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1) Advertência
1 Incluído em KALECKI, Michal. Dziela. v. II, p. 214. Por iniciativa da Academia Polonesa
de Ciências e com excelente trabalho editorial de Jerzy Osiatynski, estão sendo publicadas
em polonês as obras completas de Kalecki, sob o título geral de Dziela (Obras) e divididas
em cinco volumes: 1) Capitalismo: Conjuntura e Emprego; 2) Capitalismo: Dinâmica Eco-
nômica; 3) Socialismo; 4) Países em Desenvolvimento; 5) Análises Econômicas. Até 1981
somente os dois primeiros volumes tinham sido publicados.
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2) Biografia e Obras2
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3 Esses trabalhos se encontram reunidos em: KALECKI, Michal. Essays on Developing Coun-
tries. Sussex, The Harvester Press. 1976. Em português, vários deles estão incluídos em:
1) KALECKI. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. S. Paulo. Editora Hucitec,
1977; 2) MIGLIOLI, Jorge (org.). Kalecki. Op. cit.
4 Ambos os trabalhos se encontram em MIGLIOLI (org.). Kalecki. Op. cit.
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5 Esse livro, traduzido e prefaciado por Luiz L. Vasconcelos, foi publicado em Portugal pela
Editora Prelo, Lisboa, 1978, e no Brasil pela editora Brasiliense, S. Paulo, 1982.
6 Esse tema é tratado minuciosamente em MIGLIOLI, Jorge. Acumulação de Capital e De-
manda Efetiva. S. Paulo, T. A. Queiroz Editor, 1981.
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7 Alguns exemplos dessas opiniões foram relacionados por HARROD, Roy. The Life of John
Maynard Keynes. Londres, 1951; KLEIN, Lawrence. The Keynesian Revolution. 2ª ed., Lon-
dres, 1968; e LEKACHMAN, Robert. The Age of Keynes. Londres, 1968.
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8 Esses três estudos são: “Esboço de uma Teoria do Ciclo Econômico” e “Comércio Internacional
e ‘Exportações Internas’”, de 1933. e “O Mecanismo da Recuperação Econômica”, de 1935.
O primeiro foi também publicado, com versões diferentes, em francês e inglês em 1935.
Esses estudos estão incluídos em Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Op. cit.
9 A esse respeito, ver KALECKI. “As Equações Marxistas de Reprodução e a Economia Mo-
derna” e “O Problema da Demanda Efetiva em Tugan-Baranovski e Rosa Luxemburg”. In:
Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas.
10 ROBINSON, Joan. “Kalecki and Keynes”. In: Problems of Economic Dynamics and Planning.
Op. cit.
11 Como mais tarde escreveu Maurice Dobb (Theories of Value and Distribution since Adam
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Smith. Londres, 1973. p. 221): “Quanto a Kalecki (...) sua obra podia, realmente, ser con-
siderada uma formalização do ‘problema da realização’; e, exceto por sua apresentação
rigidamente formal e matemática, os marxistas podiam sentir-se num mundo familiar”.
12 Essays in the Theory of Economic Fluctuations. Londres, Allen & Unwin, 1939; Studies in
Economic Dynamics. Londres, Allen & Unwin, 1943; Theory of Economic Dynamics. Londres,
Allen & Unwin, 1954.
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e não outro nível qualquer? Ou, por exemplo, para usar a Figura 1,
por que, no ano ti , a renda alcançou o nível Ri?;
2) por que a renda oscila ao longo do tempo? Ou, por que a renda
apresenta o movimento descrito pela curva C?;
3) por que a renda cresce? Ou, como explicar a tendência
crescente T?
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mular sua própria teoria, no que foi influenciado pelas obras pioneiras
de Sraffa, Chamberlin e Joan Robinson sobre o tema.13 Sua teoria é
a seguinte: excetuando a agricultura (onde os produtos são pouco di-
ferenciados e, a curto prazo, a oferta é rígida, e onde, portanto, os
preços são determinados pela demanda), nos demais setores existe re-
serva de capacidade produtiva, e as empresas — seja pela concentração
industrial ou seja pela propaganda, diferenciação real ou fictícia de
suas mercadorias etc. — detêm poder sobre seus mercados para fixarem
os preços de seus produtos. Para isso, cada empresa toma por base
seu custo médio de produção (insumos e salários) e acrescenta sua
margem de lucro, levando em conta o preço médio das outras firmas.
Quanto maior o domínio sobre o mercado — isto é, o “grau de monopólio”
— por parte de uma empresa, maior será o preço por ela fixado para seu
produto em relação a seu custo médio e, portanto, maior será seu lucro.
A concepção de Kalecki sobre o processo de formação dos preços
foi publicada pela primeira vez em 1938 e a partir daí, em sucessivos
trabalhos, foi sendo aprimorada. Mas até hoje continua sendo um dos
pontos mais discutidos de toda sua obra sobre as economias capitalistas
— e nem poderia deixar de ser assim, visto contrariar frontalmente a
teoria neoclássica dos preços, que é o mito mais sagrado dessa corrente
do pensamento econômico, dominante no mundo ocidental. De qualquer
modo, aceitando-a ou não, no todo ou em parte, um fato tem de ser
reconhecido: ao relacionar estreitamente a determinação do produto
nacional com a distribuição de renda e com o processo de formação
dos preços, Kalecki conseguiu integrar numa só teoria três problemas
que na Ciência Econômica ortodoxa são usualmente tratados em
separado (haja vista a tradicional separação da Macroeconomia e
da Microeconomia).
13 SRAFFA, Piero. “The Laws of Returns under Competitive Conditions”. In: Economic Journal.
Dezembro de 1926; CHAMBERLIN, E. H. The Theory of Monopolistic Competition. 1932;
ROBINSON, Joan. Economics of Imperfect Competition. 1933.
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Trabalho posterior:
1.7. “Class Struggle and the Distribution of National Income”. In: Ky-
klos. nº 1, 1971. p. 1-9. Em português: “Luta de Classe e Distri-
buição da Renda Nacional”. In: Crescimento e Ciclo.
16 Em nossa relação desses trabalhos, os títulos dos livros Essays in the Theory of Economic
Fluctuations, Studies in Economic Dynamics e Crescimento e Ciclo das Economias Capita-
listas, já citados, serão resumidos para Essays, Studies e Crescimento e Ciclo, respectiva-
mente. O volume referente a Kalecki na Coleção Grandes Cientistas Sociais da Editora
Ática, também já mencionado, será indicado como Kalecki.
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3. Taxas de Juros
3.2. “The Short-Term Rate and the Long-Term Rate”. In: Oxford Eco-
nomic Papers. Setembro de 1940. p. 15-22.
4. Determinantes do Investimento
Os estudos sobre os determinantes do investimento fazem parte
dos trabalhos sobre os ciclos econômicos (abaixo relacionados), com
uma exceção:
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5.4. “A Theory of the Business Cycle”. Capítulo dos Essays e que cor-
responde a uma edição modificada do trabalho anterior;
Trabalhos posteriores:
Jorge Miglioli
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