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ECONOMIAS LIBERAIS VERSUS INTERVENCIONISTAS:

Uma Analise Segundo as Teorias dos Pensadores Clássicos e Heterodoxos

Tiago Samuel Barbosa Rocha1

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como a exteriorização e análise das ideias dos pensadores
econômicos liberais da economia clássica e das teorias intervencionistas dos
contribuidores heterodoxos, que passam do período da revolução industrial até as eras
da depressão de 1929. Devido a cronologia e o objeto de estudo, deve-se ao fato de,
tanto os teóricos liberais, como os intervencionistas, serem contemporâneos de suas
contribuidores.
Na teoria escrita por Adam Smith Riqueza das Nações de 1776, deixa
transparecer a mão invisível ao afirmar (Smith, 1996) que não é da afeição do
açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que confiamos nosso jantar, mas é por meio da
consideração que eles têm pelo seu próprio negócio, ou seja, o interesse dos capitalistas
que regulam a economia e cobre as necessidade de cada agente econômico e da
sociedade deixando claro a não intervenção do Estado, na concepção Karl Marx,

“à dependência recíproca se expressa na necessidade constante da troca e no


valor de troca com a mediação de tudo. Os economistas expressam isso como
segue: cada um persegue o seu interesse privado; e por esse meio favorece o
interesse privado de todos, o interesse geral, sem mesmo desejá-lo ou sabê-lo.
A questão real não é que cada indivíduo, perseguindo o seu interesse privado,
promove a totalidade dos interesses privados, o interesse geral. Igualmente, é
possível deduzir dessa frase abstrata que cada indivíduo bloqueia
reciprocamente a afirmação do interesse de todos os outros, de modo que, ao
invés de uma afirmação geral, a guerra de todos contra todos produz uma
negação geral. Mais propriamente, a questão é que o interesse privado é ele
mesmo já um interesse socialmente determinado, o qual somente pode ser
efetivado dentro das condições estabelecidas pela sociedade e com os meios
providos pela sociedade; e que por isso está constrangido pela reprodução
dessas condições e meios. É interesse de pessoas privadas; mas o seu

1
Aluno cursando o 5º período de Ciências Econômicas da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
conteúdo, assim como sua forma e meio de realização, é dado pelas
condições sociais independentes de todos.” (Marx, 1973, p. 156).

Karl Marx demonstra em sua teoria que o interesse privado é um interesse


social, ou seja, determinado e estabelecido pela sociedade, mas de forma que do
contrário Marx não se aproxima do funcionalismo na sua teoria, se a pega ao fator
social que para ele é a busca do lucro que gera o crescimento de renda da sociedade que
direciona ao um alto grau que provocará nas engrenagens do capitalismo uma crise
econômica estrutural.

Assim sendo, essa concepção de Marx sobre a crise do capitalismo e sua


estruturação é o que será objeto a ser averiguado através dos pensadores das duas teorias
dicotômicas.

A TEORIA CLASSICA DA MOEDA, OFERTA E DEMANDA DE PRODUTOS

A lei da Say traz uma lógica de igualdade da demanda e da oferta, sendo que a
demanda efetiva, oferta e demanda agregada, e fatores de produção estão integradas pari
passu, de forma que também à moeda dentro desta lógica de engrenagem para ele seria
neutra.

“Nos lugares que produzem muito, cria-se a única substância com a qual se
pode comprar: refiro-me ao valor. O dinheiro representa apenas um ofício
passageiro nessa troca dupla; e, terminadas as trocas, verifica-se sempre:
produtos foram pagos com produtos. (...) Os produtos criados fazem nascer
demandas diversas”. (Say, 1803, p. 139 e 142).

Sendo essa a maior expressão da lei de Say onde que a oferta de produtos faz
criar suas demandas; em Adam Smith se encontra o fator da moeda, de forma que “A
grande roda da circulação é totalmente diferente dos bens que por meio dela circulam. A
renda da sociedade consiste integralmente nesses bens, e não na roda que os faz
circular” (Smith, 1996, II, 2: 298). Demostra de maneira fecunda que os bens que detêm
o valor, ou em outras palavras, são eles que criam a riqueza da sociedade e não a moeda
circulante. Ainda segundo Adam Smith,
“A riqueza não consiste no dinheiro, nem em ouro e prata, mas naquilo que o
dinheiro compra (...). Sem dúvida o dinheiro sempre constitui uma parte do
capital nacional; mas já se demonstrou que ele costuma representar apenas
uma parte pequena, e sempre a parte menos rentável do capital” (Smith,
1996, IV, 1: 422).

