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O CAPITAL DE MARX

LIVRO I – CAPÍTULOS 2 e 3
O DINHEIRO
CAP 1 – VALOR E FORMA VALOR

SE O VALOR É ALGO INTERNO A MERCADORIA E


ALGO NÃO SENSÍVEL, COMO ELE PODE
APARECER? COMO ELE PODE SER
EXTERIORIZADO? COMO ELE SE MOSTRA?
RESP: EM OUTRA MERCADORIA
CAP 2 – O PROCESSO DE TROCA
Não é a análise do valor de troca (item 3; cap
1), mas do processo de troca.

Qual a diferença?

Entra em cena os portadores da mercadoria:


os proprietários privados.

FETICHISMO: Capitalismo opera como se fosse


a trama de coisas interagindo entre si. Vimos
no cap 1 que por trás dessas coisas existem
relações entre pessoas: relações sociais.
CAP 2 – O PROCESSO DE TROCA
Processo de troca em seu conjunto, afinal, “as
mercadorias não podem ir por si mesmas ao
mercado e trocar-se umas pelas outras” (C I, p.
159).

Até agora: “não são sujeitos nem o ‘valor’ nem


o ‘valor de troca’, mas tão somente a
mercadoria” (Glosas Marginais ao Tratado de
Economia Política de Adolf Wagner – 1879).

Analise não somente das coisas, mas dos


homens que portam as coisas no mercado → A
relação jurídica, que aparece subjetivamente
como um ato de duas vontades livres.
CAP 2 – O PROCESSO DE TROCA
Troca entre proprietários privados aparece
subjetivamente como ato de duas vontades livres
e autônomas:
 LIVRE: vontade do indivíduo não encontra
nenhuma barreira e constrangimento externo.
 AUTÔNOMO: indivíduo é agente e causa de
sua ação, delibera livremente sobre seu agir ou
não agir.

Só que:

“O conteúdo dessa relação jurídica ou de vontade


é dado por meio da relação econômica mesma.”
VIDA É UM TEATRO
“para viver, todo homem deve pois fornecer e vender
uma mercadoria. A produção e a venda de mercadorias
tornou-se a condição da existência humana” (ROSA
LUXEMBURGO, I. E. P.; p. 296).”

Indivíduo ENCENA o papel legado pela relação


econômica. Ele é livre para realizar as necessidades da
mercadoria.

VIDA É UM TEATRO: Qual o seu personagem?

“Aqui, as pessoas existem umas para as outras apenas


como representantes da mercadoria”

“Os personagens econômicos encarnados pelas


pessoas nada mais são do que personificações das
relações econômicas”
CONTRADIÇÃO: TRABALHO SOCIAL E TRABALHO INDIVIDUAL
“todas mercadorias são não valores de uso para seus
possuidores e valores de uso para seus não possuidores”.

Para o possuidor da mercadoria:


 Quer trocar sua mercadoria por outra que satisfaça sua
necessidade: PROCESSO INDIVIDUAL. Como valor de uso a
mercadoria é produto do trabalho individual.
 Quer trocar sua mercadoria por outra de igual valor:
PROCESSO SOCIAL. Como valor é produto do trabalho social.

Cada possuidor considera a sua mercadoria como


equivalente especial de todas as outras.

A contradição entre Trabalho Individual e Social exige a


existência da forma DINHEIRO.
MAS, dinheiro não aparece enquanto produto específico do
trabalho individual.
ORIGEM E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS TROCAS
O aprofundamento histórico do processo da troca, e
somente ele, pode desenvolver a oposição existente no
interior da mercadoria, aquela entre valor de uso e valor.

Em comunidades cuja produção visa atender


predominantemente as necessidades da própria
comunidade “A troca de mercadorias começa onde as
comunidades terminam, em seus pontos de contato com
outras comunidades ou com membros de outras
comunidades”.

