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O CAPITAL

LIVRO 1

CAPÍTULO 1 – MERCADORIA
ITENS:
1) Os dois fatores da mercadoria: valor de uso e valor (substância do
valor, grandeza do valor)
2) Duplo caráter do trabalho representado nas mercadorias
3) A forma de valor ou o valor de troca
4) O caráter fetichista da mercadoria e seu segredo

1–
* capitalismo como imensa coleção de mercadorias
* a riqueza adquire mudanças históricas variando o modo de produção
* a ciência seria desnecessária se tudo aquilo fosse o que parece ser e o
que sua aparência tende a representar
* sem vícios e partindo das forma social mais simples
* mercadoria é um objeto externo, não interessa como e se satisfaz o
espirito ou estomago, pode ser considerada modo de produção ou
produto.
Valor de uso = É algo imediato, sensível, a-histórico(comum a todas
formas históricas de organização social),não social, abstrato

É um pressuposto do valor de troca

VALOR DE TROCA

É uma relaçao quantitativa,muda constantemente no tempo e espaço,é realizado na realização


da troca(no capitalismo,(o valor de uso só acontece dps de o valor de troca acontecer)
É necessário ter algo de igual em duas mercadorias que são
qualitativamente diferentes, porém que de alguma maneira possam se
equivaler...aquilo que as mercadorias tem em comum é o TRABALHO
HUMANO !!! Dessa forma, na troca, você manda pra puta que pariu o
valor de uso e somente analisa a partir do TRABALHO ABSTRATO que tem
como base o gasto genérico de músculos, energia e cérebro e não o
trabalho útil e concreto
Antes de ser valor de troca, ela é valor ,ou seja, produto das relações
gerais, não é algo sensível ,ela é especifica da forma mercadoria e
capitalista, é construído socialmente(feitos para serem trocado)
*Existem em si e por si mesmo no seu próprio interior de mercadoria

EXISTE UMA GIGANTESCA CONTRADIÇÃO ENTRE O VALOR E O VALOR DE


USO!
Se a mercadoria é ao mesmo tempo valor de uso e valor de troca e ela são
coisas diferentes, como faria sentido?
SUBSTÂNCIA DO VALOR TRABALHO ABSTRATO
GRANDEZA DO VALOR TEMPO DE TRABALHO
FORMA DO VALOR : VALOR DE TROCA

A MERCADORIA AGORA É REDEFINIDA!


A IGUALAÇÃO OCORRE TODOS OS DIAS PELO MERCADO
O PRODUTO ALTERA DRASTICAMENTE QUANDO É PRODUZIDO NA
INTENÇÃO DE SER JOGADO AO MERCADO.
TUDO SE TRANSFORMA EM FORMAS DE IGUALAÇÃO COMO FORMA DE
ANALISAR VALOR PELO MERCADO!!!!!!

EM RELAÇÃO AO PRIMEIRO PONTO, PODEMOS EM PARTES QUESTIONAR


ALGUNS PONTOS DA TEORIA NEOCLASSICA DO VALOR SUBJETIVO?
EM RELAÇÃO AO SEGUNDO PONTO,PODEMOS ANALISAR UM PONTO DO
FETICHISMO DA MERCADORIA,O GRANDE PODER DO MODO DE PROD.
CAPITALISTA DE ABAFAR AS PROPRIEDADES QUE COMPOE O VALOR DAS
MERCADORIAS.

MERCADORIA A CUMPRE O PAPEL DIFERENTE DA MERCADORIA


B,VEREMOS LOGO ABAIXO.
NO EXEMPLO,O CASACO E AS VARAS DE LINHO SÃO QUALITATIVAMENTE
DIFERENTES,POIS O VALOR DAS VARAS DE LINHOS SE MANIFESTA NO
VALOR DE USO DO CASACO.
É UMA FORMA QUE TRATA O CASACO(FORMA EQUIVALENTE) COMO SE
HOUVESSE, POR NATUREZA,VALOR.
COMO EXPRESSARIAMOS O VALOR DAS VARAS DE LINHO SEM UMA
FORMA EQUIVALENTE,COMO,NO EXEMPLO,O CASACO.
A IMPRESSAO QUE SE DA É QUE O CASACO(f0RMA EQUIVALENTE) QUE
APLICA VALOR

1)
O VALOR DE USO DO CASACO SE MANIFESTA COMO VALOR,EM DIAS
ATUAIS PODEMOS DIZER QUE O VALOR DE USO DO DINHEIRO É SER
VALOR

A INFLAÇÃO GERALMENTE OCORRE QUANDO A FORMA


EQUIVALENTE(DINHEIRO) CRESCE MAIS QUE A FORMA RELATIVA
(PRODUTOS)
2) O TRABALHO DO ALFAIATE ( TRABALHO CONCRETO) SE TRANSFORMA
EM TRABALHO ABSTRATO POIS É COMO SE ELE FOSSE O VALORADOR.
COMO SE HOJE HOUVESSE UMA PROFISSÃO DE FAZEDOR DE DINHEIRO.

