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1.

     Qual o sentido e preocupação dos gestores sobre a Teoria da Firma?

Teoria de firma é entender os processos por dentro das empresas, uma vez que elas buscam a
maximização do lucro. Os gestores tem a preocupação de como esta teoria pode auxiliar na
diminuição de custos de transações nas negociações financeiras, de como ela pode ajudar as
empresas a realizarem os seus processos produtivos de forma eficiente com vista a minimização dos
custos produtivos e nas tomadas de decisões empresariais.

2.     Diferencie teoria de produção vs custos?

A teoria da produção se refere à produção e produtividade e auxilia a firma a determinar qual a


quantidade ideal a ser produzida. Isso baseado em dados e estudos que comprovem que essa
quantidade será viável de ser produzida. Enquanto que a teoria de custo se refere se ao custo
econômico, total, marginal e médio.

3.     Quando decorre a Lei dos rendimentos marginais decrescentes?

Quando nos processos produtivos, a quantidade de um bem for aumentar e a quantidade dos outros
bens permanecerem constantes, fazendo assim a produção total por bem irá cair.

4.     O que se entende Produtividade da mão-de-obra e discuta quais factores afectam no seu
crescimento?

Produtividade da mão-de-obra é a relação entre a quantidade de produtos ou serviços produzidos e o


tempo e recursos necessários para essa determinada produção. Um dos factores que afectariam a
produtividade são: a Ausência de reconhecimento, Comunicação ineficiente, Metas inalcançáveis,
Ferramentas inadequadas e Falta de feedbacks.

5.     O representa para a empresa a teoria de rendimentos?

Em vez de focar uma minimização dos custos a um dado nível de produção, uma firma pode também
procurar a maximização de seus lucros. Ao se minimizar os custos, automaticamente estar-se-á
maximizando os lucros de uma empresa. A Teoria dos Rendimentos engloba conceitos como a
Receita total, a Receita média e a Receita marginal.

6.     Qual a distinção entre lucro económico e contábil?

O lucro econômico é a maneira que uma empresa tem de avaliar o seu lucro considerando fatores que
vão além da contabilidade, ou seja o custo de oportunidade, esse custo que é o que uma empresa
ganha ou mesmo perde com as suas tomadas de decisão. E o lucro contábil é o resultado da diferença
entre o total de receitas e os gastos explícitos de uma empresa em determinado período.
1.     O que é um mercado? Quais são as características dos mercados perfeitamente competitivos?

Mercado pode ser definido como sendo a interação entre compradores e vendedores e estabelecem
involuntariamente preço e quantidade de equilibro. No mercado funcionam as duas leis mais
conhecidas da ciência econômica: a lei da oferta e da demanda.

2.     O que determina a quantidade de um bem demandado pelos compradores?

O preço! Quanto mais baixo, leva a uma maior quantidade demandada.

3.     O que determina a quantidade de um bem ofertado pelos vendedores?

A oferta refere se à quantidade que os vendedores querem e estão dispostos a vender um produto,


logo , a oferta é determinada pelos vendedores. Ela é influenciada pelos insumos, tecnologias, custos
de produção e outros.

4.     Uma mudança de tecnologia de produção leva a um movimento de ao longo da curva de oferta


ou deslocamento desta?
Quando uma mudança de tecnologia de produção esta faz com que haja um deslocamento da curva
da oferta. Quanto a alteração do preço e aumento da demanda pelo produto levaria ao movimento da
curva.

5.     Defina o equilíbrio de um mercado e qual o papel representado pelos preços nas economias de
mercado?

É um ponto único, no qual a quantidade que os consumidores desejam comprar é exactamente igual à
quantidade que os produtores desejam vender. Quando ocorre excesso de oferta, os vendedores
acumularão estoques não planejados e terão que diminuir seus preços, concorrendo pelos
consumidores.

1. A teoria do consumidor entende-se como os consumidores tomam decisões sobre como alocar
seus recursos limitados para maximizar sua satisfação, dada a restrição orçamentária. O objetivo
principal é de analisar o comportamento dos consumidores ao escolher entre diferentes combinações
de bens e serviços, levando em consideração seus gostos, preferências e a restrição de renda que
enfrentam. Através dessa teoria, os economistas buscam compreender as escolhas dos indivíduos e
prever como as mudanças nos preços e na renda afetam o padrão de consumo.

2. Os três axiomas da teoria do consumidor são:

 Axioma da Completeness: Este axioma afirma que o consumidor é capaz de comparar e


ordenar todas as combinações de bens e serviços disponíveis. Em outras palavras, o
consumidor pode dizer se prefere uma combinação de bens A em relação a uma combinação
de bens B, ou se é indiferente entre elas.
 Axioma da Transitividade: Esse axioma estabelece que, se um consumidor prefere a
combinação de bens A à combinação de bens B, e também prefere a combinação de bens B à
combinação de bens C, então o consumidor deve preferir a combinação de bens A à
combinação de bens C. Em outras palavras, as preferências do consumidor são consistentes e
transitivas.
 Axioma da Não-Saciedade: Esse axioma postula que os consumidores preferem mais bens a
menos. Isso significa que o consumidor sempre prefere uma combinação de bens que ofereça
mais quantidade de pelo menos um bem, sem diminuir a quantidade dos outros bens na cesta.
Em termos mais simples, o consumidor nunca fica satisfeito e sempre deseja mais bens e
serviços, desde que possa pagar por eles.