DINHEIRO COMO OURO: sua magia fetichizante é mais


entorpecedora que mercadorias inferiores como gado,
sal, etc..., porque, ao contrário destas formas anteriores,
o ouro já vem ao mundo, das entranhas das minas, como
dinheiro.
CAP 3 – O DINHEIRO OU A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
Parte da forma dinheiro enquanto mediadora do
processo de circulação das mercadorias. Irá
descrever as várias funções do dinheiro no processo
de troca.

1) Medida dos valores


2) Meio de circulação
3) A Moeda
4) Dinheiro
(a) Entesouramento
(b) Meio de Pagamento
(c) Dinheiro mundial
O DINHEIRO NOS GRUNDRISSE
As várias funções do dinheiro também são descritas
nos GRUNDRISSE (1857-8) em uma abordagem
triádica.

1) DINHEIRO EM SUA PRIMEIRA DETERMINAÇÃO:


Medida dos valores
2) DINHEIRO EM SUA SEGUNDA DETERMINAÇÃO:
Meio de circulação
3) DINHEIRO EM SUA TERCEIRA DETERMINAÇÃO:
Dinheiro como Dinheiro
1 – DINHEIRO COMO MEDIDA IDEAL DOS VALORES
1 – DINHEIRO COMO MEDIDA IDEAL DOS VALORES
“Como medida de valor, serve para transformar
os valores das mais variadas mercadorias em
preço, em quantidades imaginárias de ouro.”

Dinheiro como media ideal dos valores


1) Dinheiro funciona como preço nominal das
mercadorias
2) “Forma necessária de manifestação da medida
imanente do valor das mercadorias”. (suprassensível
tornado visível idealmente)
3) Dinheiro apenas imaginário e ideal.
4) Dinheiro de conta: que conta e registra ideal e
documentalmente a riqueza dos indivíduos e das
nações.
1 – MEDIDA IDEAL DOS VALORES: PADRÃO DOS PREÇOS
Padrão dos preços: “O padrão dos preços, ao contrário,
mede as quantidades de ouro em um quantum de ouro,
e não de um quantum de ouro no peso do outro. Essa
função é determinante para a legalidade estatal.”:
dólar, euro, real, libra esterlina, pesos argentinos.

“Eu não sei nada sobre o homem sabendo que o seu


nome é Jacobus”
→ O nome não mostra o que a coisa é essencialmente.
→ Não sei nada sobre determinado padrão de dinheiro
institucionalizado pelo Estado por se chamar libra
esterlina.
→ A relação de valor que no início aparecia como valor
de uso e valor, vai se afastando da sua origem.
1 – MEDIDA IDEAL DOS VALORES: PADRÃO DOS PREÇOS
COMPARE:

5 PARES DE SAPATOS = 2 CASACOS


5 PARES DE SAPATOS = 100 QUILOS DE SAL

COM

5 PARES DE SAPATOS = 5 GRAMAS DE OURO

E AGORA

5 PARES DE SAPATOS = 500 REAIS


1 – MEDIDA IDEAL DOS VALORES: PADRÃO DOS PREÇOS

“A confusão sobre o sentido secreto desses


signos cabalísticos é tanto maior na medida em
que as denominações monetárias expressam ao
mesmo tempo o valor das mercadorias e partes
alíquotas de um peso metálico, do padrão
monetário. Por outro lado, é necessário que o
valor, em contraste com os coloridos corpos do
mundo das mercadorias, evolua para essa forma
reificada sem sentido próprio, mas também
simplesmente social.”
1 – MEDIDA IDEAL DOS VALORES: PREÇOS
PREÇO → "é a denominação monetária do trabalho
objetivado na mercadoria. Por isso, a equivalência
da mercadoria e do quantum de dinheiro, cuja
denominação é o preço dela, é uma tautologia.”

Qual é o preço da mercadoria? Ora, o preço da


mercadoria é … o preço da mercadoria.

