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Nome: Rebeca Gonçalves Andrejevas dos Santos 2° Logística

Filosofia
INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA
A Escola de Frankfurt e os conceitos de indústria cultural,
reprodutibilidade técnica e cultura de massa: ✓ a cultura de massa e
cultura popular, a partir dos pensadores da tradição filosófica; A Escola de
Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que
surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo
estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura
do marxismo.
Foi no bojo da Escola de
Frankfurt que surgiu o
conceito de indústria
cultural, mais especificamente
no livro Dialética do
esclarecimento, escrito pelos
filósofos da primeira geração
Theodor Adorno e Max
Horkheimer. Para eles, uma
das maneiras de dominação
capitalista se daria pela
cultura. Adorno e Horkheimer
entenderam que havia dois tipos de cultura autêntica: a cultura erudita e a
cultura popular. A cultura popular é uma forma autêntica de fazer-se arte e
cultura vinculadas às culturas tradicionais dos povos. Ela é autêntica, mas
composta por menor refinamento técnico e intelectual, sendo mais intuitiva.
Por último, tem-se a cultura de massa. Diferente dos outros dois tipos, esta é
inautêntica. Fruto de uma fusão de elementos da cultura erudita e da popular e
da possibilidade de alta reprodutibilidade técnica, a cultura de massa seria um
recurso capitalista para vender uma forma inferior de arte que, ao mesmo
tempo, manteria a população sob controle. A indústria cultural se limitaria a
levar o entretenimento como se fosse arte ao consumidor, que se sentiria
satisfeito ao deparar-se com elementos aparentemente agradáveis e de fácil
consumo.
As políticas públicas para o meio ambiente e os impactos de anúncios e
publicidade de estímulo ao consumo; Políticas Públicas são diretrizes e
princípios norteadores da ação do poder público.