A riqueza assim determinada segundo Smith (1996) nas relações que os bens
nem sempre atraiam o dinheiro em passo acelerado enquanto o dinheiro alicia os bens,
no longo prazo eles o atraem mais essencialmente do que ele os alicia. Os bens podem
convir a muitos outros desígnios além de comprar dinheiro, mas o dinheiro não convém
a outro propósito além de adquirir bens. O dinheiro, então, essencialmente corre atrás
dos bens, mas os bens nem sempre ou essencialmente correm atrás do dinheiro. A teoria
de Smith aponta a grandeza da riqueza dos bens em consonância com o grande aparato
de circulação moeda. David Ricardo apresenta suas perspectivas a respeito da moeda e
circulação dando um exemplo:

“Se fossem dadas 10 mil libras a um indivíduo que já possuísse 100 mil
anuais, ele não as guardaria num cofre; aumentaria seus gastos em 10 mil
libras, empregaria essa soma produtivamente ou a emprestaria a outra pessoa
para o mesmo fim. Em qualquer dos casos, a demanda aumentaria, embora
por razões diferentes”. (Ricardo, 1996, p.210)

Para Ricardo o dinheiro também é apenas uma relação de circulação e escambo


na medição das mercadorias; que na concepção de Walras, (1996), as circulações das
mercadorias ou em outras palavras das riquezas chamado de riqueza social, sendo um
ajuntamento de coisas materiais ou imateriais, que são raras, isto é, que nos são, de um
lado, úteis e que, do outro, coexistem à nossa disposição somente em quantidade finita.
Segundo o próprio autor, o equilíbrio da oferta dos produtos e a procura são
independentes para cada agente econômico.

“Esta é a formulação walrasiana da “lei da oferta e da procura”. O sistema de


equações de demandas e ofertas excedentes estará em situação de equilíbrio
geral quando a configuração de preços for tal que o equilíbrio de cada agente
for compatível com a igualdade entre as quantidades oferecidas e demandas
em todos os mercados” (Walras, 1996, p.11).
Para Marshall (1890) há, porquanto, uma lei universal da procura, quão
grandemente a quantidade a ser vendida, menor necessita ser o preço ao qual é
oferecida, a fim de que possa notar compradores, isto é, a quantidade procurada acresce
com a baixa, e diminui com o aumento do preço. Marshall continua dizendo que em
particular, a procura de uma coisa é uma colocação contínua, de que o incremento
marginal conjecturar uma posição de equilíbrio estável, que contrapesa o incremento
correspondente do seu valor de produção; Já Ricardo demostra a interação sobre
influência entre a oferta e demanda:

“1) Estaria sujeita a um aumento de valor, com uma redução de sua


quantidade; 2) estaria sujeita a uma diminuição de valor, com um aumento de
sua quantidade; 3) poderia aumentar de valor com o aumento da demanda; 4)
poderia diminuir de valor com a queda da demanda (...), o preço de mercado
do trabalho é aquele realmente pago por este, como resultado da interação
natural das proporções entre a oferta e a demanda. O trabalho é caro quando
escasso, e barato quando abundante. Por mais que o preço de mercado do
trabalho possa desviar-se do preço natural, ele tende a igualar-se a este, como
ocorre com as demais mercadorias” (Ricardo, 1996, p.285).

O pensamento liberal demonstra correlação da liberdade da oferta e demanda


dentro do sistema capitalistas e seus agentes econômicos; Say (1983) aponta que assim
como é demasiada o imposto, produz o deplorável efeito de retirar do contribuinte uma
parcela de suas fortunas sem enriquecer o Estado. É o que se pode depreender se
ponderarmos que todo a capacidade de consumo de uma pessoa, quer produtivo quer
não, é finda por seu rendimento. Ele não pode, assim sendo, ser retirado de uma parte de
seu ganho sem ser forçado a diminuir proporcionalmente o seu consumo. Daí deriva
uma diminuição da demanda daqueles produtos que ele abdica de consumir, sendo
exclusiva daqueles que são tributados. Dessa diminuição da demanda procede uma
redução da produção e, em decorrência, das mercadorias tributáveis. O colaborador
perderá, assim sendo, uma parte de suas satisfações; o produtor uma parte de seus
lucros; e o tesouro, uma parte de suas receitas.
Aqui Say demonstra que a intervenção do Estado é prejudicial para a economia,
de forma que, os impostos diminuiriam o consumo de seus agentes econômicos com
quanto mais o Estado interveria com impostos abusivos.
TEORIAS ECONOMICAS HETERODOXAS INTERVENCIONISTAS,
OFERTA E DEMANDA DE PRODUTOS

