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EEFM Erotildes Frota Aguiar

Profº Nascimento

LIBERALISMO Político
Econômico
Você é :
mais autoritário
ou
menos autoritário?
Liberalismo político
é uma doutrina que visa a garantia de direitos considerados
fundamentais:

direito à liberdade, à propriedade e à igualdade perante às leis.


O pensamento liberal surge, no século XVII, como uma
resposta crítica ao poder ilimitado da monarquia
absolutista.

Propõe uma sociedade nova, com limitações para o


poder do Estado e a garantia da liberdade individual.
Segundo Thomas Paine, em Senso
Comum (1776), o Estado é "um mal
necessário".
Isso porque o Estado seria um risco para as
liberdades, mas também o responsável pela
garantia dos direitos a partir das leis.
Essa relação entre a garantia dos direitos e a
limitação do poder do Estado é uma marca
fundamental do pensamento liberal.
Locke propôs que o Estado deveria intervir o
mínimo possível na vida das pessoas, atuando
apenas como juiz para a resolução de conflitos.

Assim, nasce a ideia de que todos os indivíduos


são iguais perante as leis, sem privilégios, como
os atribuídos anteriormente à nobreza.
O pensamento liberal orientou as revoluções burguesas ocorridas a
partir do século XVII. O poder das monarquias absolutistas perdeu
força e cedeu espaço para uma nova organização do Estado. O Estado
liberal.

Assim, o liberalismo político tornou-se fundamental para o


desenvolvimento do liberalismo econômico. Segundo o qual a
economia, assim como a vida dos indivíduos, não deveria possuir uma
influência direta do Estado.
Principais representantes

John Locke
Montesquieu
Rousseau
Liberalismo Econômico
O liberalismo econômico é uma doutrina
surgida no século XVIII e seu principal
representante é o escocês Adam Smith (1723 -
1790).
O liberalismo econômico defende a não-
intervenção do Estado na economia, a livre-
concorrência, do câmbio-livre e da propriedade
privada.
O liberalismo econômico surgiu quando os Estados Nacionais
estavam se constituindo. Assim, um grupo de pensadores
criticava o que eles consideravam uma excessiva intervenção
do Estado na economia, deixando pouco espaço para a livre-
iniciativa.
Os liberais rebatiam as ideias do mercantilismo e dos
fisiocratas que defendiam o controle do Estado na economia
através de monopólios, altos impostos e proteção aos grêmios
de profissões.
Assim, o liberalismo econômico se caracteriza pela não
intervenção do Estado na economia, à defesa da propriedade
privada e a livre concorrência.
“Laissez Faire, Laissez Passer”
A expressão em francês “laissez faire, laissez passer” (Deixai fazer,
deixai passar) resume um princípio caro aos liberais que defendem a
liberdade econômica.

Para os liberais, o indivíduo é o agente econômico e, por este motivo, o


Estado não deve interferir nas atividades econômicas com muitas
regras. Se há algum desajuste, o próprio mercado o corrigirá
naturalmente, ou seja, é autorregulador.
Cabe ao Estado, no liberalismo, a manutenção da
ordem, a preservação da paz e a proteção à
propriedade privada.
Livre Concorrência
A livre concorrência engloba a liberdade para o comércio produzir, fixar
preço e controlar a qualidade da produção.

O próprio mercado, com sua lei de oferta e procura, ajustaria a


demanda e o valor das mercadorias, sem necessidade de interferência
estatal.

O câmbio livre, por sua vez, tem como objetivo a queda das tarifas
alfandegárias que levam ao protecionismo.
Vantagem Comparativa
Nesta corrente, cada país deveria se especializar somente nos artigos
que tivessem a capacidade de produzir em vantagem na comparação
com outras nações.
Seria uma espécie de divisão internacional do trabalho, com cada país
mantendo a tradição produtiva que lhe cabe.
Exemplo: no país X é possível plantar trigo e soja. No entanto, o
rendimento da soja é muito mais elevado que o do trigo. Desta
maneira, o país X deveria desistir de plantar trigo para se dedicar
apenas a plantação de soja.
No século XVIII, contudo, quando existiam as colônias, o liberalismo
afirmava que alguns países deveriam fornecer somente produtos
agrícolas, enquanto a outros competiriam os bens industrializados.
Pensadores do Liberalismo

Adam Smith
Thomas Malthus (1776-1834)

Thomas Robert Malthus


estudou o crescimento das
populações e a capacidade dos
recursos naturais para mantê-
las. Desta maneira, acredita que
os recursos crescem em
proporções aritméticas e a
população cresce em
proporções geométricas.
Assim, guerras, desastres
naturais e epidemias
funcionariam como um
regulador das necessidades de
consumo em consonância com
o tamanho da população.
O pensamento de Malthus foi
publicado em 1798, na obra
O filósofo inglês David Ricardo expôs a teoria da vantagem comparativa
onde defendia que o comércio internacional deveria ser dividido
conforme a possibilidade de cada país.

Desta maneira, as transações seriam


justas e não haveria necessidades de
barreiras alfandegárias.
Transpondo essa teoria para as
empresas,
Ricardo afirma que as empresas
também encontram vantagens
competitivas quando diferenciam
produtos e serviços, possuem o
monopólio do mercado ou encontram
políticas favoráveis aos negócios.
Críticas
O liberalismo econômico será duramente criticado no
século XIX pelo marxismo que declarava que o
liberalismo era o culpado pela concentração de riqueza
da burguesia e a pobreza da classe operária.
Igualmente, ele vai perder força após a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945) quando as economias nacionais
tiveram que ser reorganizadas a partir do Estado.
Nesta época, a escola econômica que predominou foi
o keynesianismo.
No Brasil ....
• Existe um CAPITALISMO SELVAGEM
(nepostismo, patrimonialismo)

• Direitos POLÍTICOS, CIVIS e SOCIAIS são


garantidos mas não são CONCRETIZADOS

• Herança escravocrata Dívida Histórica

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