No tocante às questões ambientais, Esquivel afirma que, a proposta para uma


política para o ambiente, em um país, é motivada por fatores como a
conscientização dos governantes sobre o tema e influências externas a que
seu governo está atrelado. A Política Pública Ambiental é o documento
estratégico da gestão ambiental e transcende o debate sobre os problemas de
preservação ambiental, ou seja, dar-se-á pleno enfoque à gestão ambiental.
A gestão ambiental é regida por princípios e direcionamentos gerais, de onde
partem todas as ações secundárias, formulados para resolver problemas
ambientais que afetam a sociedade.
Órgãos de Gestão Ambiental:
 Esfera Federal
 Esfera Estadual: Em geral, Secretarias e Fundações Estaduais do Meio
Ambiente com a função de executar a Política Ambiental, monitorar o
meio ambiente e realizar educação ambiental.
 Esfera Municipal: Em geral, Secretarias e Fundações Municipais do
Meio Ambiente, responsáveis pelo controle e fiscalização das atividades
de proteção e melhoria da qualidade ambiental.
A bioética e sua função descritiva, normativa e protetora; Por isso, pode-se
dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e
socialmente: (1) descritiva, consistente em descrever e analisar os conflitos em
pauta; (2) normativa com relação a tais conflitos, no duplo sentido de
proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de
prescrever aqueles considerados corretos; e (3) protetora, no sentido, bastante
intuitivo, de amparar, na medida do possível, todos os envolvidos em alguma
disputa de interesses e valores, priorizando, quando isso for necessário, os
mais “fracos”.
Os discursos éticos e políticos na identificação de posições não
enunciadas: ✓ as possíveis falácias em um discurso. O discurso é
considerado universalista, pois se parte do pressuposto de que todas as
argumentações, desde que respeitem as condições ideais de fala, onde quer
que se deem, podem chegar aos mesmos juízos sobre as normas de ação.
Com esta concepção, afasta-se do relativismo ético, em que só seria possível
alcançar consensos morais em uma mesma cultura.
Um exemplo desse tipo de discurso ideológico considerado no âmbito do
Serviço Social pode ser observado quando a Secretaria de Assistência Social,
em qualquer uma das esferas governamentais, decide por si mesma quais os
programas sociais que participarão do orçamento anual, quais serão os
recursos destinados a cada um dos programas, quais são as ações sociais
prioritárias, entre diversas outras decisões que deveriam passar pela discussão
e consenso nos Conselhos de Assistência Social já instituídos, sobretudo nas
localidades em que tais conselhos já foram efetivamente criados. Reitera-se:
nesse caso nem sequer há um discurso que possa ser chamado ideológico,
porque as ações foram definidas e implementadas ignorando-se os processos
democráticos possíveis.
A segunda possibilidade de discursos políticos ideológicos é quando eles
violam alguma das regras do discurso, quais sejam: verdade, correção,
inteligibilidade ou sinceridade. Assim, um discurso político seria ideológico
quando se baseia ou em dados falsos, ou em dados incorretos, ou em dados
não inteligíveis, ou em dados insinceros.
As falácias do discurso são raciocínios que parecem lógicos e
verdadeiros, mas contêm falhas que os tornam falsos. Elas são usadas
para manipular e entreter. Algumas das falácias mais comuns utilizadas
em debates e discussões incluem:
 Espantalho: você desvirtuou um argumento para torná-lo mais fácil de
atacar.
 Causa Falsa: você supôs que uma relação real ou percebida entre duas
coisas significa que uma é a causa da outra.
 Apelo à emoção
 A falácia da falácia
 Ladeira Escorregadia
• Os fundamentos da ética para a constituição dos valores democráticos e
solidários (igualdade e o respeito à diversidade, assim como a
institucionalização dos Direitos Humanos): ✓
Como desdobramento da Constituição de 1988, uma norma que é considerada
marco na propagação da ética pública é o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (1994), que aborda o
princípio da moralidade, entre outros, ao prescrever como deve ser a conduta
do servidor na Administração Pública. O cumprimento dos valores éticos pelos
agentes públicos é uma garantia constitucional e deve ser observada no
serviço público. Se você tem algum questionamento acerca de condutas éticas,
converse com a Comissão de Ética do Ministério dos Direitos Humanos e da
Cidadania.
a ética global e a moral local: o debate sobre o universalismo e o
pluralismo; Sob o título de uma ética global podem, à primeira vista, ser
subsumidos diferentes horizontes reflexivos do debate ético: questões a
respeito das condições e possibilidades de um ethos mundial, questões sobre a
abrangência, a legitimação e a efetivação de direitos humanos, questões que
tratam da avaliação de problemas globais, como os do desenvolvimento
político/econômico, cultural, tecnológico e ecológico ou, ainda, questões a
respeito da relação entre morais locais, de um lado, e éticas que argumentam
numa perspectiva universal de outro, ou seja, assuntos relativos à diferença
entre localismo, universalidade e universabilidade.
 O universalismo é uma visão que busca estabelecer princípios e valores