As teorias econômicas heterodoxas criticam as teóricas clássicas, indo de


encontro as análises e demonstrações da econômica clássica, do entendimento das
estruturas das relações econômicas do Estado. Demonstrado através de Karl Marx
(1986b) que as relações jurídicas, quão quanto da formação do Estado, não podem ser
abrangidas nem a partir de si próprias, nem a partir do assim denominado
desenvolvimento total do espírito humano, mas de modo oposto, elas se aprofundam nas
relações materiais da vida da sociedade. Para Marx as formações do Estado não devem
ser entendidas de cima para baixo, mas das relações de baixo para cima, ou seja, a
burguesia deve entender que a formação da sociedade é entendida através da
infraestrutura e dos laços que se estende da construção da produção e relações
econômica. Rubin sintetiza,

a atenção dos economistas clássicos estava dirigida à descoberta das bases


técnico-materiais de formas sociais que eles tomavam como dadas, e não
sujeitas à análise posterior. O objetivo de Marx foi descobrir as leis de
origem e desenvolvimento das formas sociais assumidas pelo processo
técnico-material a um dado nível e desenvolvimento das forças produtivas.
(1987, p. 56),

Segundo Marx (Marx, 1996b, p. 239) “A Economia clássica, devido à análise


deficiente do processo de trabalho de valorização, nunca compreendeu adequadamente
esse importante momento da reprodução”.

A economia clássica não tem interesse em analisar como nascem as


diferentes formas, mas em convertê-las, pela análise, à unidade delas, pois
parte dessas formas como pressupostos dados. Mas a análise é o requisito
indispensável para se revelar a gênese, para se compreender o processo real
de formação nas diferentes fases. Por fim, a economia clássica é falha e
carente ao conceber a forma básica do capital... A produção destinada a se
apropriar do trabalho alheio; não como forma histórica e sim como forma
natural da produção social. (Marx, 1985c, p. 1538)
Ainda de acordo Marx (1985a), a importância da economia clássica incide em
ter anulado esse falso aspecto, dessa autonomização e ossificação dos diferentes
segmentos sociais da riqueza em meio a si, essa personalização dos eventos e essa
reificação das interações de produção, esse culto da vida diária, em grau que diminui os
juros a uma componente do lucro e a renda ao excedente sobre o lucro médio, de tal
modo que ambos coincidem na mais-valia. De forma facunda Marx diria, que os
economistas clássicos apresentaram importante progresso, pois deram novos rumos em
divulgar o aparecimento de uma nova era, entretanto, erroneamente levaram-no para um
nível global.
Na produção das mercadorias Marx “impõe-se o tempo de trabalho socialmente
necessário à sua produção, que é a sua lei natural reguladora” (Marx, 2006a, p. 97).

Na produção social da sua existência, os homens estabelecem


relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade, relações
de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento
das forças produtivas materiais. O conjunto destas relações de produção
constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se
eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem
determinadas formas de consciência social. (Marx, 2003, p.5).

Keynes (1996), assinala e critica a análise da teoria clássica de say, de acordo


com sua intuição começa a se afastar da ortodoxia como concebida pela Lei de Say. De
ajuste com essa, não poderia acontecer a falta de aquisição de compra de produtos no
sistema econômico, basicamente porque o método de produção capitalista é além do de
geração de renda salário, lucros e aluguéis, assim sendo, o engendramento da fonte de
investimento da demanda; e, segundo bem como, dada a essência das estruturas
regulatórias dos mercados livres, as oscilações corretivos e automáticos de salários,
preços e juros garantiriam que os níveis de procura não permanecessem
permanentemente abaixo dos níveis de produção de pleno emprego. Assim Keynes
demonstra que a lei de Say, segundo o modo de que o preço da demanda agregada da
produção unido de igual ao preço da sua oferta agregada para algum volume de
produção, depara com às presunções de que não há barreira para o pleno emprego. “A
hipótese de que o preço da procura da produção global e o preço da oferta é que deve
ser considerada como o ‘axioma das paralelas’ da ‘teoria clássica” (Keynes1982, p. 36).
Karl Marx distingue que “superprodução provém justamente de a massa do povo
nunca poder consumir mais que a quantidade média dos bens vitalmente necessários,
não crescendo, portanto, seu consumo em correspondência com a produtividade do
trabalho” (Marx,1980, p. 904).

Daqui se segue, portanto, que, dado o que chamaremos de propensão


a consumir da comunidade, o nível de equilíbrio do emprego, isto é, o nível
em que nada incita os empresários em conjunto a aumentar ou reduzir o
emprego, dependerá do montante de investimento corrente. O montante de
investimento corrente dependerá, por sua vez, do que chamaremos de
incentivo para investir, o qual, como se verificará, depende da relação entre a
escala da eficiência marginal do capital e o complexo das taxas de juros que
incidem sobre os empréstimos de prazos e riscos diversos. (Keynes, 1996,
p.62).

