhe dá a maior
satisfação respeitando a restrição orçamentária. Graficamente, o ponto de escolha ótima
ocorre quando a curva de utilidade tangencia a restrição orçamentária.

Gráfico 6 – Equilíbrio do consumidor

Fonte: Adaptada de Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 71).

Há algumas formas de calcular qual é a escolha ou cesta ótima, claro que em qualquer

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forma o resultado encontrado será o mesmo.

• Igualdade das inclinações:

Vimos que a inclinação da restrição orçamentária é igual a razão entre os preços (-px/
py) e a inclinação da curva de indiferença é igual à TMS. Assim, igualando as inclinações
encontramos o ponto de tangência entre elas.

inclinação da restrição orçamentária = inclinação da função utilidade


px UMgx
=
py UMgy

• Método de maximização restrita:

O método de maximização restrita utilizado é o Lagrange. Neste método maximizamos a


função utilidade sujeito a restrição orçamentária. É preciso uma noção de cálculo de derivadas
para encontrar a cesta ótima7 .

• Para as preferências bem-comportadas os expoentes de cada bem da função


Cobb-Douglas (quando a soma dos expoentes for igual a um)8 tem um importante
significado. Os expoentes representam o quanto o consumidor aloca da renda em
cada bem. Assim, a cesta ótima será:

Cesta ótima U(X*, Y*) = A. Xc. Yd


R R
U(X*,Y* )= [(c . ), (d. ]
px py

A quantidade ótima do bem X é quanto da renda é alocado no consumo do bem X


(expoente c) vezes a renda dividido pelo preço do bem. O mesmo raciocínio é feito para o
bem Y. Exemplo: U (X, Y) = X0,5.Y0,5 e que a renda seja R$ 100,00 e os preços px = 4 e py= 2, a
cesta ótima será de 12,5 unidades do bem X e 25 unidades do bem Y:
100 100
U(X*,Y* )= [(0,5 . ), (0,5. ]
4 2

U(X*,Y* )= [(12,50),(25)]

Considerações finais
Discutimos a teoria do consumidor que tem a hipótese de que os consumidores são
racionais e estarão mais felizes quanto maior for o consumo dos bens, quanto mais unidades
dos bens tiver a cesta consumida. As preferências são expressas por funções utilidade que

7 Para um estudo sobre a resolução do Lagrange na teoria do consumidor ver Varian (2012, p. 57-60) e Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 66-68).

8 Caso a soma dos expoentes não seja igual a um pode-se fazer uma transformação monotônica para que seja fácil aplicação direta do
significado dos expoentes.

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atribuem grau de satisfação ao consumir determinada cesta. Sendo o consumidor capaz


de ordenar e classificar as suas preferências, a escolha ótima será a cesta que dá a maior
satisfação dentro do seu limite orçamentário.

Referências
MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2010.

VARIAN, H. H. Microeconomia: uma abordagem moderna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

VASCONCELLOS, M, A. S.; OLIVEIRA, R. G. Manual de Microeconomia. 2 ed. São Paulo: Atlas,


2000.

VASCONCELLOS, M. A. S.; PINHO, D. B.; TONETO JR., R. Introdução à economia. São Paulo:
Saraiva (Edição Digital), 2012.

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