Quantidade de dinheiro necessária para formar o preço


da mercadoria não está submetida a nenhuma lei. É
resultado de múltiplas e contraditórias tendências. Por
exemplo:
1) Velocidade de circulação da moeda.
2) Quantidade física de dinheiro em circulação
1 – MEDIDA IDEAL DOS VALORES: VALOR E PREÇO
1) A grandeza de valor da mercadoria é a
demonstração da quantidade de trabalho
objetivado e imanente no seu interior. Isso é
expresso pelo tempo de trabalho socialmente
necessário para sua produção.
2) a transformação desse valor imanente
representado pelo tempo de trabalho em
preço é um processo que “existe fora dela”.
3) Logo, conclui Marx, a incongruência
quantitativa entre preço e grandeza de valor é
a regra e não a exceção. Como podemos
observar, a forma preço está subjugada às
forças da oferta e da demanda.
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO
“viu-se que o processo de troca das mercadorias
encerra relações contraditórias e mutuamente
exclusivas. O desenvolvimento das mercadorias
não suprime estas contradições, mas gera a forma
dentro da qual elas podem mover-se. Este é, em
geral, o método com o qual contradições reais se
resolvem.”

“Esse processo produz uma duplicação da


mercadoria em mercadoria e dinheiro, uma
antítese externa, dentro da qual elas representam
sua antítese imanente entre valor de uso e valor”
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO
Analisa da fórmula:
Mercadoria – Dinheiro – Mercadoria

1) Para a mercadoria → a conversão em


dinheiro significa a passagem de uma forma
inferior para uma forma superior de riqueza.
2) Para o dinheiro → esta conversão em
mercadoria significa a passagem de uma forma
superior para uma forma inferior de riqueza.
3) O dinheiro ainda não está posto enquanto
fim em si mesmo, mas apenas como meio de
circulação.
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO
Analisa da fórmula:
Mercadoria – Dinheiro – Mercadoria

1)PARA A MERCADORIA → a conversão em dinheiro


significa a passagem de uma forma inferior para
uma forma superior de riqueza.
2)PARA O DINHEIRO → esta conversão em
mercadoria significa a passagem de uma forma
superior para uma forma inferior de riqueza.
3) O dinheiro ainda não está posto enquanto fim em
si mesmo, mas apenas como MEIO DE CIRCULAÇÃO.
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO
Analisa da fórmula:
Mercadoria – Dinheiro – Mercadoria || M – D – M

M-D, Venda: Salto mortal da mercadoria. É preciso


superar a divisão social do trabalho. Se falhar “não é a
mercadoria que é depenada, mas, sim, o possuidor dela".
D-M, Compra: dinheiro é a mercadoria absolutamente
alienável.
SÍNTESE, Vender para comprar: “na medida em que
compra e venda são reciprocamente indiferentes não
precisam de modo algum coincidir” → Lei de Say

“metamorfose total de uma mercadoria envolve, em sua


forma mais simples, quatro extremos e três pessoas
dramáticas”: “O vendedor do primeiro ato torna-se
comprador no segundo, onde um terceiro possuidor de
mercadorias confronta-se com ele como vendedor”
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO
Analisa da fórmula:
Mercadoria – Dinheiro – Mercadoria || M – D – M
1) Dinheiro aparece como mero mediador do processo.
2) Finalidade deste circuito é o valor de uso, seu consumo.
3) Dois momentos, separados no tempo e no espaço:
acaba a identidade imediata existente em M-D ou D-M
consideradas isoladamente. Ou, ainda, em M-M (escambo)

O processo total de troca é uno e dúplice simultaneamente.