3) É COMO SE GRAÇAS AO DINHEIRO QUE AS COISAS TEM VALOR,COMO


SE O DINHEIRO QUE DESSE VALOR AS COISAS.

OBS:
Um ponto, quanto vale 100 reais?
Se 100 reais é personificação do valor, deveria existir uma resposta
imediata, mas na realidade 100 reais é a FORMA EQUIVALENTE, ou seja,
serve para demonstrar o valor das mercadorias

A mercadoria já tem valor em si própria que é medida pelo trabalho


humano contido, logo é feito de modo interno e objetivo, diferentes das
teorias FRACAS do valor utilidade
Vemos o seguinte, como sabemos que todas mercadorias tem em comum
o trabalho humano abstrato, podemos medir seus valores em base de
uma FORMA EQUIVALENTE que nesse caso é o LINHO, que hoje
chamamos de DINHEIRO (abaixo veremos o problema do dinheiro)

O dinheiro ele apaga todas as determinações que a forma de valor possui


e as encobre, deixando tudo em forma do poder magico do dinheiro.
Exemplificando, antes tínhamos as formas de valor que se apoiavam da
seguinte forma: a mercadoria x vale tantos kg da mercadoria y, agora com
o dinheiro, a mercadoria x vale 10 reais, o que apaga todas suas
determinações e posições de valor.
No capitalismo, o dinheiro é essencial, é a única formas dos inúmeros
mercados poderem fazer suas permutações.

DINHEIRO É MERCADORIA

Marx diz “a mercadoria como valor de uso e valor de troca, era a rigor,
FALSO, a mercadoria é valor de uso e VALOR, o qual só se manifesta nas
relações de troca.
4)

O fetichismo é o fato do encobrimento das relações que formam a


mercadoria e como que se chega até a mesa de cada consumidor. Por
exemplo, quando achamos que dinheiro é por si só valor. Não vemos
como a riqueza é distribuída, não vemos quem é o mercado e como ele
regula as condições de preço, tempo de trabalho e etc...

Trabalho individual é diretamente social.


Apesar das grosserias da época medieval, o servo sabe completamente
qual parte do seu trabalho vai para si mesmo e qual parte vai para o seu
senhor.
Nas comunidades primitivas, o trabalho é visto como comum. Uma vez
que tudo é produzido em prol da sociedade.

No socialismo, as coisas serão planificadas e terão um plano consciente do


que produzir, quanto produzir e de como distribuir.

No capitalismo, nós não sabemos nem a mais valia de forma instantânea ,


é preciso um cálculo rsrsrsrsrs

Inclusive, o fetichismo te leva a pensar que não importa o que você faça, o
sucesso é ganhar dinheiro, logo a busca pelo capital se torna um fim em
que o meio não tem importância nenhuma para a sociedade, o que agrava
algumas questões econômicas e de planejamento e mostra como o
fetichismo corrompe os sentimentos e o mais humano das pessoas.

OBS:

Tempo de trabalho é apenas a medida do valor, até porquê a grande descoberta do O CAPITAL foi
saber COMO,POR QUAIS MEIOS,DE QUE FORMA o valor era medido pelo tempo de trabalho
CAPÍTULO 2

 O processo de troca
V
TRABALHO É
Portanto, o processe de troca ele se difere pela questão de expor os agentes de troca no
mercado, dessa forma vemos o impacto que esse mercado causa aos indivíduos que o
praticam e o alimentam.

Nas bases econômicas liberais, os agentes são considerados livres e autônomos,podendo


assim vender seu trabalho e fazer pelo que bem entende. Porém, o grande ponto é que na
verdade, sua liberdade é a de que você só é livre no mercado e só poderá existir e garantir
sua sobrevivência dentro do mercado de trabalho, como diz Rosa Luxemburgo “a compra e
venda de mercadorias se tornou a condição para a existência humana”.