universais para toda a humanidade;
 O pluralismo é uma visão que reconhece a diversidade cultural e
defende a coexistência pacífica de diferentes culturas e valores;
 A sociedade contemporânea é marcada pela tensão entre essas duas
visões;
 O universalismo pode levar à imposição de valores e à negação da
diversidade cultural;
 O pluralismo pode levar à relativização dos valores e à falta de critérios
éticos comuns;
 É importante buscar um equilíbrio entre essas duas visões,
reconhecendo a diversidade cultural e ao mesmo tempo estabelecendo
princípios éticos universais;
 A promoção do diálogo intercultural e da tolerância são fundamentais
para alcançar esse equilíbrio;
 A compreensão da sociedade contemporânea requer uma abordagem
crítica e reflexiva sobre as diferentes visões e perspectivas culturais.
O universalismo é uma corrente filosófica que tem como base a ideia de que
há valores e direitos universais, aplicáveis a todos os indivíduos,
independentemente de sua origem, cultura ou religião. Na sociedade
contemporânea, o universalismo foi fundamental para a construção de um
modelo de sociedade homogênea, com valores e direitos comuns a todos.
No entanto, o universalismo também foi alvo de críticas por parte de correntes
filosóficas que defendem a diversidade cultural e a pluralidade de valores.
Essas críticas deram origem ao que se chama de pluralismo.
O pluralismo é uma corrente filosófica que defende a diversidade cultural e a
pluralidade de valores. Segundo essa corrente, não há um modelo único de
sociedade que possa ser aplicado a todos os indivíduos, independentemente
de sua origem, cultura ou religião. Para os defensores do pluralismo, é
fundamental respeitar a diversidade cultural e valorizar as diferenças.
narrativas e teses filosóficas sobre justiça social, solidariedade,
igualdade e equidade em diferentes períodos histórico;
O conceito de equidade considera as diferenças como elemento essencial para
a eficácia da igualdade. A concepção da equidade passa a ser a justiça
aplicada no caso particular, ou seja, a justiça contextualizado e
individualizada.O conceito de equidade, além de ter influenciado as reflexões
jurídicas contemporâneas, tornou-se um dos fundamentos para a justiça social
que ao longo de décadas tem balizado políticas e lutas para a construção de
uma sociedade melhor.
A justiça social no Brasil depende de mudanças atitudinais profundas, das
quais todos somos responsáveis. A equidade social é a garantia da
universalização de acesso aos direitos previstos em nossa Constituição e,
portanto, chave para um projeto de sociedade justa e fraterna.
A igualdade e equidade substantivos, com
suas sutis diferenças de entendimento, são
princípios fundamentais para a entificação de
sociedades que se querem justas.
Contemporaneamente, sem descurar do
princípio da liberdade substantiva, igualdade e
equidade constituem valores essenciais para a
construção de políticas públicas voltadas para a
promoção da justiça social e da solidariedade.
Isto porque, quando grupos e indivíduos têm
seus destinos entregues ao livre jogo do
mercado, a tendência é o crescimento das
diferenças sociais, do egoísmo possessivo e
das mazelas características da sociedade capitalista. Pergunta-se: como se
pode renegar a equidade como princípio de políticas sociais se o seu contrário
se chama iniquidade? Como relegar a igualdade à história se o seu antônimo
(real oposição) é a contínua e persistente desigualdade? Portanto, para um
exercício inicial de compreensão do que seriam igualdade e equidade,
acoplem-se os prefixos de negação ("des" e "in") a essas duas palavras e, com
isso, é possível imaginar os cenários de uma sociedade sem tais pilares
fundamentais para a construção da justiça social.
Equidade e igualdade são substantivos que compõem, necessariamente,
projetos de sociedade de matizes humanistas; ao mesmo tempo, os fatores
geradores de seus contrários (a iniquidade e a desigualdade substantivas) são
tratados, nesses projetos, com os devidos procedimentos e políticas de
correção (distribuição), contenção e supressão para que a justiça social possa
ser promovida.
O desenvolvimento dos conceitos de alteridade e empatia:
Alteridade também é se colocar no lugar do outro, mas aceitando que haverá
situações em que você nunca saberá como a pessoa sente-se de fato, por não
ter as mesmas vivências e condições materiais que ela.
É reconhecer a diferença e entender que “nem tudo é o que eu sou e nem
todos são como eu sou”, relacionando-se com quem vem de um contexto
cultural, social e econômico distinto do seu. Essa relação deve se dar sem
preconceitos e juízos de valor.
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Mas para que ela se
manifeste é necessário que todas as pessoas envolvidas compartilhem as
mesmas emoções básicas, como medo, tristeza, raiva e alegria.
É uma construção mental individual. Ou seja, são as pessoas que têm empatia,
não sociedades nem organizações.
Ambas envolvem a capacidade de se colocar no lugar do outro, mas a empatia
pressupõe compartilhar das mesmas emoções básicas e causas materiais,
enquanto a alteridade depende do reconhecimento das diferenças. Ainda, ter
empatia é um processo individual, enquanto a alteridade pode ser coletiva.

