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Disciplina: Economia Política I 23 – 02 - 2021

Nome: Tatiana Marisa Correia Fonseca Nº Estudante: 2020234683

Exame Final

a. Para Lionel Robbins a economia “é a ciência que estuda o comportamento


humano como uma relação entre fins e meios escassos com usus alternativos,
em necessidades de desigual importância”. Este autor está inserido naquilo a
que chamamos economia mainstream, que é a economia dominante, e propôs
uma definição baseada no problema da escassez e na forma como se lida com
ela. Lionel Robbins considera que a escolha é motivada pela escassez de meios
ou recursos capazes de satisfazer necessidades que, por sua vez, são limitadas.
Todos os problemas e necessidades que não podem ser hierarquizadas não são
de cariz económico, uma vez que os problemas económicos procuram processos
de otimização, ou seja, hierarquização. Enquanto que o Dr. Teixeira Ribeiro
acredita na economia como a ciência das escolhas, não se traduzindo em
escolhas que não a afetam, mas sim em escolhas que causem a troca de bens ou
que nos afetam. Teixeira Ribeiro apresenta-nos dois tipos de trocas de bens: as
trocas voluntárias, como, por exemplo, pagamento de taxas; e trocas
involuntárias, como, por exemplo, o pagamento de impostos.
b. O excedente do consumidor é a diferença entre aquilo que o consumidor está
disposto a pagar por um bem (o seu preço ótimo) e aquilo que realmente paga
por esse bem. Mede-se abaixo da curva da procura e acima da linha do preço.
Oscilações da linha do preço fazem variar o excedente do consumidor. O
excedente do produtor é a diferença entre o preço mínimo a que um produtor
está disposto a vender o seu produto e o preço a que ele realmente o vende.
Mede-se acima da curva da oferta e abaixo da linha do preço. Oscilações da linha
do preço fazem variar o excedente do produtor.
c. As curvas de isoquantidade unem pontos que proporcionam a mesma produção
e têm as mesmas características, são curvas cardinais e não podem tocar em
nenhum dos eixos. As fronteiras de possibilidade de produção ilustram a
escassez dos fatores de produção e criam um limite para a capacidade produtiva
de uma empresa, país ou sociedade. Nestas curvas há uma resistência ao
sacrifício de uns bens em favor de outros.
d. Os custos fixos são aqueles que são independentes da quantidade produzida,
enquanto que nos custos variáveis, como, por exemplo, as matérias primas, há
uma relação entre a quantidade e a escala de produção.
e. Quando pensamos em concorrência pensamos em rivalidade, ou seja, existe
quando os agentes em presença têm rivalidade, têm o mesmo objetivo, sendo
que este não pode ser atingido por todos. No entanto, do ponto de vista
económico, esta ideia de concorrência, que é dinâmica, foi suplantada por uma
concessão de concorrência que tem uma formalização geométrica e que acaba
por ser aquela que está em causa quando falamos no mercado de concorrência
perfeita, onde temos alguns requisitos genéricos: produtos homogéneos (bens
iguais, não havendo razão para que se verifique distinção nas preferências dos
consumidores); perfeita publicidade ( transparência acerca de tudo o que
envolva a produção e venda) e ausência de custos de mobilidade ( os locais que
estão em desvantagem em termos de localização têm de praticar preços mais
baixos).

II

III

a. Verdadeiro. A utilidade total é a soma das utilidades dos bens de que dispõe
simultânea ou sucessivamente, enquanto que a utilidade marginal é a utilidade
do bem que está na margem, ou seja, do último bem disponível. Segundo os
neoclássicos marginalistas o que dá valor aos bens é a sua utilidade marginal. A
utilidade total cresce até ao ponto em que a utilidade marginal é 0, ou seja,
cresce mesmo quando a utilidade marginal diminui e diminui quando a utilidade
marginal é negativa.
b. Verdadeiro. Em monopólio, o monopolista, não detém ao mesmo tempo as
quantidades e os preços, sendo assim, para obter receita marginal, o
monopolista, vai ser forçado a baixar o preço a que vende os produtos. Baixando
o preço, o monopolista, vai ganhar com a venda das quantidades adicionais
proporcionadas pela baixa do preço, por outro lado, vai perder porque vai
receber menos pela venda das unidades que antes vendia a um preço mais
elevado. Por esta razão, a receita marginal é, em monopólio, sempre inferior ao
preço, contudo, esta é tanto maior quanto maior for a elasticidade da procura,
quanto mais elástica for a procura, menos o monopolista precisa de baixar o
preço para vender mais e menos perde nas unidades que antes vendia a um
preço mais elevado.
c. Falso. As deslocações da curva acontecem graças a alterações de preferências
dos consumidores. Os consumidores podem ganhar uma vontade de querer
comprar um bem sem que o seu preço tenha alterado.
d. Falso. A procura é elástica maior que 1 quando a variação de 1% do preço de um
bem implica uma variação percentual maior que 1% da procura desse bem,
sendo assim, os bens de procura elástica maior que 1 são bens cuja procura é
muito sensível ao preço porque basta uma pequena variação no preço desses
bens para que as quantidades procuradas variem numa percentagem maior do
que aquela em que variaram os preços.
e. Verdadeiro. O consumidor marginal é aquele que a cada nível de preço ocupa,
na curva da procura, o ponto em que esta curva é intersetada pela linha do
preço, ou seja, é o último adquirente do bem. Se os preços descerem, o
excedente do consumidor aumenta, e se subirem, o excedente do consumidor
desce.

IV

Verificamos nesta situação um mercado de monopólio em que se pratica mais do que


um preço – discriminação de preços. Temos três tipos de discriminações de preços:
discriminação de preços de 1º grau ( se o monopolista conseguisse saber o preço de
reserva de todas as pessoas poderia praticar tantos preços quantas pessoas na curva da
oferta); descriminação de preços de 2º grau (consiste na venda de conjuntos) e
discriminação de preços de 3º grau (assenta em cobrar preços diferentes a grupos
distintos de consumidores)

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