Somos personificações das relações econômicas.


CONTRADIÇÃO: Trabalho social e trabalho individual
“Para o possuidor, a mercadoria é somente valor. Para os que não há possuem, ela é
somente valor de uso.

Ou seja, a mercadoria como valor de uso é produto do trabalho individual. Como valor, é
produto do trabalho social.

Outro ponto, como se expos os agentes de troca, algumas contradições e obstáculos


surgem, como por exemplo a necessidade da criação do DINHEIRO, uma vez que com a
quantidade de mercadorias existentes e pendentes a troca, não era possível dizer qual era
a forma equivalente e nem usar cada um sua mercadoria como a equivalente, dessa forma
o dinheiro surge como forma de vencer essa contradição mas intensificando o processo de
fetiche e dos encobrimento das relações socias de produção, fazendo com que o DINHEIRO
parece por si próprio VALOR
CAPÍTULO 3

Pelo título, é possível observar imediatamente


que Marx descreve o dinheiro como não mais que
a circulação de mercadorias, afinal é para isso que
serve o dinheiro. Se eu tiver 100.000 reais e não
existir mercadoria nenhuma, esses 100.000 não
serão nada, não terão utilidade.
Dinheiro pode ser visto como:

 Medida dos valores


 Meio de circulação
- Moeda
 Dinheiro como dinheiro
- Entesouramento
- Meio de pagamento
- Dinheiro mundial

1 – Dinheiro como medida ideal dos valores


Com uma tabela de preços, conseguimos
entender o dinheiro representando a medida
ideal dos valores.
O padrão dos preços é a forma determinada
pelo Estado de se expressar os preços, porém,
a medida ideal dos valores NÃO é o padrão dos
preços, MAS SOMENTE se expressa por meio
dele.
Quando os pares de sapatos são comparados
com 500 REAIS, as relações sociais são
vendadas e escondidas, dando a impressão que
os REAIS são por si só valor.

A moeda de 1 real, ao mesmo tempo que


representa o valor de 4 chicletes ou 2 paçocas,
representa tbm o valor das alíquotas metálicas
que a compõe
O preço da mercadoria NÃO explica nada em
relação ao valor e como se chegou nesse
quantum.

E a quantidade de dinheiro para a formação de


preços não esta somada a nenhuma lei, o
dinheiro é feito de forma anárquica, tendo
diversas contradições.

1)Velocidade de circulação de moeda


2)Quantidade física de dinheiro em circulação
Sabemos de antemão que o valor é algo intrínseco
à mercadoria, logo o trabalho socialmente
necessário é a forma de concretizar o valor e ele só
se revela a partir da troca. Porém, o processo de
formação de preços depende questões ( falaremos
delas posteriormente) externas da mercadoria.
Logo, a diferença quantitativa entre preço e
grandeza de valor é uma regra e não uma exceção.
A forma do preço está subjugada pelas forças do
mercado, ou seja, oferta e demanda, PORÉMM não
é uma lei que explica tudo como apresenta a teoria
liberal... Veremos em capítulos à frente
2 – Dinheiro como meio de circulação

As contradições entre VALOR e VALOR DE USO não


foram encerradas mas sim um pouco borradas com
a formação de um equivalente geral, logo com a sua
criação obteve outra contradição ( todos
produtores usam a sua mercadoria como
equivalente), assim se cria o dinheiro que permite
que as contradições se movam porém não são
superadas.

Logo, esse processo produz uma duplicação da


mercadoria em dinheiro e mercadoria (Antítese
externa) e assim, representando antítese imanente
entre valor de uso e valor.
Aqui falamos em dinheiro já como meio de
circulação e Marx faz a seguinte análise:
A mercadoria é uma forma de riqueza inferior, pois
não pode ser trocado por outra mercadoria sempre
que quiser ( você não vai poder sempre ter uma
mercadoria, por exemplo: um lápis e depois poder
trocar por uma borracha)
Porémmm, o dinheiro já assume a forma de riqueza
superior, aquela qual você pode usa-lo para
comprar qualquer coisa sem que haja resistência
por parte do vendedor ou algo do tipo.
Marx analisa as circulações que ocorrem no
mercado a partir da VENDA e da COMPRA.
(M-D-M) (MERCADORIA – DINHEIRO – MERCADORIA)
A venda é o mais complexo, o objetivo do
capitalismo, é quando você supera a divisão social
do trabalho adquirindo um trabalho individual de
um trabalhador de um ramo totalmente diferente,
ocorrendo essa troca de mercadorias.

