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Demanda

É quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir


por um preço definido em um mercado.

Oferta

Oferta pode ser conceituada como a quantidade de determinado bem ou


serviço que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado
período, ou seja, a quantidade de bens ou serviços que os vendedores estão
dispostos e podem vender aos interessados em adquiri-los.

Os economistas costumam falar de “curvas de demanda” e “curvas de


oferta”. Uma curva de demanda traça a quantidade de um bem que os
consumidores comprarão de acordo com a variedade de preço. À medida que o
preço aumenta o número de unidades demandadas diminu, isso porque o
orçamento de todos é limitado; conforme o preço de um bem aumenta, os
consumidores compram menos dele e, às vezes, mais de outros bens que
agora são relativamente mais baratos. Da mesma forma, uma curva de oferta
traça a quantidade de um bem que os vendedores produzirão a vários preços.
Ao passo que o preço cai, o mesmo acontece com o número de unidades
fornecidas. O equilíbrio é o ponto em que as curvas de demanda e oferta se
cruzam. O preço único no qual a quantidade demandada e a quantidade
ofertada são iguais.

Mercados nos quais os preços podem se mover livremente estão sempre em


equilíbrio ou se movendo em direção a ele. Por exemplo, se o mercado de um
bem já estiver em equilíbrio e os produtores aumentarem os preços, os
consumidores comprarão menos unidades do que compraram em equilíbrio e
menos unidades do que os produtores têm disponíveis para venda. Nesse
caso, os produtores têm duas opções. Eles podem reduzir o preço até que a
oferta e a demanda retornem ao antigo equilíbrio, ou podem reduzir a produção
até que a quantidade ofertada caia para o menor número de unidades
demandadas ao preço mais alto. Mas eles não podem manter o preço alto e
vender tantas unidades quanto antes.

A teoria do equilibrio de mercado, antes fora abordada pelo pai da


economia moderna e considerado como o mais importante teórico do
liberalismo econômico; Adam Smith.

A teoria da ’A mão invisível do mercado’, uma analogia empregada por


Adam Smith para explicar como, numa economia concorrencial, a busca pelo
interesse individual pode resultar em melhoria do bem comum. Segundo o
pensador escocês, há um mecanismo natural no mercado que distribui
socialmente, de alguma maneira, os ganhos individuais.
O Estado deveria interferir o mínimo possível na economia e na vida das
pessoas. No entanto, defendia que uma economia de livre desde que o Estado
garanta a autonomia e a proteção dos direitos dos indivíduos, garantindo-lhes a
liberdade de fazer o que desejarem desde que isso não viole o direito de
outros.

Outros filósofos relevantes que defendem o Estado mínimo: John Locke um


filósofo inglês conhecido como o "pai do liberalismo", Jean-Baptiste Say,
Thomas Malthus, David Ricardo, Voltaire, Montesquieu e Frédéric Bastiat—,
destacando-se a crença no livre mercado.

No entanto, durante a Grande Depressão da década de 1930, a teoria


econômica liberal era incapaz de explicar as causas do grave colapso
econômico mundial ou fornecer uma solução de política pública adequada para
impulsionar a produção e o emprego.

O economista britânico John Maynard Keynes liderou uma revolução no


pensamento econômico da época que derrubou a ideia então predominante de
que os mercados livres forneceriam automaticamente o pleno emprego.

Nesta teoria, o Estado deveria intervir na economia sempre que fosse


necessário, afim de evitar a retração econômica e garantir o pleno emprego.

De acordo com Keynes, a teoria liberal-capitalista não disponibiliza


mecanismos e ferramentas capazes de garantir a estabilidade empregatícia de
um país. Segundo Keynes, o poder público deveria investir em áreas em que
as empresas privadas negligenciavam.

Esta interpretação foi uma resposta direta para o período da grande


depressão que foi vivido naquele período, com queda acentuada da produção e
emprego. Keynes criticou o capitalismo e apontou falhas, defendendo a
intervenção do governo com o aumento do gasto público em momentos de
crise.

Portanto, esta receita é adotada em momentos de crises até hoje, pois em


momentos de crises a intervenção do governo é inevitável.

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