✓ as contribuições da filosofia iluminista e contemporânea para o


estabelecimento dos ideais de liberdade e Direitos Humanos;
O pensamento iluminista foi importante para o desenvolvimento da ciência e do
humanismo – que pregava a centralidade e racionalidade humana. Várias
obras foram desenvolvidas nesse período, e uma em especial sintetizava a
ideia de disseminação do conhecimento pregada pelos iluministas: a
Enciclopédia.
Os ideais iluministas foram pontos centrais na Revolução Francesa, de 1789.
Os conceitos de igualdade, liberdade e fraternidade, desenvolvidos pelos
iluministas, foram aplicados durante o processo revolucionário francês.
Eles acabaram guiando diversas nações para o fim de governos absolutistas e
para a busca da independência dos países que ainda estavam sob controle de
uma nação estrangeira.

✓ a compreensão da variedade de formas de vida e suas expressões


valorativas. A compreensão da variedade de formas de vida e suas
expressões valorativas afeta a ética e a moralidade ao ampliar a noção de
respeito e consideração por diferentes perspectivas morais, estimular a
reflexão sobre a relatividade dos valores éticos e promover a empatia e a
compreensão mútua entre pessoas com diferentes valores e crenças.
Comportamentos opressores e modos de violência: pressupostos e
implicações da opressão, da violência à indiferença em relação aos
fenômenos sociais: ✓

O totalitarismo e o terrorismo como ameaça à democracia e aos Direitos


Humanos.
O Estado totalitário elimina as diferenças existentes entre as pessoas, criando
um corpo total igual, ao implantar as mesmas ideias nas pessoas por meio da
propaganda, impor os mesmos produtos para o consumo e controlar as suas
vidas privadas.

Para a professora Marilia Fiorillo o terrorista que é um ressentido ameaça


os direitos humanos tanto quanto os estados totalitários. De acordo com
ela, todas essas manifestações “têm em comum a mesma exasperação: fome,
desemprego e desespero”. Seria um insulto chamar esses manifestantes de
ressentidos, pois são gente comum e apartidária, que apenas desejam
estabilidade econômica e política. O ressentido, diz a colunista, é o oposto
polar daqueles que protestam.
“A meta do ressentido é destruir todo e qualquer valor civilizatório.” Marilia
exemplifica com a ação de grupos terroristas, como o Daesh, que perpetrou
ataques terroristas em Londres. “Mas é também o sujeito que bota fogo em
índio ou mendigo, espanca e mata gente vulnerável, propaga um ódio puro e
sem disfarce. Um rancor contra tudo e todos. O ressentido é uma ameaça aos
direitos humanos praticamente equivalente à dos Estados autoritários ou
totalitários.”
• O Empirismo, a ciência e a tecnologia: ✓
Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências
humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos
existentes no mundo. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento
científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das
ideias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou
significados.

O filósofo inglês John Locke foi um dos principais representantes do empirismo britânico.

O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o


conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos
sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do
conhecimento.
as Ciências Humanas e Sociais; ✓
As ciências humanas são um conjunto de conhecimentos que tem como
objetivo o estudo do homem como ser social. Também chamadas de
humanidades, elas reúnem criteriosamente conhecimentos organizados sobre
a produção criativa humana e do conhecimento, realizadas a partir de
discursos específicos. A filosofia das ciências sociais ou Filosofia da sociologia
é o estudo da lógica, métodos e fundamentos da sociologia burguesa,
como psicologia, economia, ciência política e sociologia.
o mito da certeza e da neutralidade da ciência; ✓

o conflito entre ciência e religião; ✓


a ética e a bioética.

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