A compra é a mercadoria alienada (dinheiro sendo


valor por si só)

O Say dizia que era impossível a super produção


pois essa troca sempre se manteria, porém, como
todo liberal é fora da realidade, ele não previu que
as pessoas guardam dinheiro e as crises vem nesses
momentos

Ainda nessa situação, o dinheiro aparece (SÓ NESTE


MOMENTO) como mero mediador do processo de
troca de mercadorias.
Sendo a finalidade o circuito (NESTE MOMENTO) o
valor de uso, ou seja, o consumo.
A obra do Marx quebra a corrente que dizia que a
compra e venda era a mesma coisa, uma vez que
assim que ocorre as duas situações, elas geram
resultados diferentes.

O processo de total de troca é UNO e DÚPLICE ao


mesmo tempo. Uno porque a venda e a troca não
existem um sem o outro e DÚPLICE pois são
diferentes conceitualmente, temporalmente e
espacialmente tendo em vista o mesmo possuidor

O Fetiche do dinheiro ocorre pois essa relação da a


entender que o dinheiro que resulta a circulação de
mercadorias, mas é o contrario como vimos nos
capítulos anteriores.

O grande ponto do dinheiro é que as pessoas e


mercadorias vão mudando enquanto o dinheiro
permanece cumprindo seu papel de mediador de
circulação.
EXEMPLO:
Vito vende um carro por 20.000 para João
Vito com o DINHEIRO compra 5.000 em roupas na
mão de Gustavo,5.000 em uma moto na mão de
Simon e 10.000 em livros na mão de Alex.
As pessoas e a mercadorias se alteram mas o
dinheiro sempre permanece, gerando esse fetiche.

Veremos alguns aspectos do fetiche.

Quando tem uma crise é comum vermos as pessoas


dizerem que falta dinheiro e não que falta produção
de mercadorias, exatamente por não saberem as
verdadeiras relações que movem a economia.
Pelos capítulos anteriores, nós vimos que o dinheiro
é uma criação para superar os problemas do
equivalente geral de mercadorias nas relações de
troca, ou seja, a crise é a falta de dinheiro mas o
dinheiro não é valor por si só, a produção de
mercadorias que “cria dinheiro”
Outro fator é que o poder social está no bolso na
sociedade capitalista.

2.1 – Moeda como signo de valor

A moeda em determinado momento foi se


corrompendo das suas relações sociais e passou a
circular como um valor nominal, como SÍMBOLO DE
VALOR.
Logo, ele pode simplesmente se transformar em
senha, dígitos ou símbolos.
A moeda como signo de valor já não apresenta
nenhuma relação com os trabalhos uteis da
sociedade (comer, vestir, usar), ela consagra o
fetiche da mercadoria como fetiche do dinheiro.
3 – Dinheiro como dinheiro

Como vimos atrás, o dinheiro é uma mercadoria


que serve de medida de valor e meio circulante.
Porém, o dinheiro algo se torna uma figura de valor
exclusiva ou a única existência adequada do valor
de troca!
E então se torna dinheiro como finalidade do
processo, todos agora querem dinheiro.
O dinheiro adquirindo essa forma de valor supremo
gera como consequência o seu entesouramento e
essa mudança de forma torna-se um fim em si
mesma.
O entesouramento rege formas de sociedade que
ainda não são plenamente capitalistas, pois no
capitalismo é mais interessante duplicar capital do
que manter parado, mas o entesouramento é um
momento de crise do capitalismo.
Os entesouramentos em modos antigos eram
possíveis somente a aqueles que são considerados
deuses ou reis.
Existe uma contradição dentro do entesouramento:
a limitação quantitativa e a ilimitação qualitativa do
dinheiro força o entesourador usar o dinheiro para
criar mais dinheiro e assim acumular mais.

3.1 Dinheiro como dinheiro: meio de pagamento


NESSE MOMENTO, o dinheiro funciona, primeiro,
como medida de valor e segundo como meio ideal
de compra.
É a mercadoria geral.
Nas sociedades antigas, as lutas de classes quase
sempre ocorriam entre credores e devedores, a
exemplo de Roma e Grécia.

