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Beira
2021
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Beira
2021
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Índice
Introdução................................................................................................................................3
Objectivos................................................................................................................................3
Objectivo Geral........................................................................................................................3
Objectivo especifíco.................................................................................................................3
Metodologias............................................................................................................................3
1. Multiculturalismo e Direitos Humanos.................................................................................4
1.1. Multiculturalismo..............................................................................................................4
1.1.1. Perspectivas do multiculturalismo..................................................................................6
1.1.1.1. Multiculturalismo conservador....................................................................................6
1.1.1.2. Multiculturalismo humanista liberal............................................................................6
1.1.1.3. Multiculturalismo liberal de esquerda.........................................................................6
1.1.1.4. Multiculturalismo crítico ou de resistência..................................................................7
1.2. Direitos Humanos..............................................................................................................7
1.2.1. Evolução histórica dos Direitos Humanos......................................................................7
1.2.2. Direitos Humanos em Moçambique...............................................................................9
Conclusão...............................................................................................................................10
Bibliografia............................................................................................................................11
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Introdução
Os direitos são compreendidos na tradição ocidental como normas legais emitidas por
uma autoridade competente, que garantem, em razão do princípio da igualdade
democrática, igual dignidade a todos os indivíduos que vivem sob a jurisdição dos
estados nacionais e, também, são uma das medidas que tornam o exército do poder
estatal legítimo
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivo especifíco
Metodologias
Para a elaboração deste trabalho foi feita uma revisão bibliográfica. Onde foi usado um
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla.
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1.1. Multiculturalismo
Aí entra o Estado, com a ética pública, para garantir que todos terão condições de optar,
com a utilização de políticas de isonomia, especialmente via garantia de direitos de
segunda geração, que são os direitos econômicos, sociais e culturais
O relativismo permite que sejam aceitas culturas que desejam aniquilar-se umas com as
outras, o que inviabiliza a paz ao passo que no multiculturalismo universalista, pode-se
defender o caráter geral da Declaração Universal de Direitos Humanos (para todos, em
qualquer nação, em qualquer tempo).
Segundo MCLAREN (1997 apud PANSIN e MENEZES, 2008; p.35) existem pelo
menos quatro tendências de multiculturalismo enquanto projecto político.
1.1.1.1Multiculturalismo conservador
SOUSA (2003; p.21) diz que esse tipo de visão conservadora mesmo quando reconhece
outras culturas assenta-se sempre na incidência, na prioridade a uma língua normalizada
e, portanto, é um multiculturalismo que de facto não permite que haja um
reconhecimento efectivo de outras culturas.
Esta perspectiva, ressalta a existência de uma igualidade natural entre as diversas etnias
sem se preocupar em evidenciar a falta de oportunidades iguais em termos sociais e
educacionais (SILVA e BRADIN, 2008, p.63).
Na óptica de SOUSA (2005: 01) o conceito de direitos humanos assenta num bem
conhecido conjunto de pressupostos, todos eles tipicamente ocidentais, designadamente:
existe uma natureza humana universal que pode ser conhecida racionalmente; a natureza
humana é essencialmente diferente e superior à restante realidade; o indivíduo possui
uma dignidade absoluta e irredutível que tem de ser defendida da sociedade ou do
Estado; a autonomia do indivíduo exige que a sociedade esteja organizada de forma não
hierárquica, como soma de indivíduos livres.
Ocorre a partir do século XIX, com o estabelecimento dos primeiros tratados de direitos
humanos (especialmente tratados para a abolição da escravatura), impondo limites à
soberania dos Estados no trato com seres humanos. A internacionalização é
consequência da generalização, e apresenta a vocação universal desses direitos.
Por fim, a quarta e atual fase histórica do desenvolvimento dos direitos humanos é a
especificação. Surge a partir da Segunda Guerra Mundial, no século XX, e é o primeiro
passo na determinação seletiva de alguns direitos, nessa fase, objetivam-se grupos
específicos de pessoas, como deficientes físicos, mulheres, imigrantes, refugiados,
crianças, idosos.
A Constituição da República de 2004, no seu artigo 40, reconhece o direito à vida como
direito imanente a todos os moçambicanos à nascença, e Moçambique aderiu ao 2°
Protocolo Opcional do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos em vigor desde
1991, com vista à abolição da pena de morte (com atenção especial para o art. 1 deste
protocolo e para o consagrado nos arts. 3 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948 e 6 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos de 1966 (em
vigor desde 1976). Assim, não restam dúvidas quanto à determinação de que todas as
execuções perpetradas por órgãos do Estado ou não hão-de ter-se por execuções
extrajudiciais, inconstitucionais e violadoras dos Direitos Humanos.
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Conclusão
O entrelaçamento de uma visão inclusiva das minorias. Enfim, uma perspectiva de paz
na convivência com a diversidade cultural e a justiça social
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Bibliografia
SOUSA, Carlos Frederico Marés de. Bens Culturais e Proteção Jurídica. Porto
Alegre: UE/Porto Alegre, 1997