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Como todos os animais, o homem vive num processo de permanente troca com a
natureza, da qual retira o necessário para a sua sobrevivência.No caso dos homens
essa troca consiste na utilização do trabalho (uso da vida) para transformar os
recursos que existem na natureza, em bens úteis à satisfação das necessidades
humanas (reprodução da vida).
Recursos
Produção Bens e Serviços Troca
Mas o homem não podia produzir tudo o que necessitava. Podia muito bem produzir
um tipo de bens onde se sentia-se mais especializado.
Caso não estivesse satisfeita, diminuía uma parte da sua mercadoria e retirava-se
esperando a avaliação da outra contraparte.
Este processo iterativo levava dias, às vezes semanas. Era uma forma Primitiva de
Comercializar, mas cujo o objectivo principal era evitar confrontações directas que
originassem conflitos entre comunidades que viviam geralmente no limiar da
hostilidade aberta (problema bem actual entre vizinhos).
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A esses lugares chamavam feiras. Cada dia da semana era uma feira específica,
trocavam determinados produtos preestabelecidos e não outros. Na 1ª feira trocava-
se a oração, a fé, o sacrifício, as oferendas, com a esperança e crença de depois
desta vida passar para a melhor no paraíso.
São essas feiras que deram origem, não duma forma determinativa, aos mercados.
Duma maneira geral, o mercado entende-se como sendo o lugar económico ou
real do encontro entre a oferta e a procura 1 .
A oferta representa os produtores e a procura do consumidores
Essa troca deve ser voluntária. Se o contratante da transação não tem opção, então
ela não constitui uma transação de mercado.
Por exemplo, contratação para uma consultoria, pagamento de uma taxa de portagem
numa ponte etc., já é mercado porque não é compulsivo.
Uma vez que os mercados existem para troca de coisas a sua função é de alocar e
realocar bens e serviços entre os membros pertencentes à economia. Nessa troca
ambos os lados ganham.
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Ruy Baltazar, Texto de Apoio Introduçäo a Economia Politica
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Mansfield- Microeconomia Teoria e Aplicações.
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Kelvin Lancaster,A economia moderna: Teoria e Aplicações
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idem Kelvin
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Daí a diferenciação entre economias de alocação livre (mercado), planificada
(centralizada) e mista.
O negociante vende, porque os lucros lhe oferecem valer mais do que o risco de ser
preso. O viciado no momento de lucidez pode estar convicto de que a longo prazo o
efeito será negativo sobre o usuário da droga, mas é a situação imperativa no
momento da troca que determina o seu comportamento.
Pode-se concluir que qualquer troca que seja efectuada sem coerção representa um
ganho imediato para ambas as partes. Isso não significa que o ganho seja
equinamente (imparcialmente) distribuído - é possível que uma parte ganhe muito e a
outra quase nada. Mas há condições em que o negócio se efectua no mesmo padrão,
a chamada concorrência perfeita.
Na práctica o mercado pode ser qualquer coisa desde o Vilarejo, onde os produtores e
donas de casa se encontram uma vez por semana para realizarem as sua trocas, até
gigantescas instituições como Câmaras de Comércio, onde correctores especializados
transaccionam em nome dos seus cliente, verbalmente ou por meio de títulos, bens
reais, bens que não manipulam directamente e que não aparecem no mercado mesmo
usando equipamento eletrónico, o chamado e-comerce.
Para efeito do estudo o nosso modelo, para mercado real, um bem deve ser
homogéneo, isto é, virtualmente idêntico e deve abarcar os seguintes aspectos:
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Idem Kelvin
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• A transação envolve a venda (vendedor) e a compra (comprador).
• A transação envolve um preço, a quantia de moeda dada pelo comprador por
unidade do bem adquirido.
• A transação envolve a quantidade, ou seja, o total de bens adquiridos.
• Na transação tanto o preço como a quantidade são aspectos de um acordo mútuo
entre o comprador e o vendedor, são os mesmos para ambos. A quantidade
comprada é exactamente igual a quantidade vendida, o mesmo se diz ao preço de
venda e de compra.
Porquê o preço é aquele e não outro numa determinada altura? O que faz aumentar
ou baixar?
É óbvio que alguma coisa ou outra que não é o preço nem as quantidades.
Determinantes da procura
Esta é a lei da procura decrescente e actua com base nas principais razões seguintes:
2a. evidência: Se o preço de um bem reduz, cada consumidor passa a ter maior
possibilidade de adquirir doses adicionais desse mesmo bem.
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c) A função da procura tem uma inclinação negativa por causa das princípios
teóricos da lei da procura decrescente.
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Determinantes da oferta
Pelo contrário se os preços não forem atractivos (baixos) os produtores não estarão
interessados em colocar os seus bens no mercado pois têm a certeza de que este
procedimento só lhes trará prejuízos.
A lei da oferta diz que se tudo oresto permanecer constante à medida que o preço de
um bem aumentar no mercado, as quantidades oferecidas irão aumentar e vice-versa.
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c) A função da procura tem uma inclinação positiva por causa das princípios
teóricos da lei da oferta crescente.
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Bom trabalho:
Msc. J.leonardo