3.2 – Dinheiro como dinheiro: DINHEIRO MUNDIAL


O dinheiro nesse caso é o que vigora no capitalismo
hoje.
Ele retira suas funções especificas de cada local e
retorna à sua forma original de barra de metal
precioso. É só no mercado mundial que o dinheiro
funciona plenamente como mercadoria, cuja forma
natural é ao mesmo tempo forma diretamente
social de realização do trabalho humano em
abstrato.

O dinheiro mundial funciona como forma abstrata


de riqueza universal.
Meta absoluta de produção e sem ela não há
produção.
O ouro/metais preciosos é a forma de dinheiro
mundial, atuando como medida universal de valor.
(pode se comparar ao dólar hoje em dia)
O Capetalismo é um modelo de produção que é
produto da ação humana porém vivemos dentro
das funções do rei dinheiro que comanda e faz
todos nós nos curvamos.
CAPITULO 4 –
Transformação do Dinheiro
em Capital
Anteriormente, a mercadoria era a
ordem de partida e chegada, ou seja, as
pessoas trocavam uma mercadoria na
intenção de ter outra mercadoria,
porém, no capitalismo isso se altera, o
dinheiro é ponto de chegada e de
partida. As pessoas compram uma
mercadoria ( força de trabalho) que
gera uma MAIS VALOR a essa
mercadoria e que depois gera mais
dinheiro do que foi colocado no início.
O capital é um processo social, eh valor que busca mais
valor, da mesma forma que dinheiro pode ser capital, ele
tbm pode n ser. Tudo pode ser capital dependendo da
relação social que ele tiver submetido
O capitalista é o personagem principal que lança capital
na economia em busca de mais capital
Mercadoria e dinheiro são dois momentos diversos da
existência do valor. No dinheiro ele é seu modo universal
e na mercadoria eh seu modo particular
O capital agora se torna o sujeito do processo. Antes a gnt
olhava a mercadoria como sujeito do processo, hoje ela
eh um meio para se conseguir mais valor.
Os indivíduos se subordinam a vontade do capital.
O capital n surge da circulação, pois mesmo se vc
trocar coisas de valores desiguais, alguém sairá
perdendo, porem n haverá criação de capital

O capital tbm n surge da produção, pois mercadoria


sem entrar em contato com outras mercadorias não
consegue “valorizar o seu valor”.

Ou seja, O CAPITAL SURGE E NÃO SURGE NA


CIRCULAÇÃO, o capital eh um ser circulação-
produção.
O dinheiro não pode ser o que modifica o valor, por
exemplo, não tem como 100 reais virar 200 pelo
processo de valorização do capital.
Logo, a mercadoria tem que ser onde o valor se
modifica, porém vem a dúvida, qual mercadoria eh
essa que ao ser consumida ela gera mais valor?
Sabemos que é a força de trabalho , porém vamos
ver com mais detalhes...
A força de trabalho é a capacidade que cada
individuo particular tem dentro de si de poder,
através de suas faculdades físicas e mentais,
produzir valores de uso de qlqr espécie.

 É algo subjetivo
 Não produz valor, o que produz é o consumo
dessa força de trabalho
A força de trabalho é a capacidade de realizar
trabalho, porém o trabalho eh essa capacidade
sendo consumida. Logo, o capitalista adquiri a
nossa força de trabalho, como se fosse a
capacidade de fazer jarra, porém ele n compra
nossas jarras e sim nossa capacidade de as
fazer, então as jarras que nos produzimos são
de propriedade do capitalista e não nossa.
Ai ele tira a mais valia e etc etc, coisas que
veremos a frente.
O possuidor deve ser uma pessoa que
provavelmente terá meios de produção e o
vendedor da força de trabalho deve ser livre, pois
ambos são juridicamente iguais. Porém, ele só tem
sua força de trabalho e é livre entre trabalhar e
morrer de fome.

Os trabalhadores foram separados do seus meios


de produção que veremos em capítulos posteriores.
Marx faz essa observação que a força de trabalho é
uma mercadoria e é a única que consegue gerar
mais valor (d-m-d’), mas ele seria uma mercadoria
pois tem os dois componentes de uma mercadoria:
valor de uso que eh o trabalho e valor de troca que
eh o medido pelo tempo socialmente necessário p
realizar a força de trabalho(salários). Marx analisa
que eh algo subjetivo ao individuo e eh a única
mercadoria que tem posse o trabalhador e n o
capitalista.
Somente a realização da força de trab produz
capital!!!!!!!!
As outras trocas como (m-d-m) são trocas de
equivalentes, portanto n cria valor
CAPÍTULO 5 - MAIS-VALIA ABSOLUTA

A forma burguesa quer explicar o valor do produto como


a soma dos seus valores, o que n explica porra nenhuma.
De onde vem esses valores??? Fica algo de circularidade
que não chega em lugar nenhum...Aliás!! O lucro é um
valor que aparece do nada?