3. Os economistas apresentam a classificação de utilidade através de uma função chamada função de
utilidade. Essa função é uma ferramenta matemática que representa as preferências de um
consumidor em relação às diferentes combinações de bens e serviços que ele pode consumir. A
função de utilidade atribui um valor numérico a cada combinação de bens, refletindo o grau de
satisfação ou utilidade que o consumidor obtém de cada uma delas. Quanto maior o valor atribuído
pela função de utilidade a uma combinação de bens, maior é a satisfação ou utilidade que o
consumidor recebe daquela combinação.

4. A taxa marginal de substituição (TMS) é calculada como a taxa de variação na quantidade de um
bem que um consumidor está disposto a abrir mão (ou reduzir) em troca de uma unidade adicional de
outro bem, mantendo o mesmo nível de utilidade. Em outras palavras, a TMS representa a
quantidade do bem que o consumidor está disposto a sacrificar para obter mais uma unidade de outro
bem sem que sua satisfação (utilidade) seja alterada.

Matematicamente, a TMS é igual ao valor absoluto da inclinação da curva de indiferença em um


ponto específico. Se a curva de indiferença é representada pela equação U1(x, y) = constante, onde x
e y são as quantidades dos dois bens, então a TMS é dada pela razão negativa das derivadas parciais
em relação a x e y (TMS = - ∂U1/∂x ÷ ∂U1/∂y).

O ponto em que a TMS é calculada representa a taxa de troca de um bem pelo outro que deixa o
consumidor indiferente entre as combinações de bens que possui. Em outras palavras, indica o ponto
em que o consumidor está disposto a substituir uma unidade de um bem por uma unidade adicional
do outro bem, mantendo seu nível de satisfação constante.

5. As curvas de indiferença possuem algumas propriedades importantes que refletem o


comportamento das preferências do consumidor. As principais propriedades são:

 Inclinação negativa: As curvas de indiferença têm inclinação negativa, o que significa que,
à medida que se move para a direita e para cima ao longo da curva, a quantidade de um bem
aumenta enquanto a quantidade do outro bem diminui, mantendo o mesmo nível de utilidade.
Essa inclinação negativa indica que o consumidor está disposto a abrir mão de um bem para
obter mais do outro.
 Convexidade: As curvas de indiferença são geralmente convexas em relação à origem (o
ponto onde as quantidades dos dois bens são zero). Isso reflete a ideia de que o consumidor
enfrenta a lei dos rendimentos decrescentes em suas preferências. Em outras palavras, quanto
mais o consumidor possui de um bem, menos disposto ele está a abrir mão desse bem para
obter mais do outro.
 Não-intersecção: As curvas de indiferença não se cruzam, ou seja, não há pontos de
interseção entre duas curvas diferentes. Isso significa que em cada ponto da curva de
indiferença, o consumidor está indiferente entre todas as outras combinações de bens que
pertencem à mesma curva.
 Mais é preferível: As curvas de indiferença mais distantes da origem (localizadas mais para
cima e para a direita) representam níveis mais altos de utilidade e são preferíveis aos níveis
de utilidade mais baixos representados por curvas mais próximas da origem.
6. Uma Solução de Canto (também conhecida como solução ótima na fronteira) é um conceito na
Teoria do Consumidor que ocorre quando o consumidor atinge o ponto mais alto possível de
utilidade dentro das suas restrições orçamentárias. Uma Solução de Canto acontece quando o
consumidor esgota completamente sua renda ao adquirir uma determinada quantidade de um bem
específico, não havendo recursos restantes para adquirir outros bens. Isso resulta em uma
combinação extrema de consumo, representada por um ponto na fronteira do conjunto de
possibilidades de consumo, onde o consumidor maximiza sua utilidade dadas as restrições de
orçamento.

7. A linha do orçamento do consumidor representa todas as combinações de bens e serviços que o
consumidor pode comprar com sua renda limitada, dado os preços dos bens no mercado. É uma linha
que mostra as diferentes quantidades de dois bens ou serviços que o consumidor pode adquirir,
considerando o seu orçamento disponível e os preços dos bens.

8. Na teoria do consumidor, a condição necessária para a maximização da utilidade é conhecida


como a Condição de Equilíbrio do Consumidor ou Condição de Igualdade entre a Taxa Marginal de
Substituição (TMS) e a Razão de Preços (RP). Essa condição é fundamental para encontrar o ponto
onde o consumidor maximiza sua utilidade, dadas suas preferências e restrições orçamentárias.

A Condição de Equilíbrio do Consumidor é dada pela igualdade:    TMS = RP, Onde:

 TMS é a Taxa Marginal de Substituição, que representa a taxa de variação na quantidade de


um bem em relação ao outro, mantendo a utilidade constante.
 RP é a Razão de Preços, que é a razão entre os preços dos dois bens.

Essa condição indica que o consumidor atinge a maximização da utilidade ao escolher a combinação
de bens onde o benefício marginal de consumir mais uma unidade de um bem é igual ao custo
marginal de abrir mão de uma unidade do outro bem, ambos em termos monetários (ou seja, igual ao
preço relativo dos dois bens).

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