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Ao final deste módulo, o leitor deverá ser capaz de entender conceitos básicos
do problema econômico do consumidor.
1. Restrição Orçamentária
a. Conjunto Orçamentário
• Televisor de 45”UltraHD, no
valor de $ 2.500
• Tablet, no valor de $ 2.000
• Telefone Celular, no valor de $
1.500
• Impressora, no valor de $ 500
Fonte: https://pt.freeimages.com
Ou seja, dada a sua renda (no caso, o limite do cartão de crédito) e o conjunto
de bens que tem à disposição (Televisor, Tablet, Telefone Celular e
Impressora), essas dez combinações perfazem todo o conjunto orçamentário
desse consumidor.
1.1.1Definição Formal
𝑃1𝑋1 + 𝑃2𝑋2 ≤ 𝑅
O primeiro termo, P1X1, representa a quantidade de dinheiro que o consumidor
dispende com o bem 1, e P2X2, o dispêndio com o bem 2. A ideia por trás
dessa inequação é que a soma dos dispêndios com os dois bens (conjunto de
cestas) não pode ultrapassar a quantidade total de dinheiro disponível. Segue
que esse conjunto de cestas de consumo que o consumidor pode adquirir é
denominado Conjunto Orçamentário.
b. Reta Orçamentária
1
A hipótese de dois bens é bem mais geral do que possa parecer à primeira vista, dado que podemos
indicar o bem 2 como um bem composto, ou seja, um bem que simboliza todos os demais bens exceto o
bem 1. Como esse conjunto de bens também é medido através de unidades monetárias, obtemos um
caso particular da restrição orçamentária, onde p2=1. A escolha do consumidor basicamente reside
então em adquirir o bem 1 ou continuar com orçamento para adquirir outro bem à disposição.
O conjunto de cestas que custam exatamente R é denominado de Reta
Orçamentária. Matematicamente, podemos descrever a Reta Orçamentária
através da seguinte equação:
𝑃1𝑋1 + 𝑃2𝑋2 = 𝑅
Como se pode constatar, a Reta Orçamentária é formada pelo conjunto de
cestas de bens que esgotam a renda do consumidor (R). Podemos
rearranjar a equação acima para obter uma segunda equação:
𝑅 𝑃1
𝑋2 = − 𝑋1
𝑃2 𝑃2
Ao recordar das suas aulas de geometria, o leitor deve ser capaz de enxergar
uma equação da reta com interceptos vertical e horizontal iguais a 𝑅 e 𝑅 ,
𝑃 2 𝑃 2
𝑃1
respectivamente, além de inclinação igual a − .
𝑃2
D/P2
D/P1
Por outro lado, as variações nos preços tendem a alterar a inclinação da reta.
Esse resultado é facilmente visualizado ao se recorrer às razões dos
interceptos (R/P1; R/P2). Uma variação apenas em P1 tornará a reta mais ou
menos íngreme, a depender de como esse preço varia. Caso se verifique uma
elevação de P1, o resultado da razão será um número menor, de forma que o
intercepto horizontal se aproximará da origem tornando a reta mais íngreme.
Uma redução em P1 causa obviamente um efeito contrário, tornando a reta
menos íngreme. A figura 3 ilustra o que acabamos de expor.
2. Preferências do Consumidor
3. Curvas de Indiferença
4. A Função Utilidade
Utilidade Marginal
Δ𝑈 = 𝑈𝑀𝑔𝑥1 Δ𝑥1
E qual será esse ponto? Bom, conforme vimos anteriormente, a TMS indica
a situação na qual o consumidor se encontra em equilíbrio, ou seja, está
indiferente entre trocar e não trocar um determinado bem por outro. Por outro
lado, a inclinação da reta orçamentária é dada pela razão dos preços dos bens.
Assim, o ponto de tangência será tal que:
△ 𝑥2 𝑝1
𝑇𝑀𝑆 =
=
△ 𝑥1 𝑝2
Figura 7 – Condição de Equilíbrio
Do ponto de vista geométrico, a curva mais alta possível é aquela que é tangente à
reta de limitação orçamentária.
Situação Problema
Bibliografia Básica
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