FORMA BURGUESA
valor do produto=
Valor do salario+
Valor dos meios de prod.(maquinas,insumos,etc)+
Valor do lucro
marx analisa o processo através de uma abstração
inicial analisando 1º o homem natureza/forças
produtivas e 2º homens entre si/forma social

Os produtos não são inerentes ao processo social, o


celular n perde sua função e sua forma de
fabricação se amanhã nascer o socialismo, o valor
de uso não está amarrado a forma social específica
As características todas independem do modo de
prod inserido,vale p todos.
Tudo que na perspectiva do trabalhador é cansaço e
energia gasta, transfere no produto como qualidade
É abstrato pois não revela nada sobre as condições
de trabalho especificas do capitalismo e só mostra a
relação natural entre homem e natureza, sem
mostrar a relação homens e homens. LOGO,É
PRECISO SUPERAR ESSA ABSTRAÇÃO

O processo de trabalho não nos diz nada sobre as


condições em que o trabalho se realiza, se é um
escravo ou um operário. No capitalismo, o processo
de trabalho se transforma em processo de
valorização

Tem que tomar cuidado para não se basear em


termos gerais e abstratos para aplicar em termos
específicos, como: o processo de trabalho que no
capitalismo se torna um processo de valorização
Como a mercadoria é a unidade de valor de uso e
troca, seu processo tbm agora é voltado na
formação desses valores.

Antes a finalidade era produzir o algodão em fio e


assim se deliciar dos seus usos, hoje em dia isso é
um meio para gerar mais valor. Logo, o que rege a
produção não eh a qualidade mas a quantidade que
vai produzir e render
Por exemplo, os historiadores viram que n grecia
antiga eles podiam produzir bem mais do que
produziam e dps chegaram a conclusão que eles n
precisavam de mais daquilo que eles já
tinham(exceto agricultura)
O trabalho excedente é comum a todas as formas
de organização social, logo, mais valia NÃO É
TRABALHO EXCEDENTE. A mais valia é o trabalho
excedente dentro do capitalismo.

A mais valia confunde pois você paga equivalente


com equivalente e não vê de onde vem a formação
do novo valor.
K

PARTE AUSENTE CAP 6 e 7

No capitalismo, o intuito não é gerar luxo a classe


dominante igual era nas sociedades de classes
antigas, mas sim gerar um ciclo infinito de geração
de capital(lucro).

O capitalista não tem opção a não ser explorar o


quanto mais pra existir, como um vampiro
chupando sangue kkkkk

CAPITULO 8 – A JORNADA DE TRABALHO


O objetivo do capitalista não eh satisfazer suas
necessidades e sim gerar mais lucro.
O trabalhador é visto como tempo de trabalho
personificado, fazendo com que toda vasta
diferença humana que se realiza nas diferentes
almas do mundo se apagam e igualam diante da
bosta do mercado. Exemplo do corona vírus!
A contradição do valor que seria valor de uso e ao
mesmo tempo valor de troca começa gerar
consequencias posteriormente, se concretizando
com as contradições de classe!

O direito contra o direito quem decide é a força e


quem tem a força é quem tem capital, ou seja, a
luta de classes vive no capitalismo e viverá
eternamente.
Classes sendo antagônicas e tendo vontades
diferentes.

A jornada de trabalho regulada se concretiza sobre


a forma de estabelecer regulações contra a
concorrência
A luta de classes aparentes na veia
CAPITULO 9 – A TAXA DE MAIS VALIA
A mais valia absoluta é obtida ou aumentando a
jornada de trabalho ou sua intensidade.