Keynes (1996) cria descritores para distinguir a oferta agregada, demanda


agregada , para crítica da teoria clássica que toda oferta cria sua própria demanda, de
modo que , Signifique Z o preço de oferta agregada da produção em estimativa de
emprego de N homens e que consisti em semelhança entre Z e N, que denominaremos
função da oferta agregada, constituída por Z = φ (N). De modo que signifique D o
produto que os empresários confiam auferir do emprego de N homens, equivale a
relação entre D e N, a que denominaremos função da demanda agregada, representada
por D = ƒ (N).

“Dessa maneira, se para determinado valor de N o produto esperado for


maior que o preço da oferta agregada, isto é, se D for superior a Z, haverá um
incentivo que leva os empresários a aumentar o emprego acima de N e, se for
necessário, a elevar os custos disputando os fatores de produção, entre si, até
chegar ao valor de N para o qual Z é igual a D. Assim, o volume de emprego
é determinado pelo ponto de interseção da função da demanda agregada e da
função da oferta agregada, pois é neste ponto que as expectativas de lucro dos
empresários serão maximizadas. Chamaremos demanda efetiva o valor de D
no ponto de interseção da função da demanda agregada com o da oferta
agregada” (Keynes, 1996, p.61)

Segundo Keynes (1996) as bases teóricas que apoiaram a política econômica


partir-se dos fins da dezena dos 30, foi conclusiva para o fim da crise e muito auxiliou o
desenvolvimento do capitalismo industrial do pós-guerra. A atividade econômica do
Estado na geração de demanda efetiva é categoricamente funcional ao exercício
econômica do sistema capitalista para reconstruí-lo.

TEORIAS HETERODOXAS E INTERVENCIONISTAS DA TAXA DE JUROS

Keynes (1996) assinala que dada a capacidade a consumir e a taxa do novo


financiamento, existirá apenas um plano de emprego ajustado com o equilíbrio, visto
que qualquer outro induziria a uma desigualdade dentre o preço da oferta agregada da
produção em conjunto e o preço da demanda agregada. Ele demonstra que os níveis de
produção e emprego são determinados pela igualdade entre oferta e demanda agregadas,
sem a garantia de que todos aqueles que queiram trabalhar possam efetivamente
encontrar emprego. “A demanda por bens de investimento, de outra parte, depende da
expectativa de lucro futuro dos empresários, por ele cristalizada no conceito de
eficiência marginal do capital, e da taxa de juros” (Keynes 1996, p 12). Keynes (1996)
aponta que a singelas significação da taxa de juros diz-nos, inteiramente, que ela é o
prêmio da renúncia à liquidez por um período findado, porquanto a taxa de juros não é,
distinta de coisa senão o oposto da relação existente em meio a uma conjunto de
dinheiro e o que se pode alcançar, desistindo por um momento determinado, da
capacidade de gerenciar a moeda em troca de uma débito. Marx aponta uma das formas
da funcionalidade da taxa de juro:

“Se, por exemplo, a taxa de juros cair e as condições de


mercado determinarem a redução dos preços das mercadorias
abaixo dos seus preços de custo, o industrial que utiliza crédito
pode reduzir o preço da mercadoria sem reduzir a taxa do lucro
industrial; ele pode mesmo reduzi-lo o preço e obter um lucro
industrial maior, o que, no entanto, representaria para aquele que
só trabalha com capital próprio, uma queda da taxa de lucro; do
lucro bruto” (Marx, 1979, p. 1507).

Segundo a Lei de Say (1983), a circunstâncias dos mercados livres seria


revertida pela baixa da taxa de juros, de salários e de preços. Keynes (1996) então nos
adverte que a baixa da taxa de juros, ainda que admirável para eventualmente recuperar
o plano de investimentos, poderia não funcionar se a eficiência marginal do
investimento desmoronasse mais rapidamente que a taxa de juros, ou seja, ele nos
mostra que a viabilidade do investimento se esta estivesse nula ou quase nula para
manter e propiciar uma nova produção, de forma que, a taxa de juros não regularia o
mercado.
O autor nos mostra que o sistema de crédito trás o acumulo do capital uma arma
para o investimento da produção capitalista para a grande concorrência. E cria -se uma
capacidade de centraliza a construção do capital.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese as teorias clássicas trouxeram avanços importantes para economia


construindo bases teóricas e praticas que foram casos de investigação por vários
teóricos, tanto das teorias clássicas, como intervencionistas. As teorias clássicas da
oferta e demanda que foi deduzida das teorias de Jean Baptiste Say que ficaram
conhecida com a lei de Say, em que toda oferta cria diversas demandas; foram alvo de
investigação em resumo das teorias criadas da oferta agregada, demanda agregada e
demanda efetiva de Keynes, em que demonstrou com braço-de-ferro à criticar aquelas
teorias clássicas. Foram base de verificação também, os juros que tem como cargo
importante no controle de investimento e regulamentação da economia, apontando para
da emissão das moedas e indo de encontro com a circulação e escambo destas.
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