Uno porque compreende tanto a venda como a compra
simultaneamente, dado que um não existe sem o outro, e
dúplice porque estão separados não apenas
conceitualmente, mas, também, temporal e espacialmente.
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO: FETICHE DO DINHEIRO
"Embora o movimento do dinheiro seja,
portanto, apenas a expressão da circulação de
mercadorias, a circulação de mercadorias
aparece, ao contrário, apenas como resultado do
movimento do dinheiro."
M1 – D Pessoa 1
D – M2 Pessoa 2
D – M3 Pessoa 3
D – M4 Pessoa 4 etc.

Pessoas e mercadorias mudam e o dinheiro


permanece no curso da troca de mercadorias.
2 – DINHEIRO COMO MEIO DE CIRCULAÇÃO: FETICHE DO DINHEIRO
ASPECTOS DO FETICHE
 Dinheiro permanece circulando de mão em mão
sem se fixar num determinado bolso em definitivo.
 Vendedor da mercadoria tende a atribuir à falta de
dinheiro a causa da ausência de compradores.
 Poder social de comandar o trabalho dos outros
indivíduos, como poder que o dinheiro confere a seus
possuidores. o “poder social, assim como seu nexo
com a sociedade, [o indivíduo] traz consigo no bolso”
(G, p. 105).
 O trabalho que produz o dinheiro parece ser
imediatamente social e todos demais trabalhos
apenas trabalho individual.
2.1 – MOEDA COMO SIGNO DE VALOR
“Da função do dinheiro como meio circulante
surge sua figura de moeda”
 PAPEL MOEDA: Com a fraude e o desgaste, o outro
passa a circular com um valor puramente nominal:
símbolo de valor.
 “Se o próprio curso do dinheiro dissocia o conteúdo
real do conteúdo nominal da moeda … ele já contém
latentemente a possibilidade de substituir o dinheiro
metálico em sua função de moeda por senhas de
outro material ou por símbolos.”
 Por não apresentar nenhuma relação com os
trabalhos úteis da sociedade e nenhuma utilidade o
papel moeda consagra o fetiche da mercadoria como
fetiche do dinheiro.
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO
“A mercadoria que funciona como medida de valor e
também, corporalmente ou por intermédio de
representantes, como meio circulante, é dinheiro”

“Como dinheiro tal mercadoria funciona não apenas


de forma ideal, como na medida de valor, nem sendo
susceptível de representação, como no meio
circulante. Fixa-o como figura de valor exclusiva ou
única existência adequada do valor de troca”

DINHEIRO COMO DINHEIRO É O DINHEIRO COMO


FINALIDADE DO PROCESSO.
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: TESOURO
DINHEIRO COMO TESOURO

 Vendem-se mercadorias não para comprar mercadorias,


mas para substituir a forma mercadoria pela forma
dinheiro. Esta mudança de forma torna-se um fim em si
mesma.
 “O nosso entesourador surge como mártir do valor de
troca, um santo asceta no ápice de sua coluna de metal.”

 Ainda não é o modo de produção capitalista pleno, o


entesouramento rege formas de sociedade em que as
necessidades sociais estão petrificadas.

É um momento do modo de produção capitalista: crises.


3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: TESOURO
DINHEIRO COMO TESOURO

 “Entre todos os povos antigos, o acumular de ouro e


prata aparece originalmente como privilégio sacerdotal e
real, posto que o deus e rei das mercadorias cabe apenas a
deuses e reis. Só eles merecem possuir a riqueza enquanto
tal.” (G, p. 173)

 CONTRADIÇÃO: “contradição entre a limitação


quantitativa e a ilimitação qualitativa do dinheiro empurra
constantemente o entesourador de volta ao trabalho de
Sísifo da acumulação”
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: MEIO DE PAGAMENTO
DINHEIRO COMO MEIO DE PAGAMENTO

 Personagens dramáticos se transformam: o vendedor se


torna credor, e o comprador, devedor.
 Dinheiro funciona agora, primeiro, como medida de
valor. Preço mede a obrigação do comprador. Segundo,
funciona como meio ideal de compra.”
 Dinheiro não media o processo: fecha de modo
autônomo, como existência absoluta do valor de troca ou
mercadoria geral”.

 Limites do dinheiro como meio de pagamento: “a luta de


classes no mundo antigo, por exemplo, apresenta-se
fundamentalmente sob a forma de uma luta entre credores
e devedores”
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: DINHEIRO MUNDIAL
“o dinheiro se despe de suas formas locais de padrão de
medida dos preços, de moeda, de moeda simbólica e de
símbolo de valor, e retorna à sua forma original de barra de
metal precioso” “é só no mercado mundial que o dinheiro
funciona plenamente como mercadoria, cuja forma natural
é, ao mesmo tempo, forma diretamente social de realização
do trabalho humano em abstrato”.

 Como moeda determinado nacionalmente; como dinheiro


mundial funciona como forma abstrata da riqueza universal.
 Meta absoluta da produção e sem ele nenhuma produção
será possível.
 na sua forma metálica de ouro e prata, atua no mercado
mundial como medida universal do valor, manifesto no
mercado mundial na “transferência da riqueza de um país a
outro”, sem que se verifique compra, venda ou pagamento .
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: OS ATRIBUTOS DO “DEUS” DINHEIRO
DINHEIRO É A “MERCADORIA ABSOLUTA”
1)“a riqueza universal” (p.165)
2) “riqueza enquanto tal” (p.165)
3) “senhor e deus no mundo das mercadorias” (p.165)
4) “poder externo frente aos produtores e deles independente” (p.95)
5) “existência autonomizada em uma mercadoria específica” (p.135)
6) “a matéria universal na qual as mercadorias têm de ser imersas,
douradas e prateadas, para adquirir sua livre existência como valores
de troca” (p.135)
7) “a existência celeste das mercadorias, enquanto as mercadorias
representam sua existência mundana” (p.165)
8) “a riqueza encarnada” (p.168)
9) “o deus e rei das mercadorias” (p.173)
10) “vale uniformemente em todos os lugares” (p.170)
11) “a mercadoria enquanto tal, a mercadoria universal” (p.170)
12) “mercadoria onipresente, não determinada pelo lugar” (p.172)
13) “a mercadoria imperecível” (p.172)
14) “não há nele qualquer diferença além da quantitativa” (p.173)
15) “suscetível de ser expandido indefinidamente” ( p.173).
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: DINHEIRO MUNDIAL
DINHEIRO COMO DINHEIRO É:

1) UNIVERSAL,
2) ABSOLUTO,
3) ONIPOTENTE,
4) O QUE CONFERE SER E EXISTÊNCIA A TODO RESTO,
5) UNIFORME,
6) ONIPRESENTE,
7) IMPERECÍVEL,
8) QUALITATIVAMENTE INDIFERENTE,
9) POTENCIALMENTE INFINITO
3 – DINHEIRO COMO DINHEIRO: DINHEIRO MUNDIAL
NA FORMA DE SOCIEDADE CAPITALISTA O HOMEM
DESENVOLVEU UMA FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL
QUE, EMBORA SEJA PRODUTO EXCLUSIVO DA AÇÃO
HUMANA, SE DESGARRA E SOBREPÕEM A TODOS OS
HOMENS, CONTROLANDO, DIRIGINDO, VALORANDO E
MESMO CONFERINDO EXISTÊNCIA A TODO O MUNDO
HUMANO.

O DINHEIRO APARECE ASSIM COMO O SER, O


ABSOLUTO, A PERFEIÇÃO, O SUPREMO BEM, O
SUPRASSENSÍVEL DIANTE DAS COISAS E PESSOAS
MUNDANAS COMO NÃO-SER, RELATIVO, IMPERFEITO E
SENSÍVEL. A VIDA HUMANA, AQUI, É UM TEATRO EM
CADA UM ENCENA O PAPEL DAS RELAÇÕES
ECONÔMICAS CUJO REI É O DINHEIRO.

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