CAPÍTULO 10
O capitalismo apropria do capital
excedente formalmente por meio do
direito, um contrato masss

Mas se o capitalismo só se mudasse a


forma social ele seria medíocre, tendo
sempre limites de valorização em relação a
capacidade humana de trabalho, como
dormir,descansar e comer
O que diferencia o capitalismo dos outros
modos de produção é que o rapto do valor
excedente é feito de modo encoberto pelas
trocas, as relações sociais são abafadas e
não são vistas a luz por todos que
participam do processo.
A Produtividade é algo mais complexo do
que pensamos, veja

a elevação da produtividade do trabalho n


eleva a exploração do trabalho pq em
termos de trabalho ABSTRATO não mudou
nada, só em trabalho CONCRETO (a
contradição que vimos no capitulo 1 !
Vejamos um exemplo:

Vemos que o que aumenta é só a produção


da quantidade de mercadorias e não o
trabalho socialmente necessário
A situação 1 é igual a 2 pois os
trabalhadores continuaram trabalhando a
mesma jornada de 1 mês/ 8 hrs por dia.
Outra situação seria que o preço do carro
baixaria pela metade e o mercado
aumentaria
Vemos que a receita continua a mesma nas
duas situações, ou seja, quando a
tecnologia de trab aumenta, o valor da
mercadoria tende a cair, tudo
permanecendo igual, e a exploração não
precisa necessariamente aumentar ou
diminuir(SALVO EM CASOS QUE INCIDE NA
PRODUÇÃO DE MERCADORIAS QUE FAZEM
PARTE DA ROTINA DOS TRABALHADORES
FAZENDO QUE DIMINUA OS PREÇOS E A
POSTERIORI O SALÁRIO)

a mais valia relativa acontece qd o


progresso vem por exemplo no preço dos
alimentos e faz com q eles abaixem,
fazendo com o valor da força de
trabalho(valor suficiente p sobreviver um
ser humano) caia e mesmo assim
adquirindo o mesmo tanto que antes.

A mais valia relativa é quando se aumenta


a produtividade, barateando as
mercadorias que incidem na cesta de
consumo dos trabalhadores e barateando a
força de trabalho, logo aumentando a mais
valia. A mais valia é DIRETAMENTE
PROPORCIONAL à força produtiva.
A força produtiva do trabalho se refere a
quantidade de produtos feitos em um
certo período de tempo por um certo
numero de trabalhadores, e isso o
capitalismo sabe muito bem evoluir por
conta da sua busca incessante de capital.
A força produtiva geral é a capacidade da
sociedade de adquirir a riqueza produzida.
Só no capitalismo a pobreza aparece como
resultado do trabalho

O slide é completo.
O grande objeto de estudo do O Capital é
exatamente isso, como que o
desenvolvimento da força produtiva do
trabalho pode aumentar sem que as forças
produtivas humanas aumentem?
Mais valia absoluta é o aumento da
jornada de trabalho aumentando o mais
valor e a Mais valia relativa deriva do
aumento da produtividade e barateamento
dos salários.
O barateamento do produto eleva a
demanda

O capitalsimo sempre revoluciona a força


produtiva do trabalho

O processo de trabalho no ponto de vista


da cooperação também é importante a ser
analisado
CAPITULO 11 – COOPERAÇÃO

A Cooperação sempre existiu na sociedade humana, sendo uma


característica geral dos homens
A mais valia é a FORMA SOCIAL do trabalho excedente no capitalismo.

Todas modos de produção ao longo da historia tiveram cooperação, o que


muda de uma pra outra é o tipo de cooperação. Nas primeiras
comunidades humanas eram apropriação coletiva da sociedade, se
separarem da comunidade, eles morreriam.
No feudalismo, o servo “precisa” do senhor para produção, uma vez que
ele é subordinado ao ultimo e depende totalmente dele pra produzir.

No capitalismo, primeiro você é livre pra vender sua força de trabalho ou


não e depois você fica subordinado e é explorado.
O reconhecimento da exploração não é explicito.
O capitalismo sempre continuou tendo sempre a mesma divisão social do
trabalho, mesmo tendo mudanças técnicas

As formas de cooperação continuam mas a forma social é sempre a


mesma
Slide auto explicativo

A direção existiu em todas formas de cooperação da sociedade, mas no


capitalismo a direção é opressiva, pois o seu fim geral é o da vontade do
capitalista e não do produtores em geral.
Tudo tem direção, aquilo que diz que não tem direção, na verdade
esconde que direciona rssssss
A cooperação simples é encontrada em todos modos de produção, onde
todos trabalham em prol do objetivo COMUM.

CAPÍTULO 12 – DIVISÃO DO TRABALHO E